Biblioteca Online

Artigos, Livros e links úteis

Listamos aqui um conjunto de materiais levantados nas pesquisas realizadas ao longo destes anos. Com isso, pretendemos facilitar o caminho dos professores interessados em consultar e utilizar as referências na elaboração de suas técnicas de ensino.

Nem todos os artigos e livros foram lidos e trabalhados, então alguns ainda estão sem o resumo. A medida do possível, serão atualizados e comentados.

Contamos com a colaboração dos colegas docentes para inserir novas referências sobre o tema, como também comentários ao material listado.

Artigos e Livros

1297-Texto do artigo-1758-2-10-20181105.pdf

ALBERTON, A., SILVA, A. B. da. 2018. Como escrever um bom caso de ensino? Reflexõe sobre o método. RAC. Revista de Administração Contemporânea. V. 22, N. 5, p. 745-761.

Embora desenvolvido para a área de Administração, é um texto didático de como preparar um bom caso de ensino. Sistemático e com boas dicas para pensar os assuntos que potencialmente tem condições de serem desenvolvidos em RI.

A sugestão é ler esse material conjuntamente com o Golich et al (2000) e o Milani e Tudi (2014) para desenvolver casos de ensino para sua área.


ARAGÃO, D. M. C. de. O Pacto Global da ONU e o debate sobre a responsabilidade das corporações transnacionais por violações de direitos humanos. In: MILANI, C.; TUDE, J. M. Globalização e relações internacionais: casos de ensino. Rio de Janeiro: FGV, 2014.

Este é um dos casos de ensino que foram elaborados neste livro de Milani e Tude e utilizado pelo MettRIca Lab em uma de suas criações, na página anterior.

Mas o livro contém vários outros assuntos que permitem aos professores aplicarem em sala de aula a metodologia do caso de ensino.


ASAL, V. (2005). Playing Games with International Relations. International Studies Perspective. V. 6, p. 359–373.

Inserido na literatura que reflete acerca da aplicação de simulações em sala para o ensino de RI, este paper volta-se para a discussão de três simulações e a sua relação com as teorias. São elas: o Jogo do realismo clássico, o dilema do prisioneiro e a diplomacia.


BAYLIS, SMITH & OWENS, The globalization of world politics. Oxford University Press.

Embora seja um manual para o 3o grau, nele contém um conjunto de case studies, acessados também no site da Editora Oxford, que podem ser utilizados dentro de uma sala de aula.

BENNETT, A., ELMAN, C. (2000). Case Study Methods in International Relations Subfield. Comparative Political Studies, N. 40, p. 170-195.

Através de uma seletiva revisão da literatura sobre "case study", os autores discutem o papel central que essa metodologia ocupa na área de RI nos EUA. Focam em questões como o critério de seleção de um caso, a inovação conceitual que ele traz, a sua capacidade explicativa, para ir além e discutir também outros métodos que se cruzam com este, como o process tracing e a integração dos métodos múltiplos, sua defesa ao final.

BOMANN-LARSEN, Lene. Responsibility in world business Managing harmful side-effects of corporate activity.pdf

BOMANN-LARSEN, Lene. Responsibility in world business Managing harmful side-effects of corporate activity

BRAITHWAITE J e DRAHOS P. Global Business Regulation.pdf

BRAITHWAIT & DRAHOS. Global Business Regulation.

BRUNO K, KARLINE J. Tangled up in blue corporate partnerships at the UN.pdf


BRUNO K, KARLINE J. Tangled up in blue corporate partnerships at the UN

BUARQUE, Sergio. Metodologia e técnicas de construção de cenários globais e regionais .pdf

BUARQUE, S. Metodologia e técnicas de construção de cenários globais e regionais .pdf

CARTER, R. G. (Ed.). (2013). Contemporary Cases in U.S. Foreign Policy: From Terrorism to Trade. Washington, D.C.: CQ Press.


CHADWICK, R. Active Learning and Simulation in a Self-organizing IR Course with Feedback - 005-ISA-Active Learning and Simulation.pdf

CHADWICK, R. Active Learning and Simulation in a Self-organizing IR Course with Feedback. ISA.

