DO CÉU À TERRA.
DO CÉU À TERRA.
A REENCARNAÇÃO.
DO CÉU À TERRA.
ESCREVI EM 21 DE JANEIRO DE 2011:
A REENCARNAÇÃO.
UMA LEI UNIVERSAL INDISPENSÁVEL PARA A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL DO HOMEM. A LEI PERFEITA POR EXCELÊNCIA, CAUSA-EFEITO: O QUE SEMEIA COLHE.
A VERDADEIRA MANIFESTAÇÃO DA INFINITA MISERICÓRDIA DO ALTÍSSIMO PAI CRIADOR DO CÉU E DA TERRA E, AO MESMO TEMPO, A EXPRESSÃO SUPREMA DE SUA SANTA JUSTIÇA. O PODER TIRANICO E DIABOLICO SEMPRE TENTOU ESCONDER ESTA GRANDE VERDADE POR MEDO E IGNORÂNCIA. PARA ESCRAVIZAR E SUBMETER AS ALMAS. MAS A VERDADE, GRAÇAS AOS MESTRES DO ORIENTE E AO PRÓPRIO MESTRE DOS MESTRES JESUS CRISTO, TRIUNFOU SOBRE A MISTIFICAÇÃO. LEIAM O DOSSIÊ ANEXO SOBRE A REENCARNAÇÃO, E COMO SEMPRE, CONVIDO-LHES A MEDITAR E A DEDUZIR.
G. Bongiovanni.___
Em 21 de Janeiro de 2011.
A REENCARNAÇÃO ERA ACEITA PELO CRISTIANISMO ORIGINAL.
Dentro do Cristianismo este conceito foi muito mal interpretado em muitas ocasiões, chegando até, ao ponto de ter sido declarado anátema (heresia = doutrina contraria) em certo momento histórico por razões políticas, quando o Cristianismo se converteu na religião oficial do Império Romano. Isso ocorreu apesar de que o conceito da Reencarnação se encontrava claramente na Bíblia e era professado por alguns pais da Igreja. Felizmente, graças à investigação de muitos historiadores e ao descobrimento recente de vários documentos históricos que revelam novas perspectivas sobre as origens do Cristianismo, hoje sabemos como, quando e por que ocorreu este aparente desacordo entre a Teologia Cristã oficial e a doutrina da Reencarnação. Se a reencarnação era uma ideia em circulação entre os primeiros Cristãos, por que desapareceu da religião Cristã tal e como a conhecemos hoje?
É difícil de acreditar, mas quem excluiu o conceito de reencarnação do Cristianismo, foi um imperador romano! E o fez por propósitos muito mundanos. Em inícios do quarto século, as mais fortes facções Cristãs lutavam umas com as outras por influência e poder, enquanto que ao mesmo tempo o Império Romano se desmoronava. No ano 325 DC., em um movimento para tratar de renovar a unidade do império, o ditador absoluto Imperador Constantino, convocou os líderes das facções Cristãs em conflito, ao Concílio de Nicéia. Ele lhes ofereceu disponibilizar todo seu poder imperial a favor dos Cristãos se eles resolvessem suas diferenças e concordassem em um credo único. As decisões que foram tomadas neste concílio, criaram a fundação da Igreja Católica Romana. (Em pouco tempo, os livros da Bíblia seriam editados e 'corrigidos' também). A favor da unidade, todas as crenças que entrassem em conflito com o novo credo seriam descartadas; no processo as facções e os escritos que comportavam a reencarnação foram desprezados. Aparentemente alguns Cristãos continuaram acreditando na reencarnação ainda depois do Concílio de Nicéia, porque no ano 553 DC. a Igreja teve a necessidade de enfrentar de novo o conceito da reencarnação e condená-lo explicitamente. No Segundo Concílio de Constantinopla o conceito da reencarnação, unido com outras ideias sob o termo "preexistência da alma", foi decretado como um crime merecedor da excomunhão e condenação (ou anátema= expulsão do seio da igreja). Verás: No ano 543 da era presente, o Imperador Justiniano (considerado pelos historiadores como o último imperador romano), convocou um sínodo (= Assembleia regular de párocos e outros padres, convocada pelo bispo local) em Constantinopla, com o único propósito de condenar os ensinamentos de Origens sobre a doutrina da reencarnação embora o pretexto tenha sido outro: Deliberar sobre os "Três Capítulos" das Igrejas dissidentes (consideradas por Justiniano como rebeldes e heréticas) que não se encontravam sob o poder direto de Roma. Orígenes era nesse então, o mais amado e respeitado Pai da Igreja cristã original.
