GT

RESUMOS APROVADOS

*OBSERVAÇÃO: ALGUNS TRABALHOS FORAM APROVADOS EM GT DIFERENTE DA SUBMISSÃO ORIGINALENDEREÇOS: CENTRO DE HUMANIDADES III: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, Av. da Universidade, 2995 - Benfica.CETREDE (CENTRO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO): Av. da Universidade, 2932 - Benfica, Fortaleza - CE, 60020-181



GT 01 - Estado, instituições e práticas de controle social e punição.


Coordenador(as):

  • Wendell de Freitas Barbosa (UFCA)
  • Antonio Sabino da Silva Neto (Unifap)

Resumo:

Este grupo de trabalho discute contribuições teóricas e metodológicas de análise do Estado e suas instituições e práticas de controle social e punição. Esse espaço tem por objetivo acolher trabalhos que discutam, entre outros temas, práticas formais e informais de administração de conflitos sociais e violência; regulações e fluxos nos sistemas prisionais; disciplina, desvio e punição de agentes estatais; Estado, Instituições e Práticas de Controle social e punição; atuação de facções e grupos criminosos nas dinâmicas da violência e da criminalidade; Formas de violência e punição ligadas ao Estado; Desenho e implementação de Políticas de Segurança Pública e Justiça; Relações entre criminalidade, polícia, segurança pública e justiça.


GT 01 - Sessão 1: Facções, criminalidade e segurança pública - Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 09, 1º Andar, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Oberdan Franco Campelo

Considerações sobre a migração das facções criminosas para o Estado do Ceará


  • Kayron Luiz Ramos de Sousa, Maria Messianne de Sousa Vieira

Diminuição dos índices de Homicídios no Estado do Ceará: Analisando os possíveis motivos


  • Wando Dias Miranda, Alexandre Mascarenhas dos Santos, Cláudio Luciano Monteiro de Oliveira, Roberto Magno Reis Netto

Territórios de Pacificação - TERPAZ: Uma nova estratégia de enfrentamento da violência urbana


  • André Henriques Bueno, Cibelle Dória da Cunha Bueno

Pelas “garras” da justiça: a reprodução do encarceramento em massa como processo de naturalização da injustiça e controle social brasileiros


  • Roberto Magno Reis Netto, Wando Dias Miranda, Clarina de Cássia da Silva Cavalcante

O uso de imagens aplicada às ações de inteligência para o enfrentamento de organizações criminosas no cárcere


  • Clarina de Cássia da Silva Cavalcante, Roberto Magno Reis Netto, Clay Anderson Nunes Chagas

O papel da mulher no contexto das facções criminosas estabelecidas no cárcere: apontamentos bibliográficos e a reprodução de estigmas sociais


Sessão 2 - Grupos profissionais de cidadania, justiça e segurança pública - Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 09, 1º Andar, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Gabriel da Silva Pereira, Marli Braga Cruz, Maria Angélica Lacerda Maciel, João Aristides Tomaz de Almeida

O Estado como uma agência de controle: discutindo a (in)eficácia de leis para a promoção de segurança pública


  • Ana Paula Rodrigues de Andrade, Francisca Maria Bezerra da Silva, Janiê Lidia Maia Cunha Santos

O Projeto Professor Diretor de Turma como instrumento de intervenção na formação cidadã


  • Anderson Duarte

Mudar a educação policial para transformar a política ou mudar a política para transformar a educação policial? os desafios do ensino de segurança pública no Brasil


  • Pedro de Barros Correia Amaral

O dia em que a terra parou: greves policiais e os limites da ordem social


  • Gabriella Celestino Lemos Furtado Gondim, Larissa Ferreira Nunes, Carla Jéssica de Araújo Gomes, João Paulo Pereira Barros

"Vocês são formadas para ressocializar, eu sou formado pra barrar": reflexões acerca da (re)produção da figura do sujeito infrator no atendimento socioeducativo


  • Carlos Eduardo Braga Moura

O perfil de uma profissão esquecida: a compreensão de si e de seu trabalho por um grupo de socioeducadores em um centro socioeducativo cearense


Sessão 3 - Punição, controle social e políticas prisionais - Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Aula 09, 1º Andar, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Adriana Abreu de Sá

O método APAC e a humanização do Sistema Prisional brasileiro enquanto ferramenta essencial a redução da reincidência criminal


  • Francisco Levy Freitas Rafael

Necropolítica e eugenia tropical: entre simulacros de armas e corpos suspeitos


  • Roberto Magno Reis Netto, Clay Anderson Nunes Chagas, Clarina de Cássia da Silva Cavalcante

O estabelecimento de redes comerciais internas como estratégia de integração dos presídios às redes do tráfico: A percepção dos agentes territoriais da Segurança Pública no Estado do Pará


  • Francelma Lima Ramos de Oliveira, Raiana Cunha Oliveira de Jesus, Dorli João Carlos Marques

O estudo da teoria social de David Garland e o castigo das prisões como instituição social


  • Maria Cleovania de Souza, Francisco Thiago Rocha

O Sistema Penitenciário do Estado do Ceará: um estudo sociológico a partir da Cadeia Pública de Redenção-CE


  • Maylla Cavalcante de Lacerda, Rebeca Rodrigues Menezes, Rebecka Wanderley Tannuss, Nelson Gomes de Sant’Ana e Silva Junior

Prisão e família: uma análise da pena compartilhada nos dias de visita


GT 02 - Sociabilidades e Culturas Juvenis.

Coordenador(as):

  • Camila Holanda Marinho (UECE)
  • Isaurora Claúdia Martins de Freitas (UVA)
  • Irapuan Peixoto Lima Filho (UFC)

Resumo:

Esse grupo propõe-se a criar um espaço de diálogos e debates sobre experiências coletivas de percepções sobre a juventude, e assim, propiciar um encontro de visões e de práticas do fazer pesquisa sobre as culturas e sociabilidades juvenis. Predominará a lógica do movimento e da percepção dos campos de sociabilidade nos espaços da esfera pública das cidades em situações de promoção de direitos humanos ou de direitos violados. Com isso serão acolhidos trabalhos que busquem analisar percursos, transições, práticas e rotas juvenis: corpo, espaço e sociabilidade. Mapas afetivos, redes e intimidade: subjetividades em movimento. Experiências juvenis nos mapas real e virtual. Fronteiras, linhas, territórios de juventudes: a cidade marcada por conflitos e disputas. Mobilidades e movimentos: espaços e ocupações em trânsito. Práticas de arte e cultura. Espaços de sociabilidade juvenil: escola, praça, bairro, entidades e organizações sociais. Sexualidades juvenis: corpo, sexo, saúde.


Sessão 1 - Quarta-feira, 20/11

Local: Auditório do Centro de Desenvolvimento do Servidor, Centro de Humanidades III (UFC)


  • Lara Almeida Peixoto Feitosa, Wendell de Freitas Barbosa

Juventude e reincidência: estudo acerca dos casos registrados no interior do Estado


  • Marcus Giovani Ribeiro Moreira

"Esse bicho tá (des)considerando o Nêgo": interseccionalidade, corpo e performatividade dos pirangueiros como representação do inimigo


  • Ruth Crestanello, Jorge Luiz Oliveira dos Santos

A criminalização da juventude: novas representações sociais no contexto da violência urbana na cidade de Belém/PA


  • Cícero Nonato Sousa Passos, Jovanil Oliveira

A mortalidade juvenil é uma necropolítica?


  • Vinicius Cavalcante Santos

Homicídios na juventude: narrativas de uma trajetória marcada pela violência.