DARR, B. J., COHEN, A. H. (2016). The rules of the game: experiencing global capitalism on a monopoly board. Journal of Political Science Education. N. 12, V. 3, p. 268-281.

DE FREITAS_Games & Simulations.PDF

DE FREITAS, S.; OLIVER, M. (2006) How Can exploratory learning with games and simulations within the curriculum be most effectively evaluated? Computers & Education. V. 46, p. 249-264.

FINK, L. D. (2003). Creating Significant Learning Experiences: An Integrated approach to designing college courses. San Francisco: Jossey-Bass.


GERRING, John. What is a Casa Study and What is it Good for.pdf

GERRING, J. (2002). What is a Case Study and What is it Good for? American Political Science Review. V. 98, N. 2, p.

GIBSON, K., SHAW, C. M. (2011). Assessment of Active Learning. International Studies.


GOLICH et al. (2000). The ABCs of Case Teaching. Washington, D.C.: ISD.

Elaborado pelo prestigiado Institute for the Study of Diplomacy, da Georgetown University (link deste site abaixo), este manual ensina a elaborar casos de ensino em RI.

GORMLEY-HEENAN, C., LIGHTFOOT, S. (Eds). (2012). Teaching Politics and International Relations. NY: Palgrave MacMillan.


Composto por 17 artigos de diversos autores, este livro contém não apenas o ensino de CP e RI na atualidade como também pesquisa e orientação de alunos de pós-graduação.


GUETZKOW, H. (1959). A Use of Simulation in the Study of Inter-nation Relations. Behavioral Science. V. 4, N. 3, p. 183-191.


HASTEDT, G., LYBECKER, D. L., SHANNON, V. P. (2015). Cases in International Relations: Pathways to Conflict and Cooperation. Los Angeles, CA: Sage.

Focado nas temáticas clássicas das RI, o conflito e a cooperação, este livro apresenta Casos de Segurança Militar, Segurança Econômica e Segurança Humana.

ISHIYAMA, J., MILLER, W. J., SIMON, E. (Eds). (2015). Handbook on Teaching and Learning in Political Science and International Relations. Cheltenham, UK: Edward Elgar Pub.



LACANALLO et al MÉTODOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM UMA ANÁLISE HISTÓRICA .pdf

LACANALLO et al. Métodos de ensino e de aprendizagem: Uma análise histórica e educacional do trabalho didático.

LANTIS, KILLE & KRAIN, The State of the Active Teaching and Learning Literature - 2010-ISA.pdf

LANTIS, J. S., KILLE, K. J., KRAIN, M. (2010). The State of the Active Teaching and Learning Literature. ISA.

LEAHY, Jennifer. Using Excel for Analyzing Survey Questionnaires.pdf

LEAHY, J. Using Excel for Analyzing Survey Questionnaires.

LOGGINS, J.A. Simulating the FP decision making processo 2009.pdf

LOGGINS, J. A. (2009). Simulating the Foreign Policy Decision-Making Process in the Undergraduate Classroom. PS: Political Science and Politics. V. 42, N. 2, p. 401-407.

Sugere uma dinâmica de simulação para a disciplina de Análise de Política Externa, a partir do método do Problem Based Learning (PBL), indicando leitura base, objetivos educacionais e um conjunto de perguntas que, uma vez respondidas, facilitam na determinaçao do papel que cada grupo tem dentro da simulação.

MACMILLAN, Samuel. Using Short Paper Assignments in International Relations Classes.pdf

McMILLAN, S. L. (2014). Bravo for Brevity: Using Short Paper Assignments in International Relations Classes. International Studies Perspectives. V. 15, p. 109-120.

McINTYRE, M.; CALLAHAN, P. (2000). Constructing Effective Systems: Simulating the Paris Peace Conference. Lantis, J. S., Kuzma, L. M., Boehere, J. (Eds.). The New International Studies Classroom: Active Teaching, Active Learning. Boulder, CO: Lynne Rienner, pp. 153-166.

