Belezas do Campus

A ideia da exposição “Belezas do Campus” surgiu com os colaboradores da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) que, inspirados pelo ambiente natural da UFSCar, começaram a fotografar alguns detalhes da natureza presente no campus. Nos passeios aos finais de semana na Trilha do Cerrado e mesmos pelas áreas do campus, os colaboradores puderam registrar as imagens que mais lhes chamaram atenção. Além disso, estagiários da SGAS também contribuíram como fotógrafos. Com isso, Altair, que é servidor da SGAS e amante de fotografias viu a oportunidade de reunir uma coletânea de imagens e sentimentos numa exposição que fosse capaz de trazer ao conhecimento de toda a comunidade universitária algumas das belezas do campus.

A primeira edição da exposição foi realizada no próprio espaço da SGAS com as melhores imagens selecionadas pelos próprios servidores. Devido a relevância e beleza das fotografias, a exposição foi escolhida para estar presente no espaço da Reitoria, atingindo, assim, mais pessoas da comunidade.

Os nomes das fotos foram inspirados em bandas de rock, por ser outra grande paixão dos servidores.

CERRADO UFSCar

O campus São Carlos conta com uma área de cerca de 675 hectares, dos quais mais de 200 são de vegetação nativa, conectando-se com fragmentos vizinhos: corredor ecológico e refúgio de mais de 200 espécies de aves e 45 espécies de mamíferos. Dentre os mamíferos já visualizados no Fragmento de Cerrado da UFSCar estão o Lobo Guará, Onça Parda, Tamanduá Mirim, Tamanduá Bandeira, Veado Catingueiro, Tatu Galinha, várias espécies de morcegos entre outros. Dentre as aves, podemos destacar o bico-de-pimenta, soldadinho, anu preto, pica-pau do campo, algumas aves migratórias como espécies de maçaricos e o falcão peregrino, entre outras. Algumas plantas típicas encontradas no Cerrado da UFSCar são: o fruto-do-lobo, componente importante da alimentação do lobo guará e dispersado por este; o pequi, cujo fruto é utilizado na culinária especialmente na região centro oeste do Brasil, além de espécies arbustivas que mostram clara adaptação ao fogo como o angico e o barbatimão. Infelizmente, existe no Cerrado da UFSCar algumas espécies de plantas que não são bem vindas - as invasoras - capim braquiária (Urochloa spp.), capim-gordura (Melinis minutiflora) e Pinus spp.

Parte das ações da SGAS são voltadas para manejar o Cerrado, especialmente em controlar as indesejáveis invasoras.

TINA TURNER

Cotia – Dasyprocta spp.

A cotia é um mamífero cuja principal atividade é buscar alimento, sendo sua dieta composta de frutos e sementes. Tem o hábito de carregar o alimento para longe e enterrá-lo, fazendo uma espécie de reserva. Muitas vezes, esses animais esquecem seus estoques e as sementes acabam germinando, fazendo com que a cotia ganhe importância ecológica como dispersora de sementes. Passa a vida sempre com o mesmo parceiro e a fêmea tem uma ou duas gestações por ano, que duram 4 meses e geram de 1 a 3 filhotes.

Curiosidade: amantes de abacates as cotias são frequentemente observados comendo o fruto pelo campus da UFSCar.

THE WALLFLOWERS

Araticum –Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff

Popularmente conhecida como araticum, marolinho-do-cerrado ou pinha-de-guará, ocorre em fisionomias campestres de cerrado, em cerrado típico e em bordas ou áreas perturbadas de cerradão. São arbustos que chegam a 2 m de altura. O fruto é verde-claro, globoso a estrobiliforme, muito semelhante ao fruto da fruta-do-conde e da pinha.

Curiosidade: esta foto foi tirada pelo aluno da biologia Jhonas Canhete em uma caminhada pelo cerrado com um grupo de AMIGOS que estudam a conservação do cerrado. Estavam em busca de flores!

ALICE COOPER

Tucanuçu - Ramphastos toco

Também conhecido como tucano-toco é o maior dos tucanos, vive em todo o Brasil e sua coloração viva, tamanho e formato do bico o tornam inconfundível e um dos símbolos mais marcantes das aves que aqui habitam (junto com araras e papagaios). Seu nome científico significa 'ave de bico grande como uma espada (Ramphastos) que faz seu ninho no toco do pau (toco). Seu bico é duro e cortante, e apesar do tamanho é muito leve pois devido à sua estrutura interna possui grandes espaços vazios.

