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Ponta Grossa
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O Bairro de Ponta Grossa, elevado a Freguesia e Paróquia em 15-09-1823, transformou-se gradativamente em centro polarizador de habitantes.
Gradualmente porque nos primeiros tempos da freguesia, a população ainda restrita dispersava-se pelos bairros como o de Carrapatos, Conchas, São José, Santo Amaro, Itaiacoca, cujo início não pode ser estabelecido, mas sabe-se que, em 1820, os mesmos já existiam com essas denominações, integrando as companhias de Ordenança da Vila de Castro.
Todo o seu território administrativamente pertencia a comarca de Castro, cuja sede, a Vila de Castro, ao exercer influências sobre todo o interior, constituía-se na mais importante vila da região planaltina paranaense.
O interesse pelo local demonstrava-se evidente, ao mesmo que oferecia condições ideais para a criação de gado, proporcionava condições para a comercialização de animais entre criadores e compradores, que ao longo do caminho entre Sorocaba e Viamão tinham paradas certas na Freguesia de Ponta Grossa.
O desenvolvimento lento e gradual foi, no entanto progressivo e alcançado a custa do sacrifício da população local que lutou com denodo para alcançar verdadeira autonomia.
Freguesia a partir de 15 de Setembro de 1823, Ponta Grossa possuía autoridade limitada, dependendo das autoridades de Castro para obtenção de auxilio pecuário, da manutenção da ordem ou defesa, para abertura de negócios, para conhecimento das determinações do Governo Provincial ou Imperial.
As solicitações pecuárias eram, via de regra, recusadas. Os apelos para obtenção dos caminhos e pontes da estrada Reiúna, através da qual se fazia a comunicação entre elas, eram sempre refutados com a escusa da falta de recursos.
Apesar das varias restrições feitas pelas autoridades de Castro, o que atrapalhava muito para o progresso da Freguesia de Ponta Grossa, quase sempre as “licenças de vendas, comercio” eram aceitas, pois isto gerava mais arrecadação de impostos a Castro.
Devido às varias restrições que o governo Castrense empunha, vários protestos surgiam na Freguesia, como este endereçado a Comarca de Castro:
“Numero considerável de Juiz, Jurados a vista de outros Distritos, sendo nesta reunião, a comodidade é comum, o que não acontece ali (Castro); visto que as da Freguesia da Palmeira experimentam o caminho de quatorze léguas, não tendo para esta mais que sete. A navegação para ir a vila de Castro é de todos, ou quase todos de seu termo; e por isso há bem pouca esperança dali (Castro) haver reunião de jurados cujo membros propõem antes pagar a multa que a Lei lhes impõem pela falta de q’la ir
(...) Talvez que v.Ex.ª tenha sabido o estado desgraçado em que se acha a Villa de Castro.”
(Texto descrito por um fiscal que adverte sobre o silêncio das autoridades)
O interesse pela existência de maior autoridade em Ponta Grossa é manifestado não só por esse documento como por outros dirigido a Comarca de Castro, que ao mesmo tempo expressam o descontentamento pela dependência e se manifestam sobre a opulência e não pequena população, como era descrito como principal motivo pela Comarca de Castro.
A desagregação do Território da Vila de Castro, iniciada com a elevação de Guarapuava (1810), Ponta Grossa e Jaguariaíva (ambas em 1823) a categoria de Freguesia é intensificada com os reclamos da população de Ponta Grossa que ao assim perceber, demonstrava rebeldia pela dependência à qual estavam sujeitos.
A 1º de novembro, o presidente da Província, Zacarias de Góes Vasconcelos, comitiva oficial, Major Comandante do Corpo Provisório, Vigário e Dr. José Matias Gonçalves Guimarães, deixava Curitiba em visita a Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa, Castro e retorno, Lapa e Rio Negro.
Ao chegar em Ponta Grossa, o Presidente Zacarias, percebeu o esforço dos moradores, a iniciativa e o movimento do comércio, elementos representativos, convencendo-se das ponderações feitas pelo Dr. José Matias, a favor da elevação da Freguesia em Vila.
E na abertura da Assembléia Legislativa, o projeto entrou em discussão, sendo aprovado e subiu a sanção por lei nº 54, de 7 de Abril de 1855, Ponta Grossa foi elevada à categoria de Vila.
LEI Nº 54, de 7 de ABRIL DE 1855.
Zacarias de Góes e Vasconcelos, Presidente da Província do Paraná.
“Faço saber a todos os habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sanciono a lei seguinte:
Art. 1º - Fica elevada a categoria de Vila, a Freguesia de Ponta Grossa, do Município de Castro.
Art. 2º - Seus limites com os Municípios de Castro, Guarapuava, e Curitiba, serão os mesmos que se observam na parte eclesiástica.
Art. 3º - Fica, revogadas as disposições em contrario.
Mando portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir inteiramente como nela se contem. O Secretário desta Província do Governo do Paraná, em 7 de Abril de 1855, quarto da Independência do Império.
A 16 de Janeiro de 1856, a Câmara de Castro recebeu a primeira comunicação oficial da Câmara da nova Vila de Ponta Grossa, o que significava igualdade de condições e a sua completa independência do Foro de Castro.
A elevação à categoria de cidade foi recebida pela população com grande júbilo. Com direito a sessão solene na Câmara Municipal, dirigida pelo seu presidente Frederico Martinho Bahls.
Em 1865, veio de são Paulo como Juiz Municipal Dr. Agostinho Martins Collares que tendo logo desistido da carreira de magistratura, dedicou-se ao ensino, fundamental em 1869, um pequeno colégio que recebeu a denominação de Instituto Paranaense. Este teve continuidade na figura de seu filho Professor José Martins Collares, vulgo “Nhonhô Collares” Em 1880 esta escola foi visitada pelo Imperador D. Pedro II que a ele referiu elogios.
O suceder de mudanças prossegue. As medidas adotadas desde os meados do século XIX pelo Governo Imperial para facilitar a imigração frutificaram os Campos Gerais a partir de 1873 e, em Ponta Grossa a partir de 1877.
O processo de ampliação da área urbana foi estimulado pela extensão da Estrada de Ferro do Paraná.
A 2 de março de 1894 foi inaugurado o tráfego ferroviário entre Ponta Grossa e Curitiba e, em 1896, teve início a construção da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande.
A lembrança da Estrada de Ferro do Paraná faz vir a tona a inauguração extraoficial das linhas da rede em nossa cidade, por ocasião da chegada de Gumercindo Saraiva, Líder da revolução Federalista de 1893, que eclodiu no Rio Grande do sul.
Em 1906, teve inaugurada a “Associação Beneficente 26 de Outubro” com o objetivo de dar atendimento médico aos ferroviários e suas famílias e torna patente a expressiva a quantidade de empregados na ferrovia, próprios da cidade ou oriundos de outras localidades.
Aos três dias do mês de maio, teve inaugurada a Luz Elétrica em Ponta Grossa, em sessão solene na Câmara Municipal, os cidadãos Manoel Antonio dos Santos Taques, Vice Presidente da Câmara, Antonio Caetano Dias, Henrique Thielen, Manoel Xavier Pereira, Euclides Corrêa Ribas, Daniel Manoel de Araújo e Jacob Holzmann, Camarista; Coronel Ernesto Guimarães Villela, Prefeito Municipal, Doutor João Moraes Machado e Juiz de Comarca substituto Antonio Celso Alves Nogueira, deram entrada a grande comemoração deste importante fato, sessão que na época lotou o espaço reservado a espectadores na Câmara Municipal.
Mesmo tendo conquistas importantes, faltava ainda para Ponta Grossa uma casa de Saúde.
Mas somente no século XX é que se vê despontar o interesse pela construção de um local de tratamento de doentes.
A associação das Damas de Caridade, desde dezembro de 1902, dedicou-se a arrecadação de fundos para a construção de uma casa de caridades, em terreno doado pela Prefeitura, na época do Prefeito Ernesto Vilela. Na mesma época já funcionava a Sociedade de Socorro aos Ferroviários (26 de Outubro).
Relacionadas as melhorias de atendimento médico na região se destacaram três grandes figura, Dr. Francisco Burzio, o Enfermeiro Paulino Ferreira, Farmacêutico João Milasch e Dr. Joaquim de Paula Xavier, mas foi Burzio quem se destacou mais, conhecido como “pai dos podres” por não cobrar as consultas e atendimento dados as pessoas carentes.
O sucesso da campanha das Damas de caridade fez com que a construção iniciada em 1907 e terminada em 1912, sendo em 8 de dezembro solenemente inaugurada a Santa Casa de Misericórdia .
Em 23 de Setembro, 1923, completa-se o primeiro século de vida de Ponta Grossa. Ela que em 1823 alcançava o foro de freguesia e difundia-se por inúmeras fazendas e bairros, em 1923 por ocasião de seu centenário, apresentava-se como a cidade mais próspera do interior do estado.
Para a comemoração do centenário foi organizada uma missa campal oficiada no Largo do Rosário e a apresentação de Bandas Musicais na Rua XV de Novembro, foram os pontos altos da comemoração, para onde fluía a maioria dos habitantes.
