DO CÉU À TERRA.
DO CÉU À TERRA.
AS ARMAS DA MORTE E A IRA DE DEUS!
ESCREVI EM 22 DE SETEMBRO DE 2009:
A todos os leitores.
Aos amigos e irmãos espirituais.
A Mensagem que lerão com dois artigos da imprensa nacional anexos, e dramático e inquietante. Me dou conta e sei muito bem que não fostes educados pelas Religiões ao conhecimento de um Deus Justiceiro e castigador. Porém, a verdade é esta. Deus não é só Amor, mas sim também Suprema Justiça. A Bíblia está bordada de intervenções Purificadoras que o Pai desencadeia na terra por suma Justiça. O dilúvio universal, Sodoma e Gomorra, etc, etc. O mesmo Cristo no capítulo 24 de Mateus anuncia a todo o mundo Sua vinda com severa justiça. Também para os laicos não crentes, mas que praticam o amor e a justiça, não deve ser difícil compreender que a Natureza está no limite suportável e cria efeitos detonantes contra o homem que continua violentando sua natureza cósmica. Portanto a mensagem que lerão é justa, e lógica e deveria despertar em todos nós humildade, o arrependimento e, sobretudo vontade de fazer algo para estar entre aqueles que um dia poderão dignamente reconstruir um novo mundo renascido dos escombros do velho.
Vos abraço com Amor.
Vosso, Giorgio Bongiovanni.
DO CÉU À TERRA.
OS IRMÃOS ASTRAIS DA LUZ SOLAR COMUNICAM:
AS ARMAS DA MORTE E A IRA DE DEUS!
ESTÃO NA BEIRA DA AUTODESTRUIÇÃO. VOSSA QUEDA É IRREVERSÍVEL.
PERDERAM OS VALORES BÁSICOS QUE TORNA LIVRE E ÚNICO, O ESPÍRITO INDIVIDUAL.
LASTIMAS!
PAGARÃO CARO, VOSSOS ERROS E, SOBRETUDO, A PERSEVERANÇA NESTES SENTIMENTOS: O ÓDIO, A VIOLÊNCIA, A SEDE DE PODER, O CINISMO E A MONSTRUOSIDADE DE VOSSOS SENTIMENTOS PARA COM VOSSOS FILHOS QUE ODEIAM E TORTURAM SEM TEMOR DE SER CASTIGADO POR DEUS.
SÓ ASSIM, COM ESTA LÓGICA E CERTA INTERPRETAÇÃO PODEMOS EXPLICAR O PORQUE E, PORTANTO, QUAIS SÃO AS CAUSAS ABSURDAS E DIABÓLICAS QUE IMPULSIONAM VOSSOS PODEROSOS DA POLÍTICA, DAS RELIGIÕES, DA ECONOMIA E DAS FORÇAS MILITARES, A POR EM PRÁTICA OU A PERMITIR O COMÉRCIO DAS ARMAS, INCLUSIVE NUCLEARES, E A DESTRUIÇÃO DO HABITAT NO QUAL VIVEM, POR CAUSA DOS MILHARES DE MILHÕES DE RESÍDUOS RADIOATIVOS ESPALHADOS EM TODOS OS MARES E EM MUITAS COLINAS DE VOSSO MUNDO.
VÓS PERDESTES O DIREITO DE SERDES CHAMADOS HOMENS!
VÓS PERDESTES O DIREITO DE POSSUIRDES O LIVRE ARBÍTRIO!
VÓS PERDESTES O DIREITO DE EXISTIR E DE MANIFESTAR AS QUALIDADES TÍPICAS DO HOMO SAPIENS! POR DITA RAZÃO, ESTAMOS PREPARANDO NOVOS NOÉS, NOVAS ARCAS QUE NÃO CONHECERÃO AS ÁGUAS E QUANDO TUDO ESTIVER PRONTO, NOSSO MONARCA UNIVERSAL ADONAI ARAT RA DESENCADEARÁ UM NOVO DILÚVIO DE FOGO COM O OBJETIVO DE QUE O PLANETA SEJA PURIFICADO E A MAIOR PARTE DE VÓS EXTERMINADOS E ANIQUILADOS. (Porque como nos Dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem. Pois como naqueles dias antes do dilúvio estavam comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca e não se deram conta até que veio o dilúvio e os levou a todos. (Mateus 24, 37-40).