Curiosidade: Ao dormir, vira a cabeça e descansa o bico nas costas e pode utilizar o oco das árvores, dobrando-se de tal forma que diminui seu tamanho em até dois terços. Comunica-se com chamados graves, assemelhando-se a um mugido de gado (por isso o nome goiano 'tucano-boi').

GORILAZZ

Sagui -Callithrix penicillata

Ágeis caçadores são também conhecidos como mico-estrela ou sagui-do-cerrado. É uma espécie arborícola, sendo Sua área de exploração de 1,5 hectares. Formam grupos de 02 a 09 indivíduos, em média 06. Uma característica interessante na alimentação é que perfuram casca de árvores gumíferas (possuem goma ou látex), estimulando a saída de exsudatos que lhe servem de fonte de carboidratos, cálcio e proteína. A goma constitui 50% da alimentação vegetal na estação seca e permite que os saguis tenham uma área de uso menor, baseada em 2 ou 3 árvores gumíferas.

Curiosidade: os indivíduos marcam os árvores com "marcas de cheiro" com urina e secreções, pois existe uma grande competição intraespecífica por goma.

ARCTIC MONKEYS

Sagui-Callithrix penicillata

Ágeis caçadores são também conhecidos como mico-estrela ou sagui-do-cerrado. É uma espécie arborícola, sendo Sua área de exploração de 1,5 hectares. Formam grupos de 02 a 09 indivíduos, em média 06. Uma característica interessante na alimentação é que perfuram casca de árvores gumíferas (possuem goma ou látex), estimulando a saída de exsudatos que lhe servem de fonte de carboidratos, cálcio e proteína. A goma constitui 50% da alimentação vegetal na estação seca e permite que os saguis tenham uma área de uso menor, baseada em 2 ou 3 árvores gumíferas. Os indivíduos marcam os árvores com "marcas de cheiro" com urina e secreções, pois existe uma grande competição intraespecífica por goma.

Curiosidade: trata-se de um filhote da espécie, nascido em meados de setembro de 2018.

DEEP PURPLE

Maracujá do cerrado - Passiflora cincinnata MAST.

Também conhecido como maracujá-da-caatinga, maracujá-silvestre ou maracujá-do-mato, é uma espécie nativa do semiárido nordestino, portanto, resistente à secas e a várias pragas que afetam o maracujá comum. Seu fruto possui casca verde e polpa branca, com centenas de sementes, com sabor mais adocicado que o maracujá comum, no entanto mais ácido. Suas flores de coloração roxa exuberante, exalam um aroma suave e adocicado o que atrai as abelhas, principal polinizador dessa espécie. O fruto possui propriedades calmantes e relaxantes.

Curiosidade: seu fruto é fonte de potássio, ferro, fósforo e cálcio, das vitaminas A, C e do complexo B.

PINK FLOYD

Serjania spp.

Serjania é um gênero botânico pertencente à família Sapindaceae. De ocorrência bastante comum nas áreas de Cerrado da UFSCar.

Curiosidade: existem mais de 208 espécies conhecidas do gênero Serjania spp.

NO DOUBT

Martim pescador - Chloroceryle americana

O martim-pescador-pequeno é a espécie mais comum no Brasil, conhecido também pelos nomes ariramba-pequeno, martim-cachaça e martim-pescador. Possui as partes superiores em verde escuro, contrastando com uma faixa branca saliente e sedosa ligando a base do bico à nuca. Os machos têm a parte inferior branca e o peito castanho, as fêmeas possuem o peito amarelado ou branco manchado de verde. Vivem ao longo de rios e lagos e constroem seus ninhos nos barrancos, em túneis longos, onde colocam seus ovos. Se alimenta de pequenos peixes e crustáceos que captura em seu mergulho certeiro (muitas vezes vertical), após observação de suas presas do alto da vegetação à beira d'água.

Curiosidade: costuma dar voos rasantes ou seguir as curvas dos rios, por até centenas de metros, antes de mergulhar.

THE O’JAYS

Jatobá do cerrado - Hymenaea stigonocarpa Hayne

O nome Jatobá vem do tupi e significa 'árvores com o fruto duro’. Suas sementes são predadas por coleópteros (besouros) e mamíferos que circulam à noite pelo Cerrado em busca de alimentos (cutia, paca, anta, porco-do-mato e o veado-mateiro). O fruto pode ser consumido in natura ou processado em forma de mingau, bolo e biscoito. Sua madeira é utilizada para a construção de cercas e pequenas edificações no meio rural, móveis rústicos e objetos decorativos.

