Línguas de Angola
Angola possui mais de 20 línguas nacionais. A língua com mais falantes em Angola, depois do Português é o Umbundo. Língua materna de 26% dos angolanos.
O Quimbundu (também chamada língua de Angola) é a terceira língua nacional mais falada (20%). É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N’gola (palavra que deu origem ao nome do país). Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.
O Quicongo tem vários dialetos e foi a língua do antigo Reino do Congo, na região norte. Na província de Cabinda fala-se o Iibinda. O Chocué é a língua do leste, por excelência. Cuanhama, Nhianeca e Mbunda são outras línguas de origem bantu.
Línguas de Moçambique
As línguas de Moçambique são todas de origem bantu, com exceção do português, que é a língua oficial, desde que o país se tornou independente, em 25 de junho de 1975. O Ethnologue lista para Moçambique 43 línguas, compiladas abaixo, das quais 41 são línguas bantu, chamadas “línguas nacionais” na Constituição, e as restantes são o português e a língua de sinais. De acordo com o censo de 2007 50,4% dos moçambicanos falam português (contexto urbano: 80,8%; contexto rural: 36,3%); 12,8% falam maioritariamente o português em casa e 10,7% da população total do país considera o português a sua língua materna, sendo que esta percentagem em Maputo chega a 25%.
De acordo com o censo populacional de 1997, as línguas mais faladas em Moçambique como primeira língua (língua materna) são o macua (emakhuwa), com 26,3%, seguida do changana (11,4%) e do elomwe (7,9%).
Línguas da Guiné- Bissau
O crioulo da Guiné-Bissau, também conhecido por guineense ou kriol é a língua nacional da Guiné-Bissau, ela é uma língua crioulo de base portuguesa. Este crioulo teve um papel importante na formação da identidade nacional. É a língua veicular e de unidade nacional, não possui estatuto oficial, ela coabita, numa situação de triglossia ou de diglossias sobrepostas, com o português, o idioma oficial, e as mais de duas dezenas de línguas africanas nígero-congolesas que constituem as línguas maternas da grande maioria da população do país. O crioulo da Guiné-Bissau possui dois dialetos, o de Bissau e o de Cacheu, no norte do país. Cerca de 160 mil pessoas falam o crioulo como primeira língua na Guiné-Bissau e mais 600 mil como segunda língua.
Línguas do Senegal
Cerca de 5,8 milhões de pessoas (40% da população do país) têm o uolofe como língua mãe, mesmo sendo o francês a língua oficial do país. Outros 40% da população senegalesa tem uolofe como idioma adquirido - sua segunda língua. Domina toda a região entre Dacar e Saint Louis (Senegal), mais ainda a oeste e sudoeste de Kaolack. O dialeto Dacar-Uolofe, uma mistura urbana do uolofe com as línguas francesa, árabe e inglesa, é falado na capital, Dacar. O uolofe é utilizada em todas as capitais regionais do Senegal e nos locais onde convivem dois ou mais grupos étnicos, a língua veicular é o uolofe. O uolofe é cada vez mais a língua dos jovens e dos mestiços étnicos, vem também ganhando prestígio em função da música popular “mbalax” e da cultura senegalesa.
Línguas da China
O Mandarim é a língua mais falada na China, sendo também seu idioma oficial e a língua mais falada no mundo, possuindo cerca de 886 milhões de falantes nativos, e outros 120 milhões conhecem como segundo idioma. A língua padrão de Pequim se espalha pela maior parte do território chinês, sobretudo do norte ao centro do país. Também é falada em outros países, como Singapura, Malásia e Taiwan. Uma das características mais interessantes do mandarim é que ele faz parte da família de línguas sino-tibetanas, conhecidas principalmente por serem línguas tonais. Esse tipo de idioma faz uso de diferentes tons para diferenciar o significado das palavras, ou seja: a entonação que o falante dá à palavra tem enorme importância, sendo preponderante para a compreensão plena dos sentidos. Na China os tons fornecem, de fato, significados concretos ou objetivos.
Atualmente, existem 81 idiomas falados na China. Por meio de diferentes níveis de habilidades escritas e orais, 55 minorias nacionais usam sua própria língua como por exemplo o cantonês, o uigur, o mongol, o tai, o lolo, e o miao. As minorias às vezes usam vários idiomas ao mesmo tempo para se comunicar. A China funciona com um modelo de classificação linguística bem organizado que serve para constituir um número de grupos de idiomas dentro da família chinesa. Este modelo de classificação linguística é baseado em critérios de distância entre os idiomas e dialetos, bem como outras condições mais específicas, como a história da região, a identidade étnica ou a evolução da nacionalidade em função da língua.
Línguas do Brasil
As línguas do Brasil compreendem o português, única língua oficial a nível nacional, e línguas minoritárias do Brasil faladas em todo o território. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais foram influenciados pelo idioma português, assim como um processo recente de co-oficialização destas línguas, como já ocorreu em Pomerode e em Santa Maria de Jetibá.
É estimado que se falavam mais de mil idiomas no Brasil na época dos descobrimentos. Segundo pesquisa anterior ao censo de 2010, esses idiomas estavam reduzidos ao número de 180. Destas 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.
