PORTFÓLIO

Atividade 1 - Semana 3

Alfabetização científica e divulgação científica: teoria e prática

Atividade semana 3.pptx

Atividade 2 - SEMANA 4

A Divulgação Científica e a Escola

Iniciativa: A Natureza sob a Ótica da Criança em uma creche

A atividade escolhida como iniciativa que envolva a divulgação científica em escolas é uma atividade integrante do projeto "A Natureza sob a Ótica da Criança", promovida na Unidade de Atendimento à Criança (UAC), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O campus da UFSCar conta com uma área de preservação de Cerrado. A experiência envolveu as turmas de 3 a 6 anos, que percorreram uma trilha pelo cerrado, produzindo fotografias a partir da observação. Um dos objetivos do projeto era possibilitar maior contato das crianças com ambientes naturais a partir da brincadeira e da exploração.

Figura 1: fotos tiradas pelas crianças no trajeto. Imagens do acervo do acervo do projeto (1).

A atividade aconteceu em uma área na borda do cerrado, antropizada, de fácil acesso. as crianças chegaram ao local com o ônibus interno da Universidade, junto com professoras e equipe da unidade.

As crianças receberam equipamentos para fotografar, lanternas e binóculos. Assim, iniciaram seus registros e interações. A caminhada durou cerca de 30 minutos e percorreu aproximadamente 300m, retornando pelo mesmo trajeto.

Figura 2: fotos tiradas pelas crianças no trajeto. Imagens do acervo do acervo do projeto (1).

Ao voltar à unidade, as crianças fizeram desenhos do passeio.

Figura 3: desenhos feitos pelas crianças depois trajeto. Imagens do acervo do acervo do projeto (1).

Posteriormente, as fotos foram apresentadas paras as crianças das turmas e discutidas com elas, que puderam fazer suas observações.

A "experiência experiência possibilitou maior contato delas com o ambiente natural, a partir da principal forma com que se relacionam com o mundo: a brincadeira e a vivência" (1). De forma que as crianças puderam conhecer mais sobre o Cerrado e interagir com o ambiente de maneira lúdica.

Figura 2: fotos tiradas pelas crianças no trajeto. Imagens do acervo do acervo do projeto (1).

Referências

DA SILVA, Gabriella P.; SOUZA, Carolina R. de; RUFFINO, Sandra F. Crianças, Natureza e Fotografia: uma experiência no cerrado. Educação: Teoria e Prática, [s. l.], v. 29, n. 61, p. 440–460, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol29.n61.p440-460.

Atividade 3 - SEMANA 5

Divulgação científica nas universidades e Institutos de pesquisa

Iniciativa: Minuto da ciência sobre Vírus no Campus da universidade.

A atividade escolhida como iniciativa que envolva a divulgação científica em universidades ou institutos de pesquisa é a atividade denominada "minuto da ciência", promovida pelo Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (MCT-PUCRS), em Porto Alegre (RS).

As atividades minuto da ciência ocorrem, em geral, dentro do Museu, mas em uma semana específica do ano a universidade leva essas atividades ao campus, em especial na Rua da Cultura da PUCRS. Essas atividades permitem ao público do campus ter contato com parte do acervo do Museu, além de serem "momentos de experiências e bate-papos entre mediadores do Museu e público em geral" (1) e serem gratuitas.

Em 2018 foi realizado um minuto da ciência sobre Vírus, um tema que é sempre muito relevante e que carrega muitas dúvidas. Na ocasião, o Museu tinha uma réplica de um vírus da Gripe (H1N1) que era usado para demonstrar as estruturas do vírus, seu material genético, e as proteinas que os compõem (figura 1).

Fonte: Acervo pessoal (2018).

A atividade consistia em ficar no campus convidando as pessoas que passavam a ouvirem algumas curiosidades e informações sobre os vírus. Eram intervenções rápidas e didáticas, sem muito conteúdo. As informações principais estão no PDF abaixo.