Na época do Centenário, Ponta Grossa tinha sua câmara composta pelos camarista: Victor Antonio Batista, Euzébio Batista Rosas, Bernardo Sávio, João Hoffmann Junior, Atílio Palermo, João Carneiro Ribas, David Santos e Alfredo Vicente Castro, auxiliava o Prefeito Coronel Brasílio Ribas.
Origem do nome
Existem duas lendas que contam a origem do nome de Ponta Grossa.
A primeira segundo Manoel Cyrillo Ferreira, fala que: O qrande proprietário de terras o Sargento-Mor, Miguel da Rocha Ferreira Carvalhaes, teria determinado a seu capataz, Francisco Mulato, "que escolhesse um ponto bem apropriado para nova morada de sua Fazenda". Francisco Mulato, percorrendo os campos da região, teria escolhido local próximo de onde hoje se encontra a Igreja de São Sebastião, antiga Chacará Dona Magdalena, e teria dito: "Sinhô bem sabe porque é encostado naquele capão que tem Ponta Grossa". Francisco Mulato estava certo local plano, encruzilhada, "porta para o interior".
Uma segunda versão de Nestor Victor escreve, ainda, que: A cidade atual foi edificada em terrenos de uma fazenda que tinha esse nome (Ponta Grossa), fazenda pertencente a Miguel da Rocha Ferreira Carvalhaes, o qual generosamente doou as terras necessárias para semelhante fim. A estância assim se chamava devido a um capão ao lado de seus terrenos, o qual ainda hoje forma uma ponta grossa, porque a fazenda ainda existe, a umas 8 léguas de Castro.
Coronel Cláudio (1891-1892)
Com a Proclamação da República, e após a promulgação da Constituição Republicana de 1891, os governos municipais seriam escolhidos por votos em eleições diretas, com a duração de quatro anos de mandato. Durante o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, e enquanto a Assembléia Constituinte elaborava a nova Constituição, procedeu-se a nomeação de intendentes para governar os municípios. Para Ponta Grossa, foi nomeado o Coronel Cláudio Gonçalves Guimarães, que governou de 1891 até 1892, quando foram realizadas as eleições normais. Nascido em Ponta Grossa, foi fazendeiro e tronco de ilustre família. Faleceu, também em Ponta Grossa, em 1896.
Major Manoel Vicente Bittencourt (1892-1895)
Governou Ponta Grossa de 1892 até 1895. Nasceu em Morretes, em 1838. Destacado comerciante, dedicou parte de sua vida a Ponta Grossa. Suas principais realizações foram: arrasamento do antigo cemitério e Igreja São João; nivelamento do terreno e aproveitamento da terra para fechar a barroca do Pátio do Chafariz; nivelamento da Rua Santana até os trilhos da estrada de ferro, melhoramentos na Rua do Comércio e construção de bueiros e valetas.
Capitão Theodoro Carneiro Guimarães (1895)
A 9 de fevereiro de 1895, assumia o comando municipal, como presidente da Câmara. Grande fazendeiro e homem de posses nos Campos Gerais, assumiu em substituição ao Major Manoel Vicente Bittencourt. Governou pouco tempo, pois as eleições para um substituto que terminaria o quadriênio foram realizadas em 26 de abril de 1895. Foi eleito Balduíno de Almeida Taques. Durante os impedimentos do prefeito, Theodoro Guimarães, por diversas vezes, assumiu o cargo, oportunidades em que desenvolveu várias realizações. Mandou terminar o entulhamento do Pátio do Rosário; foram feitos planos para a construção de um novo mercado; consertos da Rua Santana; construção de chafariz; foram niveladas ruas; melhoramentos na Rua do Chafariz; e dada concessão para exploração de carvão de pedra e outros minerais.
Balduíno de Almeida Taques (1895-1896)
Nasceu em Tibagi, em 1º de julho de 1842. Durante muito tempo foi deputado estadual, quando conseguiu para Ponta Grossa uma área de 6.000 alqueires, aumentando o patrimônio do Município. Contratou engenheiro para a elaboração da planta da cidade. Deu permissão para a construção de uma escola na Avenida Francisco Búrzio, de língua alemã, a pedido de imigrantes. No seu governo, foram iniciadas as obras de implantação dos trilhos, construção de oficinas, localização e aplanamento de terreno para pátios de manutenção da Chemin du Fer e da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande.
Ernesto Guimarães Vilela (1896-1908)
Eleito em 5 de janeiro de 1896, sendo reeleito por duas vezes consecutivas, ficou 12 anos à frente da Prefeitura Municipal. Era filho do comendador Bonifácio Vilela, e irmão de José Bonifácio Guimarães Vilela. Durante seu governo, a Rua do Imperador passou a ser denominada de Rua 7 de Setembro: a Rua da Imperatriz, de Rua Marechal Deodoro: e Rua do Chafariz, de Rua General Osório, enquanto que o Largo da Matriz, passou a chamar-se Largo Floriano Peixoto. Foi inaugurada a nova Estação Ferroviária, em 16 de dezembro de 1899. Era o terceiro sobrado que a cidade passava a ter. Incentivou, com a venda de terras, a vinda de imigrantes poloneses, italianos e russos-alemães. Em 1900, eram iniciadas as obras de construção da nova Matriz de Santana, que viria a ser a Catedral. A coleta de lixo e detritos era feita todos os sábados. Em 1903, era concluído o calçamento da Rua XV de Novembro. Em 1906, era inaugurada a Estação Ferroviária e a praça em frente, que passou a ser denominada de Praça da Estação. Antes, em 1905, eram concluídas as obras de iluminação elétrica da cidade. No mesmo ano era iniciada a construção do Colégio São Luiz. Foi, também, inaugurado um cinema, de propriedade de Augusto Canto, na Rua XV de Novembro. Em maio de 1907, era inaugurada a Ferrovia São Paulo-Rio Grande, trecho de Ponta Grossa a Porto União. A inauguração foi feita pelo presidente Afonso Pena, que percorreu a região.
José Bonifácio Guimarães Vilela (1908-1912)
Tomou posse no dia 21 de setembro de 1908. Era irmão de seu antecessor. Nasceu em Ponta Grossa, em 12 de novembro de 1873. Era comerciante e fazendeiro. Foi vereador e presidente da Câmara Municipal. Prefeito até 1912. Iniciou conversações com o governo do Estado, na época exercido por Carlos Cavalcanti, para obter verbas para a instalação da rede de água e canalização de esgotos. Melhorou o sistema de energia elétrica. Seu governo firmou contrato com nova empresa, em 1911, para exploração dos serviços telefônicos. Mandou calçar as ruas Santos Dumont e Vicente Machado. No seu governo, foi concedido alvará de licença a Henrique Thielen, para a construção da grande fábrica de cerveja Adriática, na Rua Vicente Machado. Foi inaugurado o Grupo Senador Correia, a primeira escola de grande porte. Encerrado seu mandato, afastou-se da política. Faleceu em 1952.
Theodoro Batista Rosas (1912-1916)
Tomou posse no dia 21 de setembro de 1912. Nasceu em Passo Fundo (RS), em 1861, e faleceu em Ponta Grossa, em 1923. Era pecuarista. Foi eleito pelo Partido Republicano Liberal. Em seu governo, contraiu vultoso empréstimo para a construção de rede de água e esgoto. O Largo São João passou a ser denominado de Praça Barão de Guaraúna, e a Rua São João, de Rua Coronel Francisco Ribas. Ampliação do Cemitério São José, até a Rua Balduíno Taques. Em 1913, inaugurou a Santa Casa de Misericórdia. Foi, também, inaugurado o Cine Renascença. Em sua administração, foram instaladas unidades hidrelétricas em substituição à de lenha e carvão, melhorando a energia elétrica da cidade.
Brasílio Ribas (1916-1917) e (1920-1924)
Nasceu em em Ponta Grossa, em 20/09/1870. Foi vereador e deputado estadual. Seu primeiro mandato, em 1916, foi como interino. Alegando fraudes nas eleições daquele ano, Brasílio assumiu o cargo. João Bach Júnior também tomou pose na Câmara Municipal, ficando a cidade com dois prefeitos. Por decisão do então governador Affonso Alves de Camargo, Brasílio ficou no cargo até novas eleições, em 1917. Depois, em 21/06/1920, venceu as eleições, para um segundo mandato, sendo empossado em 9/11/ daquele ano, para governar até 1924. Como prefeito, sua preocupação foi com o equilíbrio financeiro do Município. Mas, realizou obras importantes para a época, como a conclusão da pavimentação de algumas ruas. Pavimentou a Rua Balduíno Taques, do Cemitério Municipal até a Avenida Vicente Machado. E tomou a iniciativa de realizar um recenseamento na cidade, que, em 1920, tinha 2.496 casas e 12.259 habitantes, enquanto que nos distritos de Uvaia e Itaiacoca, haviam 546 casas e 15.621 moradores. O prefeito proibiu a entrada na cidade de vendedores de erva-mate, para não prejudicar o comércio local. Foram construídas escolas públicas em Oficinas e Uvaranas. Em 3 de junho de 1922, no Salão da Câmara Municipal, foi fundada a Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, tendo, como primeiro presidente, Bonifácio Ribas. Em outubro de 1923, era inaugurada, em Uvaranas, a sede do 13º Regimento de Infantaria. Brasílio Ribas faleceu em 30 de novembro de 1931.
