De onde surgiu o Festival?

Nossa história

Era uma vez uma turma de aproximadamente 10 pessoas que frequentavam raves e festivais de música eletrônica. Algumas dessas pessoas se conheceram na fila do banheiro da Tribe. Outras, moraram na mesma cidade durante a adolescência. Entre 2002 e 2005 essa turminha foi se encontrando aqui e ali em festas e festivais e criando laços cada vez mais próximos - e também viram essas festas crescerem bastante e mudarem de perfil.

Na virada de 2006 para 2007, uma parte da turma partiu para Cajaíba (uma península sem energia elétrica, onde só se chega de barco) munidos de caixas de som, CDJs, mixer e gerador. Sem planos e expectativas, mas com muita vontade de uma festinha, procuraram um bar pé-na-areia disposto a liberar o espaço pra fazerem um sonzinho na virada do ano. 

Nesse processo de busca do local, trombaram uma outra turma na mesa ao lado do bar - o irmão mais novo de um amigo de um dos amigos que estava organizando de festa de ano novo. Mera “coincidência”, mas ao plugar essas duas turmas, já éramos em quase 30 pessoas.

E a festa rolou. À beira-mar, quem quisesse participar era só chegar junto, com dois Djs se revezando num back-to-back alucinante a noite toda até o sol raiar. Difícil saber com exatidão, mas mais de 100 pessoas devem ter passado por lá e a energia foi incrível. Tinha uma magia no ar... e começamos a pensar: e se a gente fizesse as nossas festinhas, nossos festivais?

E no dia 07/07/2007 partimos para a Ilha das Couves. A tal turma que encontramos na mesa ao lado em Cajaíba tinha certa afinidade com o bar, por assim dizer, e já rolava uns drinks pra galera. Mais alguns foram aprendendo a tocar para serem DJs, ainda de forma tímida e informal tivemos vivências, yoga e atendimentos terapêuticos oferecidos pelas pessoas que toparam o convite de passar o feriado numa ilha, acampadas, ouvindo música eletrônica. Nessas de um puxa o outro, foram 60 participantes nessa primeira edição. Nascia oficialmente o Festival.

Com sede de quero mais (e a energia da juventude), em novembro do mesmo ano, foi a vez de Maromba - RJ. Conseguimos oficializar a tenda da cura (professores de yoga e terapeutas queriam contribuir). Inexperientes, mas sentindo falta de projeção visual, teve quem se jogou na função de VJ. Também precisávamos de panos e decoração, então, de pincéis em punho arriscamo-nos a pintar uns panos psicodélicos.

Em maio de 2008, voltamos à Ilha das Couves. Sempre no mesmo esquema (colaborativo, voluntário, não-comercial...). Mais decorações, mais terapeutas, palestrantes... Todo mundo paga a mesma coisa (somente para cobrir os custos) e todo mundo constrói junto o Festival.

No Carnaval de 2009 foi a primeira edição em Piranguçu - MG, local que acolheu com muito carinho as edições de Carnaval 2009, 2010 e 2011. Em 2012, fomos à la playa novamente, mas dessa vez em Ubatuba - SP. Em 2013, voltamos ao Carnaval e a Piranguçu - MG. Todo ano tinha Festival e o Carnaval passou a ser data oficial.

Depois de 2 anos sabáticos de descanso para o pessoal do núcleo de organização, o Festival voltou em 2016 a Piranguçu, para matar a saudade e atender aos pedidos de geral!

Em 2017 fizemos 10 anos desde o primeiro Festival, e foi a 10ª edição também. E desde então, decidimos que o Festival passaria então a acontecer de 2 em 2 anos, então 2019 celebramos a 11ª edição. 

Com a pandemia (e uma certa dose de falta de tempo do pessoal da organização), não tivemos a edição 2021 e tivemos um hiato de 5 anos sem Festival. Estamos com muita saudades e queremos fazer a edição #12 no Carnaval de 2024! 

Cada pessoa que chega, contribui um pouquinho... São malabaristas, massagistas, artistas plásticos, DJs, VJs, bartenders, colaborando pra fazer o Festival acontecer! Cada um curtindo e contribuindo com o que sente que faz sentido oferecer. 

É mágico! Mas você só vai entender mesmo, vivenciando.

Estamos esperando você de braços abertos. Só vem!