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Num mundo onde as emoções são personificadas, o filme Divertida Mente 2 nos convida para uma jornada de autoconhecimento, levando-nos a uma jornada estilo "Pixar" cheio de reviravoltas e mudanças.

No campo da vida, essas emoções estão sempre presentes e atuantes. Alegria nos impulsiona a buscar novos desafios e alcançar nossos objetivos, enquanto a Tristeza nos permite lidar com os fracassos e aprender com os erros. A Raiva pode ser um motor para a superação de obstáculos, mas precisa ser canalizada de forma construtiva. O Medo nos protege de perigos e nos ajuda a tomar decisões conscientes, enquanto o Nojinho nos afasta de situações prejudiciais.

Ao analisarmos as características dos personagens e os desafios que enfrentam, podemos traçar paralelos interessantes com o mundo do trabalho, revelando lições valiosas para a nossa vida profissional.

Emoções como bússolas na jornada profissional:

• Alegria: A positividade e o entusiasmo são essenciais para manter a motivação durante a busca por uma empresa que se encaixe com seus valores e objetivos. Uma visão otimista pode te ajudar a superar rejeições e te impulsionar a seguir em frente.

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• Tristeza: Reconhecer e processar as frustrações e decepções faz parte do processo de aprendizado e crescimento. A tristeza te permite analisar erros e buscar soluções mais eficazes para alcançar seus objetivos.

• Raiva: A raiva, quando gerenciada de forma construtiva, pode ser um motor de mudança. Ela te motiva a defender seus direitos, questionar injustiças e buscar soluções inovadoras para problemas no mercado de trabalho.

• Medo: O medo, quando dosado, pode ser um aliado na busca por uma empresa ideal. Ele te ajuda a identificar riscos e tomar decisões conscientes, evitando situações que podem prejudicar sua carreira.

• Nojinho: Que eu carinhosamente chamo de "Desconfiança" te protege de ambientes tóxicos e situações antiéticas no mercado de trabalho. Saber identificar e se afastar de pessoas com valores que não condizem com os seus é fundamental para o seu bem-estar profissional.

Superando os novos desafios do mercado com inteligência emocional:

Não somente no filme Divertidamente apareceram novas emoções. Na história da indústria, não se discutia muito sobre ansiedade pois era visto como loucura, nem tédio pois era visto como preguiça e a inveja era sempre demonizada como algo negativo, até chegarem novos debates sobre saúde mental, estagnação profissional e meritocracia.

Devemos aceitar e conviver com essas novas emoções, porém precisaremos controlá-las para não sairmos prejudicados na busca de novos desafios profissionais.

Algumas dicas que vão te ajudar:

• Ansiedade: Técnicas de respiração e relaxamento podem te ajudar a controlar a ansiedade em antes de situações como na entrevista de emprego, por exemplo. Demonstrar confiança e entusiasmo, mesmo diante do nervosismo, é crucial para causar uma boa impressão.

• Inveja: Inveja boa e admiração são coisas diferentes. Enquanto a admiração nos faz enxergar no outro um valor incrível e sem comparação, a inveja sendo usada para o bem, serve de gatilho para também corrermos atrás do novo potencial e chegarmos longe. Mas lembre-se que eu disse "gatilho", ou seja, invejar alguém pra você também ter uma promoção ou formação dos sonhos é totalmente positivo e serve de um estímulo para seguir em frente. Mas durante a trajetória, compare-se apenas com você mesmo e comemore cada conquista. Não use o sucesso alheio como régua, afinal todos começam de um ponto diferente e tem situações diferentes na vida. Ao iniciar seu caminho de tijolos amarelos, foque na sua própria estrada.

• Tédio: A monotonia, tanto na vida pessoal quanto profissional, é como estar preso em um carrossel que gira sem parar, mas nunca chega a lugar nenhum. É a sensação de que os dias se repetem incansavelmente, sem nenhuma novidade ou desafio para te motivar. Para escapar desse tédio, é fundamental buscar oportunidades que te façam sentir vivo. Abrace projetos desafiadores que te tirem da zona de conforto e te impulsionem a aprender e crescer, nem que isso signifique pedir demissão e tentar uma carreira nova.  Lembre-se: a monotonia é a inimiga da felicidade e do sucesso.

• Vergonha: embora muitas vezes vista como uma emoção negativa, pode ter um papel útil em nossas vidas. Ela pode funcionar como um freio social, nos impedindo de agir de maneiras que sejam consideradas inaceitáveis ou inadequadas em um determinado contexto. Por exemplo, a vergonha pode nos impedir de fazer um comentário inconveniente em público ou de agir de forma impulsiva que possa ter consequências negativas. Para quem trabalha com imagem ou zela por uma boa reputação a vergonha é uma emoção necessária quando controlada. Lembre-se que a vergonha não define quem você é. O importante é não se deixar dominar por ela e seguir em frente com a sua vida.

