Memorial

Tadeusz Chrostowski 


(1878-1923)

Tadeusz Chrostowski (n. Kamionka, Polônia: 25 de outubro de 1878; f. Pinheirinho, Matelândia/PR: 4 de abril de 1923) foi um naturalista polonês, especializado em Ornitologia e curador da Seção de Aves Neotropicais do Museu Polonês de História Natural (Muzeum i Instytut Zoologii / Polskiej Akademii Nauk) em Varsóvia. Realizou três expedições científicas para o estado do Paraná, entre 1910 e 1923, ano em que faleceu, no atual Parque Nacional do Iguaçu, em plena atividade de pesquisa. Foi o pioneiro dos estudos sobre a avifauna paranaense, publicando o primeiro artigo técnico sobre essa temática, bem como diversos outros, incluindo descrições sobre a imigração polonesa ao Brasil. É considerado o Patrono da Ornitologia no Paraná. 

verbete na Wikipedia 

As viagens

“Sobre minhas viagens ao Paraná, ressalto que seria importante se houvesse continuidade do trabalho polonês na América do Sul. Elas têm relevância por criarem um elo de ligação entre aqueles que já partiram e aqueles que ainda irão chegar” (T. Chrostowski, 1922). 

Viagem 1 (1910-1911) 

Como colono imigrante, partiu da Polônia em maio de 1910, desembarcando no Rio de Janeiro, dirigindo-se a Santos e depois a Paranaguá. De lá subiu a Serra do Mar pela ferrovia e chegou a Curitiba, em seguida estabelecendo-se na colônia Afonso Pena. Dirige-se, então à colônia Vera Guarani, onde estabelece-se com agricultor em uma rústica casa de madeira. Desse ponto, realiza diversas incursões às imediações, bem como uma viagem de maior extensão para explorar o alto rio Ivaí. Em outubro de 1911 decide retornar à Polônia.

Viagem 2 (1913-1915)

Com uma pequena subvenção do Zoologischen Staatssammlung München (Museu de Zoologia de Munique, Alemanha), por meio de seu amigo Charles E. Hellmayr, retorna ao Paraná em meados de 1913. Passa primeiro em Salvador, depois Rio de Janeiro e Santos, de onde ruma a São Paulo, ali visitando o Museu Paulista e o Instituto Butantan. Por via férrea, ruma a Curitiba e, de lá, faz uma breve parada em Afonso Pena e, em seguida, para sua primeira base: região entre Rio Negro e Mafra (SC). Buscando maior representatividade em suas coleções, transfere-se para Antônio Olinto, também visitando outros pontos do entorno. Decide voltar à Polônia, porém, antes, ainda passa algum tempo em Afonso Pena, ali permanecendo até fevereiro de 1915.

Viagem 3 (1921-1924) 

Recebido o apoio do então Museu Polonês de História Natural, seguiu – agora em companhia do entomólogo Tadeusz Jaczewski e do taxidermista Estanislau Borecki – rumo ao Brasil. Partiram da Polônia em 4 de dezembro de 1921, chegando em Salvador e depois no Rio de Janeiro, exatos dois meses depois. Por via férrea, atingiram a cidade de Mallet, no centro-sul paranaense, em 2 de fevereiro de 1921, data que marca o início da grande expedição em solo paranaense. Desse ponto, alternaram viagens por terra, a pé, em automóveis, lombo de cavalo e burro e por água, usando-se de pequenas embarcações de madeiras de lei maciças. Deslocaram-se, então, pelo interior do Paraná até o rio Ivaí, perto de Cândido de Abreu e de lá percorreram, por via fluvial, todo o rio Ivaí até sua foz. Desceram, então, o rio Paraná até Foz do Iguaçu, reiniciando o trajeto por terra rumando a leste. Após a chegada à localidade de Pinheirinhos, todos os integrantes da equipe forçaram-se a uma parada, visto terem contraído malária, enfermidade que, na época, ceifava vidas nas áreas tropicais e subtropicais do Brasil. Em Chrostowski, a doença ficou agravada por uma forte pneumonia de difícil cura devido ao estado exausto que se encontrava seu organismo, falecendo em 4 de abril de 1923, no local onde adoecera. Apesar da lamentável baixa, o último integrante da equipe – Jaczewski - ainda prosseguiu a expedição, passando por Guarapuava, Curitiba e, por fim, chegando em Paranaguá, de onde retornou à Polônia em 13 de outubro de 1923, após estada em Santos (até fevereiro de 1924). O trajeto final percorrido somou quase 2000 quilômetros, visitada uma impressionante área, que incluiu o centro-sul do Paraná até as terras então inóspitas do vale dos rios Ivaí, Piquiri e Iguaçu.

