Água – é o tipo de caimento dos telhados em forma retangular ou trapezoidal (meia-água, duas águas, três, quatro águas).
Alpendre – cobertura suspensa por si só ou apoiada em colunas sobre portas ou vãos. Geralmente, fica localizada na entrada da edificação.
Amianto – originado do mineral chamado asbesto, composto por filamentos delicados, flexíveis e incombustíveis. É usado na composição do fibrocimento.
Beiral – parte da cobertura em balanço que se prolonga além da prumada das paredes.
Caibros – peças e madeira de média esquadria que ficam apoiadas sobre as terças para distribuir o peso do telhado.
Calha – é canal ou duto em alumínio, chapas galvanizadas, cobre, PVC ou latão que recebe as águas das chuvas e as leva aos condutores verticais.
Cavalete – é a estrutura de apoio de telhados feita em madeira, assentada diretamente sobre laje.
Chapuz – é o calço de madeira, geralmente em forma triangulas que serve de apoio lateral para a terça ou qualquer outra peça de madeira.
Claraboia – é a abertura na cobertura, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, para iluminar o interior.
Contra frecha – é a viga de madeira assentada na extremidade da tesoura.
Cumeeira – parte mais alta do telhado no encontro de duas águas.
Empena, oitão ou frontão – cada uma das duas paredes laterais onde se apoia a cumeeira nos telhados de duas águas.
Espigão – interseção inclinada de águas do telhado.
Frecha – é a componente do telhado, a viga que se assenta sobre o topo da parede, servindo de apoio à tesoura. Distribui a carga concentrada das tesouras sobre a parede.
Platibanda – mureta de arremate do telhado, pode ser na mesma prumada das paredes ou com beiral.
Policarbonato – Material sintético, transparente, inquebrável, de alta resistência, que pode substituir o vidro, proporcionando grande luminosidade.
Recobrimentos – são os transpasses laterais, inferior e superior que um elemento de cobrimento (telha) deve ter sobre o seguinte.
Rincão (água furtada) – canal inclinado formado por duas águas do telhado.
Ripas – são as peças de madeira de pequena esquadria pregadas sobre os caibros para servir de apoio para as telhas.
Tacaniça – é uma água em forma triangular, é a parte do telhado que cobre os lados do edifício indo da cumeeira ao ângulo que encontra as paredes das laterais, ou da fachada, formando telhados de 4 águas em formato piramidal.
Terças – são as vigas de madeira que sustentam os caibros do telhado, paralelamente à cumeeira e ao frecha.
Tirante – é a viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tração.
Treliça – é a armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser de madeira ou metálica.
Varanda – área coberta ao redor de bangalôs (casas térreas), no prolongamento do telhado.
O jardim vertical, nada mais é do que um jardim que é fixado no sentido vertical em muros, ou suspenso por suportes instalados na vertical, podendo criar painéis verdes com plantas de diversas espécies, ou ainda plantas suspensas verticalmente em suportes espaçados, sem que haja a percepção de uma unidade entre as mesmas.
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Quem tem móveis e objetos de madeira em áreas externas da casa sabe o quanto eles dão charme e sofisticação aos ambientes. Por outro lado, o desafio de conservá-los sempre bonitos, limpos e intactos é ainda maior, já que a ação do sol e da chuva, dentre outros fatores, podem comprometer a beleza desses produtos.
De acordo com designer de interiores Cristina Barbara todos os tipos de madeiras utilizadas em artigos de decoração externa correm o risco de sofrer algum desgaste ao longo do tempo, mas alguns costumam ter mais vida útil, como as dormentes. A paisagista Ivani Kubbo também cita a teca, a canela e a peroba como exemplos de boa resistência.
Para evitar ou amenizar os prejuízos com a mobília, a dica de Cristiana é cobri-la com capas em dias chuvosos, mas essa prática pode criar uma rotina cansativa para o morador, na visão da designer. Portanto, a saída é usar materiais adequados para aplicar nos móveis e realizar a manutenção necessária. Outra alternativa apontada por ela, agora para dias mais ensolarados, é usar ombrelone (uma espécie de guarda-sol para varandas e jardins), que além de proteger as peças pode criar uma área de sombra para o lazer da família.
Produtos recomendados – Baseada em sua experiência, Ivani conta que usa cera de carnaúba neutra nos madeiramentos externos cobertos e polistein transparente (impregnante que penetra nos poros da madeira) nos que ficam expostos. “Aplico a cada seis meses e a proteção é ótima”, conta a paisagista, que também utiliza cera de silicone incolor, lustra móveis e até mesmo óleo de peroba (com cautela, pois pode gerar manchas em roupas) nas manutenções semestrais.
Julio Schilling, gerente de laboratórios da Montana Química, menciona o stain, lasur e o verniz como grandes aliados da madeira. Segundo o especialista, o stain possui ação fungicida, e cria uma defesa contra a ação da umidade e do sol. Porém, na hora da compra, alerta que toda atenção deve ser dada ao rótulo do produto. “Um autêntico stain preservativo deve, obrigatoriamente, apresentar o número de registro do IBAMA em sua embalagem”, orienta o gerente.
Conforme a explicação do especialista, o lasur é um acabamento para madeira de base água, com baixa formação de filme e proteção bactericida. A substância também oferece proteção contra raios ultravioletas, além de hidro repelência.
Já o verniz cria uma espécie de película que recobre a superfície da madeira, que resulta em um acabamento liso, encobrindo as “imperfeições” naturais do móvel. O produto, reforçado pelo emprego de filtros solares, proporciona resistência à radiação do sol.