DO CÉU À TERRA.
DO CÉU À TERRA.
O AYATE.
DO CÉU À TERRA.
A IMAGEM VIVA DO AMOR MAIOR DE TODOS OS AMORES.
A EXPRESSÃO PURÍSSIMA DA SANTA MÃE, DO ESPÍRITO SANTO.
OS OLHOS DE JUAN DIEGO VIRAM EM AYATE A ENCARNAÇÃO DO ESPÍRITO DA MÃE CÓSMICA.
É ELA, A CELESTE ANUNCIADORA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO.
UMA VERDADE INCÔMODA PARA O ANTICRISTO.
UMA VERDADE QUE CONSOLA OS FILHOS DE DEUS, ESPALHADOS PELO MUNDO, QUE TEM AS CHAGAS DE SEU MESTRE E MESSÍAS JESUS CRISTO.
O AYATE É A CERTEZA DE QUE A SANTA MÃE VIVE COM SEUS FILHOS, POR SEUS FILHOS E GLORIFICANDO COM CRISTO, POR CRISTO E EM CRISTO AO ALTÍSSIMO PAI ADONAI, NOSSO CRIADOR E SENHOR.
PAZ!
DO CÉU À TERRA
Palermo – Itália, 12 de Dezembro Anno Domini 2014
HISTÓRIA DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE (MÉXICO)
Dez anos depois da conquista do México, no dia 09 de dezembro de 1531, Juan Diego ia rumo ao Convento de Tlaltelolco para assistir a missa. Ao amanhecer chegou ao pé do Tepeyac. De repente ouviu música que parecia o gorjeio de milhares de pássaros. Muito surpreso se deteve, elevou sua vista ao topo da colina e viu que estava iluminada com uma luz estranha. Cessou a música e em seguida ouviu uma doce voz procedente do alto da colina, lhe chamando: "Juanito; querido Juan Dieguito". Juan subiu apressadamente e ao chegar à cúpula viu a Santíssima Virgem Maria em meio de um arco íris, embelezada com esplendor celestial. Sua formosura e olhar bondoso encheram seu coração de prazer infinito enquanto escutava as palavras tenras que dirigiu a ele. Ela falou em asteca. Disse-lhe que ela era a Imaculada Virgem Maria, Mãe do Verdadeiro Deus.
Revelou-lhe que era seu desejo mais veemente ter um templo lá no plano onde, como mãe piedosa, mostraria todo seu amor e misericórdia a ele e aos seus e a quantos solicitarem seu amparo. "E para realizar o que minha clemência pretende, irá à casa do Bispo do México e lhe dirá que eu lhe envio a lhe manifestar o que muito desejo; que aqui no plano me edifique um templo. Lhe contará o quanto viu e admirou, e o que ouviste. Tenha por certo que lhe agradecerei bem e o pagarei, porque te farei feliz e merecerá que eu te recompense o trabalho e fadiga com que vais buscar o que te encomendo. Já ouviste meu mandato, meu filho, o menos: anda e ponha todo seu esforço".
Juan se inclinou ante ela e lhe disse: "minha senhora: já vou cumprir seu pedido; me despeço de ti, eu, seu humilde servo".
Quando Juan chegou à casa do Bispo Zumárraga e foi levado a sua presença, disse-lhe tudo o que a Mãe de Deus lhe havia dito. Mas o Bispo parecia duvidar de suas palavras, lhe pedindo voltar outro dia para poder lhe ouvir mais devagar.
Nesse mesmo dia retornou à cúpula da colina e encontrou a Santíssima Virgem que estava lhe esperando. Com lágrimas de tristeza lhe contou como havia fracassado em sua tarefa. Lhe pediu para voltar a ver o Sr. Bispo no dia seguinte. Juan Diego cumpriu com o pedido da Santíssima Virgem. Desta vez teve melhor êxito; o Sr. Bispo pediu um sinal.
Juan retornou à colina, deu o recado à Maria Santíssima e ela prometeu lhe dar um sinal no dia seguinte pela manhã. Mas Juan Diego não podia cumprir este compromisso porque um tio dele, chamado Juan Bernardino tinha adoecido gravemente.
