Programação | UFSC Florianópolis | 25/09 | quarta-feira
Programação | UFSC Florianópolis | 25/09 | quarta-feira
⏰ 10h | Dança | Danças Circulares Sagradas
📌 Praça da Cidadania | ⏳ 60min | Livre
Proponente: Dayane Junges de Abreu
Professora | Secretaria de Cultura, Arte e Esporte - SeCArtE | UFSC Florianópolis
Produção: Dayane Junges de Abreu
A vivência com as Danças Circulares Sagradas (DCS) é um convite para a comunidade interna e externa da UFSC para dançar em roda e de mãos dadas, experimentar o trabalho em grupo, o qual oportuniza a vivência de valores como respeito, cooperação e união. Além disso, proporciona experiências de ritmo, consciência corporal, coordenação motora, equilíbrio, integração corporal e bem-estar físico e psicoemocional.
⏰ 10h30 | Oficina | Arpillar-mentes
📌 Varandão - Centro de Cultura e Eventos | ⏳ 60min | Livre
Proponente: Daniela Maria Antunes de Souza
Técnica-administrativa em educação | Secretaria de Cultura, Arte e Esporte - SeCArtE |UFSC Florianópolis
Produção: Daniela Maria Antunes de Souza
Vamos bordar juntes uma proposta de arpillera já preparada para esse encontro e conversar um pouco sobre bordado e sobre o tema da tela que vamos criar: que infâncias desejamos para as crianças que já estão no mundo entre nós? Essa ação nasce em protesto à PL1904 e a criminalização do aborto no Brasil, refletindo que as maiores vítimas dessa artimanha são as crianças que sofrem abusos e não tem com quem contar. Durante o encontro teremos uma conversa sobre práticas e táticas que podemos aplicar para garantir as crianças do nosso convívio uma infância sem violência, digna e respeitada. Arpillaria é uma tradição de bordado vinda do Chile e com grande repercussão no mundo por seu caráter extremamente político e sensível. Em minhas propostas trago-a como um tema para encontros onde possamos por meio do resgate de memórias sociais ligadas aos fazeres manuais das mulheres debater assuntos de ordem privada que se apresentam socialmente como tabus ou assuntos difíceis de tratar.
⏰ 12h | Dança | Aula aberta de Forró
📌 Varandão - Centro de Cultura e Eventos | ⏳ 60min | Livre
Proponente: Bruna Fernandes
Estudante | Educação Física | Secretaria de Cultura, Arte e Esporte - SeCArtE | UFSC Florianópolis
Produção: Bruna Fernandes - Professora bolsista - Projeto Práticas Corporais - CDS/UFSC
Vivência das noções básicas de movimentos de dança (ritmo, passos e postura) do Forró Pé-de-serra.
⏰ 12h30 | Música | Projeto 12:30 | Show Jezux Raggaman e DJ Andrea Lovesteady
📌 Praça da Cidadania | ⏳ 60min | Livre
O palco do Projeto 12:30 recebe o show do músico Jezux Raggaman. A apresentação tem início às 12h30. É uma atividade gratuita, aberta à comunidade e acontece na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no campus da Trindade em Florianópolis.
Jezux Raggaman
É músico, compositor e gestor cultural. Foi diretor de cultura da Cufa/SC em 2009 e 2010, ano que representou SC na conferência nacional Integrante e diretor cultural da Acop, associação comunitária de Picadas do sul. O músico tem dois discos: Da Raiz ao solo, lançado em 2016 e Sempre em Movimento, lançado em 2023.
Possui fortes influências da música Afro e brasileira, como o Reggae, o Ragga além da cultura Hip Hop. Atua na cena musical desde 2002 como ex-vocalista da banda Jaws. Atualmente vem trabalhando em novos singles, e pré produzindo seu terceiro disco. Também está em gravação de um clipe premiado pela Paulo Gustavo, e pré produzindo mais 2 vídeo clipes do disco atual.
Já fez abertura de grandes shows nacionais como Natiruts, Charlie Brown Jr, Com 22, Mato seco, ponto de equilíbrio, Maskavo e Ultramen. Além de shows internacionais como Julian Marley e Israel Vibration. Com forte cunho social, vive, respira e acredita na arte, na música, poesia e liberdade de expressão como fontes de evolução do ser humano, com positividade e contundência.