Itinerários de Tadeusz Chrostowski, em suas expedições ao Paraná (1910-1923)

Localidades e Itinerários 

Baixe aqui o arquivo kml

(Google Earth)


Patrono da Ornitologia no Paraná

A partir de 2012, o dia 27 de setembro passará a ser lembrado e comemorado entre todas as pessoas que observam, fotografam, estudam ou simplesmente apreciam  as aves no estado do Paraná. Afinal, a data corresponde ao momento em que, decorridos 100 anos, o naturalista polonês Tadeusz Chrostowski (1878-1923), representado pelo zoólogo e embriologista Jan Tur (1875-1942) apresentou, em sessão da Sociedade Científica de Varsóvia, o seu estudo intitulado “Kolekcya ornitologiczna ptaków parańskich”, ou seja, “Coleção ornitológica paranaense”. Aplaudido e aprovado, o trabalho ganhou, em 1912, o formato de artigo técnico na revista “Sprawozdania z Posiedzeń Towarzystwa Naukowego Warszawskiego”, periódico que ajuntava, sob a forma de atas, o material discutido durante tais conferências. 

Graças a isso, a modesta – porém exaustiva – coletânea, preparada por ele com base em suas viagens entre 1910 e 1911, é considerada a primeira obra publicada versando exclusivamente sobre avifauna e unicamente sobre o estado do Paraná. E foi por esse motivo, naturalmente, que lhe foi conferido o título de Patrono da Ornitologia Paranaense, demonstração do reconhecimento pela qualidade das informações obtidas e tornadas públicas, bem como pelo pioneirismo e dedicação.  Além desse, Chrostowski ainda publicaria diversos outros artigos, fruto de suas investigações em campo e em museus europeus, todos com temática centrada na avifauna do Paraná.

Publicações de Tadeusz Chrostowski

1911. Z kolonii polskich w Paranie, I. Ziemia 2(49/50):802-805. [Edição de 16 de dezembro de 1911].


1911. Z kolonii polskich w Paranie, II. Ziemia 2(51):823-826. [Edição de 23 de dezembro de 1911].


1911. Z kolonii polskich w Paranie, III. Ziemia 2(52):843-846. [Edição de 30 de dezembro de 1911].


1912. Kolekcya ornitologiczna ptaków parańskich (Collection ornithologique faite à Paraná en 1910 et 1911). Sprawozdania z Posiedzeń Towarzystwa Naukowego Warszawskiego 5:452-500.


1912. Z puszczy brazylijskiej. Ziemia 3(10):152-155. [Edição de 9 de março de 1912].


1912. Jeszcze slówko o Paranie, 1. Goniec Wieczorny 179(1):179.


1912. Jeszcze slówko o Paranie, 2. Goniec Wieczorny 179(1):185.


1921. On some rare or little known species of south-american birds. Annales Zoologici Musei Polonici Historia Naturalis 1(1):31-40.


1921. Sur les types d’oiseaux neotropicaux du Musée Zoologique de l’Academie des Sciences de Pétrograde. Annales Zoologici Musei Polonici Historia Naturalis 1(1):9-30.


1922. Parana: wspomnienia z podróży w roku 1914. Poznań/Varsóvia, Nakladem Ksiegarnia Sw. Wojciecha. Biblioteka Podróży, Przygód i Odkyryć, vol. 1. 237 pp. [outro link de acesso]


1922. Sur les types d'oiseaux néotropicaux du Musée Zoologique de l'Academie des Sciences. Annuaire du Musée Zoologique de L'Académie des Sciences de Russie 23:390-403.


