BLACKEMORE: Susan Jane Blackmore ( 29 de julho de 1951) é uma psicóloga, conferencista, radialista, e escritora free-lancer britânica, mais conhecida por seu livro The meme machine. É professora visitante da Universidade de Plymouth. Como psicóloga sua área de pesquisa é dentro do estudo da consciência, memes e experiências paranormais.
DAWKINS: Criador do termo MEME, Richard Dawkins é um biólogo evolucionista e etólogo, um dos principais nomes do ateísmo no mundo. Nascido no dia 26 de março de 1941, Clinton Richard Dawkins é proveniente de Nairobi, no Quênia, e filho de um agricultor do serviço colonial britânico. Aos oito anos de idade, Richard Dawkins foi morar na Inglaterra na propriedade rural que seu pai havia herdado. Desde criança ele foi acostumado com ciências naturais, pois seus pais respondiam seus questionamentos utilizando termos científicos. Sua criação foi cristã da vertente anglicana. Porém, na adolescência, Dawkins concluiu que o evolucionismo é uma explicação muito mais sensata para a complexidade da vida do que as religiões, tornando-se, então, um ateu.
FAKE NEWS: O termo Fake News, em uma tradução literal, seria notícias falsas. Quando pensamos em uma notícia, é necessário ter em mente que é alguém contando uma história. Naturalmente, aquilo já passa pela visão e interpretação de alguém sobre algum dado ou informação. Porém, muito além disso, essa pessoa pode fabricar esses dados ou inventar informações, e é aí que podemos definir melhor uma fake news.
GIF: O GIF (Graphics Interchange Format) é um formato de imagem que foi lançado pela empresa CompuServe no ano de 1987. Em português, a sigla significa Formato de Intercâmbio de Gráficos, e este formato possibilita a compactação de várias cenas, exibindo movimento. Os GIFs não possuem som, as próprias imagens transmitem a mensagem desejada.
HASHTAG: A hashtag é transformada em um hiperlink, que também pode se indexado por motores de busca na internet, como o Google. Em outras palavras, o usuário poderá buscar por determinado assunto, através da procura pela respectiva hashtag na própria rede social ou em um site de buscas (Google).
LETRAMENTO DIGITAL: Letramento digital diz respeito às práticas sociais de leitura e produção de textos em ambientes digitais, isto é, ao uso de textos em ambientes propiciados pelo computador ou por dispositivos móveis, tais como celulares e tablets, em plataformas como e-mails, redes sociais na web, entre outras (COSCARELLI; RIBEIRO, 2014).
LETRAMENTO: Para Soares (2002) letramento é prática social e é um fenômeno que ocorre muito além da alfabetização. Ora, o surgimento das redes sociais, a evolução dos suportes de leitura e produção de textos e a consequente demanda de habilidades específicas para lidar com essa evolução não apenas validou o pensamento de Soares (1998) como também provocou uma série de estudos relacionados à percepção dos aspectos do aprender, do produzir, do ler, do escrever e mesmo do navegar no mundo digital.
MEME: [...] quando você imita alguma outra pessoa, algo é passado adiante. Este ‘algo’ pode então ser passado adiante novamente, e de novo, e assim ganhar vida própria. Podemos chamar esta coisa uma ideia, uma instrução, um comportamento, uma informação... Mas se nós vamos estudá-la, precisamos dar a ela um nome. Felizmente, há um nome. É o ‘meme’ (BLACKMORE, 1999, p.4).
MEMÉTICA: Dawkins chamou de memética a forma cultural de adaptação constante em função das mudanças do ambiente, segue uma lógica evolucionista com base nos princípios darwinianos e são também similares aos vírus, pois se adaptam, replicam, transmutam e se espalham, viralizam.
MULTILETRAMENTO: Multliteracy ou multiliteracies foi um conceito desenvolvido por um grupo de 10 pesquisadores e educadores ( o chamado New London Group), em 1994, na cidade de New London, no estado de New Hampshire, Estados Unidos. Depois de analisar como as novas tecnologias estavam influenciando a sociedade, o grupo elaborou a abordagem dos multiletramentos como resposta a essas novas demandas e para dar conta dessas mudanças. Concentraram-se, em particular, em como a globalização e as mudanças tecnológicas afetam a educação.
Segundo eles, a pedagogia do multiletramento incorpora e encoraja uma ampla gama de percepções e ferramentas linguísticas, culturais, comunicativas e tecnológicas para ajudar os estudantes a se prepararem para um mundo globalizado em rápida e constante mutação.
MULTIMODALIDADE: Qualidade de multimodal, do que apresenta variados modos, feitios, aspectos, formas. Característica da comunicação que se efetiva simultaneamente por vários meios, formas (gesto e fala; escrita e leitura; imagem e texto etc.). Propriedade do que é intermodal, do que pode ser transportado de várias formas (caminhão, trem, avião, navio etc.); intermodalidade.
MUSEU DE MEMES: De um lado, como todo museu, ele tem o objetivo de apresentar ao grande público um pouco da memória a respeito de um dado tema. De outro, ele é, em si, um meme, isto é, uma brincadeira, um artifício, cujo principal propósito é estimular a reflexão sobre o papel que ocupam os memes na cultura contemporânea. Em suma, o museu é uma ferramenta de comunicação, mas também é ativismo político, é teoria mas também é práxis. www.museudememes.com.br
SEMIÓTICA: Semiótica é a ciência que estuda os signos. Ela pode ser dividida em sintaxe, semântica e pragmática. Na linguística, o signo é formado por um significante e um significado.
VIRAL: Segundo Fontanella (2009) memes e virais são coisas diferentes, pois “enquanto os virais tendem a ser reproduzidos milhares de vezes em sua forma original, os memes geralmente são modificados de inúmeras formas no processo de replicação”. O viral é compartilhado sem alteração de sua forma, enquanto o meme muda durante o processo de compartilhamento. Para Shifman (2011, p. 190), um vídeo viral, por exemplo, é definido “como um clipe que se propaga para a massa pelos mecanismos de boca-a-boca digital, sem mudança significativa.”.