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A geração Z, conhecida como o grupo de jovens nascidos entre 1995 e 2010, possui muitas características sociológicas, econômicas e geográficas em comum, e segue sendo estudada atualmente. Pelo que se sabe, segundo a ONU, a geração Z conta com 2,47 bilhões de indivíduos, representando 32% da população mundial e 20% da população brasileira. Assim, faz sentido quando é considerada o futuro das nações. Não apenas representando uma fração considerável da humanidade, este grupo também é o que o mercado mais tem dificuldade de agradar, tendo em vista que são um público que consome de maneiras diferentes das tradicionais.
Na verdade, 30% da geração dos nativos digitais se preocupam com o desenvolvimento sustentável do planeta, e uma taxa ainda maior abomina discriminações e violência de todas as naturezas, tendendo a apoiar causas, ideologias e líderes que compactuam com suas lutas. Eles definitivamente não gostam de seguir padrões, sendo considerados muito contrastantes em relação às gerações mais velhas, mostrando-se como ativistas com consciência e responsabilidade social. Ao contrário do que se pensa, a interação, o dinamismo, a praticidade e a inovação que o comportamento da geração Z oferecem são os principais elementos que fazem deste grupo, talvez, um dos mais transformadores que temos, mostrando-se mais que a parte que muito produz e dissemina conteúdo digital no mundo, como provado pela Quest Inteligência de Mercado. Conforme a Bigcommerce, a geração que mais valoriza a expressão individual e a ideia de que o mundo não é uma caixinha quadrada.
O que explica, por exemplo, os dados do relatório de rastreamento produzido pela Morning Consult que apontam uma taxa de 62% de jovens que acreditam ter o potencial de impactar o mundo buscando a verdade e a ética, sendo, portanto, parte extremamente relevante de diversos movimentos sociais contemporâneos como as manifestações a favor da democracia, da saúde mental, do apoio a educação, da diminuição das taxas de feminicídio, do Black Lives Matter, entre outros. Não restam dúvidas de que estes jovens são capazes de provocar mudanças nos padrões éticos e sociais que há anos eram sistematicamente negligenciados, é por essa razão que os nossos adolescentes são o verdadeiro futuro. E não, não é uma fase, não estão brincando, coisa de adolescente é coisa séria! A questão é: estamos prontos para ressignificar a ideia de que um jovem de 18 anos pode mudar o mundo? Porque isso já está acontecendo...
*Este texto é uma homenagem a todos os jovens ativistas, cientistas, protagonistas e líderes do século XXI: continuem fazendo barulho.