À seiva de seu tronco atribuem propriedades fortificantes e afrodisíacas mas no cotidiano seus principais usos são como cicatrizante de feridas e no tratamento de laringite, faringite, reumatismo e afecções urinárias.

THE BEE GEES

Pequi -Caryocar brasiliense A.St.-Hil

De todos os frutos nativos de Cerrado, o pequi é o mais consumido, comercializado, e estudado em seus aspectos nutricional, ecológico e econômico. Sua polpa é rica em vitaminas A, E, C (dobro de uma laranja) e carotenóides, tornando-o um aliado contra o envelhecimento e doenças associadas à visão. Pode ser utilizado como tempero, em conserva, para produção de licores, sorvetes e até ração de animais.

Curiosidade: Fruto típico de Cerrado. Seu nome vem do tupi e significa "pele espinhenta", devido a uma camada de espinhos muito pequenos embaixo da polpa amarela e macia de seus caroços, que revestem suas amêndoas (também comestíveis e muito saborosas). a árvore frondosa e de grande beleza é ornamental.

THE CURE

Mulungu - Erythrina speciosa Andrews

É uma planta típica de áreas de brejo e margens de rios, mas também se desenvolve em terra firme. Pode ser encontrada em quase todo Brasil, sendo mais comum nos biomas Cerrado e Mata Atlântica. No Cerrado floresce durante a época da seca, destacando-se na paisagem cinza da estação. Os mulungus são plantas medicinais, além de bastante ornamentais. Estudos farmacológicos comprovam sua eficácia medicinal, como analgésica, anti-inflamatória e antimicrobiana..

Curiosidade: o mulungu também possui propriedades tóxicas e poderá causar sérios danos à saúde, se for utilizado de maneira incorreta.

THE CARDIGANS

Canário - Sicalis flaveola

Também conhecido como canário-da-terra-verdadeiro é uma ave bastante admirada por seu canto forte e estalado e por isso é frequentemente aprisionada (uma das 10 mais aprisionadas). Se alimenta de sementes no chão (granívoro), com um bico eficiente em esmagar e seccionar as sementes é considerado predador e não dispersor de sementes. Habita regiões descampadas, como cerrados, caatingas e campos de cultura. O macho acompanha e auxilia a fêmea durante todo o processo de criação dos filhotes.

Curiosidade: após certo tempo, o macho expulsa os filhotes do ninho e inicia novo processo de reprodução, podendo ocorrer de duas a três vezes em um ano a depender das condições do tempo e disponibilidade de recursos.

THE PRETENDERS

Gralha - Cyanocorax chrysops

Seu nome científico (do grego) significa "Corvo (korax) azul (kuanos) dos olho (öps) dourado (khrusus)". Em matas de Araucárias se alimenta de pinhões mas não rejeita pequenos insetos, coleta seus alimentos diretamente da pinha e dificilmente desce ao chão para alimentar-se, exceto quando derruba seu alimento (sua boa visão permite que o busque prontamente. Seus ovos possuem coloração azul celeste e durante o período de reprodução abandonam o bando para viver em casais e optam por construir seus ninhos em árvores altas e com espinhos para evitar a predação.

Esta ave é fácil de ser observada e possui cerca de 25 vocalizações diferentes adaptando-as ao habitat em que vive e às espécies existentes, mas seu canto em geral é tagarelante. Pode ainda, imitar o som de outras aves e até mamíferos.

THE EAGLES

Carcará - Caracara plancus

Parente distante dos falcões, o carcará é um predador generalista que se alimenta de insetos, anfíbios, roedores, filhotes de mamíferos, carniça e até lixo produzido por humanos. São facilmente observados próximos de tratores arando terra, em busca de minhocas ou larvas.para avisar os outros carcarás de seu território ou comunicação entre o casal, possui um chamado que origina o seu nome comum, “carcará.

Curiosidade: A espécie ficou conhecida no Brasil em 1965 em razão da música "Carcará", de João do Vale, interpretada por Maria Bethânia.

BLONDIE

Garça-branca-grande - ardea alba

Facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família, possui o corpo completamente branco. durante o período de reprodução apresenta longas penas chamadas egretes, que durante muito tempo foram exploradas pela indústria de chapéus. felizmente essa prática deixou de acontecer há muito tempo.