O Mandato Imperial contra o Papa.
O concílio, conhecido também como o Segundo Concílio Ecumênico foi presidido por Eutiquio, aspirante ao patriarcado de Constantinopla, obviamente submisso a Justiniano, e contou com a presença de 165 bispos. Mas o Papa Virgílio, cuja presença tinha sido requerida pelo Imperador, se opôs fortemente ao concílio e se refugiou em uma igreja em Constantinopla, temeroso da ira vingativa do perverso Imperador. O Papa não esteve presente em nenhuma das deliberações nem enviou representante algum e, portanto, jamais aceitou que a doutrina da reencarnação fosse proscrita (excluída) do credo cristão. O concílio, sob o total controle do Imperador e na ausência do Papa, elaborou uma série de anátemas (expulsão do seio da igreja católica); uns historiadores dizem que foram 14 e outros que foram 15 anátemas que foram dirigidas intencionalmente contra as três escolas de pensamento às que qualificaram como heréticas, (contrarias) cujas crenças Justiniano via como inimizades de seus interesses políticos e que tinham a Orígenes como seu teólogo mais respeitado. Ditos documentos foram conhecidos a partir de então, como "Os Três Capítulos". Dois dos anátemas elaborados por Justiniano, são os seguintes:
1) Quem dissesse ou pensasse que as almas humanas preexistiam como espíritos e poderes santos, mas que chegaram a se saciando da visão de Deus se tornaram ma, e que devido a isso o amor divino dentro delas se extinguiu, e deste modo se converteram em almas condenadas a ser encarnadas em corpos como castigo, seja anátema.
2) Quem dissesse ou pensasse que a alma do Senhor preexistia unida a Deus o Verbo, antes da Encarnação e sua Concepção na Virgem, seja anátema.
Muitos dos Pais da Igreja Cristã aceitavam o ensinamento do chamado Cristianismo Esotérico que defendia a verdade sobre a Reencarnação: "Não pus por escrito tudo o que penso pois há um cristianismo esotérico que não é para toda a gente." São Clemente da Alexandria (150-220). "A
Alma vive mais de uma vez em corpos humanos, mas não pode recordar suas experiências anteriores." Diálogo com Trifo, Justino Mártir (100-165).
Considerado o Pai da Ciência da Igreja, Orígenes (185-254) sustentava: "A preexistência da alma é imaterial e, portanto, sem princípio nem fim de sua existência. As predições dos evangelhos não podem ter sido feitas com a intenção de uma interpretação literal. Há um progresso constante para a perfeição. Todos os espíritos foram criados sem culpa e todos têm que retornar, por fim, a sua perfeição original. A educação das almas continua em mundos sucessivos. A alma frequentemente encarna e experimenta a morte. Os corpos são como copos para a Alma, a qual gradualmente, vida após vida deve ir enchendo-os. Primeiro o copo de barro, em seguida o de madeira, depois o de vidro e por último os de prata e de ouro." É neste evento, presidido por um monarca e não por um religioso, que o cristianismo condena a ideia da reencarnação. Porém o poder de Justiniano foi mais que suficiente para fazer com que sua decisão pessoal de proscrever a reencarnação do Canon cristã prevalecesse acima das crenças do próprio Papa. Os sucessores de Virgílio, incluindo Gregório o Grande (590-604), embora tenham se ocupado de diversos assuntos que surgiram a partir do Quinto Concílio, não mencionavam em absoluto nada a respeito dos conceitos de Orígenes relativos à doutrina da reencarnação.
As armadilhas de um político ardiloso
O que Justiniano fez foi forçar a aceitação de sua decisão pessoal ao que parece ser meramente uma sessão de bispos que nunca foi realmente um concílio, já que não contou nem com a presença nem com a aprovação do Papa. Depois de tudo, que bispo poderia ter se oposto a ele e se recusar a seguir suas ordens? É a partir de então que a noção da reencarnação desapareceu do pensamento cristão na Europa e muitos acreditam, (ainda até o dia de hoje), que a não aceitação da reencarnação é um verdadeiro dogma inspirado.
Tudo pela decisão de um imperador romano.
