Iniciaram-se ontem os nossos seminários com o tema: “Tecnologia, Avaliação e Democracia: Repensar A Educação Hoje, para construir o Amanhã”. A sessão de abertura contou com a inspiradora participação do Clube de Artes e Movimento do Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela, que trouxe uma performance expressiva e envolvente, reforçando a importância da criatividade e da expressão artística nos currículos escolares.
A intervenção do orador Adelino Calado destacou-se pela apresentação de práticas transformadoras, demonstrando que é possível fazer diferente nas escolas públicas, em Portugal, promovendo ambientes mais estruturados e flexíveis. A participação ativa dos formandos confirmou o interesse crescente pela reflexão e construção conjunta de caminhos inovadores para a educação.
Gratos a todos, especialmente ao Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela pela calorosa receção e aos nossos parceiros que tornam estes eventos possíveis: BCN - Sistemas de Escritório e Imagem, à Intuitivo e à Make it Pedagogical.
Na sessão de abertura marcou presença o clube de Artes e Movimento do Agrupamento de Escolas Caldas de Vizela onde a plateia foi agraciada com uma emocionante representação teatral inspirada na trágica história de Inês de Castro e D. Pedro I de Portugal.
A interpretação, levada a palco por alunos do ensino básico, destacou-se pela entrega emocional, rigor histórico e sensibilidade artística, tendo sido amplamente elogiada pelos presentes. O ambiente carregado de emoção transportou os espectadores ao século XIV, relembrando uma das histórias de amor mais marcantes da monarquia portuguesa.
Foi um momento de grande qualidade artística e simbólica, que enriqueceu profundamente o início deste evento.
Realizou-se ontem mais um seminário do Centro Formação Martins Sarmento, desta vez centrado na temática da Avaliação.
A Drª Paula Simões sublinhou a importância de pensar a avaliação para além do suporte: a linguagem, o tipo de resposta esperada e o nível cognitivo envolvido como elementos fundamentais para garantir a função pedagógica, formativa e reguladora do processo de ensino-aprendizagem.
Seguiu-se uma análise do projeto de Avaliação Digital implementado pelas escolas associadas ao CFAE Martins Sarmento, com o Dr. Henrique Rocha e terminámos com a perspetiva dos alunos no AE João de Meira, pela Drª Carla Bessa e a necessidade de colocar o enfoque na avaliação formativa sem a pressão constante da classificação.
Realizámos ontem a 3ª sessão dos nossos seminários, na Escola João de Meira, que nos acolheu de forma muito calorosa. Na sua intervenção, João Couvaneiro desafiou-nos a refletir sobre a complexa relação entre o ser humano e a máquina, explorando os limites entre a omnipresença e a omnisciência na era digital. As suas palavras deixaram claro que, num mundo cada vez mais automatizado e interconectado, é essencial manter viva a vontade de aprender e crescer. O desenvolvimento humano não pode estagnar, precisamos de acompanhar os avanços tecnológicos que nos rodeiam, com espírito crítico e curiosidade.
Seguiu-se Andreia Magalhães que nos deixou uma proposta de modelo de desenvolvimento profissional centrado no que realmente podemos transformar: as nossas práticas e atitudes. Com base num contexto de partilha e trabalho colaborativo, sobretudo em pares, a nossa convidada sublinhou que o crescimento profissional acontece de forma mais significativa quando é construído em conjunto, com diálogo, reflexão e ação contínua. Um convite claro a repensar como aprendemos e evoluímos dentro das nossas organizações.
Realizámos ontem mais uma sessão dos nossos seminários. A democracia, enquanto sistema político que se sustenta na participação cidadã e na igualdade de direitos, só se realiza plenamente quando a inclusão acontece naturalmente. Isso implica garantir que todas as vozes são ouvidas e representadas nos espaços e nas instituições.
A Cristina Palhares apresentou-nos uma visão muito clara e estruturada de como podemos agir na escola para contribuir para uma sociedade verdadeiramente democrática, assegurando que todos tenham as mesmas oportunidades de participação e de acesso aos direitos fundamentais, independentemente da sua condição.
A Paula Lima partilhou o trabalho da equipa da EMAEI, no apoio aos docentes, na planificação de tarefas com estratégias de diferenciação, atendendo aos estilos de aprendizagem, ritmos e interesses dos alunos no AE de S. Bento.