Diante da possibilidade de recriar um sistema internacional que SI os alunos criariam? Esta é a pergunta norteadora do artigo acima, que reproduz em sala de aula a discussão do documento final que viria a resultar no Tratado de Versalhes (pós-Primeira Guerra Mundial).

Uma das criações do Mettrica é a adaptação desta simulação.


ODELL, John, Case Study Methods in International Polítical Economy.pdf

ODELL, J. S. (2001). Case Study Methods in International Political Economy. International Studies Perspectives. N. 2, p. 161-176.

ONUKI_2017_Role play.pdf

ONUKI, J., OLIVEIRA, A. J. de. (2017). O uso do role-play no ensino de negociações internacionais. Grad+. Revista da
Graduação USP.
V. 2, N. 1.

PETTENGER, WEST & YOUNG - Assessing the Impact of Role Play Simulations on Learning in Canadian and US Classrooms.pdf

PETTENGER, M., WEST, D., YOUNG, N. (2013). Assessing the Impact of Role Play Simulations on Learning in Canadian and US Classrooms. Intertational Studies Perspectives. p. 01-18.

PINTO et al. (2017). Estudo de caso_Irã_Meridiano47.pdf

PINTO, V. C., CORREA, H., MEDEIROS, F. de. (2017). O caso prático como método de ensino em teoria das relações internacionais: o programa nuclear iraniano segundo os níveis de análise. Meridiano 47. N. 18.

PUTNAM, R. (2010). Diplomacia e política doméstica: a lógica dos jogos de dois níveis. Rev. Sociol. Polit. [online]. V. 18, N. 36, p. 147-174.

É neste artigo que Putnam desenvolve a lógica dos jogos de dois níveis, apresentando seus elementos e características.

Nas criações do Mettrica, essa lógica foi aplicada no Caso de Ensino do Brexit.

RAYMOND, C., SORENSEN, K. (2008). The Use of a Middle East Crisis Simulation in an International Relations Course. PS: Political Science and Politics. V. 41, N. 1, p. 179-182.



RIPLEY, B., CARTER, N., GROVE, A. K. (2009) League of Our Own: Creating a Model United Nations Scrimmage Conference. Journal of Political Science Education. V. 5, N. 1, p. 55-70.

ROESCH, S. M. A. (2007). Casos de ensino em administração: Notas sobre a construção de casos para ensino. Revista de Administração Contemporânea, V. 11, . N. 2, p. 213-234.


RICHTER, J. Building on Quicksand Building on Quicksand Building on Quicksand Building on Quicksand Building on Quicksand.pdf

RICHTER, J. Building on Quicksand: The global compact, democratic governance and Nestlé

SHAW, C. M. (2014). Using Role Play Scenarios in the IR Classroom: an examination of exercises on Peacekeeping Operations and Foreign Policy Decision Making. International Studies Perspectives. N. 5, V. 1, p. 01-22.

SIEGEL, D. A., YOUNG, J. K. (2009). Simulating Terrorism: Credible Commitment, Costly Signaling and Strategic Behaviour. PS: Political Science and Politics. V. 42, N. 4, p. 765-771.

Apresentam duas simulações para explicar a natureza estratégica do terrorismo e do contra-terrorismo. Simulam (1) uma situação de crise com um refém e (2) uma negociação entre um grupo terrorista e o Estado.

SMITH, E. T., BOYER, M. A. (1996). Designing In-Class Simulations. PS: Political Science and Politics. V. 29, N. 4, p. 690-694.

Primeiro artigo da série sobre técnicas de ensino criada nesta revista, em 1996. É um artigo curto: na 1a parte, justifica a importância e a potencialidade de simulações em sala de aula para o desenvolvimento dos alunos; na segunda parte, de maneira objetiva, explica o desenho de qualquer simulação: objetivos de ensino, a estrutura da simulação (com seus principais atores, papéis a desempenhar e importantes falas a serem apresentadas dentro de um cenário escolhido) e a sua implementação propriamente dita.

TESSMAN, B. F. (2007). International Relations in Action: A world politics simulation. London: Lynne Rienner Pub.

