Poema
ao Tempo
Se a gente pudesse quem sabe.
Se a gente pudesse quem sabe.
Parar o Tempo. Voltar no Tempo.
Parar o Tempo. Voltar no Tempo.
Faria tudo igual ou diferente?
Faria tudo igual ou diferente?
Em Porto na beira do Douro senti este desejo e rabisquei este Poema.
Em Porto na beira do Douro senti este desejo e rabisquei este Poema.
Poema ao Tempo (Zezinho).
Poema ao Tempo (Zezinho).
I
Ninguém esquece do tempo.
Daquele que a vida nos deu.
Dos encontros marcados ou perdidos.
Do céu que busca iludir os apaixonados.
Das pequenas promessas gravadas para sempre.
Dos olhares que penetraram a alma.
I
Ninguém esquece do tempo.
Daquele que a vida nos deu.
Dos encontros marcados ou perdidos.
Do céu que busca iludir os apaixonados.
Das pequenas promessas gravadas para sempre.
Dos olhares que penetraram a alma.
II
De onde vem o tempo.
Que se estende tão comprido quanto um rio.
Que devaneia corações e almas gêmeas.
Que perturba o alquimista em suas misturas.
Que maravilha o sentido da vida.
Que bate de dentro pra fora nos sonhadores.
II
De onde vem o tempo.
Que se estende tão comprido quanto um rio.
Que devaneia corações e almas gêmeas.
Que perturba o alquimista em suas misturas.
Que maravilha o sentido da vida.
Que bate de dentro pra fora nos sonhadores.
III
Um dia o tempo acaba.
Quem sabe no ciclo da vida que vai e vem.
No recolher e despertar dos pássaros que se repetem.
No olhar sem fim dos apaixonados.
No coração de quem amou mais do que devia.
Na eternidade esquecida onde se encontram as saudades.
III
Um dia o tempo acaba.
Quem sabe no ciclo da vida que vai e vem.
No recolher e despertar dos pássaros que se repetem.
No olhar sem fim dos apaixonados.
No coração de quem amou mais do que devia.
Na eternidade esquecida onde se encontram as saudades.
Zezinho.
Zezinho.
Em Porto com a esposa Selma.