  • Vitória Rodrigues da Silva

A inserção de adolescentes do sexo feminino na dinâmica dos coletivos criminais no Ceará


  • Vanderlene de Farias Lima

Os jovens na escola: uma análise sobre os estigmas e hierarquias entre os jovens de uma escola profissional


  • Clecia Maria Lopes do Nascimento

Tecendo a dor: um estudo sobre conduta autolesiva juvenil na contemporaneidade


  • Analuisa Macedo Trindade

Justiça restaurativa e Socioeducação no Ceará


  • Sergivano Antonio dos Santos

Violência física nas narrativas dos livros de ocorrências escolares: uma análise do discurso francesa


Sessão 2 - Quinta-feira, 21/11

Local: Auditório do Centro de Desenvolvimento do Servidor, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Lorena Cristina de Queiroz Forte, Janiê Lídia Maia Cunha Santos, Viviana Cavalcante Pinheiro de Lima, Francisco Anarclebson do Rêgo Fonseca

Ressignificando o grêmio estudantil: uma contribuição na mediação de conflitos na escola


  • Paula Cristina Barros Lopes

Portar, compartilhar, comentar e curtir: Modos de ser da Geração I


  • Danyelle Nilin Gonçalves

Quando o censor é o aluno: Escola Sem Partido em Ação


  • Viviana Cavalcante Pinheiro De Lima, Lorena Cristina de Queiroz Forte, Francisco Anarclebson do Rêgo Fonseca, Yuki Meneses Chikushi

O Ensino da Sociologia, as Juventudes e os Direitos Humanos na Escola


  • Suelen Alves de Oliveira

Perspectivas de futuro e conclusão do ensino médio: estudo sobre uma turma de alunos do ensino médio do município de Ibiapina.


  • Jady de Souza Ferreira Confessor, Lia Karine Girão Mesquita

Sociabilidade juvenil: uma análise da performance e práticas transgressoras de jovens estudantes da periferia de Fortaleza


  • Francisco Anarclebson do Rêgo Fonseca, Lorena Cristina de Queiroz Forte, Viviana Cavalcante Pinheiro de Lima, Yuki Meneses Chikushi

O papel da educação no processo da socialização e reprodução social


  • Fábio Freire do Vale, Thiago Lima Ribeiro

O que (des)motiva os educandos a estarem ou não na escola: Um estudo de caso de uma Escola Profissionalizante de Ensino Médio em Fortaleza – CE


  • Tânia Maria Batista de Lima, Mayara de Souza Gomes, Raquel Pereira Arruda, Raiane França Sousa

Juventude e Política: as representações sociais de jovens alunos em uma escola pública no Grande Jangurussu


  • Ana Paula Neves Lopes

Quando a escola “faz” as juventudes: reflexões da experiência com jovens estudantes de uma escola profissionalizante de Fortaleza/CE


Sessão 3 - Sexta-feira, 22/11

Local: Auditório do Centro de Desenvolvimento do Servidor, Centro de Humanidades III (UFC)

  • David da Silva Pinheiro, Tânia Maria Batista De Lima, Ana Beatriz Silveira Vidal, Arielly Eduarda do Nascimento Costa Paulino

Práticas políticas em coletivos juvenis: análise da participação política do grupo de Hip Hop Sulclan


  • Claudenira Cavalcante Melo

A Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal do Ceará na perspectiva dos discentes dos cursos técnicos integrados do campus de Tauá


  • Isaurora Cláudia Martins de Freitas, Diocleide Lima Ferreira

De Estigma a Emblema: cabelo afro, autorreconhecimento e resistência entre jovens universitárias


  • Messias Vieira Barros Filho

Juventudes e sociabilidade: os espaços de lazer dos jovens da comunidade vazante do Curu na zona rural de Canindé-CE


  • Samara Edwiges Andrade Lima

Memórias da primavera: a trajetória de um ocupante da revolução secundarista da cidade de Fortaleza


  • Sidney Barata de Aguiar, Michel Justamand

Remando e rimando nas ruas: um panorama da cultura Hip Hop na cidade de Manaus - AM


  • Mateus Henrique Araújo Viana

A Importância da educação musical para jovens na ONG Arco Verde De Ibiapina-CE


  • Maria do Socorro Alexandre da Silva, Maria Lucia Inês Fernandes Cruz

O rural-urbano na educação: juventudes rurais e as ressignificações da experiência escolar


GT 03 - Ilegalismos, Dispositivos de Controle e Punição.

Coordenador(as):

  • Jania Perla Diogénes de Aquino (UFC)
  • Barbara Andrade (UFC)

Debatedor(as):

  • Carolina Grillo (UFF)
  • Daniel Hirata (UFF)
  • Paula Luna Sales (UNICAMP)

Resumo:

O grupo de trabalho pretende agregar pesquisadores cujos estudos envolvam práticas ou coletivos ilegais, agentes e mecanismos( institucionalizados ou não) de classificação, repressão e punição, ações suscetíveis à incriminação, bem como experiências de diversos atores em instituições policiais, judiciais e prisionais. Além da discussão de dados e descobertas etnográficas, o GT buscará contribuir para a reflexão de dilemas éticos e dificuldades operacionais referentes à realização da pesquisa, ao tratamento analítico dos dados e às formas de publicização das informações obtidas.


GT 03 - Sessão 1: Dispositivos de Controle Social - Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Vídeo, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Thiago do Nascimento Silva, Carliana Isabel Pereira, Leonardo Damasceno de Sá

Os “bacas” como controle policial da expressividade corporal e simbólica das juventudes das periferias


  • Francisco Elionardo de Melo Nascimento

A gestão da vida nas prisões cearenses após a criação da Secretaria de Administração Penitenciária


  • Wellington Do Nascimento Moreira Junior

A educação vista com caráter punitivo dentro da medida socioeducativa


  • Raphael Bruno do Nascimento Bezerra, Pedro de Barros Correia Amaral

Os vigilantes e as ruas: sobre as relações entre policiamento plural e espaço público


  • Rennan de Miranda Carvalho, Maria Eduarda da Silva Limeira, Cirlany Matos, Wendell de Freitas Barbosa

Gestão de Conflitos e do Crime no Mundo Prisional: Implicações da presença das facções na Gestão da Cadeia Pública de Juazeiro do Norte, Ceará


  • Letícia de Sousa Araújo

Dispositivos morais e ilegalidades no saber/fazer policial


  • Pedro Igor Araújo da Silva

Punição, violência e religião: reflexões e inquietações sobre o Sistema Socioeducativo na cidade de Fortaleza-CE


Sessão 2: Dinâmicas criminais - Quinta-feira, 21/11.

Local: Sala de Vídeo, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Leonardo José Ostronoff

O Mercado Ilegal do Roubo de Cargas em São Paulo


  • Artur Pires

Afinidades eletivas entre facções criminais e sistema político-representativo no Brasil


  • Clodomir Cordeiro, João Pedro de Santiago Neto

Redes criminais, dinâmicas estéticas e comunicacionais nas periferias de Fortaleza, CE


  • Lucas Barbosa de Araújo, Julio Alfredo Racchumi Romero

Como nascem e crescem as facções: o caso da Guardiões do Estado


  • Claudio Cassiano do Nascimento Lima

Passagem para o ilegalismo: vendas de vale transporte eletrônico em confronto com a lei


  • Janrryer Mota Santos

"Na mesa de sinuca ou debaixo da sombra de uma árvore qualquer”: narrativas sobre tráfico de drogas e pertencimento faccional


GT 04 - Estéticas do Sagrado, Conflitos e Diálogos No Espaço Público.

Coordenador(as):

  • Antonio George Lopes Paulino (UFC)
  • Jean Souza dos Anjos (UFC/UNILAB)
  • Leonardo Oliveira de Almeida (UFC)

Debatedor(as):

  • Alexandre Landim Felix (UFC)

Resumo:

A proposta deste GT é reunir pesquisadores que estudam o fenômeno religioso contemporâneo em suas dimensões teórica e empírica, compreendendo tal fenômeno no contexto do pluralismo e das controvérsias que se manifestam no espaço público. Priorizamos abordagens etnográficas que descrevam e interpretem configurações específicas das religiosidades em suas expressões estéticas na vivência do sagrado, abrangendo o vasto campo no qual as relações entre sistemas de crenças distintos produzem a possibilidade do diálogo como também as tensões e os conflitos observados na disputa manifesta no mercado de bens simbólicos e na afirmação de visões de mundo. Assim, acolheremos para a discussão trabalhos resultantes de pesquisas realizadas no universo das religiões afro-ameríndio-brasileiras, no catolicismo popular, no neopentecostalismo, nas chamadas novas religiões (ayahuasqueiras e espiritualidades da Nova Era), no espiritismo, dentre outras expressões. Os estudos situados no universo temático das religiosidades desenvolvem-se num tempo histórico em que se acirra o apelo ao reconhecimento dos direitos humanos como parte do combate à intolerância eda defesa da liberdade religiosa, com visíveis rebatimentos na esfera pública e na política, que sinalizam a experiência estética e discursiva de campos específicos do sagrado em pautas como educação, gênero e sexualidade, relações étnico-raciais, gerações, saberes tradicionais e ciência. Interessa-nos, também, conhecer como tais espaços da relação com o sagrado constituem sua performance estética num mundo marcado pelo pluralismo, múltiplo pertencimento e trânsito religioso.


