Nascido em Gaspé (Quebec, Canadá), em 1949, Lama Glenn Mullin é um renomado Lama da linhagem Gelukpa, tibetólogo, conferencista e autor de mais de 35 livros sobre Buddhismo Tibetano. Além de um dos primeiros ocidentais qualificados a deter o título de Lama e mentor espiritual da Maitreya Sangha Brasil.

"Faz quase 30 anos que Glenn H. Mullin chegou à Dharamsala, pela primeira vez, e tomou interesse nos trabalhos dos Dalai Lamas. Eu admiro a persistência com que pesquisou esse tópico e pergunto-me se não conhece mais do tema do que eu mesmo."

— H.H. the Dalai Lama

Entre os anos de 1972 e 1984, durante aproximadamente doze anos, Lama Glenn viveu em Dharamsala, na Índia, onde estudou a língua, a literatura tibetanas, os yogas e as meditações do Buddhismo Vajrayana, sob a orientação de alguns dos maiores mestres do Tibete — incluindo o próprio Dalai Lama e seus dois principais tutores, Ling Rinpoche e Trijang Rinpoche.

Outros de seus mentores são o 41º Sakya Trizin, o antigo Kalu Rinpoche, Dilgo Khyentse Rinpoche, Geshe Ngawang Dhargye, Geshe Rabten, Tai Situ Rinpoche, dentre outros, compondo uma vasta gama de mentores de todas as escolas do Buddhismo Tibetano.

Tendo concluído seu treinamento, seguiu sua vida como autor e tradutor e começou a ensinar, de modo qualificado, tradições do Sutra e do Tantra, no Ocidente — como Lojong e os Seis Yogas de Naropa, dentre outras.

Pouco conhecida no Ocidente, a ordenação como ngakpa (Tib. sngags pa) é uma ordenação não-monástica e não-celibatária, característica de praticantes tântricos.

Em geral, nela, não se tomam, necessariamente, votos de restrição — como os votos monásticos ou os cinco preceitos —, mas apenas compromissos de prática (Sct. samaya); permitindo, assim, grande integração da prática com a vida cotidiana.

Hoje em dia, Lama-la ensina mundialmente, tendo centros de dharma, como a Maitreya Sangha Brasil, também na Argentina, na Irlanda, na Coreia e na Rússia. Também faz conferências, palestras e mantém seu trabalho como autor.

Além disso, conduz, com certa frequência, peregrinações e retiros pelos locais sagrados da Ásia Central, como Tibete, Nepal, Mongólia e Butão.