É um fato, que algumas seitas Cristãs e escritores aceitavam a reencarnação como uma extensão dos ensinamentos de Cristo. Orígenes da Alexandria, um dos aclamados Pais da Igreja e descrito por São Gregório como "o Príncipe do ensino Cristão no terceiro século", escreveu:
"Cada alma vem a este mundo fortalecida pelas vitórias e debilitada pelas derrotas de suas vidas anteriores". Por que a Igreja se esforça tanto em desacreditar a reencarnação? O impacto psicológico da reencarnação, pode ser a melhor explicação. Uma pessoa que acredita na reencarnação assume responsabilidade por sua própria evolução espiritual através do renascer. Ele ou ela não necessita de sacerdotes, confessionários ou rituais para evitar a maldição (ideias estas que por certo não fazem parte dos ensinamentos de Jesus). Essa pessoa necessita somente de se ocupar de seus próprios atos para com ele mesmo e para com os outros. Acreditar na reencarnação elimina o medo do inferno eterno que a Igreja usa para disciplinar seu rebanho. Em outras palavras, a reencarnação diretamente escava a autoridade e o poder da dogmática Igreja.Não é de sentir saudades então que a reencarnação ponha os Defensores da Fé tão
nervosos. A Igreja estava defendendo neste ato extravagante, a doutrina do céu e do inferno e as penas eternas porque centralizava mais poder em suas mãos. E dessa forma a reencarnação foi proscrita (excluída) em um dos mais graves equívocos (enganos) cometidos pelo Cristianismo. Na Bíblia existem suficientes referências ao fenômeno da reencarnação, as quais permitem argumentar que o antigo povo de Israel conhecia o conceito e, inclusive para algumas de suas seitas a reencarnação era parte essencial de suas crenças, especialmente em seitas como os Essênios e outras que praticavam a Cabala (Kabbalah).
Para os cristãos (todos aqueles que crer no Cristianismo) em particular, as citações mais importantes sobre a reencarnação podem ser encontradas nas própriaspalavras de Jesus nos Evangelhos. Vejamos alguns exemplos a seguir: Durantea passagem da transfiguração Jesus diz a seus discípulos: Elías já veio, e não o reconheceram, mas sim fizeram com ele tudo o que quiseram. Da mesma maneira vai sofrer o Filho do Homem nas mãos deles. Então entenderam os discípulos que estava lhes falando de João o Batista. - Mateus 17: 10-13, Marcos 09: 11-13, Lucas 9: 33 (confirmando que João o Batista era a reencarnação do profeta Elias). Jesus fala com seus discípulos sobre o João Batista: E se quiserem aceitar minha palavra, João é o Elias que tinha que vir. Quem tiver ouvidos, que ouça. - Mateus 11:14-15 (Explicitamente declarando que Juan o Batista é a reencarnação do profeta Elias). Na sua passagem, Jesus viu um homem que era cego de nascimento. E seus discípulos lhe perguntaram: - Rabino, para que este homem tenha nascido cego, quem pecou? Ele ou seus pais? Nem ele pecou, nem seus pais - respondeu Jesus -, mas sim isso aconteceu para que a obra de Deus se tornasse evidente em sua vida (João 9:1-3) (Confirmando que o homem tinha vivido previamente, antes de nascer cego na presente existência). Todos os que empunharem espada, pela espada perecerão. (Mateus 26.52)
A Igreja preferiu infundir em nós o temor do inferno e à condenação eterna, antes de nos conceder o conhecimento, indispensável para poder escolher e ser independentes da obediência cega, ou das promessas de entrar no Paraíso. "Muitas outras coisas que fez Jesus, e que se escrevessem uma por uma, parece-me que não caberiam no mundo os livros que teriam que se escrever." João 21:25.
Se diz que a Bíblia não ensina a Reencarnação porque nela não está escrita este ensinamento e, portanto, não existe essa possibilidade. Jesus Cristo entregou seu ensinamento estratificado para o círculo interno e para o círculo externo, para o público e para o privado, como claramente destacam estes versículos bíblicos: "Não dêem aos cães as coisas santas, nem joguem suas pérolas aos porcos." Mateus 7:6. "Porque lhes deu a conhecer os mistérios do reino dos céus; mas a eles não lhes deu... Por isso lhes falo em parábolas, porque eles vendo não olham e ouvindo não escutam, nem entendem." Mateus
13:11,13. "Todas estas coisas disse Jesus em parábolas ao povo e sem parábolas não lhes pregava." Mateus 13:34,35. "Lhes concedeu saber o mistério do reino de DEUS, mas aos que são estranhos tudo lhes anuncia em parábolas." Marcos 4:11. "Com muitas parábolas pregava a palavra, conforme à capacidade dos ouvintes e não lhes falava sem parábolas; bem é verdade que, à parte, decifrava tudo a seus discípulos." Marcos 4:33,34. "Lhes concedeu entender o mistério do reino de DEUS, a outros lhes fala em parábolas para que vendo não vejam e ouvindo não entendam." Lucas 8:10.