GT 04 - Sessão 1: Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 03, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Ester Rocha de Sousa

Cristos do Lar: a Sacralização da Violência Conjugal


  • Anderson Rabelo Barros, Jone Clei Sousa Rodrigues, María Estefany Barrera Galvis

Dinâmica ideológica do catolicismo no conflito armado colombiano


  • Ronaldo Manassés Rodrigues Campos

Festa de mãe Ita, um tambor de mina no natal de Santa Bárbara do Pará


  • Maria Isabel Silva Bezerra Linhares, Maria Marcélia Teles Machado, Maria Adriana Sousa Castro

Juventudes, religião e espaço público: estudo sobre sentidos de pertencimentos e experiências religiosas, sociabilidades e estilos de vida dos discentes do curso de Pedagogia da UVA


  • Jonas Santos Cruz

Teologia feminista e narrativa terapêutica: uma análise do grupo de teologia feminista Agar


  • Ronaldo de Sousa Almeida, Athirson Ferreira do Nascimento, Camila Maria de Jesus Oliveira, Layessa Edwiges Vieira Ferreira

Juventude, política e religião: compreensões e perspectivas de jovens da periferia de Fortaleza


  • Glesdstone Almeida Melo

O Estado como regulador moral da sociedade e a democracia: Observações sobre participação política dos evangélicos na esfera pública no Ceará


GT 05 - Estado e violência institucional: propostas para uma abordagem interseccional dos direitos humanos.

Coordenador(as):

  • Beatriz Rego Xavier (UFC)
  • Caio Anderson Feitosa Carlos (UFC)
  • Nathalia Santiago de Pinho (UFC)

Resumo:

A prática institucionalizada da violência no campo do sistema de justiça criminal é o principal objeto a ser trabalhado neste GT. Para a consecução dos fins aqui pretendidos, notadamente, abordagens reflexivas e propositivas sobre o estado das coisas na administração da política criminal brasileira e em especial, cearense, serão considerados temas de interesse: as definições de violência em suas diversas matizes; o debate sobre a interseccionalidade como elemento de caracterização de ações e políticas de subordinação e opressão de minorias e grupos vulneráveis; o discurso de direitos humanos frente à política de segurança pública adotada atualmente; a caracterização do estado punitivista; cidadania e subcidadania; direitos e liberdades individuais e outras temáticas relacionadas.


GT 05 - Sessão 1: Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Aula 03, Centro de Humanidades III

  • Alania Maria Leal Gouveia, Leandro Pereira de Melo Bezerra, Cirlany Sousa Matos, Wendell de Freitas Barbosa

Análise da política carcerária cearense à luz dos relatos dos familiares dos presos da Penitenciária Industrial da Região do Cariri (PIRC).


  • Ana Vládia Holanda Cruz

Estado e Violência Institucional: reflexões dos desdobramentos psicossociais a partir da obra de Ignácio Martin-Baró


  • Mario Magno de Oliveira Silva

O genocídio da juventude negra em Fortaleza o cerne da questão é o racismo


  • Bruna Maria Ferreira Sotero, Salvino Oliveira Barbosa

Circuito Favelas por Direitos: Atuação da Defensoria Pública durante a intervenção Federal do Rio de Janeiro


  • Jocelio Morais Pereira, Thaís de Sousa Florêncio

As contribuições da unidade de gerenciamento do Projeto de Prevenção de Violências: desenvolvendo ações intersetoriais e integradas nos territórios.


  • Isabela Pessôa De Holanda Menezes, Rebecka Wanderley Tannuss, Nelson Gomes De Sant’ana e Silva Junior

“Vão morrer na rua igual barata” uma análise do recrudescimento do Estado Penal a partir do “pacote anticrime”


  • Vita Caroline Mota Saraiva Quinderé, Maria Glaucíria Mota Brasil

Resistências juvenis na periferia de Fortaleza: um estudo sobre a ação coletiva juvenil contemporânea no grande Bom Jardim


  • Lucas Vieira Santo Silva

Juventude e sociabilidades: Memórias e Representações sociais dos jovens em conflito com a lei acerca de suas experiências escolares e infracionais


  • Mairana Rodrigues Medeiros, Renata Monteiro Garcia, Isabela Pessôa de Holanda Menezes, Alice Lopes Dornellas

“Ele tá ali pra cumprir a missão”: análise das condições de acesso à justiça de familiares de adolescentes em conflito com a lei


  • Ana Letícia Costa Lins, Ítalo Barbosa Lima Siqueira

“Prende, mata e deixa morrer”: extermínio e exceção na segurança e justiça no Ceará


  • Julianne Melo, Caio Anderson Feitosa Carlos

“O Estado é quem manda" - Meandros discursos e práticas da estatalidade diante das denúncias de violações de direitos humanos no sistema penitenciário do Ceará em 2019


  • Isabel Cavalcante Carneiro

Feminicídio: crime de Estado?


GT 06 - Segurança Pública, desigualdade, cidadania, participação e controle social.

Coordenador(as):

  • Maurício Bastos Russo (UFC)
  • Luis Barros (UFC)

Resumo:

O objetivo do GT é promover o debate teórico e metodológico sobre segurança pública, desigualdade, cidadania, participação e controle social. Dentro deste contexto, procuramos debater criticamente as seguintes questões: qual é a relação entre segurança pública e desigualdade; como os órgãos de segurança pública trabalham a promoção, defesa e garantia dos Direitos Humanos; quais os avanços teóricos atuais produziram novas formas de análise dos temas propostos; que metodologias são mais adequadas para pesquisar instituições policiais e agentes de segurança; o funcionamento das instituições policiais e suas práticas legais e ilegais; a formação dos profissionais na área de segurança pública; qual o papel da sociedade civil na promoção da cidadania; controle social e propostas de intervenção nas políticas de segurança pública e como a participação popular pode contribuir para a melhoria da segurança pública.


GT 06 - Sessão 1: Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 04, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Sandriana Yasmin Souza Dantas, Stephany Samantha Nascimento da Silva

Exterminadores ou policiais?: a influência do discurso de ódio aos agentes de segurança pública e sua formação dezumanizada


  • Guirino Dinis José Nhatave

Policiando o tráfico de pessoas: institucionalização de ações de prevenção e combate pela polícia da República de Moçambique


  • Arkaitz Pascual Martín

Da segurança pública à segurança cidadã: o programa Ronda do Quarteirão


  • Jefferson Lopes Custódio, Arielle Arry Carvalho

A cor, gênero, idade e classe social da violência brasileira no século XXI


  • João Caleb Rocha Ferreira

Coordenadoria de Alternativas Penais e a medida cautelar como meio de reintegração social da pessoa presa


Sessão 2: Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 04, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Keywilla da Silva Venceslau

A política de segurança pública e o adolescente em conflito com a lei: um debate acerca da maioridade penal


  • Cylviane Maria Cavalcante de Brito Pinheiro Freire, Andréa Maria Sobreira Karam

Facções criminosas e relações de poder: estado paralelo?


  • Ana Karine Pessoa Cavalcante Miranda, María del Carmen Lázaro, Raquel Coelho de Freitas

Un estudio comparativo de la percepción de la mediación en la actividad policial en Brasil y España


  • Jovanil Oliveira, Cícero Passos

Os paradigmas históricos e os desafios contemporâneos no campo da segurança pública brasileira


  • Wando Dias Miranda, Alexandre Mascarenhas dos Santos, Roberto Magno Reis Netto

Atividade de inteligência como ferramenta de assessoramento ao enfrentamento às organizações criminosas


Sessão 3: Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Aula 04, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Ana Cristina Araújo de Vasconcelos, Luciana Santos Dias Araújo

Mapeando sentidos das denúncias: um estudo de caso na ouvidoria da Secretaria da Educação


  • Mayara de Souza Rodrigues Ferreira

Compreendendo gramáticas, interações e propostas: primeiras observações sobre o coletivo a craco resiste e suas ações de redução de danos na cracolândia do Centro de Sâo Paulo


  • Anderson Rabelo Barros, Jone Clei Sousa Rodrigues, María Estefany Barrera Galvis

Seletividade criminal: um estudo de casos nas penitenciárias do Amazonas mudando o que se conta: sociedade civil e produção de dados


  • Pablo Nunes

Mudando o que se conta: sociedade civil e produção de dados


GT 07 - Sistema de justiça e práticas de poder no campo da violência.

