LER & PENSAR
"Eu diria aos jovens que o mais importante é pensar originalmente. Sempre pensem por conta própria. Isso não significa que devam desconsiderar os livros e as autoridades das diversas áreas. Todavia, é importante que cada um seja o protagonista da sua história. Em uma passagem de David Copperfield, romance de Charles Dickens, o protagonista pergunta-se: serei eu o herói da minha vida? Atualmente, o brasileiro não tem sido o herói da própria vida. Antes, tem sido um náufrago, que é levado de um lado a outro por conta das circunstâncias. Se quiser ser realmente um país de primeiro mundo, o Brasil precisa oferecer às novas gerações uma educação que estimule esse pensamento original."
"Eu diria aos jovens que o mais importante é pensar originalmente. Sempre pensem por conta própria. Isso não significa que devam desconsiderar os livros e as autoridades das diversas áreas. Todavia, é importante que cada um seja o protagonista da sua história. Em uma passagem de David Copperfield, romance de Charles Dickens, o protagonista pergunta-se: serei eu o herói da minha vida? Atualmente, o brasileiro não tem sido o herói da própria vida. Antes, tem sido um náufrago, que é levado de um lado a outro por conta das circunstâncias. Se quiser ser realmente um país de primeiro mundo, o Brasil precisa oferecer às novas gerações uma educação que estimule esse pensamento original."
"Quando lemos, outra pessoa pensa por nós: apenas repetimos seu processo mental, do mesmo modo que um estudante, ao aprender a escrever, refaz com a pena os traços que seu professor fizera a lápis. Quando lemos, somos dispensados em grande parte do trabalho de pensar. É por isso que sentimos um alívio ao passarmos da ocupação com nossos próprios pensamentos para a leitura. No entanto, a nossa cabeça é, durante a leitura, apenas uma arena de pensamentos alheios. Quando eles se retiram, o que resta? Em consequência disso, quem lê muito e quase o dia todo, mas nos intervalos passa o tempo sem pensar nada, perde gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo. Mas é este o caso de muitos eruditos: leram até ficarem burros."
"Quando lemos, outra pessoa pensa por nós: apenas repetimos seu processo mental, do mesmo modo que um estudante, ao aprender a escrever, refaz com a pena os traços que seu professor fizera a lápis. Quando lemos, somos dispensados em grande parte do trabalho de pensar. É por isso que sentimos um alívio ao passarmos da ocupação com nossos próprios pensamentos para a leitura. No entanto, a nossa cabeça é, durante a leitura, apenas uma arena de pensamentos alheios. Quando eles se retiram, o que resta? Em consequência disso, quem lê muito e quase o dia todo, mas nos intervalos passa o tempo sem pensar nada, perde gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo. Mas é este o caso de muitos eruditos: leram até ficarem burros."
Alice : “Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar ?”
Alice : “Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar ?”
“Isso depende bastante de onde você quer chegar”, disse o Gato.
“Isso depende bastante de onde você quer chegar”, disse o Gato.
“O lugar não importa muito…”, disse Alice.
“O lugar não importa muito…”, disse Alice.
“Então não importa o caminho que você vai tomar”, disse o Gato.
“Então não importa o caminho que você vai tomar”, disse o Gato.
“Nesta direção”, disse o Gato, girando a pata direita, “mora um Chapeleiro. E nesta direção”, apontando com a pata esquerda, “mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, ambos são loucos.”
“Nesta direção”, disse o Gato, girando a pata direita, “mora um Chapeleiro. E nesta direção”, apontando com a pata esquerda, “mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, ambos são loucos.”
“Mas eu não ando com loucos”, observou Alice.
“Mas eu não ando com loucos”, observou Alice.
“Oh, você não tem como evitar”, disse o Gato, “somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca.”
“Oh, você não tem como evitar”, disse o Gato, “somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca.”
“Como é que sabe que eu sou louca?”, disse Alice.“
“Como é que sabe que eu sou louca?”, disse Alice.“
“Você deve ser”, disse o Gato, “senão não teria vindo pra cá.”
“Você deve ser”, disse o Gato, “senão não teria vindo pra cá.”