CoroAção, de Juciara Áwo e Luana Arah|Brasil, 2019|9’|Livre|FIC
Sinopse: Mulheres negras sustentam a ancestralidade, o lugar de fala e ação no ori. CoroAção subverte rodilhas, baldes, cargas. O trapo insignificante é coroa sagrada. Um corpo negro caminha, erguendo um balde, suportando um oceano, refazendo os passos da própria história.
Gaz, de Helen Lopes|Brasil, 2020|30´|Livre|DOC
Sinopse: Gaz é um curta-metragem tocantinense que retrata o cotidiano de José Francisco morador de rua e coletor de material reciclável em Palmas, capital do Estado. Maranhense de 58 anos, Gaz é o narrador de sua própria estória, sem meias palavras joga luz na escuridão da noite solta. Percorrendo o eixo monumental da cidade, da Praça dos Girassóis à Praia da Graciosa em sua bicicleta cargueira leva latinhas e uma trajetória nas ruas da cidade que remontam a abril de 1990, quando chegou neste chão ainda de piçarra. Na ausência da coloração fílmica que entrega relances e sombras, acomoda nas lentes e microfone as nuances desse tipo de existência. Para o senso comum é imaginável que da prática de revirar lixo se possa extrair ensinamentos, como a ética da rua que se equilibra entre diálogo e violência, a experiência da solidão ou da ação que combate a predação do meio ambiente. Do tilintar do alumínio à distorção sintética da trilha sonora, Gabiroba Filmes entrega mais esse soco, sente e prepare a musculatura.
Palanteer M’bedd, de Mamadou Diop|Senegal, 2020|13’|Livre|FIC
Sinopse: Pintor em falta de inspiração, Moussa mudou-se para um novo bairro. Assim que chegou, ficou intrigado com a calma que reinava em seu beco. Ele nunca vê seus vizinhos. Exceto por essa moça que mora do outro lado da rua dele. Uma moça que ele não consegue entender. O dia ela aparece diante dele velada, e à noite ela se revela completamente. A situação começa a se tornar uma obsessão para Moussa. Ela poderia muito bem ser sua nova musa.
Xavega Art, de Elber Xavier|Portugal, 2019|06’43’’|Livre|DOC
Sinopse: A arte xávega é um tipo de pesca de arrasto, feito a partir da praia em que uma rede fica fixa em um cabo na areia, que é transportada para o mar por uma pequena embarcação também conhecida como (Aiola) essa arte é praticada por muitas décadas, sendo reconhecida como um património imaterial da humanidade, pois essa arte ainda é muita praticada nos meses de verão em Sesimbra, Portugal.