Lyrics:
Ô Renata, que é que você tem a dizer, Renata?
ó, João Kleber, o que eu tenho a dizer é que -
(O auditório pode fazer silêncio, por favor?)
-ele é vinagrão, entendeu? Ele só tem perna e os outros comem.
Pera eu não entendi, peraí Renata-
Aeeee, AEEEEEE, 'tá' certa, aí!
Ela tá certa, ela tem mais é que meter o chifre nele mesmo,-
-Renata! Pera aí, Renata!-
-porque ele é um banana de um cara que é um cara rídículo desse jeito-
(-Pera aí, Renata! Alôôôôôôôôô!! Alôôôôôôôôô!!-)
Você deve ser outra sem vergonha então, também, né!
(Eu, não, querido!)
Olha o primeiro cara-
-Não agora, Renata, vê se eu não tô certa, tá, Renata-
- O primeiro cara que você vê na vida, se você vai dar pro cara, também?
Renata, vê se eu não tô certa, o meu namorado passa o fim de semana inteiro fazendo show-
É duas sem vergonha então!
- não fica comigo! Você acha que eu não me sinto uma pessoa carente com isso?
(Com certeza, você tá sempre certa!)
- Uma sem vergonha conversando com a outra.-
(-Renata! Alô, alô, alô!!-)
- É uma sem vergonha conversando com a outra -
(Alô?)
ALÔ, PORRA, CARALHO!!!!!!!
(Alô?)
PORRA! EU TÔ FALANDO, PORRA! PUTA QUE PARIU!
(Alô?)
PORRA! NÃO PÕE NINGUÉM NO TELEFONE, DESLIGA TODO MUNDO!
Pô, eu tô: silêncio, silêncio, silêncio, silêncio, silêncio, silêncio. PORRA!
Ingrata! Desculpa,
PORRA, EU SOU O DONO DESSE PROGRAMA OU NÃO SOU, PORRA!
EU SOU O DONO DESSE PROGRAMA OU NÃO SOU, PORRA?
Pô, o outro o auditório, não segura o auditório,
O outro o telefone não bota,
O outro chamando de puta no ar,
Que baixaria é essa aqui?
Pô, que pensa que é o cu da mãe Joana?
Desculpa o termo, até eu perdi o rebolado agora.
Até eu perdi o vocabulário, desculpa. Desculpa telespectador, pelo vocabulário.
Eu tô aqui que nem um babaca: Calma, relaxa, calma, silêncio, silêncio,
Vocês também tão pensando o que, pô? Eu tô fazendo silêncio, vocês tão gritando aí, pô.
Tão pensando que eu sou otário?
Pô, respeita, pô!
- Não agora, desculpa, quero pedir desculpa, eu não quis te ofender-
PorrAAAAaaaaAAAaaa, catar coqueiro na perna (?)
- Não quis te ofender, mas eu acho assim: Você não deve me criticar se você não me conhece. -
Porra, tá me deixando nervoso aqui.
Pô, você também é brincadeira, eu tô: silêncio, silêncio, silêncio. Você não vai!
- Eu acho que -
A outra no telefone e eu: "Posso falar com o telespectador?" Num deixam eu ouvir a telespectadora falar, porra!
Que falta de respeito comigo!
Falta de respeito com o telespectador!
Pensa que o telespectador é o que?
Penico pra todo mundo ficar gritando, sem ninguém entender nada?
Vamos respeitar o telespectador!
Desculpa, você, telespectador, pelo vocabulário. Mas tem hora que eu não aguento, pô!
Virou aqui, a casa da mãe Joana, pô?
Ô, vamos conversar como gente civilizada, pelo amor de Deus!
E eu não quero gente no meu auditório que faça esse tipo de brincadeira, não quero que ninguém ofenda o convidado.
Eles são namorados, eles brigam, o outro-
- Namorado? -
Pera um pouquinho só.
- Namorado? -
Não, problema de vocês agora, eu não tenho nada a ver com a vida de vocês!
- Namorado? Eu não namoro com sem vergonha! -
É o seguinte: agora, eu não admito que o auditório ofenda a mulher de jeito nenhum. Não é o irmão de vocês!
Ora, que barbaridade.
- Mas pessoa vagabunda tem que tirar mesmo, João! -
Bom, isso é problema seu, você pode falar o que você quiser.
- Não agora, licença, João, eu quero pedir desculpa pra ela. Não quis ofender ela, mas eu acho assim, se ela não me conhece ela não pode ficar falando assim comigo! -
Eu te respeito, mas o dia que você aprender a ter categoria eu vou pensar em sua atitude de desculpa.
- Então, tá vendo? Sem vergonha, não tem que ter respeito de ninguém! Tá? Sem vergonha, não tem que ter respeito de ninguém, tem que ser tirado -
- Tiago!
FIM