Curiosidade: a garça-branca-pequena é comumente confundida com o filhote da garça-branca-grande, no entanto são duas espécies diferentes (no tamanho, inclusive).

KORN

Anu-preto - Crotophaga ani

De corpo fino, bico alto, forte e curto e cauda comprida, apresentam voo lento, porém bem adaptado para áreas de mata não muito fechadas ou mistas com campos. São indivíduos que gostam de tomar sol e banho na poeira. Alimentação variada composta por artrópodes e pequenos vertebrados como lagartixas e camundongos, peixes, pequenas cobras e rãs, frutas, bagas, coquinhos e sementes.

Curiosidade: os ninhos são geralmente coletivos e auxiliados pelos machos e filhotes das crias anteriores.

Mr. BIG

Jacupemba - Penelope superciliaris

É uma ave nada pequena, chegando a medir 68 centímetros de comprimento e a pesar 1 kg. Vive em matas, capoeiras, cerrados e caatingas. Quando muito agitada costuma abrir e fechar as asas intensamente. O número de indivíduos dessa espécie vem sendo fortemente afetado pela caça e pelo desmatamento.

Curiosidade: Jacu, em tupi, significa “o que come grãos”.

GREEN DAY

Pterocaulon spp.

Pterocaulon inclui um grupo de espécies campestres, herbáceas ou subarbustivas que ocorrem em áreas de campo limpo e Cerrado stricto sensu. Pertence à família Asteraceae, considerada uma das famílias mais numerosas e evoluídas do reino vegetal.

Curiosidade: o gênero Pterocaulon spp. apresenta diversas espécies com propriedades medicinais.

JAMES BROWN

João-de-Barro - furnarius rufus

É tido como trabalhador e inteligente e conhecido por seu ninho de barro em forma de forno. Na Argentina (onde é considerado ave símbolo) é conhecido como hornero (forneiro). os casais constroem seus ninhos em conjunto e durante a fase de chocar os ovos, dividem as tarefas de limpeza e manutenção do ninho. seu canto se assemelha a uma gargalhada, entendido como bom presságio no sul do Brasil.

Curiosidade: a lenda mais famosa sobre essa espécie é que o macho, em caso de traição, tranca a fêmea no ninho e a deixa para morrer.

THE BEASTIE BOYS

Pica-pau-do-campo - Coleaptes campestris

Sua voz, bem variada e forte, serve para a marcação territorial, e como meio de comunicação entre o macho e a fêmea, tal como o tamborilar nesta família. Os filhotes nascem nus e cegos e são alimentados com bolas de insetos conglomerados e larvas de cupim, regurgitadas pelos pais.costuma capturar insetos no solo, mas ao se sentir ameaçado procura árvores ou grandes pedras para se proteger.

Curiosidade: por causa da trepidação que provocam, a natureza dotou os pica-paus de uma proteção ao redor do cérebro, minimizando seus efeitos.

BON JOVI

Sabiá Laranjeira - Turdus rufiventris

Ave símbolo do estado de São Paulo, também considerada símbolo do Brasil, é citado por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor (primavera). Canta principalmente na alvorada e à tarde e seu canto, melódicO, se assemelha a uma flauta. Se adapta bem a ambientes modificados pelo homem, desde que encontre comida, abrigo e água. Em grandes centros urbanos, pode comer até ração de cachorro, na falta de alimentos naturais.

Curiosidade: em tupi, sabiá significa “aquele que reza muito”, em alusão à voz dessa ave. Segundo uma lenda indígena, quando uma criança ouve, durante a madrugada, no início da primavera, o canto do sabiá, será abençoada com muita paz, amor e felicidade.

KISS

Lavadeira-mascarada - Fluvicola nengeta

Conhecida também como noivinha o seu habitat é, preferencialmente, junto a rios ou lagoas. Frequentemente é vista no chão em busca de alimento. É ave de espaços abertos que adora banhar-se em piscinas.

Curiosidade: o nome "lavadeira" é uma referência ao seu gosto por cursos d'água.

Sepultura

Braquiária e capim gordura (urochloa spp. e Melinis minutiflora)

Capins africanos frequentemente invadem áreas abertas de Cerrado. De difícil controle é um grande inimigo no processo de restauração ecológica. Foram introduzidos no Brasil para utilização na alimentação do gado.

Curiosidade: o Cerrado da UFSCar sofre muito com a invasão de tais capins, sendo possível encontrá-los praticamente em todas as áreas mais abertas.

SOUNDGARDEN

Algodão-do-cerrado - Cochlospermum regium (Schrank) Pilg.