A Belmira Paiva apresentou-nos o seu compromisso no acolhimento de alunos migrantes e a importância de uma resposta estruturada e humanizada. A sua intervenção mostrou-nos a consciência crítica sobre os desafios vividos por quem muda de país, destacando o papel fundamental da escola como espaço seguro, inclusivo e promotor da equidade.
Muito obrigada a todas pela partilha!
Ontem decorreu mais uma sessão dos nossos seminários, desta vez contámos com dois oradores que trouxeram reflexões profundas sobre os desafios dos alunos na escola atual, no AE de Vale de S. Torcato.
▶ Luís Machado destacou temas como a pressão do projeto de vida, a procura de identidade, as dificuldades emocionais invisíveis e a urgência de valorizar a saúde mental. Lançou ainda o desafio de festejar o erro como parte da aprendizagem e de repensarmos o exemplo que os adultos dão às novas gerações.
▶ Hugo Simões abordou o bullying em meio escolar, diferenciando-o de outras formas de violência. Apresentou dados concretos e reforçou a importância de um diagnóstico realista e de uma estratégia coletiva com formação para alunos, professores, funcionários e pais. Prevenir o bullying é uma missão de toda a comunidade.
▶ Um apelo à construção de escolas mais humanas, seguras e preparadas para apoiar cada aluno no seu caminho.
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Gratos aos nossos parceiros: BCN - Sistemas de Escritório e Imagem, à Intuitivo e à Make it Pedagogical.
Decorreu ontem o nosso sexto seminário, desta vez integrando a Sustentabilidade como Pilar da construção Democrática. A nossa convidada Adelina Pinto, vereadora da Educação da CMG apresentou os ambiciosos objetivos de Guimarães como Capital Verde Europeia em 2026. A sua intervenção destacou a importância do envolvimento da comunidade, da comunicação eficaz e de uma visão holística do território, sublinhando que a sustentabilidade só se concretiza com uma cidadania ativa e informada, em que todos fazem parte e assumem os compromissos delineados, na construção de uma cidade conectada com o Ambiente. Onde os professores não podem ficar à margem.
Já o Professor Pedro Brinca, da Nova SBE, alertou-nos para a finitude dos recursos naturais e o seu uso exponencial, em particular pelas economias asiáticas, com especial foco na China. Apesar dos esforços dos países mais desenvolvidos, reforçou a necessidade de envolver globalmente as potências emergentes. Abordou ainda as constantes agressões ambientais associadas a determinadas estratégias comerciais e frisou como novos indicadores ESG (Environmental, Social, Governance) estão a ganhar relevância no mercado, sinalizando uma mudança de paradigma nas exigências de transparência e responsabilidade, no que ao ambiente diz respeito, mas que são exigências movidas ainda essencialmente pelo lado económico.
Gratos a todos e em especial aos nossos parceiros: BCN - Sistemas de Escritório e Imagem, à Intuitivo e à Make it Pedagogical.
Hoje realizou-se mais um seminário, refletimos sobre atitude, mudança e desempenho com dois convidados inspiradores. Ricardo Cibrão desafiou-nos a recentrar no essencial: foco, atitude e ação. Destacou que o foco deve estar na solução, a atitude deve ser proativa, e a ação só acontece quando há motivação real. Na segunda parte, Bruno Peixoto guiou-nos numa viagem ao cérebro e às emoções, falando de felicidade e bem-estar, e explicando como o nosso corpo precisa de determinadas substâncias químicas para criar as condições biológicas que sustentam o equilíbrio e a motivação.
Um encontro entre ciência, consciência e transformação! Com a moderação do Marco Bento, foi um fim de tarde que nos deixou muita reflexão e a noção do caminho a percorrer.
Ontem fechamos um ciclo de seminários, desta vez com a presença do Professor Doutor Domingos Fernandes, que nos desafiou a repensar profundamente a escola que queremos e o papel do currículo na promoção de aprendizagens significativas.
Foram partilhadas reflexões cruciais sobre: o propósito de uma avaliação holística, o mandato que atribuímos à escola, a centralidade da pedagogia nas aprendizagens e a urgência de uma pedagogia da inconformidade, focada naquilo que os alunos realmente aprendem.
Um contributo inspirador para repensarmos as finalidades da escolaridade obrigatória e o modo como promovemos uma educação mais justa, intencional e transformadora.
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Um agradecimento especial a todas as nossas escolas que nos recebem sempre de forma tão acolhedora, aos municipios que nos apoiam e aos nossos parceiros que tornam estes eventos possíveis: BCN - Sistemas de Escritório e Imagem, à Intuitivo e à Make it Pedagogical.