Os estudantes sebastianenses, do Centro de Esporte e Educação – Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, se apresentaram na base da empresa petrolífera, localizada na comunidade de Taquipe, em São Sebastião do Passé, no dia 03 de outubro, em comemoração ao aniversário de 70 anos de atuação da entidade.

Embaixo de um quiosque, após o horário do almoço, os trabalhadores que passavam pelo pátio foram surpreendidos com tamanho talento e habilidade das crianças e dos adolescentes que interpretaram canções como “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, e “Trem-bala”, de Ana Vilela, com arranjos de flauta doce, que eles mesmos tocaram. Acredite: antes das oficinas de Música do projeto, eles nunca tiveram contato com esses instrumentos musicais.

Para o professor Welson Gonzaga, que regeu a turma, introduzir esse tipo de cultura na vida deles é um papel de suma importância. “A gente tem público de todo tipo de vulnerabilidade social e quando entra um projeto, fruto dessa grande parceria, muda tudo”, declara. “Não tenho palavras para descrever o que sinto nesse momento, mas meu coração transborda de felicidade e gratidão. Só tenha a agradecer a oportunidade e a todos os envolvidos nesse projeto. Continuem fazendo a diferença na vida dessas crianças. Não paremos por aqui”, acrescenta, emocionado.

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) foram temas de palestra sobre Saúde, realizada no dia 08 de julho, na comunidade de Pedras, em Entre Rios. A tarde de compartilhamento de informações aos comunitários foi ministrada pela enfermeira Patrícia Santana.

Acompanhada das duas filhas, Ana Paula, 33, percebeu as mudanças que precisa fazer para terem uma vida mais saudável. “Prevenir a diabetes e a hipertensão é o objetivo. Eu vacilava na questão da alimentação a elas, como pipoca e biscoito recheado. A partir de agora, vou mudar a alimentação delas, incluindo mais frutas, legumes e verduras, pois consumem pouco”, relata. “Uma palestra como essa traz um alerta para muitas pessoas, porque muita gente não pode se deslocar daqui”, afirma.

Edvan de Almeida, 23, esteve atento ao conteúdo e teve nos aprendizados. Mesmo tímido, ele assegura estar mais criterioso no que tange à prevenção. “De novo, aprendi sobre as causas das doenças [DCNT] e as ISTs. Sobre a AIDS, principalmente”, conta. Na ocasião, a enfermeira explicou sobre a mudança na nomenclatura [no caso das ISTs], pois o indivíduo portador do vírus nem sempre manifesta a doença.

Hoje, encanador, mas, desde jovem, Elton Santana, de 40 anos, sempre esteve envolvido no mundo artístico. Segundo ele, já fez peças teatrais e participou de concursos de dança (lambada e forró). O relato foi narrado no dia 14 de junho, durante o Encontro com famílias e lideranças, realizado na Escola Municipal Professora Lindaura Monteiro Câmara, em São Sebastião do Passé, onde o assunto principal foi “Economia Solidária”, ministrado pela facilitadora em práticas integrativas, Eliane Vasconcelos.

“Depois desse evento, renasceu em mim a vontade de atuar, porque é uma coisa que eu gostava muito quando era adolescente e foi esquecido, mas se eu tiver uma oportunidade de fazer de novo, eu quero voltar”, conta Santana. “O que foi dito aqui foi uma realização, porque é como se tivesse ressuscitado o nosso passado e hoje a gente trouxe à tona e mostrou às outras pessoas, que não nos conhecia, o que sabemos fazer”, completa.

A ocasião, promovida pelo projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, revelou um fato: as pessoas estão perdidas nelas mesmas, desabafa Ana Meire, 45. Anos atrás, ela concluiu a formação para ser professora, mas nunca foi oportunizada com uma vaga em uma empresa. “Temos tantos talentos que esquecemos e foi bom para lembrar, porque eu mesma estava esquecida”, lamenta.