Coordenador(as):

  • Irlena Malheiros (UFC)
  • Arnelle Rolim Peixoto (UFC)

Resumo:

O campo de estudos sobre violência tornou-se clássico nas Ciências Sociais e vêm trazendo contribuições fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas de segurança pública. O constante discurso sobre o índice de violência, segurança pública, encarceramento e vias alternativas são temas comuns debatidos seja no âmbito das instituições estaduais, acadêmicas ou nos movimentos sociais. Nesse sentido, busca-se analisar como o sistema de justiça vem atuando na pauta referente à violência, desde sua prática no sistema judicial e todas as variáveis que a influenciam. O Grupo de Trabalho visa fomentar o debate em torno das principais problemáticas e desafios que envolvem a justiça e a violência, no contexto tanto social como jurídico. A relevância do tema do presente Grupo de Trabalho se deve à emergência e ao desenvolvimento de uma agenda de pesquisa nas Ciências Sociais voltada para a compreensão sobre a atuação do poder judiciário no que se refere à questão da violência, principalmente no que se menciona a sua atuação frente à violência e o respeito aos direitos humanos. O Grupo se direcionará dentro de um debate que visa reunir uma interdisciplinaridade de estudos, no campo sociológico, jurídico e de políticas públicas.


GT 07 - Sessão 1: Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 03, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Larissa Falcão Aragão

Análise da aplicação da teoria do direito penal do inimigo no Brasil


  • Luiza Meira Bastos

Quando a justiça se encontra com a prisão: o caso das audiências de custódia do Rio de Janeiro


  • Yuri Oliveira Alcantara

Devido Processo Legal E Seletividade Penal: O Caso Dachacina Da Grande Messejana


  • Nikaelly Lopes Freitas, Arnelle Rolim Peixoto

A prática da justiça restaurativa juvenil como garantia da segurança cidadã


  • Michela Patricia Micheli

Percepções e vivências dos envolvidos no processo de mediação de conflitos


Sessão 2: Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 03, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Geórgia Oliveira Araújo

Entre o simbólico e o efetivo: a tipificação do feminicídio e a reação penal à violência de gênero contra a mulher


  • Jefferson Lopes Custódio, Fernanda Linhares Silva, Lívia Lopes Custódio

Análise da política estatal punitivista e do encarceramento em massa como repressão à violência no Brasil contemporâneo


  • Raiana Cunha Oliveira de Jesus, Dionne de Lima Oliveira, Dorli João Carlos Marques

Uma análise do direito de punir do estado brasileiro: retribuição ou ressocialização?


  • Stephany Samantha Nascimento da Silva, Elson Costa Souza, Sandriana Yasmin Souza Dantas

O garantismo penal frente ao estado das coisas inconstitucionais e o crescimento das facções nos presídios


  • Dionne de Lima Oliveira, Raiana Cunha Oliveira de Jesus, Dorli João Carlos Marques

O direito do preso à ressocialização: mitigar o ciclo de violência, criminalidade e reincidência


Sessão 3: Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Aula 03, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Euvaldo de Barros Lima Filho, Ester Rocha de Sousa

O direito protege? A ruptura do segredo de justiça em casos de abuso sexual infantojuvenil


  • Priscila Serafim de Andrade

“Querem que nossa pele seja a pele do crime”: Poder judiciário, polícia ostensiva e a guerra às drogas


  • José Tiago de Queiroz Mendes Campos

Direitos e Garantias Constitucionais: um estudo sobre o acesso à cannabis medicinal


  • Adriane Gomes Dolzane

Os reflexos da ineficácia das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de crianças e adolescentes do estado do Pará e os altos índices de violência


GT 08 - Da Brincadeira à Violência.

Coordenador(as):

  • Raquel Alencar Barreira Rolim (Unichristus)
  • Ricardo Pinheiro Maia Jr. (UFC)

Resumo:

Este GT tem o intuito de reunir trabalhos que trazem a brincadeira e a violência como temas centrais que se entrelaçam. Pretende-se trazer um debate sobre uma tem bastante atual, os jogos perigosos dos desafios, assim como sobre brincadeiras que oscilam entre o lúdico e a agressividade. Qual o limite entre uma brincadeira inofensiva e uma agressão infringida por si, ou por outros? Existe um aumento alarmante de mortes a partir deste tipo de “brincadeiras” que, diferente do que se imagina, não é uma prática tão recente, mas o tema é bastante atual. Inúmeras crianças e adolescentes de vários países do mundo têm sofrido acidentes fatais decorrentes da auto asfixia ou de desmaios voluntários encorajados por colegas na denominada “brincadeira do desmaio”. Tais práticas de asfixia têm se proliferado cada vez mais entre jovens e crianças em consequência da divulgação de inúmeros vídeos pela internet, inclusive no Brasil onde várias mortes têm ocorrido. Desde, desafios induzidos por grupos como forma de entrada e pertencimento nele, a jogos de internet que sugerem colocar a vida em risco, ou até insultos denominados pela escola de bulling, todo esse debate traz o questionamento entre o limiar tênue de brincadeira e violência.


GT 08 - Sessão 01: Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 08, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Pedro de Barros Correia Amaral

‘Vai deixar é?’ A provocação e o desafio entre homens


  • Antonio Alexandre Iorio Ferreira, Henrique Figueiredo Carneiro

O sujeito adolescente entre a amoralidade, a brincadeira e ato infracional


  • Andreia Raniely de Almeida Sousa, Amanda Santos Rodrigues, Sarah Albuquerque Araújo, Rachel Rolim

Brincadeira ou violência?


  • Deiziane Aguiar

A configuração socioespacial das guerras e suas fronteiras simbólicas: o ponto de vista das crianças do Serviluz


  • Janiê Lidia Maia, Ana Paula Rodrigues, Francisca Maria, Lorena Forte

Violência Simbólica no Contexto Escolar - Discriminação e Perpetuação do Preconceito


GT 09 - Violências, Fronteiras e Periferias.

Coordenador(as) :

  • Luiz Fábio Silva Paiva (UFC)
  • Fábio Candotti (UFAM)
  • Ítalo Barbosa Lima Siqueira (UFC)

Resumo:

Este grupo de trabalho tem como objetivo pensar de maneira relacional as formas de violência, conflito, crime e ilegalismos em múltiplos territórios e configurações sociais. Para os fins da reflexão proposta pelo GT, visamos congregar estudos sobre as fronteiras, em seu sentido territorial, discutindo as nuanças dos limites nacionais, estaduais e municipais, e também em sua dimensão social e simbólica, em que se refletem questões decorrentes do reconhecimento e do pertencimento de territórios que expressam relações sociais específicas. Assim, pensamos em congregar trabalhos que reflitam também sobre a problemática da periferia como uma expressão política que revela as mais diversas maneiras de construir socialmente territórios que estão nas margens do Estado, da nação e das cidades. Tanto a fronteira como a periferia são categorias tratadas aqui como pontos de partida e não de chegada, pois nossa intenção é pensar sobre as lutas políticas que tornam os espaços vividos também espaços de conhecimento e discussão sobre a vida social em suas mais variadas manifestações. Serão abrigados trabalhos que coloquem em discussão também os problemas vivenciados no campo da violência, dos conflitos sociais e dos ilegalismos presentes nas maneiras de viver e subverter a ordem nas fronteiras e nas periferias. Em suma, a ideia central do grupo é congregar uma pluralidade de reflexões a respeito de espaços sociais e simbólicos em movimento, buscando produzir o encontro de pesquisadores com preocupações distintas sobre lugares representados e vividos por sujeitos que se encontram e falam de si, dos outros e das suas relações em territórios que compõem o vasto mundo social em seus contextos urbanos e rurais. Discutir os usos das categorias periferia, fronteira e violência e suas possibilidades analíticas é uma das finalidades desse grupo de trabalho.


