JESUS E OS DIREITOS HUMANOS
JESUS E OS DIREITOS HUMANOS
POBREZA. Justiça social
e o Reino de Deus.
LGBTFOBIA. Diversidade,
tolerância e preconceito.
MACHISMO. Igualdade de gênero e o Reino de Deus.
RACISMO. Por uma
fé antirracista.
27 DE ABRIL DE 2024 | BLUMENAU-SC
Justiça social e o Reino de Deus
Apesar das vocalizações contrárias vindas de tantos ambiente religiosos hoje, criminalizando a pobreza, defendendo a eliminação do outro e uma infinidade de pautas que revelam uma insensibilidade enorme em relação ao outro, o Reino de Deus anunciado no Novo Testamento é alegria, paz e justiça. Anunciar o Reino é lutar por isso e uma sociedade desigual como a nossa inviabiliza essa realidade na vida de uma multidão. Alegria, paz e justiça combina com direito a moradia, combate à fome, acesso à educação e lazer, entre tantas outras necessidades básicas.
Apresentação do tema:
Rosane Magali Martins: Advogada das famílias há 25 anos, OAB-SC 10.707. Militante feminista dos Direitos Humanos e LGBTQIAP+ desde os anos 80. Mestra em Educação (2019), gerontóloga e escritora com 14 livros publicados. Palestrante nas áreas do direito das famílias, feminismo e envelhecimento humano.
Fabrício Araújo: professor de língua estrangeira e literaturas, mas antes disso, trabalhou alguns anos com a contracultura, os desfavorecidos e as problemáticas urbanas que afetam e adoecem essas minorias.
15 DE MAIO DE 2024 | BLUMENAU-SC
Diversidade, tolerância e preconceito
A comunidade LGBTQIAP+ foi sempre vítima de preconceito e intolerância em nome da tradição, da fé, da família. A maioria das igrejas cristãs olha pra essa comunidade com preconceito e exclusão e usa um punhado de textos bíblicos para justificar sua postura opressora e homofóbica. Versículos pinçados aqui e ali podem justificar todo tipo de coisa. Leituras tendenciosas, distorcidas e preconceituosas concluíam, pouco mais de 1 século atrás, que estava tudo bem escravizar pessoas de pele negra. Uma quantidade enorme de comportamentos já foi imposta aos devotos do cristianismo, uma quantidade enorme de imposições já foi revogada e outras tantas ressurgem aqui e ali eventualmente. O texto central da fé cristão, no entanto, é esse: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos”.
Foi sobre isso que falamos.
Apresentação do tema:
José Inácio Sperber: Licenciado em Artes Visuais (2020), Mestre (2023) e Doutorando em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Integra o Grupo de Pesquisa Arte e Estética na Educação (GPAEE/ FURB). Participa do Coletivo Multicultural de Experimentações e Intervenções Artísticas (COLMEIA), como moderador do Grupo de Trabalho de Educação. É representante titular no Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Blumenau, ocupando a Vice-Presidência (Gestão 2023-2025 - Cadeira de Artes Visuais, Design e Moda) e no Conselho Municipal da Juventude, representando o Instituto Mães do Amor em Defesa da Diversidade, onde atua como Diretor de Educação e Cultura.
Tuco Egg: teólogo, escritor, professor e pastor de uma pequena comunidade de fé.
17 DE AGOSTO DE 2024 | BLUMENAU-SC
Igualdade de gênero e o Reino de Deus.
A desigualdade de direitos por gênero é gritante. Mulheres ganham menos, e isso já deveria bastar pra deixar claro o machismo estrutural da sociedade. Mas isso é só um detalhe - mulheres também trabalham mais (dupla/tripla jornada) e estão mais distantes das posições mais importantes e bem remuneradas nas empresas. Mulheres também estão sub-representadas nos espaços religiosos e raramente tem direito à voz e voto nas igrejas.
A sociedade é patriarcal - os ambientes de poder estão nas mãos dos homens. Uma das muitas consequências nefastas desse modelo é o alarmante número de violência que as mulheres sofrem - vale lembrar o que acabamos de viver com a tentativa de criminalizar o aborto mesmo em casos de estupro, tornando a vítima uma criminosa tratada com mais rigor que o estuprador.
