DO CÉU À TERRA.
DO CÉU À TERRA.
QUE O PAPA RENUNCIE.
COMUNICAÇÃO URGENTE.
DEPOIS DA DIFUSÃO DAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS, QUE ANEXAMOS, É INEVITÁVEL A DIFUSÃO DESTA EPÍSTOLA.
MENSAGEM PARA SUA SANTIDADE BENTO XVI
CIDADE DO VATICANO.
QUE O PAPA RENUNCIE.
SÉRIA UM ATO SÁBIO E PODERIA DAR ESPERANÇA A UMA RENOVAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
A DEMISSÃO DE SUA SANTIDADE BENTO XVI, COM HUMILDADE E RECITANDO O ‘MINHA CULPA’ SERIA DESEJÁVEL E OPORTUNA.
O PAPA TEÓLOGO DEPOIS DE SUAS ARROGANTES DECLARAÇÕES CONTRA A IMPRENSA, DESGRAÇADAMENTE COMEÇA A MANIFESTAR A VELHA E JAMAIS DECLINADA METODOLOGIA DITATORIAL DA SANTA INQUISIÇÃO.
JOSEPH RATZINGER DEVERIA EXPULSAR OS MERCADORES DO TEMPLO, OS LADRÕES, OS MAFIOSOS E ESCLARECER PELO MENOS OS ÚLTIMOS OBSCUROS E NEFASTOS ACONTECIMENTOS DE SEU GOVERNO, ENTRETANTO, RESPONDE COM ARROGÂNCIA E PRESUNÇÃO.
RENUNCIE, SUA SANTIDADE BENTO XVI, E DÊ UM SINAL CRÍSTICO À COMUNIDADE CATÓLICA DO PLANETA. QUE NOMEI UM SUCESSOR TEMPORÁRIO ANTES DO CONCLAVE, UM MISSIONÁRIO TEÓLOGO QUE VIVE A CRISTO TODOS OS DIAS COM OS POBRES, OS MISERÁVEIS. OS ÚLTIMOS DO MUNDO, OU UM MISSIONÁRIO SACERDOTE TEÓLOGO QUE LUTA TODOS OS DIAS CONTRA A MÁFIA. TÊM MUITOS NA ITÁLIA E NO ESTRANGEIRO NA COMUNIDADE CRISTÃ CATÓLICOS, FREQUENTEMENTE IGNORADOS POR PARTE DAS HIERARQUIAS VATICANA.
SERIAM OS MAIS INDICADOS, ESTES VERDADEIROS SACERDOTES DE CRISTO, PARA FAZER LIMPEZA DENTRO DE SUAS DEPENDÊNCIAS, SANTIDADE BENTO XVI, E, SOBRE TUDO, NO SEIO DAS DEPENDÊNCIAS ONDE O ESTRUME DE SATANÁS TENTA POR TODOS OS MEIOS ENLODAR COM SEU AROMA FÉTIDO O CORPO MÍSTICO DE CRISTO. AS DEPENDÊNCIAS DO IOR, O BANCO DO VATICANO.
NA ESPERA DA SEGUNDAE GLORIOSA VINDA DE CRISTO NOSSO SENHOR, REZAREMOS POR VOCÊ, SUA SANTIDADE BENTO XVI.
EM CRISTO, NOSSO SENHOR.
PAZ!
DO CÉU À TERRA
Giorgio Bongiovanni.
Estigmatizado.
Palermo -Itália, 22 de Junho de 2012
POR METICULOSAS SONDAGENS: OS NOMES DAS CONTAS CIFRADAS DO IOR.
DEPOIS DA LEITURA DO SEGUINTE COMUNICADO, SE TIVEREM A CORAGEM, DE SE PERGUNTAR QUAIS SÃO E ONDE ESTÃO OS APOSENTOS DO ANTICRISTO!
CINCO BILHÕES DE EUROS NOS DEPÓSITOS DO BANCO DO VATICANO: O IOR.