MAS ESSES DIAS PRÓXIMOS EM SE MANIFESTAR NÃO DETERMINAM O FIM DO MUNDO, E MAIS, SERÁ O PRELÚDIO À GRANDE PODEROSA E GLORIOSA MANIFESTAÇÃO DO FILHO DE DEUS, JESUS CRISTO, NA TERRA. ESSE É O DIA DA VERDADE, PORQUE ENTÃO E SOMENTE ENTÃO SERÃO JULGADOS VOSSOS ESPÍRITOS E SE DECIDIRÁ VOSSO DESTINO: A SALVAÇÃO OU A MORTE SEGUNDA. PARA MUITOS, MUITÍSSIMOS, SERÁ A CONDENAÇÃO. PARA POUCOS, POUQUÍSSIMOS A CERTEZA DE FORMAR PARTE DO REINO DE DEUS PROMETIDO POR TODA A LEI E OS PROFETAS.
O PARAÍSO QUE CRISTO ESTABELECERÁ NA TERRA JUNTO AOS JUSTOS AOS BEATOS E AOS AMANTES DA VIDA.
PAZ!
DO CÉU À TERRA
OS IRMÃOS ASTRAIS DA LUZ SOLAR SAUDAM
Giorgio bongiovanni.
Estigmatizado.
Sant’Elpidio a Maré – Itália, 22 de Setembro de 2009.
Às 12:31 horas.
O MUNDO SENTADO SOBRE UMA BOMBA DO TEMPO NUCLEAR
(Por Mônica Centofante)
Em Celyabisnk, província russa dos Urales meridionais, onde há algumas cidades esquecidas inclusive nos mapas geográficos, o ar está carregado de morte. Uma morte silenciosa e invisível que já levou consigo centenas de milhares de homens, mulheres e crianças.
Quase ninguém conhece a existência desta zona, que até 1991 eram inacessíveis para os estrangeiros. Entretanto é aqui onde se encontra, e ainda está habitado o lugar mais contaminado de resíduos radioativos da Terra.
Se chama Celyabisnk – 40, mais conhecida como Mayak e junto a Celyabisnk-65 e Celyabisnk-70 é um dos centros secretos russos que depois da segunda guerra mundial foram sede dos maiores complexos nucleares da União Soviética.
Desde 1994 e 1967 Mayak foi um lixeiro de resíduos radioativos. Derramados em particular no rio Techa e no lago Karachy, que agora já não apresentam mais formas de vida. Enquanto os tumores e as maus formações congênitas – explica Fanco Valentini de rinnovabili.it – afetam desde anos à população local formada em sua maioria por camponeses que vivem em condições de extrema pobreza e ignorância e foram expostos a uma quantidade de radiação igual as que receberam Hiroshima e Nagasaki.
Ninguém pode dizer com certeza quantas Mayak existem no mundo, mas as informações à disposição delineiam um quadro nada tranquilizador.
Em toda Rússia, em quarenta anos de guerra fria, dezenas de milhões de metros cúbicos, entre resíduos sólidos e líquidos, foram disseminados no ambiente, e é muito parecida a situação dos outros países que desenvolveram atividades e programas nucleares.
Começando pelos Estados Unidos, França, Gran Bretanha ou nossa Itália, onde recentemente se tornou a falar da possibilidade concreta de retornar ao átomo, não obstante não tenha sido resolvido o problema dos resíduos acumulados no passado. Segundo a INSC (International Nuclear Societes Council), a indústria nuclear mundial produz ao ano uns 270.000 metros cúbicos de resíduos, entre média baixa e alta radioatividade. Uma quantidade que não é excessiva se a comparamos com os resíduos de centrais de fontes fosseis tradicionais, porem representa um problema ainda insuperável e longo prazo para a comunidade cientifica mundial. O combustível apagado ou descarregado de reatores a urânio, mantem, com efeito, uma periculosidade elevada por um milhão de anos, enquanto as terras e as águas que estão em contato com isso se tornam por sua vez radioativas e se mantem neste estado por centenas de milhares de anos, provocando efeitos devastadores a qualquer forma de vida ao redor.
Um estudo do Departamento de Saúde dos Estados Unidos – para citar só um exemplo – demonstrou que dois terços das mortes por tumor de seio entre 1985 e 1989 nos USA, se verificaram em um raio de uns 160 km de distância dos reatores nucleares. E dado que nos Estados Unidos as centrais são mais de cem, e os resíduos produzidos 37 milhões de metros cúbicos amontoados em depósitos de emergência espalhados pelo país, se pode só intuir a importância dos riscos em termos de vidas humanas só no território norte americano.
