DO CÉU À TERRA.
DO CÉU À TERRA.
MORTE NA PALESTINA.
ESCREVI EM 28 DE DEZEMBRO DE 2008:
“NA TERRA DE CRISTO O IRMÃO MATA IRMÃO“..., MAS, QUANDO VEREM JERUSALEM RODEADA DE EXÉRCITO, SAIBAM ENTÃO QUE SUA DESTRUIÇÃO CHEGOU” (Lucas 21-20).
A PAZ DE DEUS ESTÁ LONGE E VOS ESQUECERAM DE SEU AMOR PARA COM VÓS MESMOS.
MAS, CUIDADO !
SUA JUSTIÇA ESTÁ PERTO.
O APOCALIPSE COMEÇOU.
PAZ!
DO CÉU À TERRA.
Giorgio Bongiovanni__
ESTIGMATIZADO
Sant'Elpidio a Mare - Itália, 28 de Dezembro de 2008.
MORTE NA PALESTINA.
A aviação e a artilharia israelense iniciaram hoje a denominada operação Liderança Sólida, que custou a vida em um só dia a 225 palestinos e a outros oitocentos (800) feridos, a metade deles de forma grave. No que foi descrito como "primeiro passo" da ofensiva, a maquinaria bélica hebreia arrasou uma centena de objetivos da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Enquanto, os foguetes lançados pelas tropas palestinas mataram um civil israelense. A trégua tácita alcançada entre Israel e as tropas de Gaza, conhecida como Tahadiyeh, trégua em árabe, ou Regi'ah, calma em hebreu, chegou a seu fim oficialmente faz oito dias durante os quais foi habitual o lançamento limitado de foguetes por parte das tropas palestinas que causaram danos nas populações israelenses próximas à Faixa. Agora Israel apela à resposta ante esta agressão contra a população civil para justificar sua contraofensiva. No ataque foram bombardeados mais de 40 edifícios e localizações utilizados pela polícia do Hamas, a conhecida como Força Executiva. Em dois dos edifícios se estava celebrando cerimônias de graduação dos novos recrutas. Mas também foram bombardeadas com dureza cárceres como o de Sudaniya, onde se encontravam encarcerados em torno de centenas de detentos do Fatá, a facção rival do Hamas, e parques de bombeiros. Entre os falecidos nos bombardeios, que continuavam ao anoitecer, hoje ao menos cem membros das tropas do Hamas entre os que estaria um dos máximos responsáveis pela Força Executiva, Ismail Jaabry, segundo fontes palestinas. Entretanto, o dia de hoje, um dos mais sangrentos nos mais de 60 anos de conflito palestino-israelense, não parece ser mais que o princípio de um desdobramento maior por parte do Exército israelense, já que um alto comando militar afirmou, sob condição de anonimato, que a operação poderia durar muito tempo e inclusive poderia incluir a utilização de forças de terra. O próprio primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou que as operações militares desenvolvidas na Faixa de Gaza poderiam tomar "certo tempo" e advertiu aos israelenses do sul do país de que poderiam sofrer o fogo constante de foguetes procedentes da Faixa. "Cidadãos de Israel (...), é possível que a curto prazo o número de foguetes aumente e chegarão mais longe do que é habitual", - advertiu. Em qualquer caso, Olmert responsabilizou o Hamas pelo fim da trégua. "Israel fez tudo o que pôde para manter suspenso o fogo com o Hamas, porém nosso desejo de calma se encontrou com o terror", - disse.
Além dos 225 mortos palestinos, também terá que contar um civil israelense morto e outros quatro feridos por causa do impacto de um dos pelo menos 54 foguetes palestinos 'Qassam' e 'Grad' lançados de Gaza. O falecido vivia na localidade de Netivot.
O TERCEIRO MOVIMENTO INSURRECIONAL PALESTINO.
Enquanto, o líder do Hamas, Jaled Meshaal, convocou os palestinos a participar da Terceira Intifada (levante) contra a ocupação israelense. "Vos convoco (palestinos) a uma Terceira Intifada", - afirmou Meshaal em uma entrevista à televisão panárabe Al Yazira. Meshaal vive exilado em Damasco, já que os anteriores dirigentes da organização foram vítima de "assassinatos seletivos" israelenses. O líder do Hamas convocou uma "intifada militar contra o inimigo sionista", assim como a "uma intifada pacífica interna" em referência direta ao conflito intestino que vive o povo palestino devido ao enfrentamento entre o Hamas e o Fatá. Os protestos foram já hoje evidentes nas localidades mais importantes da Cisjordânia, assim como em Jerusalém e em várias localidades israelenses que contam com importante presença de árabes com cidadania israelense e as autoridades palestinas tanto da Cisjordânia como da Faixa de Gaza declararam três dias de luto.
MORNA REAÇÃO INTERNACIONAL.
Os Estados Unidos e a União Europeia pediram o fim da violência, e insistiram na condenação do lançamento de foguetes por parte das tropas palestinas. "O lançamento contínuo de foguetes contra Israel por parte do Hamas deve terminar para que se detenha a violência", - indicou o porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe. Um discurso similar mantém a UE e o Governo espanhol. A presidência atual da UE, que corresponde a este semestre a França, condenou as "irresponsáveis provocações" das tropas palestinas, mas também o "uso desproporcional da força" por parte de Israel. Enquanto, os países da Liga Árabe celebrarão amanhã no Cairo uma reunião de urgência de seus ministros de Exteriores para estudar a situação. Além disso, a Líbia, único país árabe que nestes momentos conta com um posto no Conselho de Segurança da ONU, pedirá a convocatória de uma reunião de urgência do Conselho, conforme indicou o secretário geral da Liga Árabe, Amr Musa, em rodada de imprensa. O conselho "adotará uma postura árabe comum sobre o que está ocorrendo e, ao mesmo tempo, lembrará as medidas que se adotarão", - explicou. Também o Irã condenou o bombardeio que "vai diretamente contra os Direitos humanos internacionais" e que busca favorecer os partidos de direita israelense com vistas às próximas eleições legislativas israelenses.
Jerusalém, 27 de Dezembro de 2008.
Fonte: Europa Press.