MILHARES DE CONTAS CORRENTES LEGÍTIMAS DE PADRES, FREIRAS, BISPOS E CARDEAIS.
O PAPA NÃO TEM CONTA CORRENTE PESSOAL, MAS É O CHEFE ABSOLUTO DO BANCO QUE TEM SEU PRÓPRIO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
AS CONTAS CIFRADAS (SEM NOME) SÃO CENTENAS E PERTENCEM A CIDADÃOS ITALIANOS E ESTRANGEIROS ANÔNIMOS CUJOS NOMES O VATICANO SE RECUSA A REVELAR ÀS AUTORIDADES ITALIANAS COMPETENTES. NA REALIDADE SE TRATA DE EVASORES FISCAIS, CRIMINOSOS MAFIOSOS (PROVENZANO, RIINA E OUTROS MEMBROS DAS 04 ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ITALIANAS). TERRORISTAS INTERNACIONAIS, MAÇONS, POLÍTICOS CORRUPTOS, BANQUEIROS, INDUSTRIAIS, FUNCIONÁRIOS DE ESTADO DE ELEVADÍSSIMO NÍVEL. ALTOS CARGOS MILITARES, SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA E INCLUSIVE DE POTÊNCIAS ESTRANGEIRAS.
PORTANTO, O ENVOLVIMENTO DE PERSONAGENS LIGADOS AO VATICANO E QUE POSSUEM CONTAS CORRENTES MULTIMILIONÁRIAS EM EUROS NO IOR SERIA DEVASTADORA PARA O SISTEMA MUNDIAL POLÍTICO E FINANCEIRO DE ALGUMAS SUPERPOTÊNCIAS QUE FAZEM PARTE DO CENTRO DE PODER DAQUELES QUE CONTROLAM O PLANETA TERRA. POR ESTA RAZÃO E, SÓ POR ISSO, O PROFESSOR GOTTI TEDESCHI TEME QUE LHE MATEM NO CASO EM QUE REVELASSE O SEGREDO DOS SEGREDOS.
O IOR LAVOU MILHARES DE MILHÕES DE EUROS PERTENCENTES A COSA NOSTRA NESTES ANOS E UMA SENTENÇA DE UMA CORTE JUDICIAL ITALIANA ASSIM CONFIRMOU. (Extraído das páginas 3-4 da sentença da Corte Suprema de Apelações de Roma emitida em 07 de Maio de 2010 - Presidente Guido Catenacci / Assessor redator Piero Di Crescenzo. A Cosa Nostra, no que compreende suas distintas articulações, servia-se do Banco Ambrosiano e do IOR como intermediários para enormes operações de lavagem de ativos). Este fato novo, relacionado ao que resultou em primeiro grau, consiste na obtenção de dados pelo quais se entende que tais operações ocorreram pelo menos também pelas mãos de Veto Ciancimino, além das mãos de Giuseppe Caló).
ATRAVÉS DE NOSSAS SONDAGENS TIVEMOS NOTÍCIA SEGURA DE QUE NO SEIO DO VATICANO HÁ UMA SANGRENTA BATALHA PELA CONQUISTA DO PODER ENTRE VÁRIAS CORRENTES ANTICRÍSTICAS E A MESMA SE CONCLUIRÁ COM A MORTE DE SUA SANTIDADE BENTO XVI. ESTE TRÁGICO EVENTO LEVARÁ AO PODER UMA CORRENTE MUITO PODEROSA QUE TENTARÁ POR TODOS OS MEIOS EM SEU PODER, CONQUISTAR A IGREJA CATÓLICA E SUBMETÊ-LA DEFINITIVAMENTE Às FORÇAS DO MAL. MAS CRISTO FUNDADOR DA PRÓPRIA IGREJA COM SEUS HUMILDES MENSAGEIROS TERRENOS E SEUS ANJOS CELESTES O IMPEDIRÁ COM OS SINAIS MUITO PODEROSOS NO CÉU E NA TERRA. COM O SACRIFÍCIO DE SEUS MENSAGEIROS HUMANOS E DEFINITIVAMENTE COM SUA DESCIDA DO CÉU COM A POTÊNCIA DAS LEGIÕES DE ANJOS E A GLÓRIA DE DEUS PAI. (Mateus cap. 24)
TENHAM FÉ! E SE PREPAREM!