Abraham Glasser (1917-1920)
Em 02/02/1917, foi eleito prefeito o médico Abraham Glasser, com 461 votos. O Município vivia dificuldades financeiras e foi lançado o imposto predial e taxa sanitária mais elevados. Entre as obras de Glasser, a construção de bueiros nas ruas Pinheiro Machado, General Carneiro, Dr. Colares, Augusto Ribas, Cel. Cláudio e Rosário. Foi calçada a Rua Comendador Miró e construído um coreto na Praça Floriano Peixoto. O prefeito alugou um prédio, na Rua XV de Novembro, para sediar a Câmara Municipal e salas para o funcionamento da própria Prefeitura. Os prédios onde funcionavam Câmara e Prefeitura foram alugados ao governo do Estado, que ali instalou o Fórum e a Casa de Detenção. Foram executadas obras de reformas na rede elétrica e colocadas lâmpadas incandescentes e filamentos de carbono. Os fios de cobre foram renovados e os postes passaram a ser feitos de madeira. Surgiu, na época a "Gripe Espanhola", que matou muitas pessoas. A única empresa funerária chegou a receber incentivo de isenção de impostos para poder fazer frente à demanda. Em setembro de 1918, era inaugurado o Clube Pontagrossense, no mesmo local onde hoje se encontra. A Prefeitura realizou a arborização da Avenida Vicente Machado. Abraham Glasser nasceu em Canguçu, Rio Grande do Sul, em 1º de junho de 1887. Foi médico da Santa Casa e do Hospital 26 de Outubro. Faleceu em São Paulo.
Coronel Vítor Antonio Batista (1924-1928)
Foi empossado em 9/09/1924. Nasceu em Ponta Grossa, em 26/10/1880 e aqui faleceu em 7/09/1950. Construiu a praça em frente a Estação Ferroviária, a Casa de Detenção, e conseguiu a criação do Colégio Regente Feijó, que passou a funcionar na rua Dr. Colares. Foi construído o Matadouro Municipal. Ampliou e urbanizou as praças Floriano Peixoto e Barão do Rio Branco, que foi dividida em duas, uma parte arborizada, com passeios; outra, reservada para circos, quermesses etc. Se empenhou na criação da Diocese. Auxiliou na compra de uma das mais belas mansões da cidade, para servir de Palácio Episcopal. Foi iniciada a construção de um seminário diocesano e concluída a construção da Catedral. O primeiro bispo, D. Antônio Mazaroto, só veio a instalar a Diocese em 1930, quando a Catedral e o Seminário ficaram prontos. Executados os calçamentos das ruas Dr. Colares, Cel. Cláudio, e Avenida Bonifácio Vilela. O prefeito concedeu 51 metros de frente, na Praça Barão de Guaraúna, para a construção da "Igreja Polaca", que ficou no meio da praça. Em 11 de junho de 1927, foi iniciada a construção daquela igreja, em homenagem ao Sagrado Coração. O prefeito conseguiu junto ao governo do Estado a aquisição de um terreno na esquina das ruas Engenheiro Schamber e Marechal Deodoro, para a construção do prédio que abrigaria o Fórum, inaugurado em 4 de janeiro de 1928. Um ano antes, foram realizadas melhorias na rede telefônica da cidade.
Elyseu Campos Mello (1928-1930)
Eleito em 9 de abril de 1928. Nasceu em Porto de Canções, São Paulo, em 27 de agosto de 1856, e faleceu no Rio de Janeiro, em 5 de novembro de 1934. Advogado, pecuarista e madeireiro. Foi vereador por duas vezes e deputado federal, também por duas vezes. Foi, durante alguns anos, proprietário do jornal "Diário dos Campos". Sua participação maior, foi como deputado, quando ajudou na administração de seu cunhado, Theodoro Batista Rosas, principalmente na construção da rede de água e esgotos. Como prefeito, governou a cidade até 1930, afastando-se antes de concluir seu tempo de mandato, devido à crise econômica que se abateu no mundo todo, em 1929. O prefeito teve problemas com o governador do Estado, Affonso Camargo. Quando esteve no Rio de Janeiro, renunciou ao mandato, no dia 15 de maio de 1930, oficiando a Câmara Municipal, na pessoa de seu presidente, Albary Guimarães. Alegou "motivos de ordem pessoal". Elyseu Campos Mello não mais retornou à Ponta Grossa, permanecendo no Rio de Janeiro, onde faleceu, quatro anos depois.
Lysandro Alves de Araújo (1930)
Nasceu em Palmeira, em 13 de setembro de 1878. Assumiu interinamente o governo municipal, com a renúncia de Elyseu Campos Mello. Foi convidado pelo governador do Estado, com o objetivo de manter a ordem no Município. Lysandro foi vereador por várias vezes, e foi deputado estadual, tendo sido um dos fundadores do Partido Social Democrático, no Paraná, juntamente com Manoel Ribas e Moisés Lupion. Tendo enfrentado uma época de turbulências políticas, não foram realizadas obras relevantes durante seu período de governo. Faleceu em 23 de março de 1954, em conseqüência de ferimento produzido por uma mordida de cavalo, na altura do fígado, ferimento que se transformou em câncer.
Jorge Becher (1930)
Também nomeado interinamente, governou Ponta Grossa durante alguns meses, de outubro de 1930 até o início de 1931. Denominou a praça em frente à Estação Ferroviária, a "Praça da Estação", de Praça João Pessoa. Entrou em negociações com a Companhia Prada de Eletricidade, de São Paulo, para a instalação de uma usina e imóveis necessários para exploração da distribuição e venda de energia elétrica na cidade. O contrato foi firmado para vigorar durante 50 anos. A cidade acabou prejudicada, pois veio o desenvolvimento e a companhia não aumentou, nem modernizou sua usina, prejudicando o progresso de Ponta Grossa. Eram constantes as interrupções de luz na cidade, gerando a insatisfação da população.
Othon Mader (1931)
Natural de Curitiba, de onde veio para governar Ponta Grossa, interinamente, nomeado pelo governador do Estado. Permaneceu à frente do Executivo por pouco tempo, em 1931.
Brasil Pinheiro Machado (1932-1933)
Nascido em Ponta Grossa, foi nomeado prefeito, em 1932. Era época da Revolução Constitucionalista, contra o governo de Getúlio Vargas, que atingia São Paulo e Mato Grosso. Havia o cuidado para que a revolução não se alastrasse também pelo Paraná. Pinheiro Machado foi nomeado com a missão de manter, aqui, a ordem e a tranqüilidade. Advogado, foi um dos diretores do Colégio Regente Feijó. Durante algum tempo, foi nomeado interventor do Paraná, por Getúlio Vargas. Na época de seu governo municipal, foi fundado e instalado o Quartel da 5ª Infantaria Divisionária, em maio de 1934. No mesmo ano, foram iniciadas as obras de construção da nova Igreja Nossa Senhora do Rosário, no lugar de uma antiga, que se encontrava em más condições, já que havia sido construída no século XIX
Coronel Pedro Sherer Sobrinho (1933)
Comandante da Polícia Militar do Estado, veio à Ponta Grossa para ser prefeito. Época difícil da política nacional. Razão da escolha de um elemento da Polícia Militar para governar a cidade. Durante esse período, os ânimos da política serenaram e, logo em seguida, Albary Guimarães tomava posse.
Albary Guimarães (1934-1945)
Foi nomeado pelo interventor Manoel Ribas, em 18/08/1934. Governou o Município por 12 anos. Venceu as eleições de 1935 com expressiva votação. Foi empossado em 25/01/1936. Enfrentou dificuldades. Não houve decisão sobre a conclusão das obras da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, reclamada pela população. Solicitou ao governo o cancelamento da dívida do Município e pediu verbas para ampliação das redes de água e esgoto. Sem nada receber, as obras não foram concluídas. Ainda assim apresentou realizações, como melhorias em ruas de Oficinas e nas estradas de Biscaia e Passo do Pupo, instalando uma escola no Distrito de Itaiacoca. Executado o calçamento da Av. Ernesto Vilela, alargada a Rua Cel. Bittencourt. Reformas na Praça João Pessoa. Em 1938 era fundada e passava a funcionar a Faculdade de Farmácia e Odontologia, que, pouco depois, era fechada, com seus alunos tendo que concluir os cursos em Curitiba. Em 10 de julho, era inaugurado o novo edifício da agência de Correios e Telégrafos. Instalada uma "bomba de gasolina" na Praça Barão do Rio Branco. Era inaugurada a Escola de Trabalhadores Rurais "Augusto Ribas". Era construído, pelo governo do Estado, o quartel do Corpo de Bombeiros. Foi inaugurado o Hospital 26 de Outubro e construído o Aeroporto Santana; a Praça Barão do Rio Branco recebeu jardins, a Concha Acústica e outros melhoramentos. Em 1943 era fundada a Indústria Wagner. O presidente Getúlio Vargas veio à Ponta Grossa em 1944. Era sua segunda visita, pois já estivera aqui quando da Revolução de 1930, passando alguns dias, enquanto acompanhava o desenrolar dos acontecimentos no Rio de Janeiro. Foi, em Ponta Grossa, que recebeu a notícia de que deveria seguir para tomar posse no governo federal. Foi quando Ponta Grossa passou ser conhecida como a "Capital Cívica do Paraná". Em janeiro de 1945, Albary Guimarães renunciou ao cargo.