Ministrada pela facilitadora em práticas integrativas, Eliane Vasconcelos, a palestra sobre Meio ambiente, em Alagoinhas, foi realizada no dia 05 de junho, na associação de moradores da comunidade de Fazenda Pindobal de Baixo. Com foco no tema "Sustentabilidade", a proposta era promover conscientização e apresentar novas formas de uso das ervas, que são insumos presentes no entorno de onde moram e até mesmo nos quintais das casas. Na ação, promovida pelo projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, Vasconcelos ensinou a como produzir tintura para produtos de limpeza.

Para a professora aposentada, Dalvenice Santos, 66, a promoção dessas informações foi enriquecedora, pois mesmo sendo rodeada de insumos naturais, não sabia como usá-los para os fins que foram ensinados na palestra. “Dizem que sábio é aquele que de tudo aprende. [O evento] foi muito produtivo. É muito importante ter uma ação como essa aqui, porque temos tudo aqui na zona rural”, defende. “Vou fazer os produtos que aprendi aqui, pois eu tenho a minha matéria-prima. Não é à toa que sou apaixonada em morar na roça. Vou diminuir os custos no mercado, porque já vou usar [a tintura] para fazer detergente e repelente; lá em casa tem muita muriçoca; também vou fazer sabão com óleo de cozinha”, assegura.

Ao ministrar sobre os R’s da Sustentabilidade, a palestrante destacou sobre reutilizar e reduzir. Na ocasião, para produção das tinturas, foram usadas garrafas de vidros de extratos de tomate, objeto que possivelmente seria descartado após o consumo. “Se as pessoas tiverem interesse, poderão reduzir as despesas e contribuir para a preservação do Meio ambiente com a criação desses produtos ecológicos”, comenta Vasconcelos.

Em um encontro com famílias e lideranças, realizado no dia 22 de maio, os moradores da comunidade de Camboatá, em Alagoinhas, foram estimulados a pensarem em formas de unirem as habilidades que possuem em prol da geração de renda para movimentar a economia local, considerando os impactos da Economia Solidária, tema principal do evento, ministrado pela facilitadora em práticas integrativas, Eliane Vasconcelos.

“Além de despertar a comunidade, me despertou o aprendizado para a coletividade, a saber valorizar o que a região tem de melhor para que todos cresçam”, declara a agricultora familiar, Núbia Damasceno, de 31 anos. “Vou aplicar mais na agricultura familiar, que é o forte da nossa comunidade. Um evento como esse incentiva o desejo de trabalhar nessa área, pois o trabalho rural gera renda e alimentos para as nossas casas, como a farinha, que é um insumo que está bem esquecido”, pontua, citando outras possíveis mercadorias que podem ser produzidas, tais como tapioca e pé-de-moleque. “Você pode vender o produto da sua horta”, argumenta, ao se referir ao fato de que os comunitários preferem trabalhar via carteira assinada e deixam de explorar as riquezas naturais.

Para a líder comunitária e pedagoga, Nadja Gomes, 41, o conteúdo do encontro gerou aprendizados que darão resultados. “[Além da profissão que exerço] Sei trabalhar com agricultura e artesanato (pintura de pano de prato e crochê)”, menciona. “Pensamos em trazer de volta o que está adormecido na comunidade, que é a agricultura, e um evento como esse tem um impacto para o bem. Quem sabe pode até surgir uma cooperativa”, sugere.

Renilton Bispo, de 51 anos, teve uma nova perspectiva sobre si mesmo, depois de participar do Encontro com famílias e lideranças, realizado no dia 10 de maio, na Escola Municipal Desembargadora Maria Gabriela Sampaio Seixas, localizada no bairro Santa Rita, em Catu. O evento foi promovido pelo Centro de Esporte e Educação – Bahia, um projeto fruto da parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras.

Na ocasião, o auxiliar de serviços gerais percebeu que, além da profissão, outras habilidades que possui também podem gerar renda. “Faço faxina, cozinho e sei fazer almofadas”, conta. Para ele, a promoção de informações sobre “Economia Solidária”, tema principal do encontro conduzido pela facilitadora em práticas integrativas, Eliane Vasconcelos, é importante, pois incentiva a colaboração entre os moradores da comunidade em que reside.

