Imalẹ̀ Inú Ìyágbà. Entranha, interior sagrado da mulher ancestral. Imalẹ̀, epicentro das memórias pessoais e relembranças de menina preta. É narrativa que fortalece o discurso e dá movimento e vida à raiz que se carrega. Rizoma ancestral, sutileza que nasce da força das Grandes Mães Ancestrais que embala e acalenta a alma de quem carrega o peso da existência. O trabalho nasce da tentativa de despontar jornadas escurecidas, de forma individual e coletiva, na busca por transformação e formação de “escrevivências” que nosso corpo-memória sofre/produz. Sob os escombros dos céus, revelar os segredos que carregamos nos olhos e no peito-coração.
Espetáculo criado em 2017 por Adnã Ionara sob direção de Mariana Andraus, tendo como mote a memória, o afeto e suas implicações na jornada mítica ancestral , social, histórica e política.