Peregrino Dias da Rosa Filho (1945)
Os ânimos estavam exaltados na política local, quando da renúncia de Albary Guimarães. Foi nomeado Peregrino Dias da Rosa Filho, da Polícia Especial do Paraná, para serenar os ânimos. Governou até agosto de 1945. Advogado, natural de Vassouras, Rio de Janeiro, nasceu em 18 de junho de 1914. Além de Ponta Grossa, foi prefeito nomeado, pelo interventor Manoel Ribas, de Teixeira Soares e Lapa. O prefeito Albary Guimarães, que desejava renunciar, devido à oposição que sofria, acabou apenas licenciando-se, sendo indicado Peregrino Rosas Filho. No pouco tempo em que governou o Município, procurou modificar e melhorar os serviços de iluminação pública no centro da cidade. Ampliou consideravelmente os serviços de água e esgoto. Peregrino também recebeu a forte oposição do jornalista José (Juca) Hoffmann, através de colunas no jornal "Diário dos Campos".
Cláudio Mascarenhas (1945)
Foi nomeado em agosto de 1945. Pontagrossense, nasceu em 7 de setembro de 1888. Bancário, instalou em Ponta Grossa a filial do Banco do Estado do Paraná, em 1943, tendo sido seu gerente até 1951, passando ao cargo de inspetor do banco. Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia, tendo, ainda, ocupado cargos públicos municipais. Durante seu rápido governo, incentivou a criação do Centro Cultural Euclides da Cunha, o Centro Interamericano, e iniciou a construção da Biblioteca Pública. Os acontecimentos de 29 de outubro, que depuseram Getúlio Vargas, levaram Mascarenhas a se afastar do governo municipal, por entender que a nova conjuntura política exigia mudanças também nos estados e municípios. Cláudio Mascarenhas faleceu em Ponta Grossa, em 1964.
Joanino Carlos Gravina (1945-1946)
Foi nomeado prefeito interino e tomou posse no início de novembro de 1945, tendo governado até meados de 1946. Nasceu em Ponta Grossa no dia 15 de novembro de 1914. Por algum tempo, foi médico do Centro de Saúde Pública do Município. Durante seu governo, dotou o Posto de Saúde com aparelho de Raio X e de Abreugrafia. Realizou obras, como o calçamento de trechos da Rua Comendador Miró, isentando de impostos e taxas os espetáculos teatrais; aprovou uma escala de vencimentos para o pessoal do quadro permanente da Prefeitura; melhorou a situação das praças e procurou incentivar os moradores e pintar e limpar suas propriedades. Mandou construir passeios em várias ruas da cidade. Alguns anos depois de deixar a Prefeitura, mudou-se para Curitiba.
Theodoro Pinheiro Machado (1946)
Foi nomeado prefeito em julho de 1946 para governar o Município interinamente. Fazendeiro e pecuarista da região, foi o primeiro na criação de gado Santa Gertrudes no Paraná. Durante sua gestão, criou uma feira livre na Praça Barão de Guaraúna, transferida, depois, para a Rua Benjamim Constant. Abriu a Rua Júlia Lopes, ligando os bairros de Nova Rússia e São José. Pinheiro Machado pertencia ao Partido Republicano.
Capitão Gabriel Mena Barreto (1946-1947)
Foi nomeado em outubro de 1946, como prefeito interino. Militar reformado do Exército, era natural do Rio Grande do Sul. Lecionava como professor contratado, no Colégio Regente Feijó.
João Vargas de Oliveira (1947-1951)
Eleições foram realizadas em 1947, de acordo com a nova Constituição de 1946 (que teve como um de seus constituintes o senador pontagrossense Flávio Carvalho Guimarães). Foi eleito João Vargas de Oliveira, pela UDN (União Democrática Nacional). João Vargas nasceu em Ponta Grossa em 15 de outubro de 1908. Formado em Ciências Jurídicas, fundou as Lojas João Vargas de Oliveira e a Companhia Pontagrossense de Automóveis, dois dos maiores empreendimentos comerciais da época. Por vários mandatos, foi deputado estadual e federal. Foi secretário de Estado dos Negócios da Agricultura. Durante sua gestão, trouxe a Companhia Aérea Real para estabelecer rota aqui. Realizou obras de reformas na Praça Barão de Guaraúna, entre inúmeras outras realizações. Foi construída ponte sobre o Rio São Jorge. Conseguiu que a Estrada de Ferro Central do Paraná tivesse seu ponto terminal no Município. Construiu casas populares na Vila Marina, escolas municipais em Pedras, Bocaina e Colônia Moema. Foi construída a estrada Ponta Grossa/Ortigueira/Apucarana. Construído o Cemitério São João. Era instalada a Metalúrgica Schiffer. Instalava-se o Frigorífico Wilson, atual Sadia. Em 1951, renunciou ao cargo, para se candidatar à uma vaga na Assembléia Legislativa. Assumiu o comando do Município, então, o presidente da Câmara Municipal, professor Heitor Ditzel, a quem deixou a realização da planejada I Exposição Feira Industrial de Ponta Grossa.
Heitor Ditzel (1951)
Foi empossado no dia 5 de março de 1951. Nasceu em Ponta Grossa, em 16 de abril de 1919. Professor e jornalista, atuou na Imprensa local como redator-chefe. Foi secretário da Câmara Municipal e vereador por vários mandatos. Como prefeito, cumpriu, em seu curto período as obrigações administrativas do cargo, tendo, como destaque, a realização da Primeira Exposição Feira Industrial de Ponta Grossa, nas dependências da Federação das Cooperativas de Produtores de Mate do Paraná Ltda., na Rua Ermelino de Leão. Pesquisador da história de Ponta Grossa, não chegou a publicar seus conhecimentos e pesquisas, devido a grave e longa enfermidade, que o levou à morte em 1972.
Petrônio Fernal (1951-1955)
Eleito em 1951, foi prefeito até 1955. Nasceu em Oliveira, Minas Gerais, em 8 de março de 1916. Formado em Direito, advogava em Ponta Grossa. Conseguiu, no início de seu governo, elevar o orçamento municipal. Melhorou a situação do funcionalismo e procurou mecanizar os serviços municipais, comprando motoniveladoras, caminhões para vários serviços, inclusive alguns especiais para a coleta do lixo. Dotou o Corpo de Bombeiros de modernos equipamentos para a época. Pavimentou a Rua D. Pedro II, na Nova Rússia. Asfaltou a Avenida Visconde de Mauá e pavimentou as ruas Ermelino de Leão e Operários, em Olarias. Inaugurou a fábrica de tubos da Prefeitura. Instalou 13 açougues nos bairros, sob controle municipal, para disciplinar a distribuição de carne à população, a preços acessíveis. Melhorou estradas vicinais e preocupou-se com o saneamento e distribuição da rede de água. Terminado seu mandato, foi eleito deputado federal. Deixou saldo positivo de caixa na Prefeitura
José Hoffmann (1955-1959) e (1963-1966)
Tomou posse em 1955. Nasceu em Ponta Grossa no dia 21/07/1904. Foi proprietário do jornal "Diário dos Campos". Foi vereador em 1947. Em 1950, foi eleito deputado estadual e, em 54, prefeito municipal. Governou Ponta Grossa até 1958, quando deixou o cargo para assumir novo mandato na Assembléia Legislativa. Foi assessor de Imprensa no governo de Paulo Pimentel. Em 1962, novamente elegeu-se prefeito. Enfrentou dificuldades em seu governo, por questões políticas locais e nacionais. Acabou renunciando em 66. Durante seu governo, asfaltou a Av. Vicente Machado e a Rua XV de Novembro, remodelou a Praça Barão do Rio Branco. Construiu praças nos bairros e remodelou as praças Floriano Peixoto e Barão de Guaraúna. Criou o Projeto Alagados para substituir a já insuficiente rede de distribuição de água, que vinha do manancial do Botuquara, sem que tenha contudo, podido realizar tal projeto. Pavimentou e ampliou linhas de ônibus. Fez projeto de doação de terrenos para famílias carentes. Projetou e deu início à construção do Mercado Municipal e da Estação Rodoviária. Conseguiu trazer para Ponta Grossa as faculdades de Filosofia, Ciências e Letras, Odontologia, Farmácia e Bioquímica e de Direito. Ao se afastar da Prefeitura, por força de injunções políticas do regime militar da época, em março de 1966, passou a trabalhar na Estrada de Ferro Central do Paraná. Faleceu em 18 de março de 1969, já afastado da vida política da cidade.
Michel Namur (1959)
No final de 1958, por força da renúncia de José Hoffmann, do cargo de prefeito, para concorrer à Assembléia Legislativa, assumiu a chefia do Executivo Municipal, na condição de presidente da Câmara Municipal, o médico Michel Namur, que concluiu o mandato iniciado por José Hoffmann. Namur, por força de dispositivo constitucional, cumpriu mandato até a realização de novas eleições, já que não havia vice-prefeito. Tomou posse no dia 2 de março de 1959.