Divertida Mente 2 é um convite para a autorreflexão, para o crescimento pessoal e para a construção de uma carreira que nos realize e nos faça sentir plenos e felizes. Reflita sobre como você está usando suas emoções, para o seu bem ou estão atrapalhando sua vida? Escreva nos comentários.

Há muitas oportunidades de carreira disponíveis hoje em dia, mas nem todas são igualmente atraentes ou viáveis para todos. Encontrar o caminho certo pode ser um desafio, mas não é impossível. Aqui estão algumas coisas que você deve considerar ao procurar oportunidades de carreira.

1. Identifique suas habilidades e interesses

Antes de sair à procura de trabalho, é essencial identificar suas habilidades e interesses. Você precisa saber o que é bom em fazer e o que lhe dá satisfação para poder escolher uma carreira que seja gratificante e desafiadora. Invista tempo em autoanálise e avaliação pessoal para descobrir o que faz melhor e o que realmente deseja fazer.

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2. Considere as tendências do mercado

O mercado de trabalho está em constante evolução, e é importante estar atento às tendências. Algumas indústrias e carreiras estão em alta, enquanto outras estão enfrentando desafios. Ao analisar as tendências do mercado, você pode descobrir novas oportunidades de carreira que nunca tinha considerado antes.

3. Pesquise as empresas e indústrias

Você deve pesquisar as empresas e indústrias que mais lhe interessam. Saber mais sobre as empresas, sua missão, valores, cultura e produtos ou serviços oferecidos pode ajudá-lo a entender melhor se é a carreira certa para você. Além disso, você também pode descobrir novas empresas e indústrias que podem oferecer oportunidades de carreira únicas.

4. Busque mentores e rede de contatos

Ninguém é bem-sucedido sozinho. Busque mentores e crie uma rede de contatos que possam ajudá-lo a alcançar seus objetivos profissionais. Eles podem ser pessoas que trabalham na mesma indústria ou em empresas que você admira, colegas de trabalho ou ammo uma visão mais aprofundada sobre as oportunidades de carreira disponíveis.

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5. Esteja aberto a novas experiências

Nem sempre é possível encontrar a oportunidade de carreira ideal de imediato. Às vezes, você precisa começar de baixo e subir gradualmente. Esteja aberto a novas experiências e esteja disposto a aprender coisas novas. À medida que você adquire novas habilidades e experiências, você se torna um candidato mais valioso para as empresas e mais confiante em sua busca pela carreira ideal.

Encontrar a oportunidade de carreira certa pode parecer difícil, mas é possível com a preparação certa e uma abordagem estratégica. Ao considerar suas habilidades, interesses, tendências do mercado, empresas e indústrias, mentores e novas experiências, você pode encontrar o caminho certo para o sucesso profissional.

“Terminei os estudos”

Dados do Censo Escolar da Educação Básica 2022 apontam que 1 milhão de estudantes dos 4 aos 17 anos não compareceram às aulas no ano passado. São vários motivos que dificultam o acesso e a permanência de nossos jovens no sistema de ensino brasileiro: 

• Motivo logístico (Tempo, distância e locomoção),

• Motivo social (Miséria e pobreza),

• Motivo psicossomático (Estresse e falta de foco).

Esses são os principais motivos que inviabilizam a continuidade do Ensino Fundamental e Médio no país. Particularmente, meus pais, assim como muitos pais que você deve conhecer (ou mesmo ter), não concluíram o ensino fundamental. Durante gerações, nossa sociedade teve alguns estigmas como: Pobre e analfabeto não tem educação, trabalha ou estuda, só faz faculdade quem é rico, etc. Pois durante décadas, as pessoas foram desassistidas pelas entidades públicas, o acesso ao conhecimento era elitizado e o preconceito social não era tão rebatido como hoje em dia. 

Estamos até hoje lutando contra essa cultura ultrapassada do “Terminei o terceiro ano, logo terminei os estudos”. Essa de “terminar os estudos” é uma ilusão. Não sei como ou quem iniciou isso, mas com certeza se alimentou naqueles estigmas acima e que perpetua até hoje, como se as pessoas não aprendessem algo novo todos os dias ou que estudar é somente uma obrigação imposta, e que concluindo o ensino médio, já é o bastante e a vida começa após isso. Os estudos devem ser um momento prazeroso e que fazem parte da vida como um todo, não apenas no começo dela. Reconheço que o sistema de educação brasileira tem sérios problemas e falhas no método de ensino, mas isso não justifica 100% do fracasso dos alunos. Existe algo muito sério que precisamos refletir e lutar contra: A procrastinação.