O JULGAMENTO DE CRISTO ESTÁ PRÓXIMO E O REINO DE DEUS SERÁ INSTAURADO TAMBÉM NA TERRA.
O TEMPO CHEGOU!
PAZ!
DO CÉU À TERRA.
Giorgio Bongiovanni.
Estigmatizado.
Palermo - Itália, 22 de Junho de 2012.
Às13:35 horas
DOS DEPÓSITOS CIFRADOS DO IOR FORAM TRANSFERIDOS UM BILHÃO POR TEMOR À NORMATIVA CONTRA A LAVAGEM DE CAPITAIS.
Hoje, Gotti ante os magistrados de Roma e Nápoles.
Roma - Contas abertas nos bancos italianos e estrangeiros utilizadas para a “transferência” de dinheiro procedente da Santa Sede. Depósitos do IOR que foram “esvaziados” no ano passado quando entrou em vigor o procedimento de transparência e em seguida foram reutilizados quando as normas foram modificadas. Fluxos de capitais que em alguns depósitos “estrangeiros” superavam inclusive o valor de um bilhão anuais. Também sobre este fato se concentra o novo interrogatório fixado para o dia de hoje de Ettore Gotti Tedeschi, que será assistido pelo advogado Fabio Palazzo.
Os Promotores de Roma e Nápoles o interrogarão juntos, sobre tudo examinarão o conteúdo dos 47 volumes sequestrados durante a requisição disposta pelos promotores de Nápoles há duas semanas. E decidirão que documentos anexar aos inquéritos processuaisentre os milhares de folhas que o banqueiro arquivou nos últimos anos. Atas que têm haver com sua permanência na cúpula do IOR.
Mas também documentos relativos ao período durante o qual se encontrava no comando do Banco Santander e teve relações com os responsáveis por algumas empresas do Grupo Finmeccanica, de maneira particular em relação aos contratos e financiamentos.
A reunião com o Papa.
Portanto, continua a colaboração de Gotti Tedeschi com os titulares das investigações, depois da demissão decidida pelo board do Instituto Obra Religiosas e confirmado pela comissão cardinalícia. Gotti Tedeschi declarou várias vezes que espera ser recebido pelo Pontífice, mas parece algo realmente difícil que esta reunião possa chegar a se realizar, pelo menos a curto prazo. Sobre tudo depois do descobrimento do memorando preparado por Gotti Tedeschi e destinado entre outros precisamente ao Papa, para identificar “meus inimigos” e exteriorizar os “temores por minha vida”.
A atenção dos magistrados, que estão investigando sobre a lavagem de dinheiro, está concentrada nas contas cifradas para ocultar a identidade de seus titulares. Políticos, especuladores, empresários que conseguiram ocultar seus próprios capitais e que no ano passado efetuaram pagamentos em espécie, também por importâncias elevadas, pelo temor de que as normas estabelecidas para poder acessar a “white list” (lista branca) permitissem sua identificação e a reconstituição dos movimentos.
Além do mais no último interrogatório foi o próprio Gotti Tedeschi que confirmou o já declarado em 2010 logo depois de ter sido investigado pela gestão de 23 milhões de euros: “Até há um ano havia números de código para transferências em nome do IOR e eu disse nunca mais, isto é intolerável”. “As relações com as instituições eram através de códigos, não declaravam qual era a Instituição”.
Os documentos secretos.
No memorando de Gotti Tedeschi ele especifica que a guerra com o diretor geral Paolo Cipriani e com numerosos altos prelados, incluído o Secretário de estado Tarcisio Bertone, “começou precisamente quando solicitei informação a respeito das contas em nome de laicos”. Mas com os magistrados teria sido mais explícito precisando numerosas circunstâncias que assinalaram os dois anos e meio de permanência na cúpula do IOR. Além dos “obstáculos” que teriam sido postos pelos membros do board às sociedades de controle e consultoria, o banqueiro realizou uma reconstrução da relação com o Jp Morgan que em finais do mês de março passado decidiu interrompê-lo definitivamente.