A confeiteira Sandra Maria, 43, absorveu lições para a vida. “Aprendi a dar mais valor às coisas, sobre solidariedade e a passar os conhecimentos para os meus filhos para que tenham mais interatividade”, declara. Já Vagna Santos, 39, que trabalha com confecções em crochê, diz que a palestra a incentivou a promover mais o trabalho dela. “Tenho atuado com as produções e vou divulgar ainda mais nas redes sociais”, garante.

Leidyane Rodrigues se sentia frustrada, até que decidiu estagnar os negócios. Profissional da área de Beleza e Estética, a empreendedora, de 33 anos, decidiu focar apenas nos cuidados da casa e família, pois acreditava que o trabalho dela não era valorizado pelos entrerrienses. Porém a esperança surgiu ao participar do Encontro com famílias e lideranças, promovido pelo projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, na Escola Municipal Recanto Infantil, no dia 08 de maio.

“[Entre Rios] é uma cidade pequena e em termos de Economia, fazemos algo com tanto carinho, mas as pessoas não dão valor ao nosso trabalho, por acreditarem ser caro; acaba que não somos reconhecidos”, lamenta Rodrigues, que atuava como manicure, pedicure e designer de sobrancelhas. Além dessas questões, a empreendedora revela ter dificuldade em administrar as críticas. No entanto, o conteúdo sobre “Economia Solidária”, ministrado pela facilitadora em práticas integrativas, Eliane Vasconcelos, deu um novo olhar sobre como lidar com isso. “[A palestra] Despertou o desejo de valorizar o trabalho das outras pessoas, em todas as áreas possíveis, em termos de religião, orientação sexual, raça”, explica.

Esperançosa, Leidyane garante estar motivada para retomar o negócio. “Eu vou recomeçar mais forte, mais madura e com mais determinação e garra”. Questionada sobre uma palavra para expressar tudo o que foi realizado e como se sente, ela imediatamente disse: Satisfeita.

“Interessante” e “muito bom”. Essas foram as palavras mais usadas pelos estudantes para definirem a experiência de visitar a Estação Ciência SESI, em Salvador. Em comum, todos se encantaram com a imersão em um novo mundo através dos óculos de realidade virtual. É inegável o fato de que as novas tecnologias têm utilidades muito positivas. Para as gerações mais recentes, experienciar a evolução é algo mágico.

No dia 27 de abril, os jovens pojucanos viram como podem aprender brincando. Os olhares curiosos e as mãos que só queriam tocar, sentir e descobrir o novo formavam um emaranhado visual na frente das exposições. “Eu fiquei alegre com o que fizemos hoje, porque nunca tinha visto isso tudo aqui”, conta Laís Vitória, 11. Para Kethelyn Ferreira, 12, muitas curiosidades sobre o mundo digital foram sanadas, pois não sabia como alguns objetos funcionavam. “A experiência foi muito boa, porque eu nunca tinha vindo a Salvador e nem em um museu; gostei muito dos óculos 3D [de realidade virtual]”, relata a adolescente, que conheceu a história de Salvador no espaço.

Com essas ações, o Centro de Esporte e Educação – Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, cumpre, incentiva e valoriza a cultura regional, fator importante para a construção da identidade das crianças e dos adolescentes que participam do projeto. No mesmo dia, eles também visitaram a Cidade da Música, localizada na capital baiana.

O estudante Jônatas Reis, de 19 anos, hoje entende a importância de uma dieta balanceada para manter a saúde da mente e do corpo. Presente na ação social, realizada na Escola Municipal Desembargadora Maria Gabriela Sampaio Seixas, em Catu, no dia 19 de abril, o jovem foi impactado pelas informações promovidas na palestra e exposição dialogada sobre Nutrição. Além desse serviço, no evento, também foram prestados outros, também gratuitos, nas áreas de Esporte, Tecnologia, Lazer, Cultura, da Neoenergia e do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

