Júlia Leitão de Barros | Censura e Resistência nas Redações dos Jornais 


No marcelismo, como se designaria o derradeiro período do regime autoritário,  a crítica à “Guerra Colonial”, a agitação académica e sindical, ou a amplificação da contestação político-partidária, foram acompanhadas, nas redações dos jornais, por uma resistência à censura mais contundente e sofisticada. Os jornalistas e intelectuais circulam, então, entre as revistas especializadas e a imprensa diária, inscrevendo os jornais na dinâmica cultural de crescente experimentação e insubmissão.


Júlia Leitão de Barros. Doutorada em História, pela FCSH-UNL, com a tese O Jornalismo Político Republicano Radical. O Mundo (1900-1907). Professora de História dos Media na Escola Superior de Comunicação Social. Área de estudos: História do Jornalismo em Portugal, nos séculos XIX e XX. Obra mais recente: Censura, A Construção de uma Arma Política do Estado Novo, Tinta da China, Lisboa, 2022.