Os mesmos responsáveis pelo Jp Morgan declararam que não puderam avalizar algumas operações e fizeram uma especial referência aos movimentos realizados em uma conta aberta na filial de Milão em 2009 através da qual foram transferidas enormes somas (fala-se de entradas e saídas de até um bilhão ao ano) sem obter informações precisas sobre os titulares e gestores dos depósitos. Inclusive apesar de que a UIF (Escritório de investigação financeira do Banco da Itália) tivesse pedido explicações assim como também os organismos de controle internos. Uma atitude que finalmente levou a decisão de fechar a conta. Umadecisão com a qual Gotti Tedeschi esteve de acordo.
Os negócios da Finmeccanica.
Os Promotores napolitanos se ocupam do caso que corresponde aos financiamentos despendidos pelo Banco Santander às empresas do holding especializado em sistemas de defesa.
Há dois dias teve lugar uma longa reunião entre o promotor geral de Lugano pelo motivo de algumas contas suíças que - segundo a hipótese da acusação - estariam em nome de mediadores internacionais recrutados como consultores por Giuseppe Orsi, atual gerente da Finmeccanica, quando estava a cargo da Agusta Westland.
Numerosas escutas telefônicas anexas às atas da investigação demonstram a estreita relação que havia entre Gotti Tedeschi e o próprio Orsi e hoje o banqueiro terá que dar explicações sobre isso. A pista explorada ao longo das investigações tem a ver com as comissões bancárias depositadas pelas sociedades no Santander que poderiam ocultar em realidade o depósito de cotas para a obtenção de licitações e encargos.
Fiorenza Sarzanini - fsarzanini@corriere.it
IL CORRER DELLA SERA- 20 de Junho de 2012.
"A MENTIRA SE APRESENTA EM FORMA DE VERDADE E DE INFORMAÇÃO".
O Papa denuncia a cultura dominante da calúnia e da mentira.
Bento XVI denunciou a «cultura dominante» que se manifesta através do sensacionalismo, da mentira apresentada como verdade e de um falso moralismo utilizado para destruir. Em uma catequese improvisada e pronunciada diante de vários milhares de fiéis na Basílica San Juan de Letrán, ao sul de Roma, o pontífice definiu como «pompa do diabo» a essa cultura, da qual pediu a todos «emancipar-se e libertar-se».
“Conhecemos também um tipo de cultura onde não se conta a verdade, onde conta somente a sensação, o espírito de calúnia e de destruição”, - disse.
“Uma cultura que não busca o bem, cujo moralismo é uma máscara para confundir e destruir, onde a mentira se apresenta em forma de verdade e de informação”, - acredcentou.
Ao inaugurar o Congresso Eclesiástico da Diocese de Roma alertou contra esta corrente moderna de pensamento que se enfoca somente no bem estar material e nega Deus, - a qual dizemos não.
Assinalou que se trata de uma cultura caracterizada pelo “domínio do mal” e precisou que os católicos, ao receber o sacramento do batismo, dizem “não a esse domínio”, decisão que devem realizar cada dia de sua vida, com os sacrifícios que custa opor-se à cultura dominante.
(Notimex/InfoCatólica) “Conhecemos também a um tipo de cultura onde não conta a verdade, onde conta somente a sensação, o espírito de calúnia e de destruição”, - disse oPapa.
O Santo Padre, que improvisou uma catequese de meia hora sobre o batismo sem ler nenhum papel, assegurou que “uma cultura que não busca o bem, cujo moralismo é uma máscara para confundir e destruir, onde a mentira se apresenta em forma de verdade e de informação“.
