No ano em que se completam oito décadas da morte de Walter Benjamin, num cenário em que alguns dos temas com que se ocupou, tais como fascismo, estado de exceção, memória, historicidade, etc., são descortinados a nossa volta numa sucessão vertiginosa de escândalos, organizar um evento que busque atualizar o pensamento deste filósofo torna-se uma excelente forma de compreender como chegamos até aqui e as prováveis forma de superá-las.

Isto não significa, obviamente, simplesmente transpor a reflexão que Benjamin fez de sua época, mas de retomar a partir dos elementos que temos hoje a atualidade que tem esse filosofia, uma vez que “articular o passado não significa reconhece-lo tal como ele foi”, mas de trazer à luz do contemporâneo as causas de sua formação para sua superação, afinal, “cada época deve tentar sempre arrancar a tradição da esfera do conformismo que se prepara para dominá-la”.

Dessa forma, convidamos todos e todas que tenham interesse em enriquecer o debate em torno deste filósofo heterodoxo a compor este evento com a finalidade de prestigiar uma vez mais aquele que fez de seu pensamento e de sua vida um retrato da incansável luta contra a barbárie.

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Palestrantes

Alessandro Reina (NESEF/UFPR) — Bárbara Canto (UFPR) — Carla Milani Damião (UFG) — Douglas Lopes (NESEF/UFPR) — Ernani Chaves (UFPA) — Imaculada Kangussu (UFOP) — Márcio Jarek (CEFET/RJ) — Márcio Seligmann-Silva (UNICAMP) — Maria João Cantinho (Universidade de Lisboa) — Miroslav Milovic (UNB) — Olgária Matos (USP) — Paola Berenstein Jacques (UFBA) Paulo Arantes (USP) — Rita Velloso (UFMG) — Sônia Campaner Ferrari (PUC-SP) — Taísa Palhares (UNICAMP) — Vinícius Honesko (UFPR) — Willi Bolle (USP)


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coloquiowalterbenjamin@gmail.com