Nem todas as pessoas que participam de nossas atividades, quer seja como voluntário ou assistido, tem conhecimento de todos os jargões e conceitos espíritas.
Dessa maneira, sentimos a necessidade de criar esta sessão no nosso site para esclarecer sobre esses termos, pois acreditamos que qualquer crescimento sustentável acontece apenas quando o fazemos com conhecimento.
Todo o conhecimento colocado aqui é baseado no entendimento que temos das informações obtidas em livros e mensagens que recebemos do Plano Espiritual. Citaremos sempre que possível as fontes de informação para que você possa se aprofundar mais nos assuntos de seu interesse.
Existem diversos chacras ou centros de forças espalhados por todo o nosso corpo.
Na internet podem ser achadas diversas explicações com diferenças entre elas segundo a corrente espiritualista a que elas estão ligadas. Há também diferenças entre a nomenclatura utilizada para cada chacra.
Os principais que utilizamos na Assistência Espiritual são oito: Básico, Genésico, Esplênico, Gástrico, Cardíaco, Laríngeo, Frontal e Coronário.
Para ter uma visão de como os chacras funcionam, veja o vídeo no YouTube pelo link https://www.youtube.com/watch?v=ACg7j2mG5Is.
Veja como Edgard Armond explica os chacras no livro Passes e Radiações da Editora Aliança:
CENTROS DE FORÇA
No perispírito, o sistema nervoso liga-se através dos plexos e gânglios, a uma série de centros de força, denominados chacras na literatura oriental, sobre os quais devemos aqui dizer mais algumas palavras, tendo em vista sua importância para o trabalho dos passes, apesar de não terem sido citados por Kardec na Codificação, por conveniência de programação.
Antes, porém, estudemos alguns rápidos conceitos doutrinários a respeito da Energia.
1) FORMAS DE ENERGIA
Há energias de diversos aspectos que circulam no Cosmo, alimentando a vida de todos os seres, as quais têm várias origens: a Terra, o Sol, o espaço infinito, os seres espirituais...
Todas elas têm características, vibrações, ondulações e cores diferentes.
As que vêm do Sol são sete e correspondem às cores do espectro solar, que o arco-íris reflete nas suas deslumbrantes e poéticas apresentações.
As da Terra são primárias, violentas; vêm do centro do globo e têm o nome, na literatura oriental, de fogo serpentino, kundalini, e as chamaremos aqui de Força Primária.
As que vêm dos espaços infinitos são inúmeras, dentre as quais se podem citar o “prana”, a eletricidade, os raios cósmicos o magnetismo, etc., energias estas que o homem absorve pela alimentação, pela respiração e pelos centros de força.
Na alimentação, destacam-se os vegetais, nos quais, além dos sais minerais e das energias solares fixadas pela fotossíntese nos carboidratos, existem as vitaminas (aminas da vida) que a ciência já conseguiu descobrir e classificar em grande número.
Todas essas formas de energia fluem através dos corpos vivos, alimentando suas atividades individuais.
Portanto, resumindo, verificamos que o homem encarnado se nutre:
a) de alimentos sólidos e líquidos, que absorve pelo sistema digestório;
b) de ar atmosférico, que absorve pelo sistema respiratório e pela pele;
c) de energias espirituais (fluidos e raios cósmicos) que absorve pelos centros de força.
2) CENTROS DE FORÇA
Centros de Força ou Rodas são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo pelos quais transitam os fluidos energéticos de uns para outros dos envoltórios exteriores do Espírito encarnado.
No homem comum, o centro de força se apresenta como um círculo de mais ou menos 5 centímetros de diâmetro, quase sem brilho; porém, no homem espiritual, é quase sempre um vórtice luminoso e refulgente.
Quanto mais ativo ou desenvolvido for o centro de força, maior capacidade de energia ele comporta e, portanto, maiores possibilidades oferece em relação ao emprego dessa mesma energia; e como as faculdades psíquicas são afetadas e estão, em grande parte, subordinadas ao funcionamento dos centros de força, compreende-se que o maior desenvolvimento de um deles acarreta o desenvolvimento da faculdade psíquica correspondente e vice-versa.
Os centros de força principais no perispírito se localizam em regiões anatômicas correspondentes aos plexos do corpo orgânico. Para melhor compreensão do assunto, damos um mapa dessa colocação e respectiva nomenclatura.
Os Plexos, sua devida localização no corpo físico, juntamente com os Centros de Força, estão alinhados respectivamente nesta ordem. Um por um, em grupos de três, e separados por uma vírgula, cada ítem. E cada grupo de três itens, está separado por um hífen.