Eurico Batista Rosas (1959-1963)
Tomou posse em 22/11/1959 e governou até 1962. Nasceu em Ponta Grossa, em 10/01/ 1915. Formado em Engenharia Civil e Agrimensura, foi professor de Matemática e Geografia Física em Ponta Grossa. Foi, também, engenheiro da Prefeitura, além de secretário de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas. Como secretário, conquistou várias obras, como ampliação dos grupos escolares Júlio Theodorico, Professor Collares, Amálio Pinheiro e General Osório e melhorias em outras escolas, como a conclusão do Grupo Escolar Meneleu de Almeida Torres, na Vila Vilela. Teve papel importante no reinício das obras da construção do Edifício das Faculdades, construção do Ginásio de Esportes Borell Du Vernay e do Parque Estadual de Vila Velha. Conseguiu verbas para o portão de entrada e arquibancadas de concreto do Estádio Germano Kruger e para os muros do Estádio Joaquim de Paula Xavier. Eurico Rosas foi o vereador mais votado, pela UDN, em 1947. Foi eleito deputado estadual em 54 e reeleito em 58. Em 1959 foi eleito prefeito e, empossado, enfrentou dificuldades financeiras, tendo conseguido equilibrar o orçamento. Pavimentou várias ruas, construiu galerias, remodelou os cemitérios, recuperou viaturas e modificou o Parque de Máquinas; executou obras de recuperação em várias estradas da zona rural com a construção de pontes e pontilhões. Ampliou os serviços de iluminação pública e a rede de água e esgoto. Adquiriu motores e bombas para o serviço de água na cidade, implantou o serviço de merenda escolar gratuita nas escolas municipais e instituiu o concurso para professores da rede municipal, além de estabelecer um sistema de distribuição gratuita de material escolar para alunos carentes. Levou assistência médica e postos de medicamentos a todos os distritos. Em 61, Eurico prestigiou a fundação do Hospital Bom Jesus. Em 13 de março de 62 criou o Distrito de Periquitos. Após deixar a Prefeitura, se elegeu, por várias vezes, à Assembléia Legislativa, até o ano de 1970, quando disputou, e não venceu, uma cadeira na Câmara dos Deputados. Quando os partidos foram extintos, em 1966, Eurico comandou a fundação do MDB, em Ponta Grossa. Por esse partido, concorreu à Câmara dos Deputados, em 70, à Prefeitura Municipal em 72 e 76, sem lograr êxito. Sua última participação em processo eleitoral se deu em 82, na condição de candidato a vice-prefeito, já pelo PMDB, partido que sucedeu o MDB, na chapa encabeçada pelo professor José Gomes do Amaral, também sem êxito. Eurico Batista Rosas, quando, enfim, cuidava apenas de suas atividades particulares, como fazendeiro, faleceu, aos 78 anos de idade, no dia 5 de julho de 1993, ao meio dia, em hospital de Curitiba. No dia seguinte, dia de seu sepultamento, receberia a primeira homenagem póstuma: No dia 6 de julho, o governador Roberto Requião esteve em Ponta Grossa, para vistoriar as obras do antigo "Trevo Presidente". Enquanto o corpo do ex-prefeito era velado no Salão Nobre da Prefeitura Municipal, seu nome era eternizado por Requião que, naquele momento, denominava o então futuro viaduto de “Viaduto Prefeito Eurico Batista Rosas”. Foi uma homenagem que a cidade aplaudiu.
Fulton Vitel Borges de Macedo (1963)
Em vista da renúncia de Eurico Rosas, para se candidatar à Assembléia Legislativa do Estado, assumiu a Prefeitura Municipal o médico Fulton Vitel Borges de Macedo, na condição de presidente da Câmara Municipal, em 1963.Ficou poucos meses no cargo, de vez que, no mesmo ano, o povo elegia, em pleito que passou para a história, o deputado José Hoffmann, para um segundo mandato na Prefeitura Municipal.
Plauto Miró Guimarães (1966-1969)
Tomou posse como vice-prefeito, em sessão especial na Câmara Municipal, em 10/03/1964, na condição de presidente do Legislativo. Com a renúncia de José Hoffmann, provocada por ação do Regime Militar, Plauto foi empossado prefeito no dia 15/06/1966 e governou até 69. Era filho do senador Flávio Carvalho Guimarães. Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, nunca exerceu a profissão, dedicando-se aos negócios da agropecuária. Durante sua gestão, a cidade ganhou a implantação do Projeto Alagados. Dotou a cidade de moderna rede telefônica, criando a Companhia Pontagrossense de Telecomunicações (CPT), empresa de economia mista, da qual a Prefeitura era a maior acionista. Iniciou com 3.000 telefones automáticos. Na sua gestão, ainda, Ponta Grossa ganhou três novos núcleos habitacionais, o 31 de Março, o Cel. Luiz Gonzaga Pereira da Cunha e o Senador Flávio Carvalho Guimarães. Elaborou o Plano Diretor de Desenvolvimento de Ponta Grossa, promoveu uma reforma administrativa na Prefeitura Municipal, criando as secretarias municipais, como forma de agilizar o processo administrativo. Plauto Miró Guimarães foi, também, secretário de Negócios do Interior e Justiça, durante o primeiro Governo Ney Braga. Foi candidato a prefeito em mais duas oportunidades, em 72 e 82, sem obter êxito. Acometido de mal súbito, faleceu no dia 16/07/1986.
Cyro Martins (1969-1973)
Eleito em 1968, tomou posse no dia 31/01/69. Nasceu em Ponta Grossa, no dia 14/07/1928. Era formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná. Foi professor de Matemática e Desenho. Sua maior realização, como prefeito, foi a criação do PLADEI, Plano de Desenvolvimento Industrial de Ponta Grossa, para o incentivo à conquista de novas indústrias. Com a implantação do Parque Industrial, em terreno adquirido junto à Rede Ferroviária Federal, com uma área de cem alqueires, a conquista de novos investimentos foi facilitada. Já em 1971, instalavam-se em Ponta Grossa, empresas de grande porte, como Sanbra, Cargill, Mak Bros, Kurashiki, Sagro, e Quimbrasil, entre várias outras. Sua administração ainda hoje é reconhecida como um grande marco na história de Ponta Grossa. Para viabilizar esas conquistas, Cyro Martins estendeu a rede elétrica da cidade até o Parque Industrial. Cyro Martins inaugurou a Estação Rodoviária e o Mercado Municipal. Com a morte do governador Parigot de Souza, em 1973, Cyro chegou a ter seu nome cogitado para o governo do Estado. Foi deputado estadual de 1979 a 1983. Antes, voltou a se candidatar a prefeito em 1976, sem sucesso. Em 82, sofreria nova derrota eleitoral, também para a Prefeitura Municipal. A partir daí, se afastou da vida pública, falecendo em 06/11/1986.
Luiz Gonzaga Pinto (1973-1975)
Tomou posse em 31/01/1973, governando a cidade até março de 75. Nasceu no dia 21/06/1920 em Piranguinho (MG). Formado em Engenharia de Minas e Metalurgia Civil. Fixou residência em Ponta Grossa, fundando a Metalúrgica Santa Cecília. Foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa. Foi, também, provedor da Santa Casa de Misericórdia. Renunciou à Prefeitura em março de 75, para assumir o cargo de secretário de Negócios da Indústria e Comércio, no governo de Jayme Cante Júnior. Durante sua administração, foi concedida autorização, com exclusividade, à Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), para exploração e operação dos sistemas de água e esgoto, desaparecendo, em consequência, a autarquia municipal Serviço de Água de Saneamento de Ponta Grossa, o SAS-PG. E 1973, instalou-se, oficialmente, a Copel no Município, depois de ter adquirido as ações da Companhia Prada de Eletricidade, que, até então, era a concessionária na exploração do serviço de energia elétrica. Gonzaga Pinto deu seqüência ao Plano de Desenvolvimento Industrial, conquistando várias novas empresas. Durante seu governo, foram realizadas as comemoração do Sesquicentenário de Emancipação de Ponta Grossa. Na Praça Floriano Peixoto, foi erguido um monumento comemorativo aos 150 anos do Município, por força de lei de autoria do vereador Joel Lopes da Silva. Várias ações foram desenvolvidas, voltadas ao setor da Educação. Criou o Departamento de Esporte e Recreação Orientada, que deu origem à hoje Secretaria Municipal de Esportes e Recreação. É de seu governo, ainda, a Lei Municipal 2.610, de 1973, que criou o FUNREBOM - Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros, tornando Ponta Grossa uma cidade modelo nessa área. A partir de Ponta Grossa, a legislação do Funrebom passou a ser adotada em outras cidades do Estado e do País.