Ao inaugurar o Congresso Eclesiástico da Diocese de Roma, Bento XVI alertou contra esta corrente moderna de pensamento que se enfoca somente no bem-estar material e nega Deus, - à qual dissemos não.
O Pontífice assegurou que se trata de uma cultura caracterizada pelo “domínio do mal” e confirmou que os católicos ao receber o sacramento do batismo, dizem “não a esse domínio”, decisão que devem realizar cada dia de suas vidas, com os sacrifícios que custa opor-se à cultura dominante.
Em 12 de Junho de 2012.
Por Redação.
INFERNO NO VATICANO.
Face aos desmentidos do Papa Bento XVI, a guerra que se vive depois da difusão de documentos confidenciais tem um objetivo concreto: afastar do poder o secretário de estado da Santa Sede, o cardeal salesiano Tarcisio Bertone, ao qual as denúncias vinculam com uma rede de corrupção.
"A LUTA PELO PODER E O DINHEIRO".
Tudo começou no verão passado, quando o secretário geral da Administração Interna, monsenhor Carlo Maria Viganó, perdeu sua batalha pôr limpar a Santa Sede e foi enviado aum exílio dourado. Depois da decisão começaram a sair detalhes dessa batalha interna graças a um grupo de “toupeiras”, aos quais os italianos batizaram com os “corvos”.
Em maio de 2011, o jornal IL Fatto Quotidiano publicou uma carta de Viganó dirigida ao cardeal Bertone, em que se defendia ante a “estratégia posta em ato para me destruir ante os olhos de Sua Eminência”. Nela acusava, entre outros, ao monsenhor Paulo Nicolini, diretor administrativo dos Museus Vaticanos, de falsificação de faturas e de participar de uma empresa que endividou por pelo menos 2.200.000 de euros ao Vaticano. No total, as perdas alcançavam os seis milhões.
“SISTEMA CRIMINOSO”.
Além disso, acrescentava: “Ainda estamos há anos luz da santidade que a Igreja de Cristo deveria inspirar nos povos e cada vez mais próximos a uma instituição material, envolta e manchada pelo sistema criminoso que degrada o mundo e humilha a família dos seres humanos, a verdadeira Igreja. Se ainda acreditarem nisso, os poderosos monsenhores, não poderão esquecer-se daquele que voltará com poder e glória sobre as nuvens do céu. Como um ladrão na noite. (Mateus cap.XXIV)”.
Quando Bertone decidiu destituir o Viganó, um aflito Papa o nomeou Núncio Apostólico em Washington, uma decisão que não agradou muito ao expatriado. Em 07 de julho de 2011, escreveu ao Papa: “Em outras circunstâncias tal nomeação teria sido motivo de alegria e sinal de grande consideração e confiança para mim, mas no atual contexto, será recebido por todos como um veredicto de condenação pela tarefa que desenvolvi e, portanto, como um castigo”.
A destituição animou ao grupo que se opunha ao secretário de estado a trazer à luz as denúncias sobre corrupção e lutas internas no Vaticano. Assim foi como saiu a reluzir outra missiva enviada pelo cardeal Colombiano Darío Castrillón Hoyos, na qual contava que o cardeal Paolo Romeo, arcebispo de Palermo (Sicília), tinha comentado em uma viagem a China que o fim dos dias do Papa estava próximo.Também revelava que nomeava como seu sucessor, o arcebispo de Milão, o cardeal Angelo Scola.
BANCO INFERNAL.
O escândalo desatado pela difusão das cartas obrigou o Papa a formar uma comissão investigadora que terminou culpando o seu mordomo, Paolo Gabriele, o que significou outro duro golpe para ele, mas os conhecedores dos segredos vaticano duvidam que seja o único comprometido.
Um dia antes da detenção do Paolo, outra decisão do Bertone comoveu a Santa Sede: a destituição de Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o Banco do Vaticano “por não ter ele desenvolvido funções de primeira importância para seu cargo”.