Diante desse, entre tantos horrores, falar de igualdade de gênero é questão urgente. Dois mil anos atrás isso já foi pauta: "(em Jesus) não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos são um" (Gálatas 3).
É sobre isso que vamos conversar.
Vem com a gente!
Apresentação do tema:
Sandra Tolfo: Feminista, Cientista Social, professora de Sociologia, militante dos movimentos sociais, ajuda a construir a Batucada Feminista/MMM em Blumenau, o 8M Blumenau e é vice-presidenta do Instituto Feminista Nísia Floresta.
Michelle Amanda Motta Thomaz de Almeida: Ativista política, colaboradora do canal TVRC, coordenadora geral coletiva do MOSMEB e NEPT/SC, feminista, teóloga, membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, especialista em Filosofia Política e Mestra em Serviço Social.
16 DE NOVEMBRO DE 2024, BLUMENAU-SC
Por uma fé antirracista.
Dos 524 anos de história do Brasil, mais de 350 foram sob um dos mais violentos regimes escravocratas das Américas. O fim desse regime não foi acompanhado da absorção da mão de obra até então escravizada. À Lei Áurea seguiu-se um projeto de "branqueamento" do país com importação de mão de obra europeia. A "Lei da Vadiagem", publicada logo após a abolição da escravatura, criminalizava a existência da pessoa negra, que era obrigada a refugiar-se nas periferias. Escolas não aceitavam crianças negras.
Nosso país foi construído pela mão de obra negra, e mão de obra altamente especializada, detentora de tecnologias e saberes desconhecidos dos portugueses e barões brasileiros.
Hoje, 524 anos depois, a população negra ainda está majoritariamente nas periferias, ganha salários menores, tem expectativa de vida menor, é mais vítima de violência, é mais presa, está mais sujeita a subempregos e trabalhos informais, está mais apartada dos direitos básicos promovidos pelo estado e etc. A lista é longa.
Se o Reino de Deus é justiça, viver e anunciar o Reino é lutar por um mundo mais justo. Incansavelmente. Implacavelmente.
“Se você fica neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor.” (Desmond Tutu)
“Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”. (Ângela Davis)
É sobre isso que vamos conversar.
Apresentação do tema:
Carlos Alberto Silva da Silva: Atualmente (2024) em estágio pós-doutoral em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Letras pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (1997), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2016). Intelectual orgânico do Movimento Negro. Membro associado da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) (ABPN). Membro associado da Associação Latino-Americana de Estudos do Discurso (ALED). Membro pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro da Universidade Regional de Blumenau (Neab/Furb - CNPq); integrante do grupo de estudos Linguagem, Enunciação, Discurso (LED/CNPq, Unicamp); integrante do grupo de estudos Língua em Contato (UFSC); integrante do grupo de estudos Semiótico LabOrino (USP) e integrante do Alteritas - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Diferença, Arte e Educação da UFSC/CNPq.
David Lima: Mestre em Educação pelo instituto Federal Catarinense, IFC Campus Camboriú. É Bacharel em Teologia – Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (2000). Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em teologia bíblica exegese do Novo Testamento. Possui estudos de convalidação de diploma em Teologia pela FACETEN (2008). É especialista em Ciências da Religião. (2009). Possui Licenciatura em Pedagogia – Universidade Estadual de Santa Catarina (2015). Possui Especialização em Supervisão Escolar – Aupex (2016). Trabalhou de 2011 até 2015 na Secretaria de educação de Itajaí. Atualmente é professor efetivo de anos iniciais na Secretaria de Educação de Balneário Camboriú – SC e pesquisador membro do GEDUFOPE nas áreas de didática, políticas públicas e formação de professores.
LOCAL
CAFUNDÓ BAR CULTURAL
Rua Pastor Oswald Hesse, 338
ORGANIZADO PELO COLETIVO
O AMOR VENCE - SC
Não somos uma igreja e nem pretendemos criar uma, mas simplesmente possibilitar contatos, conversas, desabafos, propostas e ideias de resistência amorosa e afetiva diante do crescimento de uma fé reacionária, violenta e excludente. Estamos em Blumenau-SC. Quer saber mais? Faça contato.
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