Dois dias mais tarde, no dia doze de dezembro, Juan Bernardino estava moribundoe Juan Diego se apressou a lhe trazer um sacerdote de Tlaltelolco. Chegou à ladeira da colina e optou ir pelo lado oriente para evitar que a Virgem Santíssima lhe visse passar. Primeiro queria atender a seu tio. Com grande surpresa a viu descer e sair a seu encontro. Juan lhe deu sua desculpa por não ter vindo no dia anterior. Depois de ouvir as palavras de Juan Diego, lhe respondeu: "Ouça e entenda, meu pequenino filho, que é nada o que lhe assusta e aflige. Não turve seu coração, não tema essa nem nenhuma outra enfermidade ou angústia. Por acaso eu não estou aqui, que sou sua mãe? Não está sob minha sombra? Não sou sua saúde? Que mais lhe falta? Não se aflija com a enfermidade de seu tio, que não morrerá agora; esteja certo de que já sarou".
Quando Juan Diego ouviu estas palavras se sentiu contente. Rogou-lhe que lhe enviasse a ver o Senhor Bispo para lhe levar algum sinal e prova a fim de que acreditasse nele. Lhe disse: "Sobe, meu pequenino filho à cúpula onde me viu e te dei ordens, achará que há diferentes flores; as corte, as recolha e em seguida desça e as traga a minha presença".
Juan Diego subiu e quando chegou à cúpula, assombrou-se muito por haver brotado tão formosas flores. Em suas corolas fragrantes, o sereno da noite semelhava a pérolas preciosas. Disposto começou à cortar, jogou-as em seus braços e as levou diante da Virgem. Ela tomou as flores em suas mãos, as arrumou na tilma e disse: "meu pequenino filho, aqui tem o sinal que deve levar ao Senhor Bispo. Lhe dirá em meu nome que veja nela minha vontade e que ele tem que cumpri-la. Você é meu digníssimo embaixador de confiança. Rigorosamente te ordeno que somente diante do Bispo desdobre sua tilma e descubra o que leva".
Quando Juan Diego esteve diante do Bispo Frei Juan de Zumárraga, e lhe contou os detalhes da quarta aparição da Santíssima Virgem, abriu sua tilma para lhe mostrar as flores, as quais caíram ao chão. Neste instante, ante a imensa surpresa do Senhor Bispo e seus companheiros, apareceu a imagem da Santíssima Virgem Maria maravilhosamente pintada com as mais formosas cores sobre o áspero tecido de seu manto.
A TILMA DE JUAN DIEGO.
A tilma na qual a imagem da Santíssima Virgem apareceu, é feita de fibra de maguey. A duração ordinária deste tecido é de vinte anos no máximo. Tem 195 centímetros de comprimento por 105 de largura com uma costura no centro que vai de cima a abaixo.
Impressa diretamente sobre este tecido, encontra-se a formosa figura de Nossa Senhora. O corpo dela mede 140 centímetros de altura.
Esta imagem da Santíssima Virgem é o único retrato autêntico que temos dela. Sua conservação em estado fresco e formoso por mais de quatro séculos, deve se considerar milagrosa. É venerada na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na Cidade do México, onde ocupa o lugar de honra no altar mor.
A Sagrada Imagem durou em sua primeira ermida desde 26 de dezembro de 1535 até o ano de 1622.
A segunda igreja ocupou o mesmo lugar onde se encontra hoje a Basílica. Esta durou até 1695. Uns poucos anos antes foi construída a chamada Igreja dos Índios junto à primeira ermida, a qual serve então de sacristia para o novo templo. Em 1695, quando foi demolido o segundo templo, a milagrosa imagem foi levada à Igreja dos Índios onde ficou até 1709 data em que se dedicou o novo formoso templo que ainda desperta a admiração de Mexicanos e estrangeiros.
Extraído de:
http://www.devocionario.com/maria/guadalupe_3.html