1922-1923. Polska Ekspedycja Zoologiczna. Swit 19, 32 (1922); 2, 14, 15 (1923).

Biografia e contribuições à Ornitologia



Obra biográfica e revisão da contribuição de Tadeusz Chrostowski à História Natural.


Straube, F. C. 2016. Ruínas e urubus: história da Ornitologia no Paraná. Período de Chrostowski, 2 (1910). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental. Hori Cadernos Técnicos n° 11. 457 + x p  [dowload da obra]


Veja também!

Lista de publicações que 

mencionam Tadeusz Chrostowski

Um precursor da pesquisa de campo

Chrostowski praticava um modelo de pesquisa muito amplo quando tratava das aves silvestres. A ele couberam várias intervenções que, no futuro, seriam consideradas verdadeiras rupturas com os métodos clássicos puramente morfológicos. O padrão contemporâneo, na Europa e nas Américas, era movido pelo interesse unicamente no espécime, seu formato, dimensões e colorido plumário. Assim, pouco se considerava a respeito de outras características fundamentais como a História Natural, preferência de hábitats, uso dos recursos naturais, ciclo vital e muitos outros. 

É exatamente nesse ponto que o seu trabalho divergia de todos os demais: ele era preocupado com minúcias biológicas das aves, que obtia mediante demoradas observações de hábitos alimentares, vocais e reprodutivos.

Essa aptidão começou logo cedo em sua carreira, mas não há dúvida que foi fortemente ampliada durante suas viagens ao Paraná. Em sua estada em Terra Vermelha durante a segunda viagem, por exemplo, o naturalista encontrou o ambiente perfeito para suas meditações. Refletia, então, sobre como a pesquisa com Ornitologia era conduzida na época, quando pouco se sabia e, assim, pouco se utilizava das informações das aves enquanto vivas: comportamento, ambientes ocupados etc.:  

 

“Observando a vida do pássaro em sua liberdade irrestrita e tentando penetrar os segredos mais íntimos de sua existência, penso sobre o quanto imensa é a particularidade espiritual inerente a cada espécie, expressa na voz, movimentos, como responde a fatores externos e etc. Surpreendo-me com as classificações estéreis em inglês que, para seus estudos, não foram capazes de dizer nada além de termos como ‘comum” ou ‘rara’, acrescentando, por vezes, que os hábitos de vida não diferem em nada da espécie anterior. Aparentemente, parece suficiente que eles tão somente adquiram um espécime, pouco interessando os modos de vida do pássaro. Quanto a mim, tenho de admitir que a maior parte do tempo em viagens dedico-me apenas à observação do canto mais escondido, para aprender de forma mais completa sobre a vida das aves em condições de liberdade. E foi exatamente sobre as espécies com as quais eu tive encontros casuais que eu tive muito a dizer e sobre o que ainda estou acumulando escritos, aqui omitidos para não sobrecarregar demais o livro com muitos detalhes”.

 

          Aquele protocolo, então, era algo absolutamente inovador para a época: a observação detalhada da ave viva, associando-a com a avaliação minuciosa do exemplar colecionado. Essa sistemática de trabalho norteou toda a sua carreira e certamente foi uma das causas da pequena representação de espécimes, em confronto com o tempo destinado nos locais visitados.

O fato é que o naturalista rompeu definitivamente com o método tradicional e a expressão disso opinião resultava, de certa forma, em uma manobra corajosa. Além de diversos exemplos de descrições dos pássaros enquanto vivos, seja por comportamento, preferência de hábitat, coloração de partes nuas e várias outras informações, surpreende a sua viva narrativa sobre o encontro com tangarás (Chiroxiphia caudata) quando realizavam o lek:

 