Amadeu Puppi (1975-1977)
Amadeu Puppi, nascido em Campo Largo, foi empossado prefeito em 13/03/1975. Formou-se em Medicina, pela Universidade Federal do Paraná. Foi diretor dos Hospitais 26 de Outubro e São Lucas além de professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Puppi foi vereador de 1947 a 1950. Deputado estadual em 1950, 1954, 1962 e 1965. Por duas vezes, foi vice-presidente da Assembléia Legislativa. Como prefeito, suas atenções voltaram-se principalmente para a área da Educação. Além disto, urbanizou vários logradouros, construiu praças e levou eletricidade para algumas localidades. Firmou convênios com o governo do Estado, para a construção do Aeroporto do Botuquara e a Rodovia dos Minérios, para escoamento da produção de Itaiacoca. Ampliou em mais 4 mil terminais telefônicos, instalados pela Companhia Pontagrossense de Telecomunicações. É de seu governo, a construção do Núcleo Habitacional Dal Col, bem como, o asfaltamento da Avenida Carlos Cavalcanti, entre outras. No dia 11 de novembro, foi inaugurado o trecho ferroviário Ponta Grossa-Itapeva (SP), pelo presidente Ernesto Geisel, que veio à Ponta Grossa, especialmente para tal acontecimento.
Luiz Carlos Zuk (1977-1982)
Tomou posse no em 01/02/1977. Durante sua gestão, realizou obras de grande vulto, tendo, também, investido na qualidade de vida da população, atendendo os setores de Saúde, Educação e Assistência Social. Pavimentou considerável número de vias públicas, especialmente nos bairros, construiu várias praças e quadras poliesportivas. Investiu Segurança Pública, com a construção de módulos policiais. Conquistou os núcleos residenciais Santa Paula, Santa Terezinha, Santa Luzia, Santa Maria, Rio Verde, Bôrtolo Borsato e David Federmann, entre outros. Criou o PRODEIN (Programa de Desenvolvimento Industrial), através do qual conquistou várias novas indústrias, como a Geroma do Brasil e a Paraná Refrigerantes (fabricante da Coca-Cola). Construiu os novos prédios da Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal, que denominou de "Paço Municipal "David Federmann". Seu governo construiu, ainda, o prédio do Fórum e dois ginásios de esportes: Na Praça Getúlio Vargas, o Ginásio Estanislau Stanislawzuk, hoje conhecido como "Zukão"; e, na Rua Balduíno Taques, o Ginásio de Esportes "Oscar Pereira". São de seu governo, a transferência da CPT para a Telepar, a contratação da uma empresa (Vega Sopave, de São Paulo) para os trabalhos de limpeza e coleta do lixo urbano e a implantação do meio expediente na Prefeitura Municipal, no horário das 12 às 18 horas, que permanece até hoje. Zuk foi vereador e deputado estadual, antes de ser prefeito de Ponta Grossa. Eleito pelo MDB, atendendo convite do então governador Ney Braga, filiou-se ao PDS, pelo qual concorreu a deputado estadual, em 1982, não obtendo sucesso. Voltou a disputar a Prefeitura em 1988, pelo PDT, não logrando êxito, novamente. Em 90, conquistou a condição de suplente de deputado estadual. Em 1992, concorreu ao cargo de vice-prefeito, na chapa de Djalma de Almeida César, que foi derrotado por Paulo Cunha Nascimento. Em 93, assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa. Foi reeleito com expressiva votação, em 1994, e, hoje, é vice-presidente da Assembléia Legislativa.
Romeu de Almeida Ribas (1982-1983)
Com a renúncia de Luiz Carlos Zuk, no dia 14 de maio de 1982, para concorrer a deputado estadual, assumiu o governo municipal, o vice-prefeito Romeu de Almeida Ribas. Romeu foi o primeiro a tomar posse na nova sede da Câmara Municipal e a receber o cargo no novo prédio da Prefeitura Municipal, construídos por seu antecessor, Luiz Carlos Zuk. Romeu teve a prestigiar a sua posse a deputado Ivete Vargas, presidente nacional do PTB e o ex-governador Paulo Pimentel, pelo fato de que estava assumindo uma prefeitura municipal o primeiro petebista em todo o Brasil. Com período curto, Romeu não chegou a desenvolver nenhum programa especial de governo, empenhando-se em conduzir os negócios da administração pública até a posse de seu sucessor, Otto Cunha. Inaugurou várias obras iniciadas no Governo Zuk.
Otto Santos da Cunha (1983-1988)
Tomou posse em 01/01/1983, para um mandato de seis anos. Advogado, industrial e pecuarista, nasceu em 19/01/1937. Obteve várias conquistas em seu governo, como a construção de viadutos e ligações, com destaque paga os viadutos do Trevo Vendrami, da ligação com os núcleos Santa Maria e Santa Marta e o da ligação da cidade com os conjuntos Santa Paula e Santa Terezinha. Conseguiu, ainda, as duplicações da Avenida Presidente Kennedy e da Avenida Souza Naves, até o trevo na saída para o Norte do Estado, no Caetano. Durante seu governo, foi feita a ligação da Avenida Visconde de Taunay com os núcleos habitacionais Santa Paula e Santa Terezinha, além do asfaltamento em grande número de ruas e recuperação do pavimento de outras tantas, com recursos, a fundo perdido, do Projeto Cura II, conseguido junto ao governador Álvaro Dias, com quem mantinha estreito relacionamento. Por conta disso, ainda, conseguiu que o governo do Estado pavimentasse a estrada Ponta Grossa-Itaiacoca, até a localidade de Biscaia, além da ligação Ponta Grossa-Guaragi. Construiu, em terreno alugado junto ao Ministério do Exército, o Parque de Exposições "Otto Cunha", denominação dada por iniciativa da Câmara Municipal. Ainda em seu período de administração, foram criadas as Secretarias Municipais da Indústria, Comércio e Turismo e da Agricultura e Pecuária, desmembradas da antiga Secretaria Municipal da Economia. Otto deu grande incentivo à comercialização pecuária, fazendo de Ponta Grossa um importante ponto de referência para o setor. Defendendo a organização da comunidade, o governo de Otto Cunha patrocinou a criação das associações de moradores de bairros. Promoveu ações que recuperaram e remodelaram o Parque de Máquinas da Prefeitura Municipal, como, da mesma forma, a usina de asfalto do Município. Aproveitando a presença do senador Affonso Camargo Neto, no Ministério dos Transportes, o prefeito Otto Cunha agilizou as negociações com a Rede Ferroviária Federal, de modo a garantir para o Município toda a área de terreno, que cortava a cidade, com os trilhos da Rede, incluindo o grande pátio, na área central, com as duas estações de passageiros, mais o terminal de cargas. Otto chegou a encomendar um projeto de ocupação dessa área ao arquiteto Jaime Lerner, mas acabou não conseguindo desenvolver as obras pretendidas. Após passar o cargo a seu sucessor, Pedro Wosgrau Filho, a quem apoiou nas eleições de 88, Otto Cunha se elegeu deputado federal, em 90. Em 94, candidato à reeleição à Câmara Federal, não obteve êxito.
Pedro Wosgrau Filho (1989-1992)
Nasceu em Ponta Grossa em 19/09/1947. Engenheiro civil, formado pela Universidade Federal do Paraná. Eleito prefeito em 88, tomou posse em 01/01/989, governando 31/12/92. Sua administração foi marcada por grandes obras e ações voltadas à Saúde. Foi o idealizador e responsável por três edições da Munchen Fest, a Festa Nacional do Chope Escuro. A primeira foi feita em local improvisado, no centro da cidade. Para a segunda, foi construído o Centro de Eventos "Cidade de Ponta Grossa". O Governo Wosgrau adquiriu o prédio do antigo Hospital "26 de Outubro", onde criou o Centro de Ação Social. Wosgrau Filho dotou a cidade de uma rede de postos de Saúde e implantou o Pronto Socorro Municipal. É do seu governo a implantação do Sistema Integrado de Transporte Coletivo Urbano, com a construção dos terminais Central, de Oficinas e da Nova Rússia. Também, a implantação do Estacionamento Regulamentado, a "Zona Azul", que reverte sua arrecadação em favor de entidades que se dedicam à causa do menor. O prefeito Wosgrau trouxe à Ponta Grossa o presidente Fernando Collor de Mello, para a inauguração de dois conjuntos habitacionais, o Santa Marta e o Nossa Senhora das Graças, com 500 casas cada um. Na continuidade, o governo municipal construiu o núcleo, o Pitangui, com 700 unidades. E promoveu o lançamento de dois loteamentos populares, o Santa Mônica e o Tibagi. No campo da Educação, Pedro conquistou, do governo federal, a construção de um CAIC - Centro de Atendimento Integral à Criança. E, também, uma unidade do CEFET - Centro Federal de Ensino Tecnológico.