Minuto da Ciência - Vírus2105 (1).pptx.pdf

Fonte: Acervo pessoal (2018).

O principal objetivo desse minuto da ciência sobre vírus era alertar sobre a Gripe, doença causada pelo Vírus H1N1, e explicar o que ela é, quais suas formas de contágio e como se prevenir, além de diferenciar o vírus da gripe dos demais vírus causadores de resfriados.

Além disso, abordava-se a diferença entre a dengue e a febre-amarela, ambas doenças que tem como vetor o mosquito, e no caso da febre-amarela, a intervenção se dava no sentido de desmistificar a noção de que os Bugius são os transmissores da doença, sendo que, na verdade, eles são muito sensíveis à doença e acabam morrendo, se tornando indicadores de que está ocorrendo a transmissão em determinada região.

Nota: em 2018 não se falava em coronavírus, mas já existiam muitas dúvidas a respeito do comportamento dos vírus, e de maneiras de prevenção. Uma das confusões mais comuns era achar que gripes e resfriados são tratados com antibióticos (que não funcionam em vírus por estes não terem célula). Na ocasião, um dos exemplos de vírus de resfriados comuns era a família de coronavírus. Hoje em dia se sabe que a doença causada pelo SARS-CoV-2 é tão grave quanto a gripe.

Fonte: Acervo pessoal (2018).

Também foi possível discutir aspectos relacionados a elaboração e desenvolvimento de vacinas, onde foi mostrado o processo e o porquê de, por exemplo, todos os anos termos que tomar um reforço para a vacina da gripe.

Referências

(1) https://www.pucrs.br/blog/museu-ciencia-e-tecnologia-promove-minuto-da-ciencia-na-rua-da-cultura/


Atividade 4 - SEMANA 6

Ações de divulgação científica em Museus de Ciências

Iniciativa: Sábado Genial

O projeto Sábado Genial é uma iniciativa do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, que tem o objetivo de proporcionar à jovens cientistas a oportunidade de realizar atividades de alfabetização científica na exposição e laboratórios especiais do MCT.

As atividades têm duração de três horas (das 14h às 17h) e ocorrem nas tardes de sábados.

Fonte: MCT-PUCRS

As atividades são elaboradas pela coordenadoria educacional do MCT, composta por biólogos, quimicos e físicos, e cada sábado apresenta uma temática diferente.

Fonte: MCT-PUCRS

Ao longo do ano de 2018 e 2019, foram elaboradas atividades com as temáticas

  • Rochas e Minerais

  • Tintas naturais

  • De olho nas células

  • Mistérios Astronômicos

Os conteúdos científicos abordados são organizados pela equipe da coordenadoria educacional e passam pela revisão de professores da universidade para garantir o rigor científico das atividades. Abaixo está uma atividade realizada sobre rochas e minerais.


Cópia de Rochas e Minerais - Sábado Genial

Atividade 5 - SEMANA 7

A Divulgação Científica na internet: colocando em prática

Iniciativa: Projeto Fato ou Fake do do Grupo Globo.

O projeto Fato ou Fake é um serviço de monitoramento e checagem de conteúdos duvidosos que esclarece o que é falso ou verdadeiro em mensagens disseminadas pelo celular e pela internet. Existe desde 2018, mas no começo da pandemia, em julho de 2020, ampliou seu objetivo de desmistificar noticias absurdas que circulam em redes sociais e na internet sobre a pandemia do coronavírus. Apuração é feita em conjunto por jornalistas de G1, O Globo, Extra, Época, Valor, CBN, GloboNews e TV Globo. Assim, procuram combater a epidemia da desinformação - a infodemia, nome dado pela OMS ara o ato de espalhar informações falsas com um simples toque dos dedos (G1, 2021).

Fonte: G1(2021).

