Em Julho o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) celebrou seus 71 anos de dedicação à ciência, à Amazônia e à sociedade brasileira! E, para marcar essa trajetória de descobertas e inovação, o INPA levou a ciência para mais perto da população com exposições científicas interativas realizadas na Praça do Largo São Sebastião, um dos pontos mais emblemáticos da cidade de Manaus.
Durante o evento, pesquisadores, estudantes e colaboradores do LACIA não poderiam ficar de fora e levaram os insetos aquáticos, muita diversão e troca de conhecimento para o público!
A ação reforça o compromisso de todos os pesquisadores em popularizar o conhecimento científico, aproximando crianças, jovens e adultos da importância da pesquisa para a conservação da água e da vida na Amazônia.
No dia 22 de setembro, o Auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) foi palco da cerimônia de encerramento do XII Congresso de Iniciação Científica (CONIC) e do IV Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CONITI). O evento marcou o reconhecimento do trabalho de dezenas de jovens pesquisadores e reforçou o papel do Inpa, com seus 70 anos de história, como referência científica na região amazônica.
Durante a cerimônia, estudantes de diversos programas de iniciação científica e tecnológica foram homenageados pelo destaque em seus trabalhos. Entre os premiados, a aluna Edna Cortes do LACIA, recebeu menção honrosa pelo seu projeto de Iniciação Científica (PIBIC), desenvolvido com foco na família de besouros aquáticos Scirtidae, grupo de grande relevância taxonômica na região amazônica.
A conquista reconhece o empenho da estudante, bem como o papel fundamental da iniciação científica na formação de novos talentos e na geração de conhecimento sobre a biodiversidade da Amazônia.
Você sabia que a diversidade de invertebrados aquáticos da Amazônia ainda é pouco conhecida, especialmente em áreas de difícil acesso e de maior altitude?
Nosso projeto busca preencher essas lacunas, investigando regiões acima de 500 metros de altitude nos estados do Amazonas (AM), Pará (PA) e Roraima (RR). O objetivo é identificar espécies, entender sua relação com o ambiente e prever como elas podem responder a mudanças climáticas no futuro.
Com pesquisadores atuando em seis estados brasileiros, a proposta também une ciência e educação: vamos integrar saberes científicos e tradicionais, produzir material educativo em línguas indígenas e promover a divulgação científica dentro e fora da Amazônia.
Ph.D. Neusa Hamada
Dra. Ruth Leila Ferreira Keppler