As línguas da Ucrania
A língua ucraniana é uma língua oriunda de um ramo de línguas eslavas que evoluiu do antigo eslavônico.
Morfologicamente, assemelha-se à língua russa, embora também apresente semelhanças fonéticas com a língua servo-croata e partilhe muito do seu vocabulário com o polaco.
Apesar da semelhança com o russo, o alfabeto ucraniano, com 32 letras e um sinal de abrandamento, possui diversas particularidades: utiliza o "I" latino, além de outra letra criada para representar o som /g/ (como em "gato"), além de não apresentar algumas letras russas. Hoje, o ucraniano é a língua de comunicação de cerca de 40 milhões de pessoas.
As Línguas da Moldavia
O moldávio, moldavo ou língua moldava é um dos nomes da língua romena na Moldávia; o outro nome, reconhecido pela Declaração de Independência da Moldávia e pelo Tribunal Constitucional, é "romeno". É também o nome oficial para a língua romena falada no território da Transnístria, estado autodeclarado independente, mas não internacionalmente reconhecido. "Moldávio" pode também referir-se a determinadas falas da região chamada Moldávia dentro do território da atual Roménia, sendo uma das variantes coloquiais do romeno. O moldávio é normalmente escrito em caracteres latinos, mas até 1989 (durante a ocupação soviética) era escrito em caracteres cirílicos. Atualmente, o moldávio é escrito em alfabeto cirílico apenas na Transnístria.
Áreas onde o irlandês é falado de forma maioritária na Ilha da Irlanda (Gaeltacht)
As Línguas da Irlanda
A partir de 1922, com a independência da República da Irlanda (chamada originalmente "Estado Livre Irlandês"), o irlandês passou a ser, juntamente com o inglês, o idioma oficial deste país. Desde 13 de junho de 2005, o irlandês é um dos idiomas oficiais da União Europeia. Desde 1998, com o Acordo de Belfast, o irlandês é também reconhecido como língua minoritária na Irlanda do Norte.
O irlandês (Gaeilge), também conhecido como gaélico irlandês ou simplesmente gaélico, é um idioma falado como língua nativa na Ilha da Irlanda, predominantemente nas zonas rurais ocidentais da ilha. O irlandês era a língua principal da llha Esmeralda antes de os ingleses a invadirem durante a Idade Média.
As Línguas de Inglaterra
O Inglês é uma língua indo-europeia germânica ocidental que surgiu nos reinos anglo-saxônicos da Inglaterra e se espalhou para o que viria a tornar-se o sudeste da Escócia, sob a influência do reino anglo medieval da Nortúmbria. O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou a partir dos dialetos anglo-frísio e saxão antigo trazidos para a Grã-Bretanha por colonos germânicos de várias partes do que é hoje o noroeste da Alemanha, Dinamarca e Países Baixos. Até essa época, a população nativa da Bretanha Romana falava língua celta britânica junto com a influência do latim, desde a ocupação romana de 400 anos O inglês foi ainda influenciado pela língua nórdica antiga, devido a invasões viquingues nos séculos VIII e IX. A conquista normanda da Inglaterra no século XI originou fortes empréstimos do franco-normando.
Devido à assimilação das palavras de muitos outros idiomas ao longo da história moderna, o inglês contém um vocabulário muito grande. O inglês moderno não só assimilou palavras de outras línguas europeias, mas também de todo o mundo, incluindo palavras do hindi e de origens africanas.
Após séculos de extensa influência da Grã-Bretanha e do Reino Unido desde o século XVIII, através do Império Britânico, e dos Estados Unidos desde meados do século XX, o inglês tem sido amplamente disperso em todo o planeta, tornando-se a principal língua do discurso internacional e uma língua franca em muitas regiões. É o terceiro idioma mais falado em todo o mundo como primeira língua, depois do mandarim e do espanhol.
As Línguas de França
O idioma Francês é uma língua românica com cerca de 136 milhões de falantes nativos no mundo. É língua oficial em 30 países, a maioria dos quais integra a chamada La Francophonie, a comunidade dos países francófonos. É língua oficial em todas as agências das Nações Unidas e em grande número de organizações internacionais.
São 500 milhões se incluídos os que a falam como segunda língua ou como língua estrangeira. Além do mais, cerca de 200 milhões de pessoas aprendem francês como língua estrangeira, o que faz dela a segunda língua mais ensinada no mundo. Há comunidades francófonas em 56 países e territórios. A maioria dos falantes nativos vive na França, o resto vive essencialmente no Canadá, em particular, na província do Quebec, com minorias nas províncias atlânticas, no Ontário, e pelo resto do Canadá, assim como na Bélgica, na Suíça, no Mônaco, no Luxemburgo e no estado americano da Luisiana. A maioria dos que falam francês como segunda língua vive na África francófona, cujo número excede o de falantes nativos.
O francês descende do latim falado no Império Romano. Seus parentes mais próximos são as línguas crioulas baseadas no francês. Seu desenvolvimento também foi influenciado pelas línguas celtas nativas da Gália antes da chegada dos romanos e pela língua frâncica dos invasores francos após a partida dos romanos. Entre os séculos XVII e XX, o francês foi introduzido na América, África, Polinésia, Sudeste Asiático e Caribe.