O IOR estava na mira das autoridades pela existência de contas secretas, uma manobra que data de décadas atrás. Mas agora os prazos correm: em julho, a comissão europeia Moneyval deve conceder a certificação que lhe permitirá entrar na “white list” (lista branca) dos bancos que fazem operações regulares. Uma decisão que pode decidir a sorte do banco que tem um patrimônio de cinco (05) trilhões de euros.
Bertone controla o IOR após ser confirmado à frente da comissão cardinalícia que fiscaliza sua operação, desde 2008. As coisas não mudaram em 2009 quando Gotti Tedeschi ingressou, nem quando a justiça italiana abriu uma investigação contra dois diretores por violar as leis de lavagem de dinheiro. Tampouco quando a Polícia confiscou US$30 milhões da instituição em 2010.
As suspeitas de operações ilícitas voltaram quando o JP Morgan anunciou sua intenção de fechar sua conta, logo depois que a promotoria decidiu investigar duas operações suspeitas pela transferência de 20 milhões de euros a JP Morgan de Fráncfort (Alemanha) e de outras três entidades aos Bancos de Fucino.
A promotoria de Milão também indagava a entrega de dinheiro à fundação e ao hospital San Raffaele de Milão, ao qual Bertone entregou dinheiros com a oposição de Gotti Tedeschi e os cardeais Nicora e Angelo Scola. O San Raffaele era uma clínica em que as pupilas do Silvio Berlusconi trabalhavam como adjuntas.
Assim, as versões que falam de uma luta interna para preservar a identidade de contribuintes, entre os quais se encontra mafiosos, narcotraficantes e traficantes de armas, cujos recursos se escondem nas chamadas “contas secretas”, fazem-se acreditáveis. Encurralados pela burocracia enfrentada, para o diretor geral do banco, Paolo Cipriani, e Gotti findaram-se os dias. Por isso é que antes de partir, declarou: “Prefiro não falar. Se o fizesse, somente diria palavras feias. Debato-me entre o anseio de explicar a verdade e não querer turvar o Santo Padre com tais explicações”.
AMBROSIANO.
As acusações de lavagem de capitais têm velha data e são anteriores à quebra do Banco Ambrosiano em 1982, do qual o IOR era o principal acionista. Vêm da década de ‘60, quando o conselheiro do Papa Pablo VI, Michele Sindona, dedicou-se a “lavar” os dinheiros da família Gambino, com a ajuda de Roberto Calvi, quem tinha sob responsabilidade a operação do Ambrosiano. Calvi e Sindona eram membros da Loja maçônica P 2.
Depois da morte de Pablo VI, seu sucessor João Pablo I (Albino Luciani) encarregou o Jean Marie Villot, (então secretário de estado), a investigar o negócio. Luciani sabia do que se tratava, pois quando era arcebispo de Veneza em 1972, o Vaticano vendeu ao Ambrosiano o banco Cattolico de Veneto, que prestava ajuda aos mais pobres. Um objetivo que não era o do Calvi, Sindona nem do arcebispo Paul Marcinkus Diretor do banco, que buscavam evadir impostos.
Depois que Villot apresentou um relatório lapidado sobre as operações financeiras, João Pablo I falecia em estranhas circunstâncias em 28 de setembro de 1978, aos 33 dias depois de haver assumido o cargo. Muitas versões falam que foi envenenado por Marcinkus.
Com o colapso do Ambrosiano, desapareceram quase US$1.300 milhões em empréstimos as empresas fantasmas na América Latina. Marcinkus só conseguiu fugir da justiça graças à extraterritorialidade do Vaticano. Calvi acabou pendurado na ponte de Blackfriars, em Londres. Sindona se suicidou. No final, a Santa Sede se viu obrigada a contribuir com uns US$ 406 milhões para amenizar o escândalo.
MAFIOSOS.
Mas quem é Bertone? É um velho homem de confiança do Papa, que o designou na secretaria de Estado em setembro de 2006, decisão que não agradou à burocracia vaticano por tratar-se de um teólogo. O cargo correspondia a um diplomático papal. Em 2009, quando fez 75 anos de idade, Bento XVI o confirmou no cargo apesar de que já ultrapassava a idade estabelecida.