“Observando os movimentos sérios e imóveis dos bugios, ouvi do outro lado algo soando como uma música animada. Tratava-se da voz que eu havia escutado muitas vezes nas grandes florestas, e eu sabia que se tratava de uma espécie de tangará azul, com a pena central da cauda alongada (Chiroxiphia caudata). No entanto, essas aves têm muitos cuidados durante suas cerimônias e nunca era possível pegá-las de surpresa: o menor ruido ou quebra de galho no chão desencadeava imediatamente um alerta pelo líder, fazendo com que o grupo se dispersasse para todos os lados, dando um sinal repetido como um toque choroso. Desta vez, porem,aconteceu o contrário: entre moitas de arbustos vi, em um grande tronco caído, um grande aglomerado dessas aves. Tais músicos pousavam debilmente agarrados à casca do poleiro e dançavam no meio de vários pares de pássaros, movendo-se ritmicamente ao som da batida. A dança consistia de subidas e descidas rítmicas quando os dançarinos giravam em torno do grupo. De vez em quando, seguido de uma pausa, era anunciada a voz do maestro; em seguida, novamente o sinal começava a soar. Os movimentos das aves foram tão atraentes, elegantes macio e ágeis e tudo tão harmonioso que um longo tempo permaneci imóvel, para que nda perdesse desta tão incomum visão, mesmo no Brasil. Então lembrei-me das palavras de um caboclo de que ele ficaria muito rico se ajuntasse alguns desses pássaros e montasse um show de música e jogo para se apresentar através do mundo”.


Tangará (Chiroxiphia caudata

(Foto: Sergio Gregorio)

Além disso, são também de Chrostowski as primeiras informações sobre o dimorfismo sexual vocal do pato-mergulhador (Mergus octosetaceus) e muitas outras informações absolutamente inéditas para a época. Afinal, dar relevância para detalhes omitidos por outros estudiosos era algo distintivo de um cientista de campo, porque ele mesmo obtinha os espécimes e, assim, podia descrevê-los in situ. Informações desse tipo foram especialmente úteis para a identificação de algumas aves do grupo dos gaviões, mas igualmente valiosas como ferramenta para distinguir o sexo e idade, como no caso do socó-jararaca (Tigrisoma fasciatum), que teve jovem e adultos mensurados e descritos minuciosamente, considerados também os respectivos conteúdos estomacais.

Ele foi, inclusive, o primeiro a notar a afinidade do grimpeiro (Leptasthenura setaria) com os pinheiros, com os quais mantém uma relação ecológica restritiva:

 

“Esses bonitos pássaros frequentam exclusivamente os ramos mais altos das grandes árvores do pinheiro (Araucaria brasiliensis Lamb.), e mostram-se muito ativos e sociais em seus hábitos. Nas primeiras horas da manhã e no fim do entardecer, eles assobiam alegremente, as sílabas ‘tzi-tzi-tzi-tzirr”, enchendo o ar nas bordas das grande florestas sombrias”.

 

 Essa inclinação pela observação é notada claramente em seus artigos, que inclusive torna saliente o uso de dados nada convencionais para a época, em sua concepção classificatória. Distinguia espécies muito parecidas não somente por sutilezas no colorido da plumagem mas, com igual critério (e pioneiramente), pelo canto, hábitos e hábitat preferencial. Acerca da concepção científica do companheiro, relata Tadeusz Jaczewski:

 

“Em sua carreira científica, Chrostowski se distinguia pela assiduidade, bem como pela sutileza em suas pesquisas sistemáticas e como observador de todas as formas vivas. Ele conhecia as aves não somente por seu exterior, a partir de espécimes de museu, mas principalmente como observador dos modos de vida, seus costumes - e os compreendia. Esse mundo alado consistia o proveito de sua própria vida”

 

Grimpeiro (Leptasthenura setaria

(Foto: Raphael Sobânia)

 Frequentemente usava as vocalizações, não somente como complemento para as descrições como visto, mas como caráter diferencial, comparando-as entre formas afins. Lembro que o uso da bioacústica, hoje consagrado pelos ornitólogos foi iniciado na entomologia, passando a ser utilizado de fato nas pesquisas com aves brasileiras somente a partir dos anos 60.