“Ela [a nutricionista] conseguiu trazer com clareza informações que eu já sabia, mas não entendia como impactava no meu corpo, principalmente em relação ao peso. Devido a eventos que aconteceram em uma etapa na minha vida, que eu não dei importância à alimentação, hoje tenho sofrido as consequências, podendo sofrer ainda mais futuramente”, relata, ao mencionar que deixou de consumir alguns alimentos, por motivos pessoais [que prefere não revelar], principalmente carne, de todos os tipos. Reis, no entanto, entende que essa é a hora de mudar. “É necessário haver um equilíbrio em relação aos nutrientes que o meu corpo precisa. Então, eu preciso trazer a carne para que o meu corpo siga ao caminho correto, porque eu acabei sendo muito radical, como eu sou em todas as áreas da minha vida. O que eu pretendo fazer agora com essa informação é criar uma rotina alimentar”, assegura.

Relatos como esse reforçam a missão do projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, em promover ações que atendam pessoas que moram em situação de vulnerabilidade social e em zonas rurais, onde há dificuldade no acesso aos diversos tipos de serviços. Somado ao primeiro ano, o objetivo é atender 2.400 participantes até o final deste ano.

Economia solidária foi o tema principal do encontro com famílias e lideranças, realizado na Escola Municipal Márcio Nivaldo dos Santos Borges, no dia 12 de abril, em Araçás. Conduzido pela facilitadora em práticas integrativas, Eliane Vasconcelos, os participantes observaram que, além da profissão que exercem, as habilidades que possuem também podem gerar renda.

“Fizemos alguns exercícios e dinâmicas para facilitar o processo de reconhecimento dos saberes e fazeres e dos conhecimentos ancestrais, que são pouco valorizados. A maioria do grupo era formado por mulheres e tivemos a oportunidade de refletir sobre a condição da mulher na família e sociedade”, relata Vasconcelos. “Espero que esse trabalho faça com que as pessoas valorizem mais a cultura pessoal e comunitária e que seja uma ponte para que se sintam estimuladas a realizar trabalhos em grupos para produzir resultados práticos para a economia doméstica e local”, acrescenta.

No próximo encontro, previsto para o segundo semestre do ano, os araçaenses realizarão uma feira cultural com insumos da região, que inclui receitas como moqueca de banana-da-terra, acarajé, galinha caipira e bolos (aipim, tapioca, carimã e milho), além de artesanato com jornal e samba de roda.

Realizada no dia 10 de abril, na Escola Municipal Recanto Infantil, em Entre Rios, o professor de Educação Física, Felipe Machado, e o coordenador de Esportes do projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, Luciano Oliveira, realizaram a avaliação física dos estudantes para mensurar o progresso ao longo do ano, a partir de dados como altura, peso, envergadura, quantidade de abdominais, projeção dos músculos posteriores e outros.

Segundo Machado, a estimativa é de evolução. “[Esses dados] serão muito úteis, porque usaremos para avaliar a evolução posteriormente, tanto psicológica quanto física, além da questão da cidadania”, pontua. “Como estamos em fase inicial das atividades aqui, em Entre Rios, fizemos a avaliação de todos os alunos. A gente espera que, com uma boa alimentação e bom desenvolvimento das tarefas de Educação Física, eles consigam atingir o ápice de todas as atividades motoras, que são: lateralidade, força física, agilidade, interação e convívio”, acrescenta.

Estudantes de Entre Rios participaram do primeiro dia de aula do projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, no dia 30 de março (manhã e tarde), na Escola Municipal Recanto Infantil, que sedia o projeto no município.

Na ocasião, a psicopedagoga, Bruna Gomes, realizou uma dinâmica intitulada “Todos por um”, em que as crianças e os adolescentes tinham de colocar dentro de uma garrafa pet um lápis emaranhado com barbantes, sendo que cada ponta era segurada por um integrante que, à medida que esticava ou afrouxava a corda, viabilizava o encaixe. “É uma dinâmica que incentiva o trabalho em equipe, em que os estudantes precisam se comunicar para resolver o problema”, comenta. “Eles vão levar esse ensinamento tanto para vida pessoal quanto estudantil. Toda oportunidade que tiver em sala, eu vou lembrar que a união é importante”, completa, ao mencionar que foi surpreendida com o feedback dos jovens sobre o trabalho desenvolvido.

