I Congresso de Sociobiodiversidade das Unidades de Conservação do Amapá

IX Seminário do PPBio Amazônia Oriental

Workshop Fortalecendo a Educação Ambiental do Amapá

I Ciclo de Palestras em Gestão Ambiental

I Simpósio Estadual dos Guarda-Parques da APA da Fazendinha

I Workshop de Produtos Orgânicos

I Workshop de Gestão de Recursos Hídricos da Amazônia Legal


Atenção: Lista dos Resumos aceitos na aba Inscrições

Apresentação

Os eventos são parte integrante das comemorações da semana do meio ambiente e se estenderão por todo mês de Junho, o nosso JUNHO VERDE Do Estado do Amapá. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amapá organiza o I Congresso de Sociobiodiversidade, o I Ciclo de Palestras em Gestão Ambiental, o I Simpósio Estadual dos Guarga-Parques da APA da Fazendinha e o I Workshop de Gestão de Recursos Hídricos da Amazônia Legal. Esses eventos servirão para apresentar à sociedade os resultados de suas ações ao longo dos últimos anos dentro das UCs do Estado e também em prol do Meio Ambiente. A pesquisa em meio ambiente está representada neste evento pela IX edição do Seminário da Rede PPBio Amazônia Oriental, que vem nos últimos anos reestruturando as ações e apresenta uma análise sintética dos desafios a serem enfrentados nos próximos anos.


I CONGRESSO DE SOCIOBIODIVERSIDADE DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO AMAPÁ

A proteção da biodiversidade exige cada vez mais ações coletivas no sentido de integrar grandes áreas. A criação de Corredores de Biodiversidade, que são estratégicos para que os objetivos de conservação das áreas protegidas sejam atingidos com grande impacto, é uma dessas ações. O Amapá, em 2007, criou o Corredor de Biodiversidade do Amapá. Para ampliar essa iniciativa, o Governo do Amapá lançou em 2016 a ideia de ampliação do Corredor de Biodiversidade do Amapá, incorporando áreas protegidas da Guiana Francesa, do Suriname e do Pará, chamado de Bloco de Conservação do Platô das Guianas, ultrapassando as fronteiras políticas para a conservação, tendo, através de diálogos regionais e troca de experiências, a possibilidade de manter a conservação da biodiversidade nessa região. Além dos Corredores de Biodiversidade, outras ações tem sido implementadas como forma de integrar grandes áreas, como os mosaicos de área protegidas. Dentre os quais, temos o Mosaico de Áreas Protegidas da Amazônia Oriental. Fruto de projeto executado entre 2007 e 2010 pelo Iepé, com financiamento do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e a colaboração de diversas instituições parceiras (federais, estaduais e municipais), atuantes no Amapá e norte do Pará. Em 2011 foi instituído o Conselho Consultivo Piloto do Mosaico. Ele foi o 14º Mosaico reconhecido pelo MMA (em 03/01/2013), porém, foi o primeiro Mosaico brasileiro a incluir Terras Indígenas em sua composição. Está totalmente inserido em região com diversas áreas consideradas de alta prioridade para a conservação da biodiversidade. O Mosaico é composto por seis Unidades de Conservação (sendo duas federais, duas estaduais do Amapá e duas municipais do Amapá) e três Terras Indígenas (uma no Pará, uma no Amapá e uma pertencente a esses dois estados), totalizando mais de 12,3 milhões de hectares. O Corredor de Biodiversidade do Amapá, assim como o Bloco de Conservação do Platô das Guianas e o Mosaico de Áreas Protegidas da Amazônia Oriental colaboram para disponibilização de diversos serviços ecossistêmicos, principalmente a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas. Entretanto, além da implementação de corredores e mosaicos, é necessário superar os desafios inerentes à Amazônia e possibilitar um desenvolvimento que valorize os ativos gerados por essas políticas, possibilitando um enorme potencial econômico para a região e, principalmente, para o estado do Amapá.


IX SEMINÁRIO DO PPBIO – PESQUISAS E CONSERVAÇÃO EM AMBIENTES PROTEGIDOS: AS LACUNAS DE CONHECIMENTO NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ESTUÁRIO AMAZÔNICO

A rede PPBio Amazônia Oriental tem como objetivos produzir, organizar e difundir conhecimento sobre a biodiversidade. O programa está sendo restruturada para enfrentar os desafios relacionados com a preservação da natureza e o desenvolvimento humano na Amazônia. Nesse contexto, a despeito de todo o conhecimento acumulado nos últimos 13 anos pela rede, nosso conhecimento sobre o a biodiversidade amazônica ainda é incipiente para muitas áreas, como áreas de difícil acesso. Isso é uma realidade para as UCs da Calha Norte, e em terras indígenas, que precisam ser estudadas e monitoradas. Além disso, temos que voltar atenção especial ao ecossistema nacional mais desconhecido e o maior estuário do mundo. Esses desafios devem ser enfrentados para assegurar às gerações futuras um modelo de exploração sustentável e que atenda não somente às necessidades da nação, mas que assegure aos povos nativos o direito a sobrevivência.


Organização:

Secretaria de Estado do Meio Ambiente

Museu Paraense Emílio Goeldi

Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá