Ken Nakamura é autor do livro Mudando Paradigma, além de idealizador do projeto global Criação do Novo Mundo. Seu trabalho é guiado por uma missão clara: transformar a realidade da humanidade por meio do amor, da consciência e da abundância para todos.
Minha missão é contribuir ativamente para a criação de um novo modelo de sociedade, baseado no bem coletivo e na reconexão com a essência do ser. Desenvolvo projetos práticos para substituir o modelo atual por um sistema justo, sustentável e abundante, acessível a todos.
“Acredito em um mundo onde todas as pessoas tenham acesso gratuito a tudo o que é essencial para uma vida plena — alimento, moradia, água, energia, saúde, educação e lazer. Um mundo de igualdade, onde o amor é a base de todas as relações.”
Amo a Deus acima de tudo.
Acredito em um amor verdadeiro, que é incondicional.
Não tenho fins lucrativos, mas enquanto estivermos situados no sistema capitalista, o recurso financeiro será um meio necessário para viabilizar quaisquer ações.
Minha causa é o bem maior de todos os seres e do planeta.
"Desde pequeno, eu fazia três pedidos ao entrar numa igreja: que Deus me iluminasse, me protegesse e trouxesse paz ao mundo. Mal sabia eu que esses três pedidos se tornariam o fio condutor de toda a minha jornada espiritual."
Minha vida toda esteve ligada ao lado espiritual. Cresci com amor pela natureza e uma conexão inata com Deus. Minha mãe, católica devota, me ensinou a rezar todas as noites. Ela dizia que, ao entrar pela primeira vez numa igreja, eu podia fazer três pedidos. Os meus, invariavelmente, eram: “me iluminar, me proteger e trazer paz no mundo”. (risada)
Na juventude, aproveitei a vida como qualquer jovem. Mas já adulto, por volta do ano 2000, uma conversa com um professor que era evangélico mudou algo em mim. Ele me recomendou a leitura da Bíblia. Retruquei: "Mas ela não foi escrita por homens?". Ele respondeu: "Sim, mas foram inspirados por Deus."
Essa frase despertou minha curiosidade:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar...” (2 Timóteo 3:16)
Comecei a ler o Novo Testamento e senti ali a perfeição da sabedoria divina. Li quatro vezes seguidas. Mas, junto da revelação, veio o incômodo: a hipocrisia de muitos que se diziam seguidores de Deus. Aquilo me afastou da vida religiosa comunitária. Não pelas pessoas, mas por enxergar com demasiada clareza a distância entre o discurso e a prática.
Mergulhei no estudo da Bíblia de forma intensa. Aprendi grego para compreender os significados originais. Descobri que os dicionários modernos estavam viciados — baseavam-se na própria Bíblia, gerando um ciclo de distorções.
Estudei papiros, vi que o texto original era escrito em letras maiúsculas contínuas, sem pontuação. A divisão atual das palavras, vírgulas e frases foi feita por pessoas — com erros, distorções, inserções e omissões. Consultei dicionários antigos, incluindo um grego-grego do ano 800 em busca do verdadeiro significado das palavras.
Nesse processo, descobri algo sobre mim: uma paixão por etimologia, idiomas, lógica e estrutura. A palavra de Jesus ficou viva em meu coração. Não decorei versículos. Gravei a essência. Percebi que pregar não é recitar para os outros, é fixar no próprio coração.
Em 2014, mergulhei num conflito interno profundo. Sempre acreditei que a ganância era a origem de todo mal. Mas, ao mesmo tempo, percebia que para sobreviver e realizar qualquer coisa no mundo, eu precisava de dinheiro.
Refleti: existe alguma atividade que não envolva exploração, mas que ainda assim possa gerar recursos? Encontrei uma: torneios de poker. Todos pagam o ingresso e o prêmio é redistribuído. Afinal, prêmio não é lucro. Muito diferente do cash game, onde o mais habilidoso tira do mais fraco — algo que me soava como injustiça.
Por um tempo, fui jogador de poker online.