PLEXO, LOCALIZAÇÃO, CENTRO DE FORÇA
Sacral, Base da espinha, Básico. - Hipogástrico, Baixo ventre, Genésico. - Mesentérico, Região do baço, Esplênico. - Solar, Região do estômago, Gástrico. - Cardíaco, Região precordial, Cardíaco. - Laríngeo, Garganta, Laríngeo. – Frontal, Fronte, Frontal. – (4), Alto da cabeça, Coronário.
3) FUNÇÕES DOS CENTROS DE FORÇA
Segundo as funções que exercem, eis as finalidades dos centros de força:
BÁSICO: Na contenção deliberada, as forças que transitam por esse órgão se transformam, no cérebro, em energia intelectual. Estimula desejos, age sobre o sexo. Capta e distribui a força primária e serve para reativação dos demais centros. Essa reativação, se for feita assiduamente sobre o mesmo centro, aumenta a animalidade. (*) Cores básicas: roxo e laranja forte.
GENÉSICO: Regula as atividades ligadas ao sexo, recebendo influência direta do Básico. A reativação aumenta a libido em grau imprevisível, podendo levar ao esgotamento e ao desequilíbrio, provocando muitas vezes vampirismo, sendo, portanto, desaconselhável.
ESPLÊNICO: Regula a circulação dos elementos vitais cósmicos que, após circularem, se eliminam pela pele, refletindo-se na aura; quanto mais intensa a absorção, mais poderoso o magnetismo individual aplicável às curas. A reativação aumenta a captação dessas energias, a vitalidade nervosa e a normalidade circulatória sanguínea. Cores básicas: amarelo, roxo e verde.
GÁSTRICO: Regula a manipulação e a assimilação dos alimentos orgânicos; influi sobre as emoções e a sensibilidade, e sua apatia produz disfunções vegetativas. Cores básicas: roxo e verde.
CARDÍACO: Regula as emoções e os sentimentos. A reativação expande os sentimentos; influi sobre a circulação do sangue e sua manipulação é delicada. Cores básicas: rosa e dourado brilhante.
LARÍNGEO: Regula as atividades ligadas ao uso da palavra; influi sobre a audição mediúnica. Cores básicas: prata e azul.
FRONTAL: Regula as atividades inteligentes; influi no desenvolvimento da vidência; tem ligações com a hipófise. Cores básicas: roxo, amarelo e azul.
CORONÁRIO: Órgão de ligação com o mundo espiritual; serve ao Espírito para influir sobre os demais centros de força; influi sobre o desenvolvimento mediúnico por sua ligação com a epífise. A reativação dá continuidade de consciência no sono e nos desdobramentos. Cores básicas: branco e dourado.
O ectoplasma é uma emanação fluídica do Duplo Etéreo (ou Corpo Etéreo), de cor branco acinzentada que é o material básico para os fenômenos de efeitos físicos e cura.
Conforme explica o orientador Áulus no livro Nos domínios da mediunidade de Francisco Cândido Xavier pelo espírito André Luiz, capítulo 28 - Efeitos Físicos:
"o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geleia viscosa e semilíquida, através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos, com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos. A substância, caracterizada por um cheiro especialíssimo, que não conseguimos descrever, escorria em movimentos reptilianos, acumulando-se na parte inferior do organismo medianímico, onde apresentava o aspecto de grande massa protoplásmica, viva e tremulante."
Os trechos abaixo foram extraídos do livro A cura pela fé de Luiz Guilherme Marques pelo espírito Irmão José e falam da utilização do ectoplasma nos processos de cura ou de alívio das dores.
“Todo ser humano é dotado de ectoplasma, ou seja, uma forma de energia que é ínsita a cada espírito, a qual pode servir para beneficiar tanto física quanto moralmente os necessitados de ajuda.
Doando ectoplasma em favor dos semelhantes, essa energia é direcionada pelos espíritos médicos de forma adequada, visando sua cura ou minoração dos males do corpo e da moralidade.”
...
“Assim sendo, abordemos a questão do ectoplasma, que nada mais é que uma energia, que todos os seres possuem, por concessão de Deus, para utilizarem da forma que conseguem, conforme seu grau evolutivo. Essa energia é importante nos trabalhos de cura tanto das mazelas do corpo físico ou perispiritual como na cura de defeitos e sofrimentos morais, pois tudo se resume na presença de energias negativas, que podem ser substituídas por energias positivas.”
...
“O ectoplasma é um elemento que pode ser livremente manipulado por qualquer ser humano, em benefício dos semelhantes, sendo seu direcionamento e potencialização trabalhados pelos médicos espirituais, quer nas reuniões programadas para esse mister, com excelentes resultados, quer, em situações de emergência, até em ocasiões nem sempre propícias.”
“Egrégora, ou egrégoro (do grego egrêgorein, "velar, vigiar"), é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas.
O termo pode também ser descrito como sendo um campo de energias extrafísicas criadas no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões vibracionais.
Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoras, elas estão presentes em todas as coletividades, seja nas mais simples associações, ou mesmo nas assembleias religiosas. Sendo assim, todos os agrupamentos humanos possuiriam suas egrégoras características (empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc.), nas quais as energias dos indivíduos se uniriam e formariam uma entidade autônoma e mais poderosa que a simples soma aritmética das energias dos indivíduos.
Segundo seus defensores, a egrégora seria capaz de realizar, no mundo visível e palpável, as aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, uma egrégora participaria ativamente de qualquer meio, seja ele físico ou abstrato. Quando a energia é deliberadamente gerada, ela formaria um padrão, ou seja, teria a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, as egrégoras podem ser descritas como concentrações ou esferas energéticas criadas quando várias pessoas têm um mesmo objetivo. Trata-se de um conceito místico-filosófico com vínculos muito próximos à teoria das formas-pensamento, na qual todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo cosmo.
Pode-se exemplificar o conceito de egrégora ao analisar um ambiente hospitalar, no qual o principal objetivo dos circunstantes é promover a cura. Portanto, um hospital carregaria, consigo, uma concentração de energias que buscam a cura, e estas estariam por todo canto — no chão, nas paredes, no nome —, recebendo e influenciando o pensamento coletivo e a moral de seus frequentadores (funcionários, pacientes e visitantes). Da mesma maneira, uma missa, um encontro de algumas ou muitas pessoas voltadas para promover um mesmo fim, seja a cura de alguém, o fim de um problema ou a superação de uma perda, teriam um grande poder de formar energias positivas e, através delas, promover mudanças.
Qualquer tipo de congregação seria, portanto, a condição crucial para a formação de uma egrégora, que seria as muitas mentes voltadas para um único objetivo, gerando tal concentração de energia.”1
Por exemplo, quando no nosso trabalho de Vibrações Coletivas falamos “vamos criar a egrégora” nos referimos ao conjunto de energias que geramos em torno do ideal de doarmos nossas melhores intensões em favor de quem necessita.
1 – Definição extraída do site Wikpedia, A enciclopédia livre: https://pt.wikipedia.org/wiki/Egr%C3%A9gora
No preparo de nossas atividades, incluindo-se aí as Vibrações Coletivas citamos a presença de espíritos colaboradores de diversas fraternidades que se apresentam para a realização dos trabalhos. Muitas pessoas confiam nas palavras, mas a ligação não fica tão forte por desconhecerem o sentido que essas palavras têm.
Sendo assim, o que é Fraternidade?
“- Um grupo de pessoas que vive fraternalmente e juntam as suas forças na defesa de um mesmo ideal.
No plano dos encarnados, as criaturas se reúnem pelos ideais políticos, religiosos e profissionais; também no plano espiritual os desencarnados buscam a convivência em torno de ideais comuns, procurando a própria evolução e ajudando o Planeta, que é a pátria comum.”1
Podemos perceber então, que quando citamos as Fraternidades durante a nossa elevação espiritual, na realidade estamos nos juntando aos ideais que essas Fraternidades defendem.
Cada Fraternidade tem um Venerável, que é um espírito elevado que inspira as atividades que deverão ser realizadas por esses irmãos fraternos.
Vamos conhecer algumas das Fraternidades que citamos nas nossas atividades:
Fraternidade do Trevo: sob a direção espiritual de Razin, tem a tarefa de orientar as Escolas de Aprendizes do Evangelho.
Fraternidade dos Discípulos de Jesus: tendo como venerável Edgard Armond, “esta Fraternidade é uma consequência natural para aqueles corações que, despertados pela Escola de Aprendizes do Evangelho (ou, às vezes, conscientizados mesmo antes dela), abraçam o ideal de servir à humanidade, em toda parte e em qualquer situação, incondicionalmente. Portanto, a FDJ é um portal de entrada, e não um marco de chegada.
Por meio dela, o Discípulo sente a humanidade inteira, com seu coração sensível, tornando-se mais suscetível ao apelo de Jesus para que façamos alguma coisa, mobilizando o Amor e a Sabedoria que Deus nos concedeu.”2
Fraternidade dos Humildes: dirigida por Bezerra de Menezes, seus colaboradores estão ligados aos trabalhos de cura e dão assistência a todos os grupamentos espíritas que fazem de seus trabalhadores, servidores da humanidade.
Fraternidade dos Cruzados e do Santo Sepulcro: tem como veneráveis Ismael (Cruzados) e Ricardo (Santo Sepulcro) e trabalham na proteção das atividades em nome de Jesus.
Existem muitas outras fraternidades descritas no livro “O Instituto de Confraternização Universal e as Fraternidades do Espaço” e "História das Fraternidades" escrito pela Martha Gallego Thomaz que indicamos para um maior aprofundamento no assunto. Há outras fraternidades que ainda não foram catalogadas, todas trabalhando em favor do estabelecimento do amor cristão no mundo.