Murilo Alves, de nove anos, relata a experiência que teve na aula inaugural. “Isso tudo que eu passei hoje foi muito legal. Me sinto bem, feliz, animado e solto. Estar no projeto é uma felicidade para mim”, descreve. Maria Heloísa, de seis, ficou encantada com os materiais pedagógicos que o projeto distribui. “Eu achei lindíssimos, veio muita coisa que eu gostei. Me sinto confortável, uma menina tão elegante e sei que vou ter muitos amigos”, declara emocionada. 

No dia 18 de março, o projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, promoveu uma palestra sobre Nutrição para orientar os moradores da comunidade de Olhos D’água, em Araçás, sobre como ter uma dieta balanceada para adotarem um estilo de vida mais saudável. O evento foi realizado na sede de uma igreja da região. 

Dentre os assuntos abordados, a nutricionista Lucimeire Santos pontuou a importância da ingestão dos nutrientes essenciais para manter o bom funcionamento do organismo, como carboidratos, proteínas e vitaminas; como montar o prato, através de uma dinâmica em que os participantes selecionavam os alimentos (eram mockups) e recebiam as recomendações; doenças que a falta de alimentação adequada acarreta, como diabetes, obesidade, hipertensão e infarto. Na oportunidade, ela também ouviu os depoimentos dos participantes e sanou dúvidas.  

Denise Fernandes, 34, confessa que não come como deveria, pelo contrário, substitui as refeições por grandes quantidades de café. Hoje, com sobrepeso e depressão, a operadora de telemarketing afirma que mudará os hábitos depois das orientações que recebeu. “Pretendo mudar tudo: café da manhã, almoço, jantar, lanche e vou começar a praticar exercícios físicos”, garante. “O que eu não gosto muito é de carne [vermelha], frango e peixe, mas vou ter que comer pelo menos umas 100g, duas vezes por semana”, estima. 

Para Carla Fernandes, 42, a palestra despertou o olhar para valorizar mais os frutos da região em que vive. “Não valorizamos o que temos, mas a palestra despertou [o olhar] para tudo de saudável que temos (coco, goiaba, acerola, aipim, batata doce, laranja e banana)”, explica Fernandes, que é professora e líder comunitária. 

O Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, com apoio da prefeitura, deu início às atividades em Catu. A aula inaugural, realizada no dia 08 de março, na Escola Municipal Desembargadora Maria Gabriela Sampaio Seixas, nos turnos matutino e vespertino, marcou as boas-vindas às duas turmas. 

Com a chegada dos novos estudantes, também vêm os desafios, assim como as novas realidades trazem outras perspectivas. A coordenadora pedagógica do projeto pelo SESI, Rosicleide Andrade, revela as novidades para 2023. “Neste ano, trabalharemos com novas habilidades artísticas, como Música, e vamos atender mais uma comunidade, que é Baixa de Areia, mantendo o escopo de recomposição de aprendizagem em Português, Matemática, Desenvolvimento humano, Esporte, Arte e Cultura”, conta. “Em Cultura, a pretensão é levar os estudantes para visitar espaços culturais em Salvador. Esse é o último ano do projeto, então a gente quer fazer um encontro com todos os estudantes no Centro Esportivo do SESI, em Simões Filho, para realizarmos um dia de atividades de esporte e lazer. A expectativa é que possamos contribuir para essas crianças alavancarem os índices educacionais e que socializem melhor, convivam melhor com o outro e gerenciem conflitos”, complementa. 

Anderson Marques, 39, esteve presente na aula inaugural para ambientação do espaço em que o filho (André Carvalho, de 11 anos) conviverá durante este ano. “Eu tenho que convicção que esse projeto vai trazer um bom desempenho para o meu filho. Tenho certeza de que daqui ele sairá apto para no futuro ele prestar vestibular, cursar uma faculdade e sei que aqui tem bons profissionais para capacitá-lo”, afirma.

