Palestrantes Confirmados

O ensino de ciências tradicional, centrado no professor que “dá a matéria”, tentando explicá-la o melhor possível, é pior do que ineficaz, é anticientífico (Carl Wieman). O ensino não pode ser monológico, mas sim dialógico (Paulo Freire), e o aluno deve participar ativamente no processo ensino-aprendizagem. No entanto, participação ativa não é simplesmente “mão na massa”, pois deve envolver, fundamentalmente, aspectos cognitivos significativos. Por mais ativo que seja o ensino, por mais tecnológico que seja, a aprendizagem tem que ser significativa (David Ausubel), i.e, com significado, compreensão, capacidade de explicar, de aplicar conhecimentos adquiridos, declarativos ou procedimentais. Aprendizagem ativa sem significado não tem sentido.

Resumo em breve

Descrição e Tópicos:

Neste minicurso será apresentada uma visão geral do processo de pesquisa em Ensino de Física aplicada contexto de possibilidades do MNPEF a partir do diagrama “V” de Gowin.

A problematização do processo de pesquisa iniciará pela discussão do que seja pergunta de pesquisa e contexto de pesquisa. A abordagem passará, ainda, pelos conceitos de generalização (perspectivas estatística e analítica), de triangulação, de pesquisa multi-métodos, de revisão de estudos correlatos, de referencial teórico, e de pesquisa translacional. A apresentação terminará diferenciando os produtos de pesquisa comunicados por meio dos gêneros textuais relato de experiência e artigo científico.

Resumo em breve

Resumo em breve

Embora a complexidade crescente de nossa sociedade, globalizada e multifacetada, aponte para a necessidade de profundas reformulações, novas práticas de ensino constituem-se mais em exceção do que em regra. Nas salas de aula, continuam prevalecendo conteúdos descontextualizados e segmentados enquanto, na “vida real”, convivemos com graves problemas sociais, ambientais, econômicos e de saúde pública. Além disso, frente ao desafio imposto aos professores que ensinam ciências em tempos de negação do conhecimento científico, exige-se um novo pensar sobre as disciplinas escolares. Uma possibilidade sempre apontada para renovação do ensino de Ciências é a interdisciplinaridade. Para avaliarmos seu potencial e formas de implementar práticas interdisciplinares na escola, discutiremos seus significados - e os de conceitos afins - ampliando os espaços de reflexão sobre a temática. Isso porque, além da polissemia desses termos, precisamos confrontar visões advindas de nossa formação, exclusivamente disciplinar. É importante destacar que, apesar de sua importância, a interdisciplinaridade não acontece na maioria das escolas de educação básica por conta de obstáculos e limitações para sua adoção. Nesse sentido, vamos conduzir a discussão sobre interdisciplinaridade tendo como fio condutor as seguintes questões: Como podemos nos preparar para o desafio de desenvolver propostas interdisciplinares na escola? Como trabalhar a interdisciplinaridade em diferentes segmentos da educação básica, especialmente nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio? Quais ações precisam ser introduzidas na escola para que a interdisciplinaridade aconteça?

Resumo em breve

Resumo em breve

Descrição e Tópicos:

- Interação da radiação com os gases que compõem a atmosfera
- Aspectos termodinâmicos da atmosfera
- Efeito estufa
- Balanço Global de Energia
- Eras glaciais
- Espectro de emissão da Terra
- Emissividade da atmosfera
- Consequências do aquecimento global