GT 09 - Sessão 1: Quinta-feira, 21/11

Local: Sala 04, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Francisco Cláudio Oliveira Silva Filho

Deslocados internos no contexto da violência armada urbana: aspectos normativos do Brasil e Colômbia


  • Cyssa Palmeirim Mendonça, Maria Gabriela Cardoso de Souza Carvalho, Antônio Sabino da Silva Neto

Estado e pesca ilegal na fronteira franco-brasileira


  • Antonio Jerfson Lins de Freitas, Telma Bessa Sales

Sobre Viver em Sobral-CE: da segregação à estigmatização socioespacial nos territórios da violência e do medo


  • Karolline de Andrade Porto, Flávia Melo da Cunha

Justiça, criminalidade e novas formas de controle social


  • Marília Bernardes Closs

Violência, Autoridade e Território: ascensão e consolidação do tráfico de drogas e dos carteis na Colômbia (1975-1990)


  • Wanderson Lucas Souza Silva, Igor Monteiro Silva, Letícia Lucindo Queiroz

Sentidos e práticas de estigmatização em um bairro periférico de Fortaleza


Sessão 02: Sexta-feira, 22/11

Local: Sala 04, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Mariana Ribeiro de Castro

Espaços heterotópicos: o território da periferia como locus de reinvenção da cidade


  • Stephany Samantha Nascimento da Silva

Espaços urbanos e a criminalidade: Um estudo da urbanização desordenada como fator criminogênico


  • Samara Dávila Lima Nogueira

Juventude(s), criminalidade e violências: um relato de experiência em uma unidade socioeducativa de Fortaleza-CE.


  • Igor Moreira de Sousa Pinto

Agindo na brecha entre os “podres poderes”


  • Leandro Beiragrande da Costa, Francelma Lima Ramos de Oliveira, Dorli Joao Carlos Marques

Violência dentro e fora dos muros das prisões: uma breve análise dos números do sistema prisional amazonense e a influência das facções criminosas


GT 10 - Violências, Direitos Humanos, controle do crime e processos diaspóricos.

Coordenador(as):

  • Antonio Marcos de Sousa Silva (UNILAB)
  • Francisco Thiago Rocha Vasconcelos (UNILAB)
  • Antonio Marcelo Cavalcante (UNILAB)

Resumo:

O presente Grupo de Trabalho tem como objetivo acolher pesquisas sobre violência, direitos humanos e controle do crime em uma perspectiva relacionada aos processos diaspóricos em diferentes formações sociais, sobretudo Brasil e África. O GT receberá pesquisas relacionadas a temas como: violação de direitos humanos; racismo; xenofobia; migrações; sistemas de justiça criminal; segurança pública; violências e infância; violência e juventudes; violência e gênero


GT 10 - Sessão 1: Quarta feira, 20/11 - 8h30 até 10h30

Local: Sala de Aula 03, 2º andar, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Adriane Gomes Dolzane

Direitos Humanos: o declínio dos instrumentos de combate ao trabalho escravo contemporâneo no Brasil


  • Arielle Arry Carvalho

Aspectos da violência contra refugiados venezuelanos no Brasil com enfoque nos Estados de Roraima e Amazonas.


  • Gabriele da Silva Quirino, Márcia Iara Costa da Silva

Criminalização, controle e punição: o perfil dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de privação de liberdade em Alagoas


  • Elissânia da Silva Oliveira

Racismo recreativo: brincadeiras e piadas raciais no ambiente escolar


  • Viviana Cavalcante Pinheiro de Lima, Elissânia da Silva Oliveira, Ana Paula Rodrigues de Andrade

A implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08: desafios e possibilidades na vivência dos Direitos Humanos na Escola


GT 11 - "Ocupar a Cidade": Iniciativas Culturais e Mobilização Política.

Coordenador(as):

  • Igor Monteiro Silva (UNILAB)
  • Lara Denise Oliveira Silva (UFC)

Resumo:

O GT tem por objetivo configurar um espaço de debate acerca dos territórios urbanos a partir dos variados usos e ações de dotação de sentido mobilizados por seus próprios habitantes. De modo mais especial, tenciona-se refletir – teórica, metodológica e empiricamente – sobre expressões plurais do “fazer-cidade”, sobre formas diversas de "agir urbano" (AGIER, 2015), produzidas no diálogo entre iniciativas culturais e investimentos políticos que interpelam as dimensões do instituído, do hegemônico, do legal, do prescrito e das segregações/estigmatizações nas cidades. Esse foco no “fazer-cidade” permite pensar a urbanidade em sua dinamicidade, composta por disputas, negociações e conflitos, questionando suas compreensões totalizantes. “Rolezinhos”, saraus, batalhas de rap, grafites, hortas urbanas comunitárias e rodas de capoeira configuram-se como alguns dos exemplos em que arte, cultura e performance apropriam-se de “danos políticos” (PALLAMIN, 2017) como matéria de reivindicação por direitos/reconhecimentos e práticas concretas de transformação social. É, portanto, a reflexão sobre esta tensão animadora da criatividade como “gesto político”, inscrito na cidade, o que este GT procura explorar em suas interlocuções.



GT 11 - Sessão 1 - Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 07, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Stephanie Alves Nojosa

Narrativas urbanas inscritas em fanzines de fotopoéticas em Fortaleza-CE


  • Alice Diógenes Olimpio Dote Sá

Cidade e micropolítica: as escritas urbanas do Centro de Fortaleza/CE


  • Lucas Isaías Barbosa Vieira

O imaginário social, a cidade e as narrativas imagéticas: a produção de imagens como mecanismo de disputas simbólicas nas periferias de Fortaleza


  • Drieli Venâncio Da Silva Sousa, Johny Aquino De Sousa

Rolê da redução de danos: práticas de diversão, juventudes e uso de substâncias psicoativas na periferia de Fortaleza-CE


  • Nair Beatriz Veríssimo Lucena dos Santos, Euvaldo de Barros Lima Filho

Festa na praça: a revitalização dos espaços públicos a partir da cultura e dos moradores locais


Sessão 2 - Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 07, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Antonio Lucas Cordeiro Feitosa, Leonardo Damasceno de Sá

A produção de alegorias sobre o bairro João Cabral na cidade de Juazeiro do Norte-CE


  • Leonardo Vieira

Fazer de um formigueiro


  • Mamadú Indjai, Igor Monteiro Silva

Comunicação no processo de democratização da sociedade: estudo sobre as rádios comunitárias na Guiné-Bissau


  • Ariane Ingrid da Silva Botelho, Robério Batista de Queiróz

Memória, ressignificação e ocupação de espaços públicos: a atuação do programa "eu, você, a escola e a capoeira" (evec), na cidade de Fortaleza - CE


GT 12 - Interiorização da violência e controle do crime.

Coordenador(as):

  • Francisco Thiago Rocha Vasconcelos (UNILAB)
  • Julimar Trajano Lopes (UNILAB)
  • Antonio Marcelo Cavalcanti (UNILAB)
  • Marcelo da Silva Ribeiro (UFC)

Resumo:

A proposta do GT é refletir criticamente sobre o dito fenômeno da “interiorização da criminalidade violenta” e suas consequências para a segurança pública em cidades de pequeno e médio porte no interior do Brasil. Pretende-se favorecer um estágio de maior sistematização desta subárea de pesquisa que tem crescido em relevância nos últimos anos, tanto por modificações nas dinâmicas dos conflitos e da criminalidade, como pela interiorização das universidades brasileiras, que suscita a necessidade de maior colaboração entre os esforços de pesquisa. O GT acolherá pesquisas que abordem questões como: a mensuração de índices de criminalidade; a emergência de novas práticas delituosas e suas relações com o funcionamento do sistema de justiça criminal; as ações e planos estatais de controle da criminalidade; o trabalho policial; a estruturação de políticas municipais de segurança pública; as articulações entre os poderes públicos municipal, estadual e federal; a produção de matérias legislativas; as representações expressas nos meios de comunicação e as reações organizadas da sociedade civil.


