Breve descrição botânica: Árvore com cerca de 10 m de altura. Tronco com casca pardo-acinzentada. Folhas alternas, irregularmente serrilhadas, com pilosidade brancacenta na face inferior. Flores brancas ou róseas, providas de calículo. Fruto cápsula, coberto de pilosidade de cor castanha e apreciados pelos tucanos.
Nome científico: Luehea divaricata Mart. & Zucc
Nome(s) vulgar(es): Açoita-cavalo, mutamba-preta(PA), ubatinga, açoita-cavalo-graúdo
Família vegetal: Malvaceae
Local onde a espécie pode ser encontrada no Brasil: Ocorre desde Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul.
Habitat: Ocorrências no Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Hábito:. É uma árvore de grande porte de 15m a 25 m de altura podendo atingir 100 cm de diâmetro de tronco. A aparência da casca do tronco e o hábito da árvore também auxiliam o seu reconhecimento.
Órgão da planta utilizado:.Caule
Princípio (s) ativo (s): Tanino e glicosídeos, óleo essencial, goma, mucilagem, saponinas (hecogenina), ácido flavonólico, ácido oxálico, ácido málico, cutina. Propriedade terapêutica: Adstringente, diurético, anti-inflamatório, cicatrizante, antifúngica, antibacteriana, antiproliferativa.
Forma (s) farmacêutica (s): O tronco é tortuoso, nodoso, com reentrâncias e a casca externa possui coloração parda-acinzentada-escura. As folhas são simples, alternas, dísticas, irregularmente serreadas, com três nervuras longitudinais típicas, ásperas na face ventral e tomentosas na face dorsal. As flores são vistosas, de coloração rósea, roxa ou, raramente, branca e do Sulos frutos são cápsula lobada de valvas lenhosas contendo de cinco a quinze sementes.
Posologia e modo de usar:
o chá da casca de açoita cavalo serve para auxiliar no tratamento de ulceras, cãibras, no tratamento de bronquites, diarreias, reumatismo, hemorragias, vermes, má digestão, dores de garganta, dor de dente, patologias da bexiga, insônia, melena, tosses e laringites. Para preparar o chá de açoita-cavalo, deve ser usada 1 xícara das de café da casca picada para 1 litro de água fervente. Por fim, abafar a infusão por 10 minutos, coar e tomar de 2 a 3 vezes durante o dia. Moderadamente pesada, resistente, extremamente flexível e de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos. É empregada na construção civil, inclusive, na confecção de móveis vergados e peças torneadas.
Referências:
GRANDI, T. S. M. Tratado das Plantas Medicinais - Mineiras, Nativas e Cultivadas. Adaequatio Estúdio, Belo Horizonte. 2014. https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/tratado-das-plantas-medicinais-mineiras-nativas-e-cultivadas/#:~:text=Este%20incr%C3%ADvel%20presente%20para%20os,toxidade%20e%20at%C3%A9%20mesmo%20contraindica%C3%A7%C3%B5es.
Química Nova (2005): Constituintes químicos de Luehea divaricata https://www.scielo.br/j/qn/a/ZtnrpKWfRg98pk7RsH9mDLs/?lang=pt
https://toptropicals.com/catalog/uid/Luehea_divaricata.htm
Instituto Brasileiro de Florestas (IBF): Açoita-cavalo. https://www.ibflorestas.org.br/bioma-mata-atlantica?utm_source=google-ads&utm_medium=cpc&utm_campaign=biomas&keyword=florestas%20brasileiras&creative=367877359098&gclid=CjwKCAjwuIWHBhBDEiwACXQYsfbelnwFjECZpkWjvTetqsef6gjoGJx2aPy-Tl4BZWHiMnf9D04ApRoC0YwQAvD_BwE
Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais: Identificação de Espécies Florestais. https://www.ipef.br/