No resto do mundo a situação, embora de alcance menos, não é diferente. Na Europa – onde os resíduos radioativos provem em sua maior parte, do setor civil – se fala de 40.000 metros cúbicos de resíduos ao ano. Dos quais a França e Grã Bretanha têm a primazia tanto pela quantidade de reatores ativos presentes em seus territórios, como pelos importantes programas militares desenvolvidos. A para ter uma idéia mais precisa, basta pensar que a França por si só produz anualmente uma quantidade igual a que há em nosso país desde 1987, ano em que votamos através de um referendum, renunciar ao nuclear, depois do incidente de Chernobyl. Desde então o problema dos resíduos especiais nunca se resolveu e embora não se fale disso, representa uma das principais causas de morte em algumas zonas de nosso país.
Depois de mais de 20 anos de ter tomado essa decisão, de fato os resíduos – ao redor de 30.000 metros cúbicos destinados a aumentar – estão custodiados em condições de segurança precária e as instalações não foram ainda desmanteladas.
O caso Itália.
Na maior central nuclear da Itália – a do Caors perto de Piacenza – ainda há 700 tanques de combustível com 1.300 kg de plutônio: 90 % deste material é recuperável, porque ainda é útil para produzir energia elétrica, mas por esta razão será entregue aos franceses. Enquanto que a nós restarão os resíduos.
Onde os colocaremos, é a grande incógnita. Sobretudo porque o caso da Central de Caors não é o único.
O problema de eliminação de resíduos nucleares na Itália, é tão desconhecido como atual e não é estranho que se mescle co os lucros interesses que gerenciam a criminalidade organizada, a qual não atua só por sua conta. A última das muitas provas a vimos, nas recentes crônicas sobre o achado de um barco contendo resíduos especiais, descobre no fundo do mar do Mediterrâneo, ao longo da costa de Cetrato, no mar Tirreno Cosentino. A pessoa que sinalou a presença deste barco é um arrependido da ‘Ndrangheta, que havia falado de uma série de embarcações, talvez umas trintas que contiam grandes quantidades de resíduos radioativos e que foram afundadas nos anos oitenta e nove em diferentes trechos de mar no marco de um acordo selado entre as coscas (clans mafiosas) e escuros especuladores.
Algo parecido, porem em terra firme, havia acontecido em Pasquasia, uma quantidade na província de Enna, que em um tempo era conhecida por sua mineração de Sais alcalinos mais e em particular Kainita, para a produção de sulfato de potássio. Um local que desde os anos setenta até 1992 deu trabalho a milhares de pessoas e que desde então parece semear mortes.
Não há provas oficiais, mas vozes e uma serie de investigações sempre obstacularizadas despertaram a dúvida de que dentro da mineração estejam armazenados resíduos nucleares: resíduos de médio nível radioativo dos quais a população não tem que saber nada. Em 1996 se tentou romper o silencio o então deputado Giuseppe Scozzari, e depois o deputado Ugo Maria Grimaldi, nesse período assessor do Território e Ambiente da Região da Sicília. Ambos foram isolados e não conseguiram chegar a nenhum resultado concreto, mas suas investigações pessoais trouxeram à luz uma realidade inquietante: os casos de tumor e de leucemia haviam aumentado em uns 20% só no biênio 1995/96, na zona de Enna, enquanto Pasquasia e “toda a Sicília arriscava ser transformada no lixeiro da Europa”. Gimaldi havia denunciado a presença de amianto em todo o território provincial, e nas pedreiras abandonadas e em outros lugares. Scozzari havia pedido um debate parlamentar e tentou entrara na mineração, convencido de que estivesse em mãos de organizações criminosas, sem nenhum consentimento formal por parte do Estado. Entretanto se é verdade que parte desses terrenos pertenciam (e pertenceriam) a pessoas que cheiram a máfia é verdade também que haviam sido precisamente as instituições italianas – e internacionais – as que negaram o acesso. Do mesmo modo que negam – ainda hoje – a presença dos resíduos enquanto as análises efetuadas pela USL (Unidade Sanitária Local) já em 1997 revelaram a existência de Césio 137 nessa zona, com uma concentração superior ao normal. O que podia significar não só que os resíduos nucleares estavam – e, portanto estão – mas sim, além disso, tinha havido um inesperado incidente nuclear, com um relativo escapamento de radioatividade, provavelmente durante uma experiência a fim de verificar a consistência do subsolo de mineração contra qualquer eventual dispersão de radiações. Uma tragédia para a população dos arredores, a que não se disse absolutamente nada.