Nas anotações de Chrostowski são frequentes as comparações de cantos, com destaque para pássaros semelhantes na coloração, mas vocalmente distintos. Hoje em dia, dispondo de recursos avançados para a pesquisa, muitos desses confrontos não são muito convincentes mas, no mínimo, parecem curiosos. Levando-se em consideração todas essas inclinações, pode-se dizer que o naturalista polonês se adiantou à chamada “Revolução de Stresemann” (ocorrida entre 1927 e 1934 por iniciativa de Erwin Stresemann) que visava ampliar o conceito de pesquisa ornitológica muito além da sistemática, alargando-se pelos outros campos do conhecimento, como a etologia, genética, morfologia funcional e fisiologia (Haffer, 2001). 

Note-se que essa divergência, no Brasil, vinha já dos tempos de Emil Goeldi e se associava fortemente ao nacionalismo patriótico, buscando fortalecer “a idéia de que os brasileiros, possuidores de uma das mais ricas avifaunas do planeta, simplesmente desconheciam mais esse aspecto da grandeza de sua terra”, nas palavras de Regina Horta Duarte (2006). 

Exemplares da paruru-espelho (Paraclaravis geoffroyi) coletados em “Affonso Penna” (São José dos Pinhais, Paraná), respectivamente MiIZ-26190 e 26191). 



Exemplar (vista lateral e ventral) do socó-jararaca (Tigrisoma fasciatum) coletado no “Rio Ivahy, Salto do Cobre” em 13 de dezembro de 1922.


(Fotos: Dominika Mierzwa-Szymkowiak). 

21 de novembro: Homenagens a Tadeusz Chrostowski

Memorial Tadeusz Chrostowski (Pinherinho, Matelândia) [em preparação]

Busto de Chrostowski no Parque das Aves (Foz do Iguaçu) [em preparação]

Textos inéditos

Inauguração do Memorial Tadeusz Chrostowski (Izabelle Ferrari)

Inauguração do monumento de Tadeusz Chrostowski (Programa Léo Tiano, 21nov2023)

CONVITE! 

Participe do evento 

COMO CHEGAR NO EVENTO:

Cemitério do Romão (ou Cemitério do Pinheirinho, Matelândia/PR)

Homenagem a Tadeusz Chrostowski em Foz do Iguaçu (15 de abril de 2023) 

Mídia: entrevistas e matérias jornalísticas

Chrostowski - patrono da Ornitologia do Paraná (Jarosinski do Brasil, 6set2011)

A triste história de um pato ou o prefácio de nossa própria extinção (F.Straube, 13mai2020)

Tadeusz Chrostowski: um naturalista polono-brasileiro (Czytelnia, 14set2010)

Túmulo do cientista Tadeusz Chrostowski abandonado no Parque Nacional do Iguaçu (Revista Mosaicos, 17out2018) 

El Bailarín Azul (Chiroxiphia caudata) y Tadeusz Chrostowski, padre de la Ornitología Paranaense (Historias Zoologicas, 10jan2020)

Túmulo do cientista polonês Tadeusz Chrostowski (Canal Ciclismo e História, 17fev2020)

Tadeusz Chrostowski, Polish father of Ornithology in Paraná is buried in roadside grave by the Iguaçu NP (Jackson Lima, 25abr2020)

Morte de um dos primeiros ornitólogos do oeste do Paraná completa 100 anos em 2023 (Silvana Canal,7jan2023)

Passeio de bibicleta no Parque Nacional recupera memória do Patrono da Ornitologia Paranaense (Eco Iguassu, 19fev2023)

Patrono das aves no Paraná, quem foi o polonês sepultado no Parque Nacional do Iguaçu? (H2Foz, 10abr2023)

Naturalista polonês sepultado no Parque Nacional será lembrado em missa em Foz (Portal da Cidade: Foz do Iguaçu, 10abr2023)

Naturalista sepultado no Parque Nacional do Iguaçu terá missa de 100 anos (Correio do Paraná, 10abr2023)

Conheça a história do polonês sepultado no Parque Nacional do Iguaçu (Faixa de Fronteira, 12abr2023)

Somente o futuro irá nos mostrar se valeu a pena... (Boletim SBZ, 17abr2023)

Naturalista sepultado no Parque Nacional do Iguaçu recebe homenagem (Canal H2Foz, 17abr2023)