Organizados pelo professor de Educação Física, Bruno Daniel, os jogos esportivos do projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, foram realizados no dia 30 de novembro, na quadra da comunidade de Miranga, em Pojuca, mesma região em que está localizado o Núcleo Educacional Pedro Leal Cardoso, escola que sedia o projeto na cidade. 

É inegável afirmar sobre os impactos positivos que o esporte tem na vida das pessoas, seja a nível de saúde, transformação de vida, superação ou ressocialização. Fatores como esses foram considerados para que os jogos cumprissem a função além do lazer, mas de aprendizado. "Foram promovidos jogos cooperativos como futebol, futsal, baleado, handebol, voleibol, atletismo e salto à distância", cita o professor de Educação Física. “O esporte faz com que a pessoa aprenda regras, evolua dentro e fora da quadra, respeite e visualize que o outro serve para testar o potencial”, acrescenta. 

"Agradeço às equipes e à parceria desse projeto, aos alunos que se empenharam completamente para que isso acontecesse aqui hoje", finaliza. 

"Alagoinhas Negra" intitula o trabalho realizado pelo Centro de Cultura de Alagoinhas onde os estudantes do projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, em Entre Rios, estiveram presentes, no dia 23 de novembro, para prestigiar pinturas, obras textuais, música e cinema que exaltam a cultura afro-brasileira. 

Nando Zâmbia, coordenador do espaço, reforça a importância de se desenvolver um trabalho que evidencia a cultura negra, principalmente no que tange à desmistificar as perspectivas preconceituosas de tudo o que deriva da África. "A gente exibiu um filme que retrata a trajetória de uma sacerdotisa para mostrar à juventude que antes de ser um intolerante, todo mundo é um ignorante", enfatiza ao comentar que a beleza do candomblé sofre depreciação social. “[Por essa razão] que o festival é muito interessante e deflagra uma necessidade de que as comunidades periféricas e rurais possam vir para cá, porque geografia também é poder. O teatro sempre foi frequentado por classes mais abastas e hoje temos outra narrativa e construção das artes”, complementa, reforçando que todos podem estar nos lugares que desejam estar. 

Kemilly Moreira, 11, estudante do 5º ano, percebe o preconceito relacionado às religiões de matriz africana. Em entrevista, ela relata a experiência de estar pela primeira nesse tipo de espaço cultural. “O filme mostrava o sonho que a mulher [a ialorixá - mais conhecida como “mãe de santo”] tinha em ser professora. Algumas pessoas fazem comentários ruins, mas eu considero essa cultura muito bonita”, declara. Ednaldo Santos, 10, do 3º ano, elogia a exposição repleta de obras. “Eu pude conhecer um pouco da cultura africana; gostei mais das pinturas de danças que estavam nos murais”.  

Novas perspectivas. A agricultora familiar, Vera Muniz, de 42 anos, ficou admirada com a possibilidade de criar produtos para diversas finalidades com insumos do quintal de casa. O insight surgiu durante a palestra sobre meio ambiente, promovida pelo projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Petrobras, na Associação dos Agricultores Familiares do Pinbobal de Cima, em Catu, no dia 14 de novembro. 

"[No meu quintal] eu tenho citronela, beijo, espírito-de-lima e hortelã, que podem ser usados para fazer repelente, produtos de limpeza, chás e banho", exemplificou Muniz, acrescentando que pretende comercializar os produtos daqui a um tempo. "Depois que eu pegar a prática, ficar bem familiarizada e entendida do assunto, eu vou vender com toda certeza", assegurou. Para Luciene Barbosa, 41, que é empreendedora no ramo de salgados para festas, olhar para o quintal será de uma forma diferente. Segundo ela, que gasta muito com desengordurantes, graças às orientações e tutoriais, conseguirá economizar. "Aprendi que com algumas ervas, a gente pode fazer produtos de limpeza", explicou ao se referir que os mercados costumam vender um produto para cada utilidade, mas os que foram ensinados na palestra são multiuso e têm a mesma eficácia.