Jornalistas fazem um monitoramento diário para identificar mensagens suspeitas muito compartilhadas nas redes sociais e por aplicativos como o WhatsApp. Para facilitar a checagem de fatos, a equipe desenvolveu um "bot" (robô) no Facebook e no Twitter que responde o que é falso ou verdadeiro, caso o assunto já tenha sido verificado pelos jornalistas da Globo. Além disso, por meio de um número de WhatsApp, usuários cadastrados podem ver os links das checagens realizadas (G1, 2018).

Como é feito?

Segundo o próprio G1, jornalistas monitoram as redes sociais em busca de notícias que chamem a atenção, ou recebem noticias de leitores que gostariam de chegar a veracidade. Após a constatação de que uma mensagem tenha sido muito compartilhada nas redes sociais, os jornalistas investigam a fonte que deu origem a ela, se está fora de contexto ou é antiga e se as imagens apresentadas correspondem ao que é narrado (G1, 2018).

Em seguida, serão ouvidas as pessoas citadas nas reportagens. A apuração segue com a manifestação de fontes oficiais, testemunhas e especialistas que possam ajudar a esclarecer o que está escrito ou dito na mensagem (G1, 2018).

Fonte: G1 (2018)

No ano de 2020, mais de mil checagens foram realizadas pela ferramenta (G1, 2020). A equipe fez a checagem de 584 boatos disseminados na web, quase 2/3 referentes ao novo coronavírus, e 426 frases ditas por políticos. São, ao todo, 1.010 verificações feitas em 2020, marca recorde da ferramenta (G1, 2020). Em 2019, foram apenas 263 verificações e ao todo, desde o início do projeto, foram 2.274 checagens realizadas.

As checagens mais lidas em 2020 foram (link direcionam para a página do g1):

Considerandao que a comunicação pela internet é completamente integrada à prática científica e que a atividade da divulgação científica faz uso de diversos meios para difundir conhecimento, então é natural e até mesmo inevitável que a internet se tornasse um poderoso veículo de divulgação científica da atualidade (SANTOS, 2021). A escolha dessa ferramenta como medida de divulgação científica se justifica pois a disseminação de conteúdos falsos é um dos principais desafios a serem enfrentados nos dias de hoje, pois ela prejudica a tomada de decisões e coloca em risco a democracia (G1, 2021). Dessa forma, uma ferramenta que desmistifica o que é fato ou boato é uma ferramenta valiosa para a divulgação científica.

A divulgação científica na ‘internet’ viabiliza maior proximidade entre a ciência e o senso comum, representando um importante fator de democratização do conhecimento científico e de diálogo entre cientistas e sociedade, porém, sempre deve-se ter cuidado com as informações que recebemos (SANTOS, 2021).

Referências

G1. Cientistas derrubam as fake news mais comuns do momento sobre vacinas. Site. 21 jun. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/06/21/cientistas-derrubam-as-fake-news-mais-comuns-do-momento-sobre-vacinas.ghtml. Acesso em: 13 out. 2021.

G1. G1 lança Fato ou Fake, novo serviço de checagem de conteúdos suspeitos. 30 jul. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2018/07/30/g1-lanca-fato-ou-fake-novo-servico-de-checagem-de-conteudos-suspeitos.ghtml. Acesso em: 13 out. 2021.

G1. FATO ou FAKE: em ano de pandemia, mais de mil checagens realizadas. 17 dez. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/retrospectiva/2020/noticia/2020/12/17/fato-ou-fake-em-ano-de-pandemia-mais-de-mil-checagens-realizadas.ghtml. Acesso em: 13 out. 2021.

SANTOS. David Ayrolla dos. Fala, galera”: quem sã o e o que pensam divulgadores cientı́ficos brasileiros no YouTube. 2021. Dissertação (Mestrado em Divulgaçã o da Ciência, Tecnologia e Saú de) – Fundaçã o Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48625/2/000245819.pdf. Acesso em: 13 out. 2021.

Trabalho final

A Divulgação Científica na internet: colocando em prática

Para acessar a proposta, navegue na aba "ExpoCOVID"

Trabalho final Curso divulgação científica