Enquanto passava muito tempo diante da tela, mergulhei em estudos espirituais profundos. Li e senti as canalizações de seres elevados: Arcanjos Miguel e Gabriel, os Arcturianos, seres de Andrômeda, Sírius, Órion, Pleiades, Kryon, Mestres Ascensionados, dragões, unicórnios, Guardiões do Tempo e da Akasha.
As mensagens que mais me tocavam eram as dos Arcturianos (canalizadas por Daniel Scranton) e as do Arcanjo Gabriel (por Gabriel Raio Lunar). Eram puras, sem a interferência do ego. Compreendi que a canalização era mais do que palavras — era transmissão energética e códigos.
Aprendi a discernir a vibração pela ressonância no amor, não pelo conteúdo racional. Meditei. Pratiquei grounding, yoga, respiração. Busquei equilíbrio entre as energias masculina e feminina. Ouvi a intuição. Segui o que ressoava com a verdade da Bíblia e o amor universal.
O chamado para transformar o mundo se intensificava. Percebi que não bastava apenas estudar ou falar: era preciso agir. Criei cinco canais no YouTube, incluindo o canal Mudando Paradigma e o canal Elevação da Vibração. Fiz vários canais, mas todos foram derrubados, tirados do ar. (risos) Não era a primeira vez que algo assim acontecia.
Escrevi o livro Mudando Paradigma, gratuito e em três línguas. Mas percebi que, mesmo gerando reflexão, não havia mudança real. O mundo continuava girando em torno do dinheiro. Isso me levou a mudar de abordagem: sair da teoria e partir para a prática.
Criei os 12 projetos do Novo Mundo, começando com o Projeto Oásis, apresentado em uma plataforma de financiamento coletivo. Nenhuma resposta. Depois, veio a pandemia — uma pausa forçada no mundo, e um tempo de introspecção e ressignificação.
Entendi que as sementes da mudança devem ser plantadas cedo. Escrevi Mamãe, Quem é Deus? para as novas gerações, com uma linguagem amorosa, simples e verdadeira.
Reescrevi Mudando Paradigma, agora incluindo os projetos do Novo Mundo. Transformei ideias em ações. Mesmo sem apoio externo, continuo a caminhada — porque, mesmo que eu reme contra a maré, o meu discernimento não me dá alternativa senão continuar nesta nova direção.
O sistema atual, baseado em lucro é insustentável e gera sofrimento continuo. Apontar erros não transforma. O que muda o mundo são ações concretas e uma visão inspiradora. O futuro que escolhemos é mais importante que os erros do passado. Por isso, sigo. Um passo de cada vez. E quem quiser caminhar junto, pelo bem maior coletivo, será sempre bem-vindo.
"Não sigo por aplauso, nem por aprovação. Sigo porque há uma luz acesa dentro de mim — e ela me mostra o caminho."
Criando soluções reais para um mundo de custo zero
Desenvolvendo tecnologias para o bem coletivo
Inspirando ações baseadas na empatia, colaboração e consciência
Reflorestando o planeta e protegendo todas as formas de vida
No processo de construção da plataforma Portal Novo Mundo, que será a base organizacional e tecnológica para viabilizar os projetos e conectar pessoas que compartilham desta visão.
Mesmo que estes projetos hoje pareçam utópicos por sua grandiosidade, acredito verdadeiramente que são possíveis de se realizar — desde que as pessoas unam forças em torno de um mesmo propósito. Quando desejamos coletivamente as mesmas coisas, criamos um campo de realização poderoso.
Visualizo um mundo sem desigualdade social, sem violência, com abundância acessível a todos. Um planeta preservado, onde o amor, a generosidade e a consciência coletiva moldam a sociedade. Um lugar onde as pessoas vivem suas verdadeiras vocações, não por necessidade financeira, mas por realização pessoal e contribuição ao bem comum.
Eu sei que essa visão pode parecer distante. É como um arquiteto que apresenta uma planta de reforma a alguém que só consegue ver a casa deteriorada. Mas quando conseguimos enxergar o que pode ser — quando acreditamos na transformação —, tudo muda.
Não coloco prazos para isso. Essa é uma jornada de vida, feita com serenidade e firmeza. O que importa é manter a direção certa. Um passo de cada vez… e um dia, chegamos lá.