A pesar do decreto de 553, a crença na reencarnação persistiu entre os cristãos de fila. Foi necessário outros mil anos e muito derramamento de sangue para apagar completamente a ideia. Em princípios do século treze, os Cataros, uma devota e iluminada seita de Cristãos que acreditavam na reencarnação, florescera na Itália e no sul da França. O Papa lançou uma cruzada para deter semelhante heresia, meio milhão de pessoas foram massacradas, vilas completas de uma só vez, e os Cataros foram totalmente varridos do mapa. Esta purgação impôs o tom da brutal Inquisição que logo começaria. Não só a crença na reencarnação era causa de perseguição, assim como também qualquer ideia metafísica que caísse fora do dogma da Igreja. Hoje devido à natural evolução humana e ao despertar mental que atualmente acontece, despertar que não é igual para todos, dado que há almas com mais e com menos experiências, a maioria aceitaria a reencarnação e outras verdades por inspiração e não por dogma.
Extraído de:
http://martinmukta.spaces.live.com/blog/cns!2E46ADCE1E00FE16!243.entry
A REENCARNAÇÃO
Autora: Maria Testasecca
A reencarnação é uma crença segundo a qual, depois da morte, o espírito volta a viver em outro corpo, esquecendo a vida passada. Se trata sem lugar de dúvidas, de um vastíssimo argumento que esteve e foi tratado sob vários pontos de vista, mas implica sobretudo na tomada de consciência de que tudo aquilo que nos circunda é Vida e que o ser humano é expressão formal material de uma essência individual espiritual. O termo é relativamente recente e foi introduzido pelo filão espiritual dos oitocentos, a antiga raiz vem do tempo de Orígenes (185 – 254) um dos maiores doutores da Igreja primitiva universalista e sustentadora da teoria do renascimento, em seus escritos usava o termo METENSOMATOSI para indicá-la. Dos Hindus encontramos o termo SAMSARA para indicar o circulo e roda dos renascimentos e das mortes através da transmigração, enquanto que nos setecentos Bonnet e Bellomche usavam o termo PALIGE-NESI, vale dizer nova geração. Os fundamentos destes ensinamentos se pode encontrar nos textos sagrados e nas tradições dos povos antigos, a partir dos Atlantídeos, os Birmanos, os undio (Hindúes) da Índia, os Celtas, os Gauleses, os Egípcio, até os primeiros cristãos, os Maometanos, os Índios Pele vermelha, os Gregos, os Romanos. São muitíssimos os escritos, os poetas e os filósofos de cada época e não que contaram entre argumentos de suas obras, este fascinante tema. Hoje nos Estados Unidos se formou uma associação de 300 psiquiatras que experimentam a regressão hipnótica como prova de sustentar a reencarnação, além disso se constatou numerosos e impressionantes casos de lembranças de vidas anteriores e caos de meninos prodígios, dotados de faculdades excepcionais não verificadas em seus pais, pelos quais os biólogos não estão em condições de explicar com o atavismo ou com a teoria da mutação, a incrível e precoce inteligência que manifestam. Recordamos que, também no passado, de humildes e pouco instruídas famílias, nasceram gênio como Kant, Cartes, Kepler, Ciceron, Mozart Gullome Miguel Angel, Pascal e outros É preciso estudar o argumento com uma atitude isenta de preconceitos ético-morais ligados a nossa cultura, nem tampouco qualificar nosso interesse como um modismo sentimental concernentes às correntes orientais ou orientalistas que frequentemente surgem com objetivos nitidamente especulativos. Para circunscrever o amplo panorama de reflexões que concerne pensamos generalizar um conjunto de provas analógicas, maiorais, filosóficas, históricas, diretas e experimentais a fim de não deixar nenhuma dúvida mais sobre a existência da reencarnação do espírito de cada indivíduo que pensa e reflete. Hermes Trimegistus nos disse “Como está embaixo é como aquele que está em cima, aquele que está em cima é como aquele que está embaixo”. Na natureza todos os fenômenos induzem ao pensamento da migração da alma. Se pode também falar de renascimento tanto para os elementos materiais/reais do corpo físico quanto para aqueles de natureza espiritual de nossa alma