Polski wybitny ornitolog Tadeusz Chrostowski upamietniony w Brazylii (Republika Polonia, 19abr2023) 

Missa recorda os 100 anos da expedição de Tadeusz Chrostowski (Fronteira Livre, 20abr2023)

100 Lécie Smierci Tadeusza Chrostowskiego Polskiego Naturalisty i Ornitologa (Polonijna Agencja Informacyjna, 21abr2023)

Missa recorda os 100 anos da expedição de Tadeusz Chrostowski (Portal da Cidade: Foz do Iguaçu: 21abr2023)

Tadeusz Chrostowski: o imigrante cientista (Radio Historia RDX FM, 21abr2023)

Polonês enterrado há 100 anos no PN do Iguaçu escreveu a primeira obra científica sobre aves do PR (G1-RPC, 25abr2023)

Polonês enterrado no PNIguaçu escreveu a primeira obra científica sobre aves do PR (Meio Dia Paraná - Foz do Iguaçu, 25abr2023)

Polonês enterrado há 100 anos no PNIguaçu escreveu a primeira obra científica sobre as aves do PR (Portal Rondon, 25abr2023)

Reunião no Consulado Geral da Polônia em Curitiba (Facebook, 10ago2023)

Podcast das Aves - Episódio 1 (Parque das Aves, 11ago2023)

Cônsul da Polônia visitará túmulo de cientista polonês enterrado dentro do Parque Naciona do Iguaçu (Jornal do Oeste, 15set2023)

Matelândia recebe visita da Cônsul-geral da República da Polônia Marta Olkowska em prol do projeto de restauração do túmulo do polonês Tadeusz Chrostowski (site da Prefeitura de Matelândia, 20 set2023

Patrono das aves do Paraná, o polonês Tadeusz Chrostowski vai ganhar novo memorial no PNI (H2Foz, 2out22023)

Historiador Mauricio Dezordi e o comovente caso do cientista que morreu em Matelândia em 1923 (Pod Cast Nossa Terra, Nossa Gente, 12out2023)

Administração Municipal de Matelândia convida a população a participar do ato inaugural do Memorial Tadeusz Chrostowski (site da Prefeitura de Matelândia, 20nov2023)

O Memorial Tadeusz Chrostowski - Patrono da Ornitologia Paranaense é inaugurado no Município de Matelândia (site da Prefeitura de Matelândia, 21nov2023)

Inauguração do monumento de Tadeusz Chrostowski (Programa Léo Tiano, 21nov2023)

O Memorial Tadeusz Chrostowski - Patrono da Ornitologia Paranaense é inaugurado em Matelândia (Revista Mosaicos, 22nov2023)

Przywracanie Pamieci o Polskim Wkladize w Rozwoj Brazylii  (Polonijna Agencja Informacyjna, 25nov2023

Naturalista que fez história no Paraná recebe homenagem do Parque das Aves (H2Foz, 26nov2023)

Matelândia inaugurou o Memorial Tadeusz Chrostowski (Dsitinção, 26nov2023)

Ornitólogo que fez história no Paraná recebe homenagens na fronteira trinacional (Guatá, 27nov2023)

Inaugurado em Matelândia no Paraná, o Memorial em homenagem ao polonês Tadesuz Chrostowski (Jornal da Noite: Oeste TV News, 27nov2023: minuto 14:50)


Planos e projetos 

1. Lei 13330 de 5 de novembro de 2009: Denomina de Tadeusz Chrostowski, um dos logradouros de Curitiba  

2. Recomendação de Maciej Luniak (Muzeum i Instytut Zoologii/PAN, Varsóvia) para a criação do logradouro

3. Recomendação de Ernani C. Straube (IHGPR) para a criação do logradouro

Instituições Parceiras

Consulado Geral da Polônia, Curitiba

Muzeum i Instytut Zoologii/PAN, Varsóvia

Parque das Aves, Foz do Iguaçu

Braspol: Representação Central da Comunidade Brasileiro-Polonesa do Brasil

Hori Consultoria Ambiental, Curitiba

Adetur: Cataratas e Caminhos, Foz do Iguaçu

Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Curitiba

Sociedade Brasileira de Zoologia/SBZ, Curitiba

Museu de Zoologia/USP, São Paulo

Setor de Ornitologia, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro

Sociedade Brasileira de Ornitologia/SBO, Rio de Janeiro

Avistar Brasil, São Paulo

ISIS: Centro de Pesquisas em História Natural, Piraquara

Equipe executora e simpatizantes

Alberto Urben-Filho (Hori Consultoria Ambiental, Curitiba/PR)