Subarbusto com até 2 m de altura, da família Cochlospermaceae, nativa do cerrado, segundo maior bioma brasileiro. Pode ser encontrada em quase todos os estados do Brasil, ocorrendo principalmente em áreas de Cerrado.Na época da seca, a planta perde todas as folhas. é uma planta de uso medicinal e ornamental.

Curiosidade: resistente ao fogo as raízes permanecem intacta e com grande volume de reservas para brotar e continuar seu ciclo de vida. É um dos primeiros arbustos a brotar após os incêndios no Cerrado.

U2

Periquitos - Brotogeris chiriri chiriri

É complicado diferenciar o macho da fêmea, pois apresentam características físicas semelhantes. No entanto, quando existe um casal, é possível fazer essa diferenciação observando que o macho deve possuir a cabeça mais quadrada e o corpo um pouco maior.

Curiosidade: Seu nome científico significa (grego) brotogërus = com voz humana; e do (guarani) chiriri = nome indígena para esta ave. ⇒ Periquito chiriri com voz humana.

THOMPSON TWINS

Periquito - Brotogeris chiriri chiriri

Também conhecido como periquito de asa amarela ou periquito estrela, Alimenta-se de frutos, sementes, flores e néctar. É Comumente são confundidos com o periquito-rico (Brotogeris tirica), a diferença está apenas numa marca amarela no ombro (referência de seu nome). As duas espécies costumam conviver juntas e Essa conjunção é bastante observada em São Paulo.

Aliás, é hábito do periquito-de-encontro-amarelo deslocar-se em bandos de muitos indivíduos, sobretudo quando vai se alimentar.

BLACK SABBATH

Urubu - Coragyps atratus

Trata-se do urubu mais comum e bem distribuído do Brasil. É facilmente observado voando em círculos. Alimenta-se principalmente de animais mortos, e sua área de ocorrência tem-se expandido com a colonização humana. Adulto e jovem são totalmente negros, inclusive a pele nua da cabeça e pescoço. Em voo destacam-se as penas primárias claras (ponta das asas), sendo uma ótima característica para diferenciá-lo dos outros urubus.

Curiosidade: o indivíduo da foto escolheu o telhado da sede da SGAS e acabou sendo denominado pelos funcionários de Trotski.

SLAYER

Cardo-roxo - Cirsium vulgare (Savi) Ten.

Cirsium vulgare é uma espécie de planta com flor pertencente à família Asteraceae.

O seu nome comum é cardo-roxo.

Distribui-se por quase toda a Europa, Ásia Ocidental e Norte de África. A espécie foi, entretanto introduzida noutras regiões do globo, tendo ganho, em algumas partes, o status pouco cobiçado de planta invasora.

Curiosidade: A verdade é que a raiz, os talos, as flores e folhas podem salvar uma pessoa da inanição (estado de fraqueza extrema por falta de alimentação). já que a planta é ótima para... comer!

FOO FIGHTERS

Quati - Nasua spp.

Esses animais vivem em grandes bandos formados e são praticamente onívoros, se alimentando de minhocas, insetos, frutas, ovos, legumes e até lagartos. Sua patas são bastante eficientes para escalar árvores, onde dormem enrolados como uma bola e não descem antes do amanhecer.

Curiosidade: passam a maior parte do tempo de vida, aproximadamente 15 anos, sobre as árvores.

QUEEN

Pitiguari -Cyclarhis gujanensis

É uma ave muito comum, mas difícil de ver, sendo mais fácil escutá-lo. Também é conhecido como “gente-de-fora-vem”, em referência ao seu canto. Percorre a copa das árvores e arbustos em busca de insetos e pequenos frutos, escondendo-se no meio das folhas. Tem a cabeça desproporcionalmente grande e um bico muito forte. Ocorre na maior parte do Brasil.

JUDAS PRIEST

Pau santo - Kielmeyera coriacea Mart.

Pertence à família botânica Calophyllaceae, ocorrendo na maioria dos Estados da Federação, nas formações florestais dos biomas Cerrado e Amazônia. durante a II Guerra Mundial, esta espécie foi altamente explorada como fonte de cortiça, o que levou ao declínio e extinção de populações em determinadas áreas.

Curiosidade: estudos científicos comprovaram que as cascas de planta tem potencial de combater a cercária de Schistosoma mansoni, agente causador da barriga-d’água, doença que atinge milhões de crianças nas regiões mais pobres do mundo.


