Perguntas frequentes

Quais gêneros e bandas vocês mais gostam?

Ouvimos tudo dentro do metal extremo e dentro da cultura musical underground, sabemos a importância desses movimentos e valorizamos.

O gênero que mais nos norteia em nossas vidas é o Crust onde conseguimos conciliar nosso gosto pelo metal com nossas convicções sociais e políticas.

Bandas como Warcollapse, Fall of Efrafa, Amebix, Velho, Flagelador e Sepultura. Incentivamos o crescimento do RABM no Brasil.

Qual o posicionamento político de vocês?

Somos comunistas com inclinação para o anarquismo. A gente concorda que as sociedades em geral não estão preparadas para a ausência do Estado, mas que o pensamento coletivista e igualitário tem florescidos nos permitindo viver de forma um pouco mais justa. Defendemos a autonomia administrativa das entidades governamentais e a maior descentralização do poder político possível rumo a uma sociedade sindicalista. Socialmente a gente acredita na existência contra cultural - underground, como modo de fugir as influências sociais opressoras e da mídia como veículo de combate a essas ideias massivas.

Como se posicionam sobre bandas que não correspondem a essa expectativa política?

A extremo metal jampa é uma revista digital, feita pra ser massiva, surgiu com a pretensão de divulgar banda independente da postura individual dos seus membros. Tentamos compensar a intromissão dessa galera na cena (algo que infelizmente acontece) fazendo referência a conteúdos anarquistas, reforçando as bandas que possuem convicção política libertária, abrindo espaço pra pessoas que queiram expressar ideias anti sociedade massiva, deixamos claro nossa paixão por desconstruir paradigmas (até pela publicidade e acesso livre que tem a revista), nosso viés de esquerda e a influência da mídia punk.

Enquanto a Extremo Ruído do Terror são zines xerocadas com ideias mais ácidas, com pensamento mais ofensivo, surgiu com o objetivo de promover pensamentos e não banda, os parâmetros das zines são outros, não vamos tolerar bandas com pensamentos dúbio, tão pouco repassar nosso material em eventos que não sejam característicos. Não interessa pra gente passar essas ideias das zines manuais pra quem não tem base para entender, para pessoas que nunca experimentaram o pensamento livre. A extremo ruído do terror é mais seletiva quanto ao público, são feitas para quem concorda com as pautas da esquerda.

Vocês pretendem continuar as edições digitais?

Só até lançarmos a ultima edição da série de publicações sobre o cenário de João Pessoa, fora isso apenas atualizações de bandas novas em uma edição, se houverem bandas suficientes para uma revista.

Quanto as revistas manuais.

Essa foi a origem de tudo, jamais nos esqueceremos de como tudo começou, a proposta era produzir conteúdo grosseiro, dispensando recursos digitais e pretendemos continuar engajadas nessa proposta até o fim.