Paulo Cunha Nascimento (1993-1996)
Eleito em 3/10/1992, tomou posse em janeiro do ano seguinte. Investiu na Educação, com a construção e ampliações de escolas. Foram instaladas escolas de ensino técnico, garantido o transporte escolar gratuito, entre outras iniciativas. Paulo proporcionou grande avanço, também, no setor cultural, com as restaurações da Vila Hilda, da Estação Paraná e da Concha Acústica, entre outras. Inaugurou 15 postos de Saúde, instalou novos equipamentos para o Pronto-Socorro, destinou equipamentos para os hospitais Santa Casa, Bom Jesus e Evangélico. E triplicou o fornecimento de medicamentos, além de construir o Hospital da Criança. Foram construídos o Centro de Convivência do Idoso, novas 5 creches e implantadas a Casa do Irmão do Futuro, Casa da Semi-Liberdade e Estação do Ofício e 11 centros comunitários. Criados os conselhos municipais de Assistência Social, do Idoso e dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiências. Construiu a Avenida D. Geraldo Pellanda, o prolongamento da Rua Benjamin Constant, o complexo viário da Palmeirinha e implantou um novo trajeto para a saída para Curitiba, através da Rua Emílio de Menezes. Construiu, ainda, os calçadões das ruas Coronel Cláudio e 15 de Novembro, e o Parque Ambiental. No governo de Paulo, foi construída a Capela Mortuária Municipal e foi remodelado o Aeroporto Santana. Foi, também, inaugurado o Trevo "Prefeito Eurico Batista Rosas". Na área dos esportes, a grande conquista foi o tetracampeonato dos Jogos Abertos do Paraná. Também na administração de Paulo Cunha Nascimento, foi instalada a fábrica da Cervejaria Kaiser, implantadas várias outras empresas e destinados terrenos no Parque Industrial para futuros investimentos. Foi, ainda, equacionado o grande problema do Parque Municipal de Exposições, em parte já construído.
Ponta Grossa é um município brasileiro do estado do Paraná, do qual é o quarto mais populoso, com 351 736 habitantes, conforme estivativa do IBGE publicada em 2019.[4]
É o núcleo dos Campos Gerais do Paraná, que tem uma população superior a 1.100.000 habitantes (IBGE/2014) e o maior parque industrial do interior do estado. É conhecida como Princesa dos Campos e Capital Cívica do Paraná.
A distância rodoviária até Curitiba, capital administrativa estadual, é de 103 quilômetros, e de Brasília, capital federal, é de 1.320 quilômetros.
Com uma área é 2 054,732 km², Ponta Grossa conta com a nona maior população do Sul do Brasil e a septuagéssima sexta do país.
Parque Estadual de Vila Velha
Criado em 12/10/1953, pela Lei n0 2.192, o conjunto – Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada – conta com uma área de 3122 hectares e é coberto, na sua maior parte, por campos naturais. Tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado em 1966, abriga uma fauna variada: lobos-guará (já raros), jaguatiricas, quatis, gatos-do-mato, cachorros-do-mato, iraras, furão, catetos, veados, tatus, pica-paus, pombas, perdizes, tamanduás-bandeira e mirins, diversos tipos de aves, entre outros.
A responsabilidade administrativa do parque é do Governo do Estado.
Arenitos
Suas origens remontam do período carbonífero, há aproximadamente 340 milhões de anos, quando fenômenos geológicos depositaram no local grande volume de areia. As massas de gelo, ao se deslocarem, erodiam o solo por onde passavam, incorporando milhares de toneladas de fragmentos rochosos. Com o degelo, esses materiais foram abandonados sobre a superfície e com o retorno da erosão normal, as águas retrabalharam esses depósitos, originando os arenitos. Em transformação constante, devido as ações dos ventos, das chuvas, entre outros, sugerem as mais variadas figuras, taça, camelo, esfinge, bota e outras que sua imaginação poderá criar.
Furnas
Conhecidas como “caldeirões do inferno” são crateras circulares com aproximadamente 100m da profundidade e um volume de água que atinge a metade dessa profundidade. Constituem-se em desabamentos doliniformes de provável idade quaternária e têm sua origem na estrutura falhada e fraturada do arenito.
Em uma das furnas, na mais profunda, um elevador panorâmico vence um desnível de 54m e dá acesso a seu interior sobre um deck logo acima do espelho d’água.
Buraco do Padre
Localizado no distrito de Itaiacoca, a 26 km do centro da cidade de Ponta Grossa, é um dos mais belos atrativos naturais dos Campos Gerais. Era refúgio dos jesuítas, proprietários das sesmarias de terras do Pitangui que abrigavam também o antigo caminho das tropas. Seu nome foi atribuído pelos caboclos e tropeiros que por ali passavam. O local, muito curioso, é uma furna que apresenta em seu interior uma imponente cascata, formada pelo rio Quebra Perna.
Cannyon do Rio São Jorge
O Rio São Jorge localiza-se a apenas 15 km do centro urbano, por estrada de terra batida. Com um límpido e belo curso d’água, que desliza entre rochas descobertas, formando cachoeiras que guardam segredos e lendas. Conta-se que nele está escondido o tesouro dos jesuítas, pois os mesmos habitavam a região, na Fazenda Pitangui, onde fica a Capela Santa Bárbara, com quase 300 anos.
Represa dos Alagados
Na década de quarenta, o rio Pitangui foi represado, dando origem a um grande lago popularmente chamado Alagados. Além de sua importância hídrica para a cidade, a região de entorno é belíssima, sendo ótima para o lazer. A estrada de acesso a represa oportuniza a contemplação de espaços rurais belíssimos. O lago é rico em peixes, favorecendo a diversão dos afeitos a pescaria. A natação, o remo, o wind-surf, ampliam as motivações do local.
Localizado a 20km do centro da cidade, é nessa área de preservação ambiental que se encontra o Iate Clube de Ponta Grossa.
Cachoeira da Mariquinha
Após um belo percurso pela região de Itaiacoca, passando por várias propriedades rurais, chega-se até o vale do rio Quebra Perna. Ao final de uma trilha ladeada por formações de arenito e capões de mata nativa encontra-se a belíssima queda, de aproximadamente 30m.
POSIÇÃO GEOGRÁFICA
Altitude Média : 975 metros
Latitude : 25º50'58'' - SUL
Longitude : 50º09'30'' - W-GR
ÁREA
Perímetro Urbano : 91,72 Km²
Perímetro Rural : 1.195,4 Km²
Total : 2.112,6 Km²
POPULAÇÃO
População Urbana : 272.946
População Rural : 13.701
Total : 286.647
LIMITES DO MUNICÍPIO
O Município de Ponta Grossa esta localizado na região SUDESTE Estado do Paraná, e ao seu redor encontramos os seguintes Municípios vizinhos: CASTRO e TIBAGI ao Norte, CAMPO LARGO a Leste, PALMEIRA ao Sul e TEIXEIRA SOARES e IPIRANGA a Oeste.
DISTRITOS
Encontramos em Ponta Grossa Também, os seguintes Distritos: ITAIACOCA, GUARAGI, UVAIA E PIRIQUITOS.
HIDROGRAFIA
Ponta Grossa é uma cidade privilegiada no que diz respeito a irrigação, podemos encontrar como principais rios os seguintes:
- RIO TIBAGI, o mais importante rio do município. Nasce na Serra das Almas aqui mesmo em Ponta grossa. O rio Tibagi é usado como limite entre as cidades de PONTA GROSSA e PALMEIRA.
O rio Tibagi muito importante para o povoamento dos Campos Gerais, porque em seu leito, foram encontrados DIAMANTES e OUROS, o que atraiu também grande parte da população que formou o município de TIBAGI, que também faz parte dos Campos Gerais.
Atualmente o rio Tibagi é muito utilizado para a retirada de areia, usadas na construção civil.
- RIO PITANGUI, nasce em terras do município de Castro, mas suas águas são as que abastecem a cidade, estas águas foram represadas, onde hoje recebe o nome de REPRESSA DE ALAGADOS, o rio Pitangui é também um dos principais afluentes do Rio Tibagi.
- RIO SÃO JORGE, nasce em Ponta grossa e é um dos principais afluentes do Rio Pitangui, ao contrario do Rio Tibagi e do Pitangui que tem seus leitos formados por areia, o São Jorge tem grande parte formado por Lajeados de Pedra, e forma também uma das principais cachoeiras da Região a CACHOEIRA DO SÃO JORGE.
- RIO VERDE, também nasce em Ponta Grossa e é afluente do rio Pitangui, este rio corta grande Parte próximas a civilização Pontagrosensse.
RELEVO:
O Município de Ponta Grossa encontra-se num planalto chamado SEGUNDO PLANAUTO DO PARANÁ, ou também pode ser usado o nome de PLANALTO DOS CAMPOS GERAIS. Quem anda pela cidade de Ponta Grossa sabe que não é fácil subir as ladeiras de algumas ruas da cidade, devido a grande quantidade de elevações e baixadas do relevo Pontagrosensse.
LIMITES DO MUNICÍPIO
O Município de Ponta Grossa esta localizado na região SUDESTE Estado do Paraná, e ao seu redor encontramos os seguintes Municípios vizinhos: CASTRO e TIBAGI ao Norte, CAMPO LARGO a Leste, PALMEIRA ao Sul e TEIXEIRA SOARES e IPIRANGA a Oeste.
DISTRITOS
Encontramos em Ponta Grossa Também, os seguintes Distritos: ITAIACOCA, GUARAGI, UVAIA E PIRIQUITOS.
O CLIMA
Ponta Grossa possui um clima Sub-tropical Úmido Mesotérmico, um clima agradável, porque possue estações no ano, bem separadas, sendo alguns meses bem quentes e outros bem frios.
VEGETAÇÃO
A vegetação de Ponta grossa era formada por vastos campos chamados de CAMPOS GERAIS, a maior parte da vegetação natural não existe mais, mas ainda podemos encontrar nas baixadas mais úmidas do Município onde aparecem os CAPÕES, pequenas matas com arvores muito altas, como o Pinheiro muito típico da região, o Cedro, a Imbuia e outras espécies.