Também o arrependido da máfia Leonardo Messina, membro da cúpula da Cosa Nostra, havia falado de Pasquasia e da presença de resíduos radioativos na mineração dentro da qual havia trabalhado como chefe de obras. Segundo o que conta, - sobre um ponto que o Promotor Nacional antimáfia Píer Luigi Vigna considera atendível – as atividades ilegais nessa zona prosseguiam desde 1984 quando o ENEA (nesse período Ente nacional para a energia atômica) havia posto em marcha um estudo geológico, geoquímico e microbiológico sobre a formação argilosa e sua resistência aos resíduos nucleares. E quando funcionários do SISDE (serviço secreto) se haveriam postos em contato com a administração municipal para solicitar o “nulla osta” e enterrar no lugar material militar sem especificar a natureza. O que demonstraria a utilização da mineração como deposito de resíduos ainda antes de sua concessão e que explicaria o motivo pelo qual depois de 1992 o Corpo regional das minas interrompeu a atividade de vigilância e de manutenção das instalações, e a região delegou o controle dos acessos às minerações, a quatro sociedades de segurança privada, atualmente destituídas do cargo.
Em 1997 a promotoria de Caltanissetta dispôs uma inspeção em uma galeria de 50 metros de profundidade construída dentro da mineração precisamente pelo ENEA e revelou a presença de algumas pequenas centrais de medição deixadas pelo ente, mas não se conseguiu esclarecer o que é que tinham que medir. Possivelmente a radioatividade?
Resíduos imortais.
Nos relatórios anuais de Legambiente sobre as chamadas Eco máfia a referência ao tráfico de resíduos radioativos é constante. Amassados em improváveis pedreiras se ler: “jogados ao mar ou enterrados sem particulares medidas de segurança, podem penetrar o solo e contaminar a terra e lençóis freáticos, além de causar danos irreparáveis à flora e à fauna marinhas da qual nos nutrimos”.
Em poucas palavras, está em jogo a saúde e a vida de muitos cidadãos enquanto a dimensão do problema se apresenta decididamente sem controle.
As máfias que se ocupam destes tráficos, efetivamente são múltiplas, e não são só italianas. Escândalos com o de Pasquasia se produzem em todas as partes do mundo e frequentemente contam com coberturas de alto nível.
Em fevereiro deste ano, por citar um dos exemplos mais recentes, saiu à luz um dos segredos mais perigosos sobre a eliminação de resíduos radiativos que as guerras balcânicas e o mesmo Tratado de Dayton ocultaram durante anos. Fala disso Fullvia Novellino em Rinascita Balcânica, reconstruindo um próprio e verdadeiro tráfico de resíduos e de material radioativo para Bósnia organizado segundo indiscrições provenientes do interior dos serviços secretos locais, “pela mesma missão de paz da OTAN na Bósnia-Herzegovina, mediante a qual a França “exportava” grandes quantidades de resíduos radioativos, que eram depois atirados de Herzegovina”. Uma “cômoda solução” para o estado francês resolver os velhos problema da eliminação dos resíduos tóxicos comuns a todos os governos que utilizam a energia nuclear.
O problema do armazenamento e a disposição dos resíduos em segurança se apresenta de fato insuperável e distante anos luz de uma possível solução. Enquanto que anos após anos os resíduos se acumulam vertiginosamente.
Até hoje se tentou neutralizar só os resíduos menos perigosos, os que mantem a radioatividade por uns 300 anos, e se fez utilizando principalmente depósitos de superfície e quase nunca cavidades subterrâneas ou depósitos geológicos profundos. No que se refere aos resíduos de alta radioatividade não se conseguiu fazer absolutamente nada, explica em troca Marco Cedolin em Terranauta, porque “toda a elite da tecnologia mundial demonstrou que não possui em absoluto nem os meios, nem muito menos os conhecimentos técnico-científicos para enfrentar um problema que está muito acima das capacidades operativas dos seres humanos”.
No momento, somente os Estados Unidos tentaram a façanha, que está se demonstrando árdua e pouco resolutiva.
