Seção de Cortação e derivadas
A Seção de Cortação, por ser uma das maiores da fábrica, tinha outras seções a ela vinculadas, sendo algumas das mais importantes destacadas nesta página.
Seção de Cortação
Na década de 1960, a Seção de Cortação contava com cerca de 120 operários, distribuídos nos mais variados setores de atividade. Estava localizada em um dos pavilhões da Fábrica 1, situada na Rua Sinimbu.
Esta seção produtiva foi uma das primeiras a ser instalada na Metalúrgica, justamente por ser de grande importância para fabricação dos inúmeros artigos da empresa. Originalmente, fazia parte desta a Seção de Estamparia, sendo separada por volta de 1925. Ainda, integraram a Seção de Cortação as seções de Cilindros, Talheres, Laminação e Fieiras.
Seção de Gravação Forja e Mecânica Talheres
Conhecidas internamente como Seção de Gravação Forja e Seção de Mecânica Talheres estas duas seções localizavam-se no mesmo pavilhão, ocupando área bastante ampla, no conjunto da Fábrica de Máquinas e Motores (Fábrica 2), situada na Rua Dom José Barea.
A Seção Gravação Forja foi criada por volta de 1926 com a denominação inicial de Gravação Talheres. Funcionava ao lado da Seção de Gravação, na Fábrica 1, e foi transferida em 1958 para as instalações da Fábrica 2. Tinha como principal função a confecção de cunhos para talheres. Já a Seção Mecânica Talheres, foi inaugurada no final da década de 1950. Ali, eram executados os trabalhos de fresagem dos cunhos e demais serviços atinentes. Naquele período, contava com cerca de 30 operários especializados.
Seção de Talheres
Originalmente, a Seção de Talheres foi instalada como um setor da Seção de Cortação, contando com o equipamento de laminação e o aproveitamento das prensas da estampagem. Por volta de 1958, foi transferida para as novas instalações da Fábrica de Máquinas e Motores (Fábrica 2), buscando maior espaço para o maquinário específico desta seção. Nos anos de 1960, contava com cerca de 60 funcionários, que atuavam nas mais diversas atividades de produção de talheres.
Seção de Esmerilhação e Tambores
Instalada no Pavilhão Central da Fundição (Fábrica 2) a Seção de Esmerilhação e Tambores, era uma das seções mais antigas da fábrica, e foi fundada junto com a Seção de Fundição.
A matéria-prima desta seção, depois de fundido, era cortado, classificado e tamborado, além de serem realizadas outras ações necessárias para eliminação das rebarbas dos produtos. Dessa forma, esta seção complementava aprimorava o trabalho que era desenvolvido na Seção de Fundição. Nos anos de 1960, o chefe da seção era Vercidino de Souza, e contava com o auxílio de outros 15 funcionários.
Seção de Estamparia
A Seção de Estamparia estava instalada em uma das dependências da Fábrica 1 (Rua Sinimbu), e foi também uma das primeiras a ser introduzida na firma. Contando com 58 funcionários, entre os turnos do dia e da noite, a seção contava com "moderna aparelhagem". Cerca de 27 máquinas, tais como prensas de fricção e a joelho, compunham o maquinário da seção. Foi desmembrada da Seção de Cortação em 1925, mas tinha sua produção vinculada a esta.
É de se ressaltar que a maioria dos artigos fabricados da Metalúrgica entre os anos de 1950 e 1960 passavam pela Seção de Estamparia, depois de devidamente cortados ou fundidos. Os principais artigos trabalhados nesta seção eram os talheres de alpaca, de aço inoxidável e de ferro estanhado, além dos artigos de montaria, nos mais variados metais. Naquele período, eram estampados ou modelados, por dia, aproximadamente 60.000 talheres de aço estanhado.
