P E S Q U I S A S ( Trabalhos de conclusão de curso)
P E S Q U I S A S ( Trabalhos de conclusão de curso)
O ENSINO DE INGLÊS BASEADO NA PEDAGOGIA DE PROJETOS: UMA NARRATIVA DE EXPERIÊNCIA
Nikésia Alessa de Morais (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: A presente pesquisa se propõe a narrar minha experiência como pesquisadora e professora em formação, especificamente sobre o ensino de língua inglesa baseado na pedagogia de projetos. Trata-se de um estudo teórico-prático, a partir da revisão de conceitos fundamentais e da elaboração e análise de um modelo de projeto. Além da verificação da estrutura de um projeto e do reconhecimento de alguns elementos que o compõem, este estudo tem como objetivo incentivar a pesquisa e o uso da pedagogia de projetos no ensino de língua inglesa. O trabalho se desenvolveu no fluxo de um percurso investigativo centrado em quatro etapas principais: conceituação teórica, sistematização, criação de um projeto e análise do Design do projeto. A análise do Design ocorreu a partir da verificação de cinco aspectos, são eles: resolução de problemas, autonomia, interação, interdisciplinaridade e práxis, os quais se mostraram indispensáveis para o desenvolvimento de uma pedagogia de projetos. A partir do desenvolvimento dessa pesquisa, pude sistematizar a minha compreensão sobre o conceito de pedagogia de projetos e, com base na análise do projeto elaborado, pude notar como os cinco elementos supracitados podem ser mobilizados no desenho metodológico de uma proposta de projeto. Notei, também, que os elementos não contemplam uma única atividade, mas um todo, um conjunto e, assim, pude caracterizar de forma mais assertiva o que defino e compreendo nessa pesquisa como pedagogia de projetos.
LÍNGUA ESTRANGEIRA OU LÍNGUA FRANCA?: UMA ANÁLISE SOBRE REPRESENTAÇÕES DE LÍNGUACULTURA EM UM LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA
Francisca Cecília Bezerra (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: Esta pesquisa investigou representações de línguacultura apresentadas em um livro didático, tendo como objetivo central observar como tais representações podem ser compreendidas à luz dos paradigmas do Inglês como Língua Estrangeira (ILE) e Inglês como Língua Franca (ILF). Analisamos a primeira unidade do primeiro volume da série, intitulada Be healthy, be happy do livro Learn and share in English, usado no primeiro ano do ensino médio na rede pública de ensino. Como orientação teórica, apresentamos conceitos fundamentais relacionados à língua, cultura, línguacultura e, a partir daí sistematizamos repercussões pedagógicas que configuram os paradigmas de Inglês como Língua Estrangeira (ILE) e Inglês como Língua Franca (ILF). Para isso, nos ancoramos em autores como Liddicoat e Scarino (2013), Rosa Filho (2015), Kachru (1985), Kramsch (1998), entre outros. Para a geração dos dados, usamos questões de interesse desenvolvidas de acordo com o objetivo de cada subseção analisada presente na unidade Be healthy, Be happy. De maneira geral, o LD representa o inglês como uma línguacultura estrangeira, um sistema linguístico normativizado pelo mito do falante nativo, ao mesmo tempo em que também traz representações do inglês como práticas línguaculturais glocalizadas, ou seja, como uma língua franca usada no contexto cultural dos alunos.