GT 12 - Sessão 1: Quarta feira, 20/11 - 10h30 até 12h00

Local: Sala de Aula 03, 2º andar, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Antonio Micael Pontes Da Silva, Francisco Thiago Rocha Vasconcelos

Juventude e violência: as vítimas de homicídio no Maciço de Baturité e os desafios para políticas públicas de prevenção à violência em Redenção-CE


  • Elisângela Oliveira

Desafios na redução da criminalidade em municípios da Baixada Litorânea e do Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro: uma análise sobre as estratégias adotadas pelo 32º Batalhão da Polícia Militar


  • Tiago Batista Moreira

A criminalidade violenta na cidade de Pacajus - Ceará: contextos e marcas de um ano de violência


GT 13 - Artesanias das pesquisas e intervenções sociais com os “subalternos”: Políticas e poéticas de resistência na promoção dos Direitos Humanos e da Vida.

Coordenador(as):

  • Ticiana Santiago de Sá (UFC/ UNIFANOR)
  • Raquel Figueiredo Barretto (UNIFANOR)

Resumo:

O presente GT, reconhecendo o papel social das produções acadêmicas (BOAVENTURA, 2004) em suas múltiplas linguagens e contextos, visa problematizar as metodologias de pesquisa e intervenção desenvolvidas em campo destacando os aspectos sociopolítico, cultural e inventivo que as constituem como possibilidade de enfrentamento e resistência às práticas de violências, desigualdade e exclusão (CANDAU, 2010; BENJAMIN,2004; CERTEAU, 2006) que marcam a história das Américas Latinas. No debate dos trabalhos submetidos será evidenciado o lugar criativo e compartilhado da artesania (MILLS,1969) das pesquisas desenvolvidas com os sujeitos “subalternos” (SPIVAK, 2010) em suas estratégias de resistências, desafios e potenciais de interlocução e intersecionalidade. A análise dos recursos dialógico-participativas e reflexivos- vivenciais desenvolvidos em campo visará problematizar a importância das pesquisas e intervenções na construção de inéditos-viáveis (FREIRE, 2014) a partir de múltiplas e situadas composições de campo. O GT visa articular o debate e a recriação de estratégias de pesquisas e intervenções em seus fundamentos epistêmicos, teórico-metodológicos e nos compromissos ético-políticos e pedagógicos que as constituem.


GT 13 - Sessões: Quarta-feira, 20/11 e Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 07, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Júlio Vitorino Figueroa

Sistema socioeducativo como cinema-embate: recusa, negociação e porosidade em elaborações de adolescentes


  • Maria Coeli Girão Santiago

Uma luz no fim do túnel: avaliação da percepção dos socioeducandos egressos e familiares sobre a aplicação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo em uma unidade de semiliberdade


  • Fernanda Naiara da Frota Lobato, Elizabeth Maria Oliveira dos Santos, Gabriella Celestino Lemos Furtado Gondim, Carla Jéssica de Araújo Gomes

“O que a gente vai fazer próxima quinta?”: oficinas de direitos humanos com jovens em cumprimento de medida socioeducativa.


  • Maria Izabel Feitosa Accioly, Jonathas Henrique Nascimento Rodrigues

Babado, fanzine e resistência: população GBTT encarcerada em prisões cearenses


  • Francisca Maria Bezerra da Silva

O Projeto Professor Diretor de Turma como instrumento de intervenção na formação cidadã


GT 14 - Territórios de Exceção e Segurança Pública: (Re)Existências Cotidianas Nas Quebradas Da Cidade.

Coordenador(as) :

  • Geovani Jacó de Freitas (UECE)
  • Marcondes Brito da Costa (IFPI)
  • Ricardo Moura Braga Cavalcanti (UECE)

Resumo:

O GT pretende reunir estudos sobre o aumento da criminalidade urbana em suas várias formas de expressão, como o cotidiano vem sendo afetado, sobretudo das populações dos bairros periféricos das cidades e as formas de resistências construídas nesses espaços. A violência urbana no Brasil tem se caracterizado pelo aumento de crimes violentos letais intencionais – CVLI, sobretudo com altas taxas de homicídio e latrocínio. Em 2018 foram mais de 60.000 homicídios registrados em todo o País. Ante esta estatística, chama a atenção a seletividade desses crimes, vitimizando, sobretudo, a população jovem, negra e moradora das periferias. Segundo o Atlas da Violência de 2018, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a taxa de homicídios de negros (pretos e pardos) no Brasil foi de 40,2, enquanto a de não negros (brancos, amarelos e indígenas) ficou em 16 por 100 mil habitantes. A ideia central do GT é buscar compreender as conexões causais desta seletividade e como se operam as ações de políticas públicas de segurança, com foco na ação das polícias e da Justiça, em meio às disputas entre facções, milícias e ou grupos criminosos por mercados de drogas, armas e outros e como esse fenômeno tem afetado direta ou indiretamente as formas de viver, existir e resistir dos moradores das cidades em geral e, sobretudo, das juventudes pobres, negras e moradoras das “quebradas”.


GT 14 - Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Aula 01, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Elton Guilherme dos Santos Silva, Marcondes Brito da Costa

Juventude e violência: apontamentos sobre letalidade juvenil e segurança pública


  • Erivelton Nunes de Almeida, Ícaro Almeida Nolasco, Davidy Samaronny Carvalho de Oliveira

Facções criminosas no Estado do Rio Grande do Norte: fenômeno crescente que desafia o Estado


  • Beatriz Garcia Rocha, Ellen Thamires Lima dos Santos, Jennyfer Mayara Silva da Paz, Mirella Suellen de Lima Silva

Se você não liga, não entendeu nada: a denúncia do genocídio da juventude negra presente nos Raps periféricos


  • Rachel Saraiva Leão Viana

Deslocadas Internas: violência urbana e migração forçada de mulheres no estado do Ceará.


  • Leandra Veras da Silva

A violência “ostentação” e a produção de subjetividades


  • Antonio dos Santos Pinheiro

Adolescentes em Conflito com a Lei: pastas, processos em uma delegacia de polícia


  • Marília Monteiro dos Santos

Economia simbólica dos Guardiões do Estado (GDE): os“ muleke” aqui é o bicho


  • Marcus Giovani Ribeiro Moreira, Irapuan Peixoto Lima Filho

Território, necropolítica e corpos precários: algumas considerações sobre a “invenção” do Lagamar


  • Ana Paula Neves Lopes

Quando a sobrevivência se transforma em (re)existência: reflexões acerca das trajetórias “improváveis” de jovens egressos de medidas socioeducativas


  • Johny Aquino de Sousa

Juventude, periferia e criminalidade: o reordenamento das práticas de ilegalidades em Fortaleza (2016-2019).


GT 15 - Violências, Vítimas e Política.

Coordenador(as) :

  • Clodomir Cordeiro de Matos Júnior (UFMA)
  • Amanda Gomes Pereira (UFMA)

Resumo:

O presente Grupo de Trabalho tem por objetivo estimular reflexões e debates acerca das múltiplas manifestações da violência, processos de vitimização e dinâmicas políticas em nosso arranjo contemporâneo. Frente à polissemia dos termos – expressa através de suas percepções ambíguas, “novas” e recorrentes –, o GT pretende acolher trabalhos empíricos e contribuições teóricas e metodológicas que explorem suas diferentes expressões, dinâmicas, atores e agenciamentos. Buscando promover um debate interdisciplinar sobre a temática, o foco do GT estará voltado para as seguintes questões: a) narrativas e experiências sobre conflitos sociais, violências e processos de vitimização; b) vítimas, política, movimentos sociais e emoções; c) vítimas, saúde, Estado e políticas públicas.