Andrea Lovesteady
É DJ e colecionadora de discos de vinil, atuando há mais de uma década nas pistas do Brasil e Europa. Conhecida por sua paixão pelo rocksteady e reggae, Lovesteady se destaca pela energia vibrante e pelas seleções musicais que misturam vertentes do reggae com referências musicais afetivas.
Ela leva representatividade feminina aos palcos e já se apresentou em festivais importantes como Coala (Brasil), Arvo (Brasil) BoomTown (Inglaterra), Rototom Sunsplash (Espanha), DubCamp Festival (França) e Dour Festival (Bélgica).
Andrea gosta de dizer que toca "Rebel Muzik", a revolução das mulheres na música reggae.
⏰ 13h | Oficina | O golpe sob a lupa da arte
📌 Auditório - CSE | ⏳ 90min | Livre
Proponente: Sandra Regina Leal
Professora | Relações Internacionais | Centro de Ciências Jurídicas – CCJ | UFSC Florianópolis
Duração: 90min - podendo se estender até 2 horas por conta dos debates
A ideia desse projeto foi gestada por um coletivo a partir de um fato histórico pulsante e, ainda presente no inconsciente coletivo do povo brasileiro que se manifesta nas falas, ações e, comportamentos dos governos e da sociedade civil em geral: o golpe civil militar ocorrido em 31 de março de 1964 mas que, persistiu até 15 de março de 1985. O que se quer com esse projeto não é simplesmente lembrar dos 60 anos de idade dessa mácula histórica que, perpassou a vida de tantas pessoas mas, sim resgatar um tema recorrente no mundo das ideias e das práticas políticas: a memória e a verdade. O contexto do resgate desse tema tão desafiador nesse projeto é, ainda mais ousado porque a intenção é a de que ele transite entre espaços de saberes formais e não formais de adolescentes por meio dos nossos universitários. Mas, a narrativa desse tempo histórico será realizada por meio da música, dos jornais da época, por documentários, por testemunhos, pelo cinema. Se a linguagem é constitutiva da realidade, aqui os docentes e discentes através da utilização da metodologia ativa vão contar a história pelo viés do lúdico. Tal ação já indica uma atitude libertária de compreensão de que o ensino não se limita as aulas expositivas mas faz parte de um processo maior de inserção do aluno enquanto sujeito participativo no mundo da vida. Essa emancipação é possível pelo desvelamento do sentido do conhecimento proporcionado pela pesquisa, pelo aprendizado e inserção da e, na realidade propiciado pela extensão e pela adoção de uma política cultural da instituição. A percepção de que o processo de construção dos sujeitos de aprendizagem (os nossos e os que o projeto atingirá) não se dá somente pelos canais tradicionais o que leva a concluir que transcender o espaço das quatro paredes proporcionando ao aluno uma visão de mundo permeada por diferentes interlocutores qualifica e mobiliza o aluno na busca por um senso crítico. Até porque esse processo de “ruptura” do espaço formalizado do saber através da criação de um espaço de conhecimento mais lúdico impulsiona o desenvolvimento de competências e habilidades para além da cognitiva, quais sejam a moral, política, estética, linguística operando tanto no plano da motivação quanto da constituição de uma consciência de cidadania. Produzir uma “aula” ou uma instalação interativa como se fala na arte que, narre a partir do resgate do universo artístico o golpe agregando o sentido do estético ao político, linguístico, psicanalítico, jurídico e histórico.
⏰ 14h | Oficina | Oficina Clássica Contemporânea
📌 Sala de Dança A - CDS | ⏳ 3 horas | 12 anos
Proponente: Bruna Letícia de Borba
Estudante | Educação Física | UFSC Florianópolis
Produção: CIA de dança da UFSC
Na oficina clássica contemporânea, ministrada por Kamylla Dalan de Freitas, Maria Eduarda Almeida Pazini e Bruna Letícia de Borba, serão trabalhadas duas modalidades, a técnica de ballet clássica e a técnica de floorwork. No primeiro momento da oficina, será aplicado um aquecimento e exercícios da técnica clássica, iniciando com a explicação da postura adequada e de sua importância, buscando desenvolver a consciência corporal com a percepção de cada músculo do corpo e como cada um trabalha durante a execução dos exercícios, além de manter a leveza na parte superior do corpo. No segundo momento, serão trabalhados o contato e a técnica desenvolvidos no chão. Inicia-se ressaltando a importância e o funcionamento das alavancas naturais do corpo, também como a identificação dos principais pontos de apoio que serão fundamentais para evitar lesões e aumentar o contato e conexão com o chão. Em sequência será exercitado a amplitude dos movimentos e a introdução das principais movimentações do “floorwork”. Após, os movimentos anteriormente trabalhados serão colocados em prática de uma maneira dinâmica, visando o deslocamento e a ocupação do espaço. O objetivo da primeira parte da oficina é desenvolver a consciência corporal e introduzir os principais fundamentos básicos da técnica clássica, com a finalidade de aumentar o repertório de movimentações e conhecimento dos bailarinos na importância da percepção de todos os músculos do corpo e em mantê-los ativados a todo momento. Já na segunda parte, apresentar as técnicas básicas da vertente “floorwork” da dança contemporânea, na qual serão trabalhados movimentos fundamentais, que vão ser a base para entender e incorporar essa nova movimentação no corpo de cada bailarino, além de desenvolver nos bailarinos um refinamento da noção de espaço e direções dentro das movimentações.