A figura do secretário de estado dista de ser angelical. O escândalo lhe salpicou em maio de 2008, quando a promotoria de Génova informou que ele e o cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Génova e presidente da Conferência Episcopal Italiana, figuravam nas conversações de uma rede mafiosa que se dedicava a cobrar comissões ilegais para conceder as licitações de serviço de catering de colégios e hospitais públicos.
Nas escutastelefônicas, os detidos faziam alarde de suas relações com os prelados para entregar “a pinta de dedo” a concessão dos serviços de catering, um negócio que move mais de 29 milhões de euros. “Sabe como se chama a empresa, sabe que é uma empresa próxima a Bertone, sabe que Bertone é um homem de Bagnasco... Sabe todas as coisas que deve saber”, - dizia na gravação um dos detidos. Face à gravidade da denúncia, nenhum dos dois bispos foi investigado.
Agora os opositores de Bertone denunciam que seu objetivo é preservar o poder depois da sucessão de Bento XVI, que a seus 85 anos é um homem isolado, encurralado pelas lutas internas. Um homem ancião e doente, afastado de seu velho amigo. Ao secretário de estado o acusam de ambição desmedida, de pretender colocar um sucessor entre os cardeais italianos.
O acusado não fala dele, mas nega as versões de lutas internas e assegura que Bento XVI não está isolado, que ele toma as decisões. Mas a Igreja Católica, uma instituição com séculos de história, manchada por proteger sujeitos acusados de pederastia e de avareza, é uma clara amostra de que o inferno está presente na Terra.
Efraín Rúa.
Redação,
Quarta-feira, 06 de Junho de 2012.
http://www.diariolaprimeraperu.com/online/especial/infierno-en-el-vaticano_112717.html
EX-BANQUERO DE DEUS:"AINDA NÃO É TEMPO DE FALAR".
Roma, Itália. -Ettore Gotti Tedeschi disse que pensa no desgosto do Santo Padre, para o qual sua devoção continua crescendo.
Agências
Roma, Itália. - Ettore Gotti Tedeschi, o ex-presidente do Instituto de Obras Religiosas (IOR, o banco do Vaticano) destituído em 24 de maio passado, disse hoje que para ele não chegou ainda "o momento de falar".
"Para mim ainda não chegou o momento de falar, porque penso no desgosto que daria ao Santo Padre, para com o qual minha devoção continua crescendo justamente porque sei que está sofrendo", - afirmou.
Gotti Tedeschi efetuou estas declarações à agência ANSA poucas horas antes de ser novamente interrogado pela promotoria de Nápoles (sul da Itália) no âmbito de uma investigação sobre presumíveis irregularidades nas licitações da Finmeccanica, empresa de participação pública ativa na eletrônica e na defesa.
O banqueiro foi interrogado há duas semanas no quadro de outras duas investigações. A primeira, aberta em setembro de 2010, por uma presumível violação da legislação italiana antilavagem, que gira ao redor de 23 milhões de euros que o IOR tinha depositado em vários bancos italianos e que foram sequestrados pela justiça italiana em outubro de 2010, embora fossem desbloqueados em junho de 2011.
Em segundo lugar, o banqueiro foi interrogado sobre possíveis operações de reciclagem de recursos ilegais através de contas do IOR.
No curso dessas investigações, a justiça sequestrou numerosos documentos no domicílio no escritório de Gotti Tedeschi, entre os quais se encontraria uma serie de memorial defensivo, com numerosos documentos alegados, no qual explicava sua versão dos motivos de sua destituição do IOR.
O banqueiro não comentou até agora em público esta decisão, mas parecia decidido a defender-se em particular, pelo menos diante do Papa Bento XVI, com o que tem uma relação de amizade e estima recíproca.
Quinta-feira, 21 de Junho de 2012.
SIPSE.COMInternacional
http://sipse.com/noticias/162580-exbanquero-dios-tiempo-hablar.html