Breve descrição botânica: Planta herbácea tuberosa perene. Produz um rizoma central grande e outros laterais mais estreitos e alongados, com até 20 cm de comprimento. Conta com pseudocaule formado pela bainha das folhas membranáceas, que são largas e grandes, podendo atingir mais de 1 m de altura.
Nome(s) vulgar(es): Taioba-mansa, taiá, mangará, orelha-de-elefante, macabo.
Família vegetal: Araceae
Local onde a espécie pode ser encontrada no Brasil: Sudeste
Principais componentes benéficos para a saúde (vitaminas, minerais, etc): Proteínas, lipídeos, carboidratos, cálcio, magnésio, sódio, potássio, manganês, vitamina C.
Habitat: América Tropical
Hábito: Quando mantidas em condição ambiente, devem ser consumidas no mesmo dia ou até o dia seguinte à colheita. Em geladeira, podem ser mantidas por até uma semana, desde que acondicionadas em sacos ou vasilhas de plástico. As folhas e talos podem ser consumidos desde que refogados, pois a taioba não pode ser consumida crua.
Órgão da planta utilizado: Rizoma, folha.
formas de usar e preparar a planta como o uso comestível: As folhas são a principal parte comestível, mas os rizomas também podem ser consumidos se bem cozidos ou quando processados na forma de farinha.
Receita: Lave as folhas da taioba. Retire o pecíolo e a nervura principal das folhas e corte-as em tiras finas. Aqueça o óleo e refogue a taioba até murchar totalmente, deixando que se inicie um leve cozimento.
Referências:
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA Hortaliças, 2017) - Taioba.
Revista Brasileira de Plantas Medicinais (2015) - Uso popular de plantas medicinais e perfil socioeconômico dos usuários: um estudo em área urbana em Ouro Preto.
Blog de Alice Branco Weffort (2017) - Taioba e outras aráceas – é bom aprender a reconhecer e como usar.
The Plant List - Xanthosoma taioba.
https://www.ppmac.org/content/taioba (Imagem)