GT 15 - Sessão 01: Mulheres, Crianças, Acessibilidades e Vitimizações - Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 06, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Keywilla da Silva Venceslau

A atuação da escola no combate a violência sexual de crianças e adolescentes


  • Maria Renata da Costa Nogueira, Leide Daiana Carvalho Cunha, Evânia Maria Oliveira Severiano, Michelle Maria dos Santos Feitosa

Abuso sexual infantil intrafamiliar: percepções e vivências de mulheres mães acompanhadas pela rede aquarela


  • Naiane Guimarães do Nascimento Santos, Antonio Carlos de Souza Oliveira Junior

Violência doméstica contra mulheres no município de São Bernardo do Maranhão – MA


  • Bianca Portal Santos

A lei maria da penha no combate a violência doméstica: um ensaio sobre a motivação da ineficácia plena da norma


  • Jucélia Carvalho da Silva, Clodomir Cordeiro de Matos Júnior

Acessibilidade e permanência na educação básica da rede pública de ensino em Magalhães de Almeida, MA


  • Clodomir Cordeiro de Matos Júnior, João Pedro de Santiago Neto

A perspectiva das vítimas e os estudos sobre violência e criminalidade


Sessão 2: Violência, Raça, Saúde e Suicídios - Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Vídeo, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Mikael Cardoso Silva, Raimundo Nonato Vieira Silva Júnior, Richardes Lima Sousa, Clodomir Cordeiro de Matos Júnior

“A carne mais barata do mercado é a carne negra”: retratos da violência contra a população negra no Nordeste


  • Tauanaiara Nogueira de Morais, Francisco Anderson Carvalho de Lima, Nara Maria Forte Diogo Rocha

Racismo e Violência Institucional no Campo de Práticas da Saúde Mental: experiências do programa de residência integrada em saúde no município de Caucaia-CE


  • Francisco Anderson Carvalho de Lima, Tauanaiara Nogueira de Morais

Violência Racial e Saúde Mental: notas para uma reforma psiquiátrica brasileira antirracista


  • Mayara de Souza Rodrigues Ferreira, Paula Marcela Ferreira França

Compreendendo gramáticas, interações e propostas: primeiras observações sobre o coletivo A Craco Resiste e suas ações de redução de danos na cracolândia do Centro de São Paulo.


  • Alessandra Silva Xavier, Fárida Maressa Loureiro e Souza

O Estado é aliado? uma análise avanços das políticas sociais em serviços de prevenção ao suicídio entre idosos no município de Fortaleza/CE


  • Maria Messianne de Sousa Vieira, Ricardo Moura Braga Cavalcante

Suicídio e automutilação: discussão sobre a realidade de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas no Brasil e a Prevenção de Suicídios no Sistema Socioeducativo do Estado do Ceará


  • Francisco Anderson Carvalho de Lima, Fernanda Naiara da Frota Lobato

Violência no campo da Saúde Coletiva através do diálogo entre Briceño-León e Minayo: considerações para as políticas de saúde no Brasil


GT 16 - Cidadania Sexual, Feminismos e Interseccionalidade: Desafios Atuais Para Pensar Direitos Humanos, Laicidade, Conservadorismo E Violência Na Sociedade Brasileira.

Coordenador(as) :

  • Cristian S. Paiva (UFC)
  • Vivian Matias dos Santos (UFPE)

Debatedora:

  • Marcelle Jacinto Silva (NUSS/UFC)

Resumo:

O cenário atual da sociedade brasileira nos desafia a repensar, política e epistemologicamente, estratégias biopolíticas em curso marcadas por autoritarismo, conservadorismo reacionário, sexismo, racismo e lgbtfobias, rearticuladas nas esferas econômico-política, cultural-ideológica e midiática, em que mulheres, lgbttqis, juventudes e demais coletivos pobres são acusados de atentar contra um ideal de Nação. Tais traços estruturantes de nossa sociedade hoje não apenas impactam as incipientes conquistas emancipatórias urdidas historicamente por aquelas populações, mas podem se constituir como tecnologias alicerçantes para políticas de extermínio. Portanto, é urgente refletir e construir diagnósticos atentos do presente. Este GT pretende reunir relatos de pesquisas concluídas e/ou em andamento em que sejam problematizados aspectos metodológicos, analíticos e éticopolíticos na abordagem das temáticas de gênero, sexualidade e direitos humanos, nas suas intersecções com outros marcadores de diferença, tais como classe, raça/cor/etnia e geração, etc. Estão dentro do campo de interesses do GT os seguintes temas: identidades, políticas e cidadania lgbttqi; violência de gênero, violência doméstica; feminicídio, transfeminicídio e lgbtfobias; negligência, liminaridade e vulnerabilidade no contexto das práticas sexuais dissidentes; mercado erótico e trabalho sexual; práticas de segurança, policiamento e vigilância de coletivos de jovens, mulheres e lgbttqis; biopoder, biopotência e gestão das sexualidades; culturas corporais transgressivas; regulação e patologização das transexualidades; experiências e estratégias de resistência envolvendo redes de coletivos subalternizados; direitos sexuais e reprodutivos: debate democrático, convicções religiosas e avanço do conservadorismo na sociedade brasileira; família, direitos conjugais e parentais: tensões e reconfigurações; interseccionalidades e epistemologias contra-coloniais; feminismos do Sul; lugar de fala e representatividade; mídia, feminismos e ativismos em rede.


GT 16 - Sessão 1: Epistemologias e ativismos, Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 02, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Vívian Matias dos Santos

Por um movimento de coalizão político-epistêmica: os feminismos contra-coloniais


  • Natália Soares Canário, Jarda Maria Andrade de Araújo, Vívian Matias dos Santos

Feminismos na Sociologia brasileira: a produção científica nos Congressos Brasileiros de Sociologia (1996-2016)


  • Clerislânia de Albuquerque Sousa

Movimento feminista negro no Brasil: papel e importância


  • Marcelle Jacinto da Silva

“Há muitos modos de desarmar uma vulva”: reflexões sobre sexismo, violência de gênero e a representação da “vagina” na mídia brasileira


  • Eliana Coelho da Silva

“Quais corpos? Quais regras?”: ativismos digitais feministas em disputa nas redes sociais


  • Tereza Rafaella Cordeiro Maciel

O “corpo político” feminista sobre duas rodas: das ruas às redes


  • Amanda Barros Macieira, Vívian Matias dos Santos

Contribuições para um entendimento crítico da/à Ci$heteronormatividade binária colonial moderna


  • Francisca Renata de Araújo Pessoa, Jamille Gurgel Romero, Juliana Fernandes, Luana Souza

A participação política das mulheres e a sua relação com o direito à cidadania


Sessão 2: Precariedades genderizadas e reinvenção de si - Quinta, 21/11

Local: Sala de Aula 02, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Gizele Oliveira dos Santos, Lucas Oliveira dos Santos, Amanda Gomes Pereira

Feminismos em ação: movimentos sociais e dinâmicas de reconhecimento a partir de um relato de experiência


  • Socorro Letícia Fernandes Peixoto, Antônio Cristian Saraiva Paiva

“Eu fiquei mais louca, depois que tive ela”: dissidências de maternidade(s) entre as mulheres pobres na periferia de Fortaleza


  • Nayara Fernanda Magalhães Feitosa, Fabiane Elpídio de Sá, Aline Gurgel Fonseca, Angélica Maria Barbosa

A dinâmica da violência contra mulheres mães de crianças com microcefalia por zika vírus


  • Lara Virgínia Saraiva Palmeira

Cotidianos de precariedade: as experiências de mulheres com câncer de mama em Fortaleza-Ceará


  • Ana Hadassa da Silva Oliveira

Das noivas de Thock a dama de copas


  • Ester Rocha de Sousa, Maria Letícia Paz de Oliveira Assunção

De Sacerdotisas à Hereges: a (re)significação de trabalho e cidadania à luz noturna


  • Yohanna Mendes de Melo, Antonia Eudivânia de Oliveira Silva

Padrões estéticos em corpos femininos revisitando contextos e conceitos


Sessão 3: Violência de gênero, educação e direitos - Sexta-feira, 22/11

Local: Sala de Aula 02, CETREDE (Centro de Treinamento e Desenvolvimento), UFC

  • Tânia Lígia Albuquerque do Nascimento

As subnotificações e o silenciamento sobre a violência contra a mulher no município de Itapipoca-CE


  • Jamille Rodrigues Braga

As relações de Gênero na Política de Assistência Social: o avanço e/ou retrocesso dos discursos conservadores na sociedade contemporânea


  • Ridiane Lima Meneses, Artur Fernandes de Moura

Educação e violência contra a mulher: reflexões sobre o papel da escola no combate ao machismo


  • Fernanda Mara de Morais Ferreira, Maria do Socorro Ferreira Osterne

Gênero e Sexualidades na Escola: um olhar para os desafios contemporâneos, a partir de uma perspectiva dos direitos humanos


  • Vanderlene de Farias Lima, João Paulo de Oliveira Farias

Discutindo gênero na educação básica: relato de uma experiência docente sobre violência contra a mulher e feminicídio com jovens do ensino médio


  • Janiê Lidia Maia, Iara Danielle Ferreira, Lindemberg Jackson Sousa, Lorena Forte

Relações de Gênero e a Constituição da Masculinidade: machismo como violência simbólica no ambiente educacional


  • Natália Brito e Souza, Vitória Virna Girão Chaves

A tutela penal protetiva e punitiva do estado brasileiro sobre os corpos femininos: exclusão e criminalização das mulheres


  • Marcelo Rodrigues da Silva, Ana Paula Simão Ponce de Melo, Juliana Fernandes-Eloi

Violência de Gênero - Considerações de profissionais acerca da violência doméstica


GT 17 - Margens, Desigualdades e Resistências Socioterritoriais.