O Departamento de Energia estadunidense pensou na criação de um grande sitio de armazenamento definitivo, para onde se transportar o material radioativo recoltado nas área mais contaminadas do país: um local que terá que ser construído em uns 70 – 100 anos, com um gasto total entre uns 200 a 1000 milhões de dólares. Em poucas palavras: o projeto mais custoso e complicado que a história lembra.
A meta escolhida para esta ousada operação é o Monte Yucca, situado em Nevada meridional, a uns 160 km ao noroeste de Lãs Vegas, em uma zona dentro da conhecida área 51. O melhor lugar, segundo os projetistas, para escavar uma serie de túneis subterrâneos de 80 km de comprimento que se articularão a uma profundidade de 300 metros e que serão revestidos com aço inoxidável e titânio, e uma vez terminados poderão conter 77.000 toneladas de resíduos radioativos que atualmente jazem em 131 depósitos repartidos em 39 estados diferentes.
Uma obra titânica a do transporte, que prever utilizar 4600 veículos entre trens e caminhões, que para chegar ao destino deverão atravessar nada menos que 4 estados levando a bordo seu perigosíssimo material com todos os riscos que comporta.
Segundo os expertos que estão trabalhando no projeto – e que já gastaram ao redor de 8.000 milhões de dólares só nos estudos preliminares do terreno – uma vez concluídas as obras de escavação e de preparação do sitio (previstas inicialmente para 2010, mas que já foram adiadas para 2017) o deposito permaneceria ativo por algumas décadas antes de enchê-lo completamente. Depois de fechar o deposito deveria impedir a migração dos resíduos no ambiente por um período de 10.000 anos.
O que significa em palavras pobres que a gigantesca obra não serviria para nada.
A National Academy of Sciences e o National Research Council recordaram de fato que o material radioativo se manterá nesse estado por centenas de milhares de anos e que o lapso de tempo previsto pelo projeto não se pode considerar suficiente para falar de “colocação segura”. Existem ao mesmo tempo inumeráveis dúvidas sobre a real capacidade do sitio em preservar o material radioativo no lapso de tempo de 10.000 anos, visto que a umidade presente na região, embora seja modesta, teria todo o tempo de corroer todos os barris e o material e o material radioativo poderia acabar nos lençóis freáticos e nos poços dos arredores causando graves problemas à população da região (1.400.000 pessoas), enquanto o calor natural dos resíduos nucleares fechados no interior de uma montanha onde faltam sistemas de refrigeração, poderia gerar graves consequências.
A esta, e muitas outras dúvidas que deram origem a um amplo debate no mundo cientifico e político norte americano se acrescenta, em conclusão, um detalhe de não pouca consideração: o Departamento de Energia denunciou presumíveis omissões de irregularidades cumpridas pelos técnicos do serviço geológico, que haviam apresentado elementos fraudulentos que confirmassem as segurança do sitio de Yucca Mountain.
Beco sem saída.
O problema, uma vez mais, parece ficar sem resolver. E se o que dissemos até aqui acrescentamos a contaminação provocada pela utilização de urânio empobrecido, seja por motivos bélicos ou civis, ou os vários incidentes nucleares que se verificaram no curso das últimas décadas, se pode somente intuir o alcance do problema.
Em 1957 em Windcale, hoje Sellafield, no West Cumberland na Grã Bretanha, um pequeno reator que produzia urânio e plutônio para uso militar se incendiou provocando a parcial fusão do núcleo e o escapamento de gás e de materiais radioativos que contaminaram uma vasta área ao redor da instalação. A população não foi advertida até enquanto o incêndio não foi dominado por completo.
1986 é o ano da catástrofe de Chernobyl.
Desde 1987 na central de Ignalina na Lituânia, houve dois incidentes.
Em 2006, um submarino nuclear da marinha russa no mar de Barentes, teve que enfrentar um incêndio que estalou em um compartimento do reator na proa com o risco de que se repetisse a tragédia do Kursk acontecida seis anos antes e, mais recente a central francesa de Tricastin derramou uma solução de urânio nos rios dos arredores; enquanto a central de Kashiwazaki-kasriwa no Japão, a maior do mundo, sofreu graves danos por causa de um terremoto com a conseguinte serie de fugas radioativas da instalação.
A lista poderia seguir, porque os incidentes conhecidos até hoje são pelo menos uns setenta.
E enquanto a situação piora dia a dia e a loucura humana não se aplaca, o mundo está sobre uma bomba do tempo..., nuclear.
Monica Sentofante.
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