DO CÉU À TERRA.
DO CÉU À TERRA.
OS JOVENS RENUNCIAM À VIDA
ESCREVI EM 20 DE MAIO DE 2009:
OS JOVENS RENUNCIAM À VIDA.
VOS PERGUNTO, PORQUE?
NÃO SABAEM ME RESPONDER? EU VOS DIGO!
PORQUE ESTA ABSURDA SOCIEDADE GOVERNADA POR HIPÓCRITAS, NECIOS, EGOÍSTAS E ASSASSINOS, NÃO PROPÕE NUNHUMA ALTERNATIVA PARA FAZER OS JOVENS FELIZES E RESPONSAVEIS.
OS PAIS, ELES TAMBÉM SÃO CULAPADOS POR GRAVES CARÊNCIAS.
TAMBÉM DISSO VOS SERÃO PEDIDO PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO JUIZ SUPREMO QUE BREVE SE MANIFESTARÁ COM GRANDE PODER E GLORIA SOBRE AS NUVENS (Mateus. Cap. 24).
Giorgio Bongiovanni.___
ESTIGMATIZADO.
Sant’Elpidio a Mare – Itália, 20 de Maio de 2009.
NADA DE CELULAR, COMO CASTIGO. ADOLESCENTE DE QUINZE ANOS SE ENFORCA.
AMARROU UM LENÇOL NO TETO DA CASA.
MILÃO: Coube ao pai a encontrar morta. Quando abriu a porta de casa viu a filha com um lençol no pescoço pendurada a um dos ralos do teto. M., tinha somente 15 anos e havia celebrado seus 16 anos em 20 de agosto. Ótimas notas no instituto de magistério de Lecce, amigos e amigos com os quais passava as tardes depois da escola. Uma família que, ao menos aparentemente, estava de acordo: nunca haviam tido grandes problemas, além das clássicas incompreensões entre pais e filhos adolescentes.
Entretanto esse castigo que o pai lhe havia infligido ao “retirar o celular” por algumas horas e a proibição de sair com um grupo de amigos, parece lhe haver sido insuportável, e talvez por esta razão, decidiu acabar com a vida. No domingo pela tarde os pais de M., pai comerciante e mãe dona de casa, haviam ido à Igreja em um povoado da província de Lecce para celebrar a Comunhão de outro filho menor. Também M., havia se unido a eles, mas no momento de sair se recusou. “Prefiro voltar para casa por minha conta e além disso quero sair com meus amigos”. Parece ter dito aos pais que se zangaram muitíssimo. “Se não vens conosco não sairás nem sequer com seus amigos”, - foi a resposta. Daí havia nascido a discursão, que concluiu com a decisão do pai da jovem de levar o celular da mesma, como castigo.
Ela permaneceu em sua casa e não se moveu de lá. Passou a tarde lendo e falando com as amigas pelo telefone fixo.
Os carabineiros que investigaram o caso falaram com todas elas tentando compreender melhor os motivos que a levou a cometer um ato tão extremo.
As colegas de sala escutaram os desabafos de M., mas nada as fez suspeitar que as coisas haveriam de terminar tão tragicamente. Incrédulos também os pais que não queriam aceitar a ideia de que se trate de uma ação voluntária. M., não deixou nada escrito, parece ser que não confiou a ninguém seu desejo de tirar a própria vida. Também por esta razão quem investigou o caso tem a impressão de que talvez M., não quisesse se matar. É possível que a intenção de seu ato fosse só demonstrar, ditado pela raiva de não poder sair, vivido como um castigo incompreensível. Os pais da estudante, voltando para casa depois da festa as 23:00, chamou em seguida a ambulância que chegou rapidamente, mas todas as tentativas de reanimá-la foram inúteis. Amigos e companheiros de classe escreveram muitas mensagens para ela em Facebook, saudando-a com muitíssimos abraços, porque a todos lhes parece impossível que tenha se deixado levar pelo desespero só por uma rixa com a mãe e o pai.
C. Mar.
Corriere della Sera Online.
Em 12 de Maio de 2009.