Eliane Vasconcelos, facilitadora em vivências integrativas, defende a importância de promover esse tipo de palestra em comunidades rurais. "É interessante porque muitas pessoas não sabem que podem utilizar os recursos naturais da região. Através disso, as mulheres [maioria presente na palestra] podem promover a economia doméstica e fabricar produtos com o que têm no quintal de casa", pontuou.

Robótica, techno fitness, orientação odontológica, distribuição de kits para escovação dos dentes, palestra sobre saúde, vacinação contra a gripe, avaliação nutricional e massoterapia foram alguns dos serviços ofertados na ação social comunitária realizada pelo projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, no dia 27 de outubro, na Escola Municipal Professora Julinda Capinam, localizada na comunidade de Fazenda Tucum, em Alagoinhas.

Marcos Vinícius, de 9 anos, ficou encantado com as atividades no stand de Robótica e acredita que será útil para a profissão que visa para o futuro. "Quero trabalhar encontrando fósseis de criaturas que já morreram", descreveu Vinícius, que quer ser arqueólogo. "Eu senti que estava livre para fazer o que eu quisesse", confessou ao relatar a primeira experiência com esse ramo educacional e tecnológico. Segundo o analista técnico de Robótica, Fernando Didier, essa ciência inclui um processo de pesquisa criterioso, pensando em resolução de problemas, além de utilizar de ferramentas que darão uma visão de mecanismos que podem ser produzidos pelo próprio profissional para promover soluções. "Hoje em dia, essa tecnologia abrange diversos segmentos, não apenas a construção de robôs, mas também programação e desenvolvimento de aplicativos que tenham a ver com a profissão que ele pretende exercer", afirmou.

Wesley Railan, 10, que pretende ser médico, passou a observar, a partir do primeiro contato na ação social, que a Robótica é uma ciência que contribuirá no desenvolvimento do trabalho dele no futuro. "Aprendi várias coisas e foi tudo muito maravilhoso", contou.

Uma tarde para reencontrar a criança interior. Lembranças de lugares, cheiros, pessoas, dores e gostos voltaram à tona. Somos frutos de todo processo da infância. Crislane Sacramento, de 35 anos, viveu essa experiência durante uma dinâmica de meditação, no encontro com famílias e lideranças, promovido pelo Centro de Esporte e Educação - Bahia, parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI Bahia) e a Petrobras, na Escola Municipal Profª Lindaura Monteiro Câmara, em São Sebastião do Passé, no dia 19 de outubro.

Emocionada, Sacramento revelou ter se encontrado com a criança sonhadora que era, mas que não conseguiu realizar alguns sonhos. Na ocasião, ela revelou que não teve uma infância comum às outras crianças, com brincadeiras e interação. Pelo contrário, era reprimida pelos pais e teve de trabalhar para ajudar no sustento da família, por isso não concluiu os estudos. Esse reencontro consigo mesma a fez pensar em estratégias de como lidar om a filha Mikaelle, de 10 anos, estudante do Projeto na cidade. "Eu não prestava atenção nela. Não saía, não brincava e ela até precisou passar por um psicólogo. Agora, eu vou prestar mais atenção", confessou.

Eliane Vasconcelos, facilitadora em práticas integrativas, celebrou os depoimentos que recebeu ao ser questionada sobre os impactos das atividades que foram realizadas. "Acho lindo o fato de os pais terem dado esse retorno [de olharem para si e pensarem em formas diferentes de lidar com os filhos], porque nossa criança interior também está espelhada nos nossos filhos, eles também representam nossos sonhos, maneira de ser e a forma como nos apresentamos ao mundo", declarou.

Além das dinâmicas com os pais, os professores, a assistente social e a psicopedagoga falaram sobre a rotina, o desenvolvimento que foi notado nas turmas e pontos que precisam de ajustes para promover um ambiente melhor para a convivência. Felizes com todos os benefícios que têm notado na vida dos filhos, os tutores aplaudiram e deram testemunhos em gratidão a todo trabalho desenvolvido pelos profissionais. "O momento foi oportuno, porque levou os pais a perceberem sobre o reflexo do comportamento deles sobre os filhos, que também tem impacto no processo de aprendizagem", enfatizou a psicopedagoga Meire Diane.