Do alto de uma Colina a cidade de ponta Grossa domina os Campos Gerais, por isso mereceu o Cognome de PRINCESA DOS CAMPOS.
LIGAÇÕES DA REDE DE ESGOTO
Residencial 27.604
Comercial 2.306
Industrial 92
Utilidade Pública 188
Poder Público 217
LIGAÇÕES DA REDE DE ÁGUA
Residencial 60.678
Comercial 3.642
Industrial 282
Utilidade Pública 412
Poder Público 420
(Fonte Sanepar)
DADOS COMPLEMENTARES
Jornais 03
Emissoras de Rádio AM 05
Emissoras de Rádio FM 04
Emissoras de TV 01
Cinemas 02
Clubes Sociais 15
Estádio de Futebol 01
Postos do Corpo de Bombeiros 05
Postos de Combustíveis e Serviços 73
Shopping Centers 04
Restaurantes e Bares Ponta Grossa | Gastronomia
(042) 3223-2159
R. Balduíno Taques, 815 Centro, Ponta Grossa, Paraná 84010-050 Brasil
Aberto agora: 11:00 AM - 6:30 PM
Detalhes
COZINHAS
Grelhados, Saudável, Sopa
REFEIÇÕES
Almoço
VANTAGENS
Para levar, Entrega, Reservas, Serve bebida alcoólica, Vinho e cerveja, Wi-fi gratuito, Aceita cartão de crédito, Serviço de mesa
(042) 3222-2222
Rua Comendador Miro 969, Ponta Grossa, Paraná
Detalhes
COZINHAS
Steakhouse, Brasileira, Churrasco, Sul-americana
REFEIÇÕES
Almoço, Jantar
VANTAGENS
Entrega, Para levar, Reservas, Restaurante privativo, Lugares para sentar, Estacionamento disponível, Cadeiras para bebês, Acesso para cadeirantes, Serve bebida alcoólica, Bar completo, Wi-fi gratuito, Aceita cartão de crédito, Serviço de mesa
Restaurante Porto Belo
(042) 3223-8770
R Saldanha Marinho 30 Centro, Ponta Grossa, Paraná
Detalhes
FAIXA DE PREÇO
R$ 15 - R$ 30
COZINHAS
Brasileira, Sul-americana
DIETAS ESPECIAIS
Opções vegetarianas
Villa Mikulis Restaurante
(042) 3225-7424
Rua Balduino Taques, 123 Anexo Hotel Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná
Detalhes
COZINHAS
Brasileira
REFEIÇÕES
Almoço, Jantar, Drinks
VANTAGENS
Reservas, Lugares para sentar, Acesso para cadeirantes, Serve bebida alcoólica, Bar completo, Wi-fi gratuito, Serviço de mesa, Mesas ao ar livre, Cadeiras para bebês
Giardino Buffet e Grill
(042) 3323-4313
Rua Dr. Paula Xavier, 854 Esquina rua General Osório, Ponta Grossa, Paraná
Detalhes
FAIXA DE PREÇO
R$ 15 - R$ 40
COZINHAS
Brasileira, Grelhados, Contemporânea, Saudável, Sul-americana
DIETAS ESPECIAIS
Opções vegetarianas
Churrascaria Estrela De Prata Executive
(042) 3229-5000
Avenida Presidente Kennedy 9900 Contorno, Ponta Grossa, Paraná
Detalhes
COZINHAS
Steakhouse, Brasileira, Churrasco, Sul-americana
DIETAS ESPECIAIS
Opções vegetarianas
REFEIÇÕES
Almoço, Jantar
Supermercado e Restaurante Vitor
(042) 3239-0100
R. Dr. Laudelino Gonçalves, 332 Sabará, Ponta Grossa
Detalhes
COZINHAS
Brasileira, Sul-americana
DIETAS ESPECIAIS
Opções vegetarianas, Opções veganas
REFEIÇÕES
Almoço, Jantar
Churrascaria Zancanaro - Ponta Grossa
(042) 3229-7562
Detalhes
COZINHAS
Brasileira, Churrasco, Sul-americana
REFEIÇÕES
Almoço
VANTAGENS
Para levar, Reservas, Lugares para sentar, Estacionamento disponível, Cadeiras para bebês, Acesso para cadeirantes, Wi-fi gratuito, Serviço de mesa, Televisão
Motéis em Ponta Grossa
(042) 3229-9190
Avenida Presidente Kennedy, Km 494 - Colônia Dona Luiza - Ponta Grossa - PR
Diferenciais: localização, suíte com sauna
Onde: km 494 da Avenida Presidente Kennedy, em Ponta Grossa
Categorias de suíte: quatro
Equipadas com: ar-condicionado, TV com canal erótico, frigobar e garagem privativa
Destaque: suíte Bughaville, com sauna a vapor, teto solar e hidro spa
E mais: suítes Master e Master Plus também contam com hidromassagem
(042) 3238-7562
Rod. PR 151, nº 6500 - Km 04 - Ponta Grossa - PR
Diferenciais: internet Wi-Fi, decoração temática e custo-benefício,
Onde: Rodovia PR 151, em Ponta Grossa
Categorias de suíte: cinco
Suítes equipadas com: ar-condicionado, ducha, frigobar, internet Wi-Fi, som, e TV com canal erótico
Destaque: a suíte VIP possui ar-condicionado split, cadeira erótica, garagem para dois carros, área externa, hidro, piscina com cascata, sauna e teto solar
E mais: a suíte Premium com ar-condicionado split, dois chuveiros e hidro
Não Perca: aproveite os descontos e cortesias!
(042) 3238-3561 / (042) 3238-2141
Avenida DAF, 6400 - Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR
Diferenciais: ambientes modernos, projetados por arquitetos conceituados e internet Wi-Fi em todas as suítes
Onde: Avenida DAF, em Ponta Grossa
Categorias de suíte: quatro
Suítes equipadas com: ar-condicionado, frigobar, garagem privativa, internet Wi-Fi, som e TV com canal erótico
Destaque: a suíte Vip possui duas camas, cadeira erótica, garagem privativa para dois carros, iluminação diferenciada, pista de dança, piscina aquecida com cascata, sauna e hidro com cromoterapia
E mais: a suíte Design com duas duchas, iluminação diferenciada e hidro com cromoterapia
Não Perca: aproveite os descontos e cortesias e programe sua visita!
(042) 3238-8749 / (042) 3238-1100
Rod. PR 151, 7100 - Tânia Mara - Ponta Grossa - PR
Diferenciais: Fachada, condições especiais para viajantes e famílias, catálogo de produtos eróticos, cozinha 24 horas, localização, custo/benefício
Onde: Rodovia PR 151, em Ponta Grossa
Porque visitar? o antigo motel Glamour agora é L’Acqua Express, mais moderno e apaixonante. Com uma fachada de arquitetura contemporânea, o motel agrada a quem passa na PR 151. As acomodações são projetadas para ocasiões especiais e perfeitas para quem busca por conforto, discrição e segurança. Um ponto fundamental no L’Acqua é a limpeza: extremamente valorizada, possui estrutura de lavanderia profissional
Categorias de suíte: seis
Equipadas com: ar-condicionado, frigobar, som, TV e garagem privativa
Destaque: suíte Master, que conta com dois ambientes equipados com duas camas, duas TVs, ar-condicionado split, hidromassagem, pista de dança, sauna e solarium
E mais: outras doze suítes possuem hidromassagem
Não perca: serviço de restaurante 24 horas, com menu variado de pratos que incluem aperitivos, lanches e pizzas. Atenção viajantes a trabalho ou famílias: o motel oferece acomodações e preços promocionais a vocês!
Observação: antigo motel Glamour
(42) 3229-9669
Av. Visc. de Mauá, 3469 - Oficinas, Ponta Grossa - PR
Diferenciais: O Motel Rota 69 é uma ótima opção em Ponta Grossa. Ele conta com três tipos de suítes. Destaque para a Suíte Master que possui cadeira erótica, pista de dança com pole dance e hidro. Confira!
(42) 3229-9669
Rua Doutor Estevam Ribeiro de Souza Neto, 1300 - Contorno - Ponta Grossa - PR
Diferenciais: O Motel Savanas, localizado em Ponta Grossa, possui cinco categorias de suítes. Destaque para a suíte Savanas, que conta com itens como ar-condicionado, bar, cadeira erótica, ducha, frigobar, hidro, pista de dança e TV. Confira!
SEX SHOPS EM PONTA GROSSA
Toque de Pimenta
Endereço: R. Balduíno Taques, 1556 - 3 - Centro, Ponta Grossa - PR, 84065-000
Telefone: (42) 3028-3920
Sensual Concept Boutique & Consultório
Endereço: R. Sete de Setembro, 419 - Centro Comercial 7 Setembro, Ponta Grossa - PR, 84010-350
Telefone: (42) 3027-6161
Malícia Lingerie & Sex Shop
Endereço: Av. Bonifácio Villela, 93 - Centro, Ponta Grossa - PR, 84010-330
Telefone: (42) 3028-2530
Fabi Sex Shop
Endereço: R. Afonso Arinos, 164 - Uvaranas, Ponta Grossa - PR, 84026-110
Telefone: (42) 98405-2522