divina. A evolução concerne o ciclo evolutivo dos elementos materiais dos reinos minerais, vegetais e animal. O receptáculo terrestre da alma, nosso corpo mortal, é transitório, está tomado em prestamos pelos três reinos da natureza, é dizer nosso corpo constitui o último ponto de evolução das moléculas e das células materiais. O esqueleto humano é o resultado da evolução das moléculas do reino mineral terrestre; os órgãos da vida vegetativa inconsciente representam a evolução das células do reino vegetal terrestre; o cérebro e os órgãos da vida consciente condicionam a evolução do reino animal. Efetivamente após a morte do homem, cada célula do corpo material retorna a seu plano de origem, enriquecida pelas provas padecidas e os sofrimentos suportados; portanto cada célula ou elemento molécula se transforma “primeiro na fila” em seu reino e vai guiar as outras células atrasadas para a evolução final. Não é por casualidade que no Genesis (3,19) está escrito: “Tu és pó e ao pó voltarás”. Este pó é a matriz sempre pronta a dar seus elementos para formar novos corpos materiais destinados a servir de instrumentos às almas que aspiram reencarnar-se.
Também os fluxos e refluxos contínuos das ondas vitais e cósmicas são relacionadas ao ciclo da reencarnação com suas fases de nascimento à vida (atividade), de morte (repouso), e de renascimento (reatamento de atividade). As folhas das arvores nascem e caem com a subida e descida da linfa.
A alma da planta, é dizer, o centro da consciência que funciona nela, deixa de atuar sobre o plano objetivo durante o inverno, para renascer com a nova germinação somente na primavera.
Reflitamos só um instante na metamorfose do reino animal, cujo centro dinâmico de consciência passa em envolturas completamente diferentes: germe, larva, crisálida e mariposa. Consideramos na analogia entre uma jornada de nossa vida terrestre e uma reencarnação. Um dia está incompleto: as causas que um dia ver nascer e que não produzem todos os efeitos antes de seu fim podem perfeitamente produzi-los no dia seguinte. Além disso, os dias estão separados pelo sono onde o estado de consciência é outro que o durante o dia; a vida corpórea diminui, o espírito entra em uma esfera da qual ao despertar temos poucos ou nenhuma recordação. O sono refresca o espírito que anima o corpo, lhe dar nova força a fim de que retorne a sua tarefa. A morte representa então um sono mais profundo, uma passagem. Além das argumentações analógicas queremos continuar com os pontos ético-morais que fundamentaram em quanto explica as desigualdades sociais e as peculiaridades em qualquer indivíduo por seus dotes físicos, psíquicos, artísticos e morais. Se para a alma fosse possível uma só encarnação, seria uma tremenda injustiça para as almas que partem de condições assim diferentes: bem estar material e abundância de tudo para uma parte, e indigência e total miséria para outra.
· Que justo seria Deus se permitisse uma única possibilidade para um ser gravemente diminuído?
· Como podemos justificar brevíssimas existências em certas condições ao limite da concepção humana?
· Se manifestariam somente para fazer as outras se realizarem, isto é, aqueles que entram em ralação com eles?
Também, somente por lógica, a reencarnação presta contas de todas as desigualdades sociais. Nós nos baseamos e queremos transmitir que a sabedoria infinita da divina Justiça estabeleceu a lei da reencarnação, igual, assim como consoladora e em pleno respeito ao nosso livre arbítrio, nos deixando a escolha e a possibilidade de realizar nossa evolução espiritual mais ou menos depressa no curso das reencarnações mais ou menos numerosas e próximas. A reencarnação é capaz de explicar o conceito de que a alma no curso de suas múltiplas reencarnações recolhe os frutos de seus atos anteriores e aprende por graus a lição terrestre, ou seja, a relatividade, a transitoriedade e a ilusão de todos os prazeres materiais e sensuais.
É necessário que o indivíduo tome consciência da própria essência espiritual a fim de libertar-se dos erros cometidos violando as Leis Divinas: físicas, psíquicas e espirituais.