CREAM

Malva do campo - Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc

Árvore semidecídua característica do cerrado sua altura atinge até 10 m e seu diâmetro até 30 cm. Também conhecida como folha santa. Encontradas no cerrado brasileiro têm sido usadas pela população para o tratamento de diversas doenças, como esquistossomose, leishimania, malária, infecção por bactérias e fungos, entre outras.

EVANESCENCE

Lobeira - Solanum lycocarpum A. St.-Hil.

Conhecido também como 'fruta-do-lobo' é o principal alimento do lobo-guará (por isso o nome). possui propriedade terapêutica contra o verme-gigante-dos-rins, comum nos lobos, e muitas vezes fatal. Suas folhas não caem em época de seca e seu frutos são apreciados também por gado, podendo ser uma ótima alternativa como pastagem nativa.

Curiosidade: Existem populações tradicionais que utilizam a lobeira no preparo de geleias e doces e seu uso medicinal é amplamente difundido no Cerrado.

RED HOT CHILI PEPPERS

Pica-pau - Dryocopus pileatus

Também é conhecido como pica-pau-de-topete-vermelho. o macho apresenta a região anterior da cabeça e uma faixa próxima ao bico na cor vermelha, enquanto a fêmea não tem a faixa vermelha e a região anterior da cabeça é preta. Alimenta-se de insetos (formigas), sementes, frutos e larvas (especialmente brocas de madeira). Habita o interior e as bordas de florestas altas, capoeiras, cerrados, campos e plantações com árvores esparsas, solitário ou em pares.

Para encontrar as brocas de madeira vai dando batidinhas curtas no tronco para delimitar o final do túnel cavado pela larva, onde bate mais forte, arranca as lascas do tronco até chegar no inseto, que captura com sua longa língua, pegajosa e com cerdas na ponta parecendo uma flecha.

THE POLICE

Soldadinho - Antilophia galeata

Também conhecido como tangará-rei, o macho se diferencia e se destaca da fêmea, com sua coloração negra e vermelha, enquanto a fêmea apresenta a plumagem na cor verde uniforme (como os jovens desta espécie, que levam cerca de três anos para adquirir sua plumagem característica). O macho não auxilia a fêmea durante a nidificação, não envolve com o choco e nem com o cuidado com a prole, embora mantenha-se no território de reprodução durante todo o período, defendendo com cantos e perseguições a outros machos em voos rasantes embaixo das copas das árvores.

Curiosidade: possui um canto alegre, assobiado e chamativo, composto por cinco partes separadas. A primeira é uma nota separada das demais, curta e mais lenta. As outras vêm em sequência rápida.

JOURNEY

Arapaçu-do-cerrado - Lepidocolaptes angustirostris

Este pássaro tem o hábito de subir pelos troncos das árvores, agarrado pelos pés, enquanto enfia o bico em fendas e por baixo das cascas; chegando numa certa altura, deixa-se cair de asas e cauda abertas e pousa na base de outra árvore, recomeçando a escalar. Vive sozinho ou em casais. Voa silenciosamente.

Curiosidade: costuma construir seus ninhos em árvores velhas, geralmente em ocos abandonados pelos pica-paus. após este período, associa-se a bandos mistos de aves e pode ser encontrado sozinho ou em casais.

SUPREMES

Alfafa-do Brasil - Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw

Da Família Fabaceae, são subarbustos ou arbustos com altura ao redor de 1 m. Ocorre em fisionomias campestres e savânicas ou ambientes perturbados, em terrenos seco. São encontrados comumente nas áreas de Cerrado da UFSCar, em especial nas bordas dos aceiros (Faixas cortando a vegetação com a finalidade de prevenir incêndios).

Curiosidade: Comum ser considerada planta infestante no ramo da agricultura, devido a sua ocorrência espontânea em pastagens.


THE BYRDS

Bico-chato-de-orelha-preta - Tolmomyias sulphurescens

Ou só bico-chato, é o dono de um dos ninhos mais interessantes, juntando fibras negras de um fungo encontrado entre as raízes das árvores. Ocasionalmente associa seus ninhos a colônias de insetos sociais (vespas e abelhas), para se beneficiar da agressividade dos insetos e aumentar seu sucesso reprodutivo.

Seu nome científico significa: do (grego) tolma = ousado, arrojado; e myias, muia = papa-moscas, moscas; e do (latim) sulfur = enxofre, amarelo enxofre. ⇒ Papa-moscas ousado, amarelo enxofre.