LETRAMENTO CRÍTICO E ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA NARRATIVA DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA LEITURA DO CONTO “THE UGLY DUCKLING”
Bruna da Costa Targino (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: Este trabalho se trata de uma narrativa de experiência, vivenciada e fundamentada na implementação do projeto pedagógico “The different is not Ugly!”. Com esta pesquisa pretendemos compreender como e se foi possível desenvolver a competência crítica de aprendizes de língua inglesa, tendo como ponto de partida a leitura de uma adaptação do conto de fadas The ugly duckling. Para este fim, nos ancoramos numa concepção crítica de língua como discurso (FAIRCLOUGH, 2008), de texto como uma construção multimodal (ROJO, 2019) e da experiência de aprendizagem como uma possibilidade de letramento crítico organizada metodologicamente num ciclo de Redesign de textos (JANKS, 2016). Os participantes do projeto foram alunos de uma turma de 9º ano da Escola Municipal Francisco Targino da Costa, localizada na zona rural da cidade Apodi-RN. O desenvolvimento da prática se deu em formato remoto, tendo em vista a situação pandêmica atual. Além disso, consideramos os relatos de práticas constantes de bullying na instituição citada, como meio para desenvolver a prática sob a ótica do letramento crítico. Ao fim desta pesquisa, mesmo havendo uma dificuldade no que se refere ao desdobramento dos debates estabelecidos nos encontros, pudemos constatar o desenvolvimento da consciência crítica da turma, através das produções discentes e questionários respondidos pelos aprendizes.
SHOW THEM WE CAN CHANGE THE WORLD: FORMAÇÃO DE PROFESSORAS DE LÍNGUA INGLESA ATRAVÉS DE PRÁTICAS DE LETRAMENTO CRÍTICO
Letícia Maria Forte (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: Este estudo consiste em uma narrativa de pesquisa de natureza qualitativa, tendo como base a implementação do projeto pedagógico intitulado Show them we can change the world: deconstructing sexists discourses in advertisements em contexto de formação de professoras de Língua Inglesa. Em vista disso, buscamos apontar que repercussões teóricas e práticas a respeito da criticidade podemos desenvolver a partir da experiência de formação crítica de professoras de Inglês. Para alcançar tal objetivo, tivemos como ponto de partida três âmbitos principais – teórico, metodológico e interativo. No âmbito teórico nos ancoramos na concepção pós-moderna de língua como discurso (FAIRCLOUGH, 2001), além de considerações sobre pedagogia e letramento crítico (FREIRE, 2020; ROJO, 2019). No âmbito metodológico, elaboramos um projeto pedagógico focado na análise de propagandas, tendo como base o ciclo de redesign proposto por Janks (2016) em seu modelo de letramento crítico. No âmbito interativo investigamos os episódios de sala de aula e as produções das discentes do componente curricular de Prática Pedagógica Programada VI resultantes da implementação do projeto. Por fim, percebemos a criticidade do ponto de vista discursivo através dos aspectos intertextuais e transgressivos entre os textos e as produções discentes que levaram à transformação dos discursos hegemônicos para discursos libertadores contribuindo assim para a construção da justiça social.
EXPERIÊNCIAS DE FORMAÇÃO DOCENTE EM CONTEXTOS DE (RE)INVENÇÃO DA PRÁXIS EDUCATIVA: UMA ANÁLISE DE NARRATIVAS DE RESIDENTES DE LETRAS INGLÊS DO ANO DE 2020
Kergivaneide Pires Fernandes Soares (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: Este trabalho teve como foco analisar narrativas de professoras residentes de língua inglesa durante suas vivências no Programa de Residência Pedagógica (PRP) em contextos escolares durante o período de ensino remoto emergencial. Partindo desse enfoque, tivemos como objetivos específicos: analisar, a partir de suas próprias vivências, as repercussões do PRP para a formação docente das residentes investigadas durante o período remoto emergencial; investigar temas emergentes e recorrentes nos relatos de experiência escritos pelas participantes e, investigar potencialidades e desafios para o ensino de inglês e formação inicial docente em contextos de ensino emergencial remoto. Como fundamentação teórica, utilizamos autores que discorrem sobre a teoria e a prática de professores em formação Pimenta (1994,1999,2012), Pimenta e Lima (2005,2006,2017) e o ensino remoto (JOYE et al, 2020), bem como autores que discorrem sobre pesquisa com narrativas, como Moita Lopes (2021), Reis (2008), Bruner (2002) e Conelly e Clandinin (1995). Em termos metodológicos, esta pesquisa é de natureza qualitativa, tendo como base uma abordagem descritiva e interpretativa para a análise de dados. Os dados gerados são tratados como "narrativas" e foram gerados a partir de questionários e relatos de experiência de cinco residentes do curso de Letras Inglês da UFERSA inseridas no Programa Residência Pedagógica entre os anos de 2020 e 2022. Durante esse período, as residentes investigadas desempenharam o papel docente na sala de aula no contexto de ensino remoto emergencial, devido à Covid-19. Para a análise, foram levadas em consideração as respostas dos questionários, bem como a investigação de temas emergentes dos relatos de experiência, através de diferentes estratégias de análise temática. Os resultados apontam que as residentes possuíram muito aprendizado no período de ensino remoto emergencial no contexto docente, mesmo com as dificuldades enfrentadas a respeito da interação com os alunos da educação básica devido às condições tecnológicas dos mesmos. Contudo, a experiência que esse período proporcionou às participantes foi uma das maiores quando falamos sobre a formação de professoras e o uso das práxis em sala de aula.