Não é possível separar a reencarnação da doutrina do Karma, Karma em linguagem Pali, Karman em Sânscrito. “A reencarnação é a escola elementar da consciência cósmica, depende da lei de causa e efeito, como lei de purificação e reequilíbrio e irmã da lei do amor, um amor que concede até que seja necessária outra e distinta possibilidade para resolver os problemas de fundo”, explica Giorgio Bongiovanni o estigmatizado italiano: “é como um Pai que cuida com paciência, estendendo a mão de mil maneiras... É também verdade que Deus, assim como é amor puríssimo é também sublime justiça. Antes de renascer o espírito programa a experiência que deverá viver na vida, depois a interpreta, a vive...’ Pelo livre arbítrio se tem a possibilidade de amplificar ou parcialmente modificar o programa que, em todo caso em uma vida sucessiva, deve ser cumprido. Portanto, o livre arbítrio não pode mudar completamente o programa porque sua escolha foi realizada no mundo espiritual. A este nível, o livre arbítrio é mais amplo e a escolha de viver uma experiência positiva ou negativa é realizada com base na vontade de viver uma lenta ou rápida evolução. Se torna natural perguntar-se de que coisa depende esta vontade. O fato é que também no mundo espiritual existem distintos graus de evolução com distintos graus de consciência e de inconsciência. A cura ou a chave para polarizar estes graus de frequências espirituais e divinas é o amor. Jesus
Cristo nos ensinou que com o amor se pode mudar o Karma pessoas e o coletivo. O indivíduo, dando-se conta de que é o único responsável pela sua sorte, pode sozinho melhorar e progredir espiritualmente estendendo este bem ao próximo assim como o transmitem e nos dão o exemplo os espíritos especiais, iluminados, que se encarnam para missões especiais. O exemplo mais recente foi o deixado pela madre Teresa de Calcutá. Os grandes espíritos não se encarnam separadamente, o fazem sempre em grupos que tem uma afinidade espiritual. Para concluir, acreditamos que a série de argumentações expostas sobre a pluralidade das existências, serão úteis para compreender que estes conceitos existiram e existe no presente em muitas populações. Atualmente, ela e tanto mais viva onde os indivíduos e os povos ficaram em contato com a natureza e onde a faculdade intuitiva não é ofuscada pelas teorias e os ensinamentos puramente materialistas e dogmáticos. Poderíamos nos perguntar se a METEMPSICOSE é unicamente uma reencarnação primitiva ou se, pelo contrário, muitos homens perversos não deveriam retornar em um corpo animal para cultivar a qualidade que não tem. Veremos então que todos, por assim dizer, “reencarnacionistas”, estão de acordo em reconhecer que a finalidade das transmigrações sucessivas da alma é a PURIFICAÇÃO ESPIRITUAL. Que seja em sentido progressivo e regressivo, o fim é o mesmo: a purificação final no respeito e no amor de tudo o que tem vida. Foi dito. No livro “A Causa, o Princípio e o Uno (origem)”, Giordano Bruno (1500-1600), enumera magistralmente uma série de analogias entre o micro e o macrocosmos, na natureza, nos seres vivos, entre o visível e o invisível, até a pluralidade dos mundos. Lemos: “... Tudo se transforma, nada se destrói, a alma não perece com a morte, muda sua primeira vivenda por uma nova... Há uma circulação ascendente e descendente das mônadas ou princípios das almas...” Exemplar foi sua vida e sua obra, porem suas ideias não agradaram em Roma. Perseguido pela inquisição, vagou por 10 anos através da Europa, sendo finalmente capturado, em frente aos juízes não se retratou pra salvar sua vida, mas sim lhes disse “Tens mais medo vós de pronunciar minha sentença que eu de ouvi-la”. Condenado, morreu na fogueira. Pomos em consideração os tempos de Jesus, quando disse a seus discípulos: “Quem é o filho do homem segundo aquilo que diz a gente”? Eles lhe responderam: Alguns dizem João Batista, outros Elias, outros também Jeremias, ou alguns profetas. Encontramos a mesma cena, com as mesmas respostas em Mateus 16, 13-14; em Marcos 8.27-28 e em Lucas 9.18-19. Em uma passagem de Mateus (17.10-15) os discípulos interrogam Jesus no que concerne à crença dos escribas sobre a vinda de Elias. O Mestre responde: “É verdade que Elias deve vir a restabelecer todas as coisas. Mas eu lhes digo: Elias já veio e os homens não o reconheceram”. Então os discípulos compreenderam que lhes falava de João Batista. Outra passagem que explica a noção das vidas sucessivas é aquela do nascido cego, referido em João (9, 1-2): “Jesus, passando, ver um cego de nascimento e seus discípulos lhe perguntaram ‘Mestre, quem pecou, ele ou seus pais? A resposta foi ‘... para que as obras de Deus sejam manifestadas nele’. Se a resposta não houvesse tido fundamento, o Cristo não se havia detido a responder a seus discípulos sua falta de compreensão ou a inutilidade do gesto. Por lógica, devemos admitir que não podia ser o feto o que tivesse pecado no ventre de sua mãe; em todo caso a ideia mais conforme à tradição hebreia era que o homem havia nascido cego em castigo pelos pecados cometidos por seus pais; mas pelos ensinamentos dos Essênios transmitidas por Jesus em virtude da preexistência das almas, o cego havia pecado antes de nascer. Do mesmo critério é o teólogo Stolberg e o expressa em sua “História de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Seu Século” (livro III capitulo XLIII): “Esta pergunta era evidentemente fundada na ideia que os discípulos de Jesus se fizeram de que este homem, cujo castigo se remontava a seu nascimento, havia pecado em uma vida precedente (anterior)...”