Coordenador(as) :

  • Leila Maria Passos de Souza Bezerra (UECE)
  • Alba Maria Pinho de Carvalho (UFC)

Debatedor(as):

  • Francisco das Chagas Alexandre Nunes de Sousa (UFCA)
  • Maria do Socorro Sousa de Araújo (UFMA)
  • Ingrid Lorena da Silva Leite (UFC)

Resumo:

O GT Margens, Desigualdades e Resistências Socioterritoriais aborda as temáticas das desigualdades e discriminações urdidas no capitalismo contemporâneo, bem como as vias de enfrentamento da questão social no Brasil, com destaque às múltiplas resistências socioterritoriais em curso nas margens urbanas. Buscamos problematizar, por um lado, as atuais expressões da pobreza, das vulnerabilidades socioeconômicas e civis, dos riscos sociais, das violências, da destituição de direitos; e, por outro, as plurais práticas de dissidências e resistências socioterritoriais, as políticas sociais (públicas e/ou privadas) direcionados ao enfrentamento de desigualdades e discriminações urdidas nas margens urbanas. Este GT pretende abrigar trabalhos que reflitam sobre as dinâmicas de produção e (re)significações das margens urbanas, as práticas regulatórias estatais e micro regulatórias inscritas em territórios estigmatizados, com ênfase nas configurações contemporâneas do “estado de exceção”, da necropolítica e das “vidas matáveis”; e seus tensionamentos com os modos de vida não hegemônicos, a ocupar espaços públicos e abrir vias de reinvenção da política das/nas margens. Serão privilegiados, assim, os seguintes eixos temáticos:

1)Capitalismo, desigualdades e cultura democrática;

2) Configurações contemporâneas das segregações socioespaciais, efeitos de lugar, pobreza/vulnerabilidades socioeconômicas e civis em territórios estigmatizados;

3) Políticas públicas sociais, práticas micro regulatórias não estatais e o desafio do enfrentamento das desigualdades e das discriminações interseccionais (classe social, etnia/raça, gêneros e sexualidades, territórios);

4) Modos de vida, produção de subjetividades dissidentes, lutas simbólicas e práticas de resistências político culturais nas/das margens.


GT 17 - Sessão 1: Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 02, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Artur Fernandes de Moura e Ridiane Lima Meneses

Facções e sexualidades: as perspectivas de gênero presente nos grupos organizados


  • Larissa Ferreira Nunes, Ingrid Sampaio Sousa, Carla Jéssica de Araújo Gomes e João Paulo Pereira Barros

Gênero e violência urbana a partir das narrativas de adolescentes privadas de liberdade: apontamentos para a Psicologia


  • Maria Messianne de Sousa Vieira e Leila Maria Passos de Souza Bezerra

Juventude (s) no Estado do Ceará, Fortaleza: discussões acerca da inserção no tráfico de drogas e nas facções


  • Vitória Cristiny da Silva Martins, Kelven Douglas Lima Costa, Raissa Jordana Macedo Dias e Maria Gildete Sousa Vieira

Protagonistas das próprias histórias: um olhar sobre a questão social nos bairros periféricos de Fortaleza, resistências em foco


  • Carla Juliana Loiola de Oliveira e Leila Maria Passos de Souza Bezerra

Na tessitura de uma sociedade criminal, punitiva e de controle seletivo na contemporaneidade


  • Clerislânia de Albuquerque Sousa

Mulher Negra no Brasil e interseccionalidade


  • Luara Thuany Pereira do Nascimento, Vitória Carolina Santos de Albuquerque, Vitória Cristiny da Silva Martins e Juliana da Silva Nunes

Diálogos e experiências: repensando práticas e conceitos decoloniais


Sessão 2: Quinta-feira, 21/11

Local: Sala de Aula 02, Centro de Humanidades III (UFC)

  • Amanda Carvalho Costa, Leila Maria Passos de Souza Bezerra e Elivânia da Silva Moraes

Considerações sobre o trabalho pedagógico na política de assistência social


  • Neyla Priscila de Araújo Castro e Ingrid Lorena da Silva Leite

A política de assistência social em Fortaleza nos anos 2000: em tempos de retrocessos e resistências


  • Natália Queiroz Moreira da Rocha e Leila Maria Passos de Souza Bezerra

Proteção social nas forças armadas: a assistência social do exército brasileiro entre avanços e desafios


  • Mariana Ribeiro de Castro

Sobre necropolítica e biopoder: interações entre a problemática da violência urbana e o panorama da estigmatização social dos moradores de assentamentos precários em Fortaleza.


  • Jamille Rodrigues Braga e Leila Maria Passos de Souza Bezerra

Território e pobreza: as ressignificações construídas por mulheres moradoras do Grande Bom Jardim frente aos estigmas socioterritorias


  • Juliana da Silva Nunes, Ingrid Lorena da Silva Leite

Territorialidade e novas formas de ocupar os espaços urbanos: juventudes e o “rolezinho” do Terminal de Integração do Lagoa


  • Jocelio Morais Pereira, Thaís de Sousa Florêncio

A travessia da comunidade do bairro Dom José entre o canal do Rio Mucambinho: saídas para o enfrentamento da violência


GT 18 - Conflitos ambientais, luta por reconhecimento e (in)justiça ambiental.

Coordenador(as) :

  • Francisco Hélio Monteiro Júnior (FLF/UNINTA)
  • Ronaldo Santiago Lopes (UFRN/FIED)

Debatedora:

  • Gabriela Colares (UFC)

Resumo:

Este grupo de trabalho tem como objetivo acolher propostas que reflitam sobre as diversas configurações que os impactos e conflitos socioambientais assumem na disputa por espaços, discursos, bens e direitos. Dar-se-á encaminhamento analítico a debates que fomentem a relação entre meio ambiente e (in)justiças sociais em seus mais variados aspectos. O GT convida pesquisadores a dialogar, em uma perspectiva multidisciplinar, sobre:

1) A implementação de projetos de grande escala (empreendimentos minerários, construção de portos e aeroportos, siderúrgicas, hidrelétricas, ferrovias, usinas eólicas, entre outros) e as formas de resistência de comunidades “impactadas”, pensando as diversas alterações dos modos de vida das comunidades e os vetores de injustiça que violam direitos humanos;

2)A relação entre conflitos socioambientais e saúde, pensando as diversas formas de poluição, segurança alimentar e direito à água;

3)A atuação dos movimentos sociais na luta pela efetivação da justiça ambiental; e

4) A relação entre os povos tradicionais, apropriações dos seus territórios e a natureza.


GT 18 - Sessão 1: Quarta-feira, 20/11

Local: Sala de Aula 03, Centro de Humanidades III, UFC

  • Francisco Willams Ribeiro Lopes, Irlys Alencar Firmo Barreira

As lutas por reconhecimento da condição tradicional de comunidades em área de preservação ambiental em Fortaleza, Ceará


  • Antonio Carlos de Souza Oliveira Junior, Clodomir Cordeiro de Matos Júnior, Naiane Guimaraes do Nascimento Santos

Matopiba, Desenvolvimento e conflito: experiências a partir de Magalhães de Almeida – MA