ANÁLISE DE ABORDAGEM DO MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE VOCABULÁRIO EM LÍNGUA INGLESA: UMA INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA DOS LIVROS LEARN AND SHARE IN ENGLISH DO 1° E DO 2° ANO DO ENSINO MÉDIO
Maria Jayne Soares Mendes (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar quais abordagens de ensino de vocabulário são utilizadas nos livros didáticos Learn and Share in English, de Amadeu Marques e Ana Carolina Cardoso, publicados em 2016, para o ensino de língua inglesa no ensino médio, do 1° e 2° ano. Para Almeida Filho (1999), uma abordagem de ensino pode ser compreendida e investigada a partir de três de seus componentes constitutivos, quais sejam, as concepções de língua/linguagem/língua estrangeira, de ensinar e de aprender uma nova língua. Assim, partindo de análises de livros didáticos de língua inglesa, o presente estudo reúne dados no intuito de responder à seguinte pergunta de pesquisa: Quais abordagens de ensino se manifestam em um livro didático de língua inglesa, particularmente em relação ao ensino de vocabulário? A metodologia de pesquisa utilizada é bibliográfica, documental, qualitativa e o estudo possui cunho interpretativista. Entre as fontes deste trabalho, situam-se principalmente Almeida Filho (1993, 1999 e 2011), que trabalha com abordagens, métodos e técnicas de ensino; Brasil (2018) que traz a BNCC do Ensino Médio; Cruz (2019),que analisa o livro didático; De Souza (2011) e Howat (1984), que demonstram aspectos históricos sobre o ensino de língua inglesa no Brasil; Anthony (1963), González (2015), Richards e Rodgers (1999), e Oliveira e Paiva (2011) que trabalham sobre abordagens, métodos e técnicas de ensino; Lima (2020) e Moita-Lopes (2019), trabalhando a interpretação na Linguística Aplicada. Os resultados mostram que a abordagem encontrada que mais pode contribuir com a relação de ensino aprendizagem do professor-aluno através do livro didático é a comunicativa proposta por Almeida Filho (1993).
O USO DAS TDIC NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM ESCOLA PÚBLICA: UMA ANÁLISE EM RELAÇÃO ÀS ORIENTAÇÕES DA BNCC.