O esquete apresentado na oficina de ritmos, na comunidade de Camboatá, em Alagoinhas, no dia 23 de setembro, ironizava a vida de um personagem que não gostava de praticar exercícios físicos, por isso estava acometido de diversos problemas de saúde, como diabetes, colesterol alto e hipertensão. Ainda que a esposa o incentivasse a se exercitar, ele resistia. Tudo mudou com a participação na aula do professor de Educação Física, André Teixeira.

"Essas atividades trazem a ideia de melhoria da saúde para as pessoas e isso gera uma conscientização de como ter uma vida mais saudável, utilizando a atividade física como ferramenta", declarou Teixeira. Para o professor, promover esse tipo de oficina na comunidade é muito importante, principalmente devido ao fato de muitos desenvolverem trabalhos braçais, tanto em casa quanto no campo. "A gente percebe muitas pessoas com sobrepeso e com sintomas que podem ser melhorados ou prevenidos através da prática da atividade física", afirmou. "Com essas atividades [do Projeto], é possível levar a informação às pessoas, que podem não ter acesso, para gerar melhoria na qualidade de vida deles", concluiu.

Gerson Jarson, 40, garante que depois dessa oficina vai mudar o estilo de vida. "Vou fazer alongamento, caminhada, dançar e ir para uma academia", disse. Luciana "Lucinha" Ribeiro, 56, é agricultora e dona de casa. Segundo ela, só pratica exercícios físicos quando dá. "O que eu pretendo mudar é minha rotina, porque faço todas as tarefas pela manhã, mas fico com dores nas pernas à tarde", contou, acrescentando que passará a fazer caminhadas.

A oficina foi tão animada que até os mais tímidos não conseguiram conter o riso. Edilene Barbosa é uma dona de casa de 40 anos. Ao longo da vida, ela nunca se dedicou à prática de esportes ou a outros exercícios físicos, até mudar a perspectiva através da oficina promovida pelo projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia, uma parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI Bahia) e a Petrobras. "Aprendi que dançar é bom para exercitar os músculos e eu pretendo mudar de vida", assegurou.

A ação social comunitária promovida pelo projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, no dia 31 de agosto, em São Sebastião do Passé, fomentou a esperança de um futuro promissor às crianças, aos adolescentes, às famílias e comunidades que estiveram presentes. O evento ofertou palestras sobre saúde, orientações com dentistas e distribuição de kits odontológicos, techno fitness, dança, jogos, apresentações teatrais, além da participação de atletas de kickboxing – uma arte marcial.

Clessia Lobo, gerente executiva de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria (SESI Bahia), defende que as atividades desenvolvidas durante a ação social ampliam as possibilidades para os jovens na realidade em que vivem. “Acredito que todas as atividades realizadas aqui, de Ciência, Tecnologia e Educação básica, favorecem a aprendizagem dentro das necessidades que eles têm para entenderem e interagirem com o mundo”, afirmou. “O efeito educativo é o que a gente espera que prospere”, concluiu, ao recomendar a participação dos pais no processo de aprendizagem dos filhos.

O evento também contou com atividades de robótica, experiência nunca vivida pelas crianças e adolescentes da região. O analista técnico de Robótica, Fernando Didier, estima que esse contato estimule a curiosidade para que eles se desenvolvam. “Eles chegaram tímidos, sem saber do que se trata, mas quando a gente dá oportunidades, fazendo com que entendam o propósito, eu acredito que o maior impacto é a mudança de vidas”, relatou. “Para mim, eles foram muito criativos e empolgados”, completou.

Andrei Valadares, de 15 anos, costumava fazer gambiarras elétricas, popularmente conhecidas como “gato de energia”. O contato com robôs, desde a construção até o funcionamento, o norteou sobre uma possibilidade de carreira profissional. “Os professores falaram que eu fui ótimo e isso me fez pensar que eu tenho futuro nisso, porque eu terminei rápido e montei as peças corretamente”, contou. “Robótica é muito bom; gostei de passar por essa experiência”, finalizou.

Um dia de oportunidades e ganho de conhecimento