Sobre procrastinação

Muitas pessoas não costumam tentar uma formação superior pelos mesmos motivos: Não têm tempo para se dedicar aos estudos pois precisam se virar entre o trabalho, casa e outras obrigações (filhos, cônjuge, etc), não têm condições para arcar com a passagem de ônibus para se deslocar ou não sabem manipular um aplicativo de plataforma de estudos EAD ou mesmo, quando tem tempo e condições para custear seus estudos, a pessoa não tem o foco necessário para reconhecer que precisa estudar para alçar novas oportunidades e crescer profissionalmente. E esse é o problema de muita gente.

A cada ano-novo prometemos a nós mesmos que vamos entrar na academia, iniciar uma dieta, arranjar um parceiro ideal, tentar fazer isso, tentar aquilo, e isso ano após ano e nada muda. Para muitos brasileiros, educação não é prioridade. Mas a educação é uma necessidade básica institucionalizada entre todos os governos, vide  a obrigatoriedade de se matricular uma criança de 4 anos na escola (no Brasil) para ter seu primeiro contato com as letras e os números.

O peso da rotina

Eu sei da vida de quem dá dois ou até três expedientes por dia, tendo que trabalhar fora e dentro de casa cuidando dos filhos. Eu mesmo demorei dez anos para ingressar na faculdade após terminar o ensino médio. Tive que me redobrar trabalhando e estudando, organizar a papelada da matrícula, planejar meu tempo para não vencer a mensalidade, levar para o trabalho meus livros para estudar no almoço, deixar de sair e me divertir muitas vezes porque tinha que estudar para a prova. Foram meses e anos trabalhando de domingo a domingo e fazendo “sacrifícios” para me formar no profissional que eu queria ser. 

Porém, conscientemente eu sabia que não eram sacrifícios, mas um investimento. Deixar de comprar algo que poderia ser extraviado ou perder o seu uso, depois de um tempo para pagar a mensalidade de um curso que me traria um conhecimento que ninguém tiraria de mim, não era um sacrifício. Era um investimento. Dedicar seu tempo em algo que lá na frente te trará frutos, não é o que eu chamo de renúncia, mas de melhor aproveitamento do seu tempo para receber recompensas depois.

E não estou dizendo aqui que você deva focar a sua vida apenas em trabalho e estudo e deixe de lado a sua vida pessoal. Mas pare um pouco e reflita: “Quanto tempo passo no instagram e que eu poderia dedicar 75% desse tempo fazendo um curso, nem que seja um curso rápido de 1 ou duas horas por dia?” Ou também pensar “Quantas vezes, saio da minha casa para ir até a vizinha e tomar o tempo dela conversando inutilidades, ao invés de ir só quando eu estiver com coisas interessantes para conversar e usar esse tempo que eu tenho para investir mais em mim, como praticar um esporte, fazer exercício físico ou mesmo estudar?”

O Instagram e o Facebook oferecem ferramentas para mostrar quanto tempo passamos só rolando o feed. Use essa métrica para fazer uma auto-análise: 

“Quanto tempo estou usando para desopilar a mente e quanto tempo estou perdendo de verdade?”

Eu sempre serei um defensor da gente não precisar ser produtivo o tempo todo e podermos fazer coisas para relaxar a mente, mas se não tivermos controle, perdemos a noção desse tempo e uma hora que seria para descontrair, pode se tornar um turno inteiro. 

Cuidado com os ladrões de tempo, como celular e TV. Eles são ótimos para oferecer ao nosso cérebro o hormônio da felicidade e satisfação (a Dopamina). Mas sem controle, a nossa vida passa a ser guiada por essa falsa ilusão, em que ao invés de estar correndo, ficamos vendo pessoas se exercitando no Instagram e ao invés de entrar para um grupo para aprender a dançar, passamos horas gravando uma coreografia simplista para postar no Tik Tok e ganhar likes. Trocamos muitas vezes o digital pelo real. Deixamos de viver de verdade, para vivermos escravos de telas e redes sociais.

Se planeje

Em resumo, cuide do seu tempo e da sua saúde mental. Não precisa ficar se cobrando toda hora para voltar a estudar. Estudar só por estudar não é o objetivo. Você precisa inicialmente  ter um Porquê e Para quê e depois pensar em Como e Quando. Responda essas perguntas em um papel e deixe-o fácil para você ver nas próximas semanas. Assuma cada resposta que você colocou como um desafio para conquistar diariamente. Seu foco é a Qualidade no trabalho e um resultado de Qualidade, para não se frustrar depois e vir aqui reclamar que perdeu o seu tempo. Lembre-se: Seu conhecimento é o maior bem que você terá e a única coisa que não podem tirar de você!

Sucesso e bons estudos!