Adriana Galdino da Silva (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: A Tecnologias da Informação e Comunicação (TDIC) estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, causando mudanças significativas na sociedade atual, sinalizando pesquisas sobre o seu uso no meio educacional. Assim, a presente pesquisa analisa o uso das TDIC nas aulas de língua inglesa no fundamental II em escola pública seguindo as orientações da BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Para alcançar os objetivos propostos, a pesquisa possui uma abordagem qualitativa e quantitativa. Ajudam a embasar nosso trabalho autores como Alves e Teixeira (2019), que falam sobre TDIC no Ensino da lingua inglesa no ensino médio. Teixeira (2010) com seu estudo sobre tecnologia no ensino de línguas. Holden (2009) que discorre sobre ensino da língua inglesa nos dias atuais. Paiva (2001) estuda sobre a web e o ensino de língua inglesa e Pinheiro (2011) com seu tema sobre concepções de língua. Os dados analisados foram provenientes de dois questionários. O primeiro deles foi implementado em formato impresso, sendo destinado a 15 alunos do 9º ano de escola pública. As perguntas deste questionário abordaram questões que dizem respeito ao acesso aos recursos digitais, investigou a relação dos alunos com a disciplina de inglês e seus usos das TDIC na aula de língua inglesa. O outro questionário foi designado a 3 professores de língua inglesa que lecionam em escola pública, sendo implementado via Google Forms. As perguntas do questionário abordaram o acesso a recursos digitais e o uso da TDIC no ensino de língua inglesa. Os resultados encontrados dos dados dos alunos indicam que não existe a utilização das TDIC no ensino de língua inglesa, porém os alunos possuem o acesso a recursos digitais e realizam as tarefas da escola em casa com esses recursos. Os dados analisados a partir dos questionários dos professores trazem à tona questões como a falta de recursos das escolas públicas, o que dificultaria a inclusão digital nas aulas.
"SEU INGLÊS É BRITÂNICO OU AMERICANO?": INVESTIGANDO
REPRESENTAÇÕES SOBRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE ORALIDADE NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA.
Italo Carlos Morais Costa Alencar (UFERSA)
Orientador: Jeová Araújo Rosa Filho (UFERSA)
RESUMO: Este trabalho teve como foco analisar práticas de ensino e aprendizagem de oralidade em língua inglesa de alunos e professores do Curso de Licenciatura em Letras Inglês da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). O objetivo central do estudo teve como fim compreender como as referidas práticas podem ser analisadas à luz dos paradigmas Inglês como Língua Estrangeira (ILE), e Inglês como Língua Franca (ILF)). Partindo desse enfoque, tivemos como objetivos específicos: analisar as práticas narradas de professores de inglês quanto ao ensino de oralidade de língua inglesa, evidenciando como essas práticas correspondem os paradigmas do Inglês como Língua Estrangeira (ILE) e Inglês como Língua Franca (ILF); analisar as práticas narradas de alunos de inglês quanto ao ensino de oralidade de língua inglesa, evidenciando como essas práticas correspondem os paradigmas do Inglês como Língua Estrangeira (ILE) e Inglês como Língua Franca (ILF); traçar possíveis encontros e/ou desencontros entre as práticas narradas dos professores e alunos. Como fundamentação teórica, utilizamos autores que percebem a língua como discurso e prática social (JORDÃO 2014), observando os impactos para a formação crítica de professores (SIQUEIRA, 2010), bem como autores precursores dos estudos sobre o Inglês como Língua Franca (JENKINS, COGO & DEWEY, 2011), entre outros. Em termos metodológicos, o estudo se configura como uma pesquisa de natureza mista, uma vez que se utiliza de dados qualitativos e quantitativos. Os dados gerados foram tratados como "narrativas" e gerados a partir de questionários contendo questões subjetivas e objetivas aplicados aos três professores e aos dez alunos do Curso de Letras Inglês da UFERSA. Para a análise, foram levadas em consideração as respostas dos professores e alunos obtidas através dos questionários e o cruzamento dos dados com os princípios teóricos orientadores da pesquisa. Os resultados apontam que nas situações comunicativas o uso do inglês tem sido usado como uma língua franca pelos professores e alunos. As práticas e crenças dos professores apontam para o paradigma do inglês como língua franca. No entanto, nota-se uma contradição por parte dos alunos, embora as suas práticas comunicativas apontem para o uso do inglês como língua franca, suas representações e sistemas de crenças ainda revelam uma fundamentação que se aproxima do inglês como língua estrangeira.