A Felicidade Moderna: Abrir as redes sociais é se deparar com um outro, um outro que é feliz, um outro que viaja, um outro que tem muitos amigos, um outro que tem um corpo dentro do padrão, um outro que tem uma família Margarina. Um outro que é diferente do eu, sendo o eu, de vida comum e insignificante. Uma das demandas na clínica, é o pedido da felicidade e anestesia do sofrimento, sendo a busca da insaciável felicidade que está no outro, mas não está em nós. Ela é insaciável e sempre será, nunca seremos completamente felizes, tão pouco o outro. O início de uma Análise, pode vir acompanhada da expectativa de alcançar a felicidade eterna. Mas a realidade é que esse ideal não existe. A insatisfação faz parte da vida. O que o processo de análise visa, é identificar junto ao paciente um equilíbrio entre alegria e dor, ajudá-lo a adquirir clareza, paciência e firmeza diante de seu sofrimento. Ninguém é feliz o tempo todo.
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🦋 Psicóloga Alessandra da Silva CRP 06/162172
“Qual a melhor abordagem?” - Me perguntaram! E a resposta para essa dúvida, que acaba sendo a dúvida de muitos é: Não existe a melhor abordagem! 🦋 Existe o profissional comprometido, o profissional capacitado (que não necessariamente tem a ver com diplomas), o profissional ético! Todas as abordagens da Psicologia têm fundamentação teórica que, apesar de suas diferenças na prática, vão lançar um olhar para o sujeito e seu sofrimento. O que pode acontecer é que algumas pessoas funcionam melhor com determinada abordagem. 🦋 Sabe o que isso significa? A única forma de você saber se aquela abordagem faz ou não sentido para você, é experimentar. Mas a abordagem não deveria ser bem sua preocupação no momento. 🦋Acredito que o que movimenta o sujeito em seu processo no final das contas, é o VÍNCULO que se estabelece com seu Psicólogo. Escolher uma abordagem específica faz mais sentido para estudantes de psicologia e psicólogos, já que sua formação como profissional, tem muita relação com sua análise pessoal. Você tem dúvidas sobre esse tema?
Psicóloga Alessandra da Silva CRP 06/162172
Usei a palavra coragem, porque muito se ouve sobre o sentimento de “ser fraco” ao buscar terapia e expor suas angústias. Pensando em meu percurso em análise como paciente, muito reflito sobre a coragem de revisitar meu passado e relembrar ou admitir coisas difíceis demais, ter que falar em voz alta algumas coisas que eu teria que ouvi-las, descobrir que muitas vezes eu estava equivocada. Haja força! Por sorte, mesmo com a estigma da fraqueza, muitos topam a experiência e vão desconstruindo essa visão pela própria experiência, principalmente ao perceber os benefícios para si próprio.
Psicóloga Alessandra da Silva CRP 06/162172