Igualmente significativa resulta a resposta de Jesus ao fariseu Nicodemo que se assombrou pela informação do Mestre: “Em verdade, em verdade te digo, ninguém poderá entrar no reino de Deus a menos que não nasça de novo”. Nicodemo não tendo entendido como um homem de sua idade pudesse nascer novamente, pergunta: “Se pode nascer mais vezes quando se é velho? Se pode reentrar no seio da própria mãe e nascer uma segunda vez”? E o Mestre lhe arreganhou suas ignorâncias dizendo-lhe: “Tu és um doutor em Israel e ignoras estas coisas”?
O fato de que não tenhamos rastros de memória dos valores que nos propomos para a atual existência, não nos deve permitir ignorar a “faculdade intuitiva” por meio da qual o homem pode tomar contato com as lembranças das vidas anteriores. Rudolf Steiner fundou toda sua vida sobre estes conceitos. De secretário geral do ramo teosófico alemã, mudou parte deste ensino construindo centro de informações espirituais de caráter pedagógico, baseando-se sobre seus dotes pessoais de clarividência que desenvolveu com o tempo, adquirindo o conhecimento dos distintos corpos denominados assim:
Corpo físico.
Corpo vital etérico.
Corpo astral anímico ou psíquico.
4. O eu.
5. O eu espiritual.
6. O espírito de vida.
7. O homem espírito.
Ensina o Dr. Steiner: “Depois de uma pausa no mais além, se organiza em torno do eu, um novo corpo astral capaz de habitar um corpo etérico e um corpo físico o qual o homem possui entre o nascimento e a morte. O homem pode passar então uma vez pela porta dos nascimentos e recomeçar uma experiência enriquecida pelas precedentes. Em um estágio intermediário da formação dos primeiros corpos, o corpo astral perde a comunicação que vem do anterior. Para ter consciência plena durante as incorporações sucessivas é necessário um eu que tenha feito frutificar as duas altas essências latentes no corpo físico-entérico, isso é o
espírito da vida e o homem espírito... A imagem da dor causada a outros gera uma força que incita ao eu reencarnado a reparar esse erro do passado. A alma cumpre não só uma evolução individual, mas sim também uma evolução cósmica. “Nossa terra é de qualquer forma a reencarnação de um planeta, que se remonta a tempos muito longínquo”. Para desenvolver a capacidade intuitiva, Steiner praticava e transmitia a seguinte regra de disciplina:
Domínio dos pensamentos.
Poder de vontade
Igualdade diante do poder e a dor.
Positividade nos julgamentos.
Ausência de prevenção na consciência da existência.
Nesta ótica, estão particularmente curadas as crianças pequenas, sobre tudo nos primeiros 07 anos, daí que tem que prestar muita atenção em suas lembranças, porque de suas condutas se vai revelando o temperamento inato trazido consigo, da reencarnação precedente (anterior).
Entrevistas Anexas.
“A reencarnação é a escola elementar da consciência cósmica, depende da lei de Causa e Efeito como lei de purificação e reequilíbrio e emana da lei do Amor...” Giorgio Bongiovanni.
“Há um tempo para a dor, porem uma vez que o fogo do espírito se acende, é necessário só pensar e não deixar que se apague. O princípio da vida espiritual é doce como a verdade. Mas para o conhecimento é sentir a doçura da vida divina. É necessário ser ressuscitado do Tempo...”. Louis Claude de S. Martin: “O Homem do Desejo”.