⏰ 15h | Roda de conversa | como sonham os rios: do rio madeira ao rio do meio
📌 Sala Aroeira - Centro de Cultura e Eventos | ⏳ 90min | Livre
Proponente: Gabriel bicho
Estudante | Museologia | Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFH | UFSC Florianópolis
Produção: muluca | mundo-lugar-casa
Quantas vidas são atravessadas por um rio? Quantas histórias são conduzidas pelos rios brasileiros? Quantas memórias são produzidas ao longo das margens ou com as mãos e os pés na água? Quantos rios ainda podemos sonhar? A roda de conversa propõe uma reflexão coletiva a partir da fala de quatro corpos sobre como podemos continuar sonhando o Rio Madeira e o Rio do Meio, rios presentes nas regiões norte e sul do brasil e que se encontram nessa atividade para uma breve correnteza. Participantes: Kali, Ana Sabiá, Erika Artmann e Gabriel Bicho.
⏰ 18h | Palestra | Ilustradores científicos serão substituídos por inteligência artificial?
📌 Museu de Arqueologia e Etnologia - MArquE | ⏳ 90min | Livre
Proponente: Angelo R. Biléssimo
Técnico-administrativo em educação | Secretaria de Cultura, Arte e Esporte - SeCArtE | UFSC Florianópolis
Produção: Leandro Lopes - Biólogo e ilustrador
Palestra com o biólogo e ilustrador Leandro Lopes, que discutirá os desafios da ilustração científica em um cenário de avanços tecnológicos e questionamentos da arte e suas ramificações. Atividade desenvolvida no âmbito da exposição “A Alquimia do Detalhe: Explorando o Estúdio Naturalista”, que retrata o universo de um estúdio de Ilustração Naturalista, onde plantas, conchas, crânios e insetos compartilham espaço com papéis, lápis, tintas, godês e pincéis, criando uma atmosfera criativa e instigante, entre a observação e a criação.
⏰ 20h | Teatro | Abuela
📌 Teatro Carmem Fossari | ⏳ 40min | 12 anos
Proponente: Darlan Gebing Scheid
Estudante | Artes Cênicas | Centro de Comunicação e Expressão - CCE | UFSC Florianópolis
Produção: Alexis Mariano Ruiz - Atuação e dramaturgia | Darlan Gebing - Direção | Cristina Alvado e Esha Prem - Figurino | Guillermo Freitas - Designer gráfico | Alejandro Berrini – Sonoplastia
"Abuela" é um programa que busca tirar radiografia, escanear, olhar para compreender a natureza que vive no corpo. O espetáculo suscita o reconhecimento do ser humano no presente, o passado se foi para sempre, isso não pode ser interrompido, tudo é impermanente. Embora seja uma operação individual, a presença de “Sistema ósseo”, aquela voz que ouvimos por dentro, convida-nos à auto-observação, habitando as sensações, descentralizando a mente controladora que escraviza o “eu”. "Abuela" é um elo, um diálogo com alguém, uma viagem por um caminho desconhecido, busca a exploração do corpo para renascer constantemente. Gerenciamos a liberdade de fazer e desfazer, bem como a liberdade de morrer e renascer. O osso manifesta que os ossos respiram, que o sacro está vivo e nos convida a perguntar: Sou este corpo ou sou um eu dentro do corpo? “O teatro é um veículo para o ser humano retornar a uma concepção primordial da pulsão vital. ” Antonin Artaud.
* Programação sujeita a alterações.