VAN EVERA, S. (1997). What are Case Studies - how should they be performed. VAN EVERA, S. Guide to Method for Students of Political Science. Ithaca, Cornell University Press, p. 49-88.

No segundo capítulo do seu livro, Van Evera apresenta o método de estudo de casos e oferece conselhos práticos para iniciantes de como preparar um bom estudo de casos.

WETFEET- Return to the case interview - ace_your_case_v.pdf

WETFEET- Return to the case interview - ace_your_case_v

UN Global Compact Annual Review 2010.pdf

UN Global Compact Annual Review - 2010

YANOW, D., SCHWARTZ-SHEA, P., FREITAS, M. J. (2008). Case Study Research in Political Science. MILLS, A. J., DUREPOS, G., WIEBE, E. (Eds.). Encyclopedia of Case Study Research. Sage Publications.


YOUNG, J. K. Simulating two level negotiations. International Studies Perspectives. N. 7, p. 77-82, 2006.

Publicado no setor da revista voltado ao ensino de RI, este artigo ensina como aplicar uma simulação do dilema do prisioneiro em sala de aula. Há variações do jogo na internet, com tabelas pra download, ou até mesmo links para clicar online, mas a vantagem aqui é a explicação detalhada que o autor faz.

Links úteis

Institute for the Study of Diplomacy, Georgetown University

Neste site há um conjunto de casos de ensino de RI elaborados ao longo dos anos. Vc pode pesquisar conforme o tema do caso ou da grande área que vc tem interesse, como Economia Política, Política Externa, entre outros.

Há casos pagos, mas há também casos gratuitos.


OBS: nas referencias acima, há um texto do Golich et all (2000) que ensina como elaborar casos de ensino. Foi escrito dentro deste instituto.

Kahoot!

O Kahoot permite montar brincadeiras virtuais para competiçoes em sala de aula, de maneira lúdica e divertida. O aluno responde através do seu celular.

Sua estrutura é de competição e pontuação pelos acertos e, no final, haverá um vencedor. É divertido e quebra o clima sóbrio de uma sala de aula.

Uma sugestão é usar o Kahoot no final da aula, (ou no início da seguinte) para revisar (ou relembrar) a matéria dada, elaborando questões acerca do tema apresentado.

Mentimeter

Permite, que o aluno responda até 2 questões virtualmente, na versão gratuita.

Sua interface gera automaticamente, nuvens de palavras, elementos gráficos e visuais consolidando as respostas dos alunos.

Padlet

Permite a criação de páginas visuais, colaborativas (os alunos podem inserir informações para compor: mural, coluna, tela, lista, linha do tempo, conversa, mapa ou grade).

Pool Everywhere

É um site que serve como instrumento de auxílio ao longo de uma aula. Permite que o professor lance perguntas (polls) que estimulam os alunos a participar da aula.

Ao votar anonimamente, muitas vezes, o professor amplia a participação dos alunos (como em uma sala tímida ou pouco engajada, por exemplo), ou até mesmo com um número grande de alunos.

Não produz competição, como o Kahoot.

Socrative

Permite, como o Kahoot!, que o aluno responda questões virtualmente.

Sua interface, contudo, é mais sóbria, não gerando competição nem pontuação ao vencedor.

Zoom

Assim como o Google Meet, é uma plataforma que permite videoconferências, webinars e encontros online.

Possui algumas vantagens, caso o professor tenha opção de escolha de instrumento de vídeoconferência: o rosto do professor pode aparecer na tela, simultaneamente ao slide que ele apresenta. Não "some", como no Google Meet. Na versão gratuita, a aula dura só 40 minutos. Mas é só recriar a sala e continuar, por mais 40 min.

Canais Youtube

SuperioRI - Ensino em Relações Internacionais

O SuperioRI é um canal de divulgação científica sobre ensino, com foco em relações internacionais.

Com publicação quinzenal de vídeos com resumos de capítulos de livros ou artigos científicos nessa temática. Se inscreva no canal, ative o sininho e acompanhe as atualizações para ficar a par de dicas e reflexões e melhorar seu ensinar!