“O homem ressuscita, não se reencarna”. Papa João Paulo II. Jornal “AVVE-NIRE” (05 de novembro de 1998). “Na catequese de 04 de Novembro de 1998, João Paulo II explicou a diferença entre a doutrina cristã e as tradições Orientais...” Escreveu: De novo o Papa refuta a lei da reencarnação. É como afirmar que o homem pode viver sem beber água e sem a luz do Sol. Muito tarde sua Santidade, creio que é demasiado tarde!
A época da inquisição passou, hoje os fieis e todos os homens podem colher da “arvore do conhecimento”. Como é possível que em pleno desenvolvimento do apocalipse venha propor outra vez o obscurantismo. Penso profundamente que é injusto para os fieis católicos e para o resto da humanidade. Na encíclica de 15 de Outubro de 1998, na repetição do vein-teno de seu pontificado, se ocupou da filosofia, preocupado pelo raciocínio débil de nossa época, em plena polemica com o ecletismo, o fideísmo, o cientificismo, o pragmatismo e o marxismo. Afirma, além disso, que “O conhecimento da verdade certa não leva à intolerância, porem funda a verdadeira possibilidade do diálogo entre posições diferentes”. Como homem de fé, Sua Santidade, nutro meu espírito das expectativas bem diversas das dissertações filosóficas, olhando somente aos “viciados no trabalho”. Qualquer corrente filosófica é relativa e eu mesmo esperava que o senhor pensasse na paz deste planeta esmigalhado, ou na profunda crise da espiritualidade, ou no desespero dos jovens... Razão pela qual pergunto: Quais possibilidades de verdade de diálogo entre posições distintas, quando na encíclica “reivindica à Igreja Católica o direito de se pronunciar sobre tudo aquilo que em um sistema filosófico, resultasse incompatível com a Fé”? De todos os modos, Sua Santidade, renunciando de qualquer dissertação, a lei da reencarnação existe, como existe a água que faz sobreviver os seres humanos e o Sol que ilumina a Terra. Existe e é Lei de Evolução, acreditemos ou não. Não se pode liquidar assim os milhares de pessoas que professam outras religiões, ou que percorrem outros caminhos espirituais e que adquiriram desde muitíssimos tempos o conhecimento desta lei. O que será deles, Sua Santidade? Estão destinados a purgar no inferno com o grande engano de crer e de respeitar a lei da reencarnação?
Se tudo é vontade de Deus, como pode entrar em seus projetos o conceito da condenação eterna sem a possibilidade de retorno do inferno?
Hoje, assim como ontem, a verdade é simples, e a torna assim difícil, assim tão retorcida e irracional! Tinha razão Santa Tereza de Ávila quando, em um momento de fraqueza humana, exclamou: “Senhor, Senhor, por que me fazes sofrer tanto? Agora compreendo porque somos
assim poucos a Vos servir”!
A verdade é que o Sol insemina e faz a Mãe Terra conceber, a qual dar à luz a milhares e milhares de formas psicofísicas astrais dos seres vivos, incluindo o homem. A verdade é que a lei da reencarnação permite a todos os espíritos individuais, ascender (subir) na escola evolutiva para a meta da beatitude. É verdade também que o espírito pode experimentar longa, mas não eternamente a condenação e o desespero da morte segunda. Neste caso chega a volta temporária do ego-sun ao espírito coletivo animal e é verdadeiramente atroz experimentar este estado físico, com a lembrança de haver passado pela experiência como ser humano.
Tudo isso está escrito no livro eterno de Deus.
Giorgio Bongiovanni.
Estigmatizado.
Porto S. Elpidio, 05 de Novembro de 1998.
BIBLIOGAFIA.
· Fonte
Principal: Edouard Bertholet – “A Reencarnação no mundo antigo e moderno”
(volume 1-2). Edição Meditarranee.
· Giordano
Bruno: “A Causa, o principio e o Uno”. Edição Carlo Signorelli
· Lynn
Elwell Sparrow: “Reencarnação, uma Indagação no Passado Para Construir o
Futuro”. Edição Mediterranee.
· Brian
Weiss: “Muitas Vidas, um Só Amor”. Arnold Mondadori Editor.
· Rudolf
Steiner: “Obras”. Edição Antroposófica.