Embora o FDD seja uma abordagem estruturada e eficiente para desenvolvimento ágil, ele apresenta características que o tornam mais ou menos adequado dependendo do contexto do projeto. A seguir, destacamos suas principais vantagens, desvantagens e os cenários ideais para sua aplicação.
Escalabilidade
Projetado para lidar com grandes volumes de trabalho e múltiplas equipes, o FDD é eficaz em contextos com alto grau de complexidade técnica e organizacional.
Entrega Contínua
O desenvolvimento é guiado por funcionalidades bem definidas, o que permite lançamentos frequentes e incrementais. Isso reduz riscos e aumenta o valor entregue ao cliente ao longo do projeto.
Rastreabilidade
Cada funcionalidade tem seu progresso monitorado de forma clara, facilitando a gestão, o controle de qualidade e a comunicação com stakeholders.
Dependência de Liderança Técnica
O sucesso do FDD depende fortemente de papéis como um líder técnico e arquiteto de software, exigindo profissionais experientes na liderança técnica do projeto.
Pouco Eficiente em Projetos Pequenos
A estrutura formal do FDD pode ser excessiva para equipes reduzidas ou sistemas com baixa complexidade, tornando sua adoção desnecessariamente burocrática.
Documentação Reduzida
Por priorizar o código funcional, o FDD tende a ter menos documentação formal, o que pode dificultar a manutenção em projetos longos ou com alta rotatividade de equipe.
Diante desses pontos, é importante entender em quais contextos o uso do FDD tende a ser mais vantajoso. A seguir, listamos os tipos de projetos e situações em que essa metodologia costuma oferecer os melhores resultados.
Projetos médios ou grandes, com múltiplas equipes e alta complexidade técnica.
Ambientes que exigem entregas incrementais, clareza nas funcionalidades e rastreabilidade detalhada do progresso.
Situações em que o acompanhamento rigoroso das etapas de desenvolvimento é essencial para garantir qualidade e previsibilidade.