Continuei, mais intensamente, minha produção de brinquedos para projetos que faço parte.
Fiz máscaras para brincar, para contar histórias
ou para qualquer outro uso, reproduzindo ou inventando.
Fiz brinquedos
Fiz máscaras para nos proteger de doenças.
Obs. Importante lembrar, nesse momento, as mudanças no comportamento social.
O uso de máscaras passa a ter um valor e uma dimensão não tradicional.
Máscara passa a significar também PROTEÇÃO.
Logo percebi, apesar do espanto, que só poderia e deveria ser essa a reação da nossa TERRA.
Também percebi que todos nós somos responsáveis pelos danos causado a ela e que nos
acostumamos com as injustiças sociais.
E foi assim que direcionei minha vida: ACEITEI A CONDUTA DO PLANETA.
No meu pedacinho de terra intensifiquei atividades me sentindo em paz
com a MÃE TERRA.
E tem sido assim o meu viver nesses tempos de pandemia, envolvida em funções afetivas e
pedagógicas nas minhas produções.
Ando muito também interessada em saber mais desse SERHUMANO. Que bicho é esse?
Leio quase todo dia. Os mitos gregos são meus preferidos, mas Eros e Psique já li muitas vezes.
O Mito da Caverna me deixa extasiada. Platão via o mundo de hoje.,
Sócrates muito, mas muito antes de Freud, da psicanálise, já nos dizia:
“Conhece-te a ti mesmo”
Converso muito com minhas duas cachorras. São cachorras mesmo, Viralatas, não são pets não,
esse bicho inventado.
Também converso com o Patão e a Patinha. Eles abanam o rabo pra mim e movimentam a
cabeça conversando comigo.
Reli "O Conto da Ilha Desconhecida" do Saramago pela nem sei quantas vezes.
Festa junina ficou assim,
E é assim que vou levando a vida. Ou melhor a quarentena.
REFLETINDO E PRODUZINDO