Amazonas Chagas-Júnior (PPGZoologia/UFMT, Cuiabá/MT)

Ana Paula Caron (Museu de História Natural Capão da Imbuia/SMMA-PMC, Curitiba/PR)

Carlos Manoel Amaral Soares (Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu, Piraquara/PR)

Dominika Mierzwa-Szymkowiak (Muzeum i Instytut Zoologii/PAN, Varsóvia)

Eloiza Dal Pozzo (Foz do Iguaçu/PR)

Ernani Costa Straube (Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Curitiba/PR)

Estanislau Borecki Neto (Curitiba/PR)

Fernando Costa Straube (Hori Consultoria Ambiental e IHGPR, Curitiba/PR)

Fernando Siatkowski (Mallet, PR)

Geraldo Zapahowski (Curitiba/PR)

Grzegorz Kopij (Wrocław University of Environmental and Life Sciences, Wrocław)

Guto Carvalho (Avistar Brasil, São Paulo/SP)

Izabelle Ferrari  (Foz do Iguaçu/PR)

Jackson Lima  (Foz do Iguaçu/PR)

Jorge Pegoraro  (ICMBio/MMA, Foz do Iguaçu/PR)

José Fernando Pacheco (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos/CBRO, Rio de Janeiro/RJ)

José Flávio Cândido Jr. (Unioeste, Campus Cascavel/PR)

Julio Cesar de Moura-Leite (Museu de História Natural Capão da Imbuia/SMMA-PMC, Curitiba/PR)

Kathlen Marianne Ferrari Vanzella  (Foz do Iguaçu/PR)

Leonardo Vanzella  (Foz do Iguaçu/PR)

Leonel Anderman (Viveiro Porto Amazonas/PR)

Luciane Marinoni (Departamento de Zoologia, UFPR e Sociedade Brasileira de Zoologia, Curitiba/PR)

Luis Fábio Silveira (Museu de Zoologia/USP, São Paulo)

Maciej Luniak (Muzeum i Instytut Zoologii/PAN, Varsóvia)

Marcos Oliveira (Itaipu Binacional, Foz do Iguaçu/PR)

Marcos A. Raposo (Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro)

Marta Olkowska (Consulado Geral da Polônia, Curitiba)

Maurício Dezordi (Medianeira/PR)

Paloma Bosso (Parque das Aves, Foz do Iguaçu/PR)

Pedro Scherer-Neto (PSN Afoundation, Curitiba/PR)

Raphael Sobânia (Curitiba/PR)

Regina Horta Duarte (Departamento de História, FFCH/UFMG, Belo Horizonte/MG)

Renato S. Bérnils (CEUNES/UFES, São Mateus, ES)

Sérgio A. A. Morato (STCP Engenharia, Curitiba/PR)

Sérgio Tück (Jogo Ases, Atibaia/SP)

Silvia Faustino Linhares (São Paulo/SP)

Tatiana Pongiluppi (Brazil Birding Experts)

Tietta Pivatto (A Loja dos Passarinhos, São Paulo/SP)

Tomasz Mazgajski ((Muzeum i Instytut Zoologii/PAN, Varsóvia)

Tony Bichinski (Instituto de Pesquisas Oológicas, Foz do Iguaçu/PR)

Vítor de Q. Piacentini (PPGZoologia/UFMT e CBRO, Cuiabá/MT)

Willian Menq (Planeta Aves, Timbó/SC)

Zdzislaw Malczewski (Porto Alegre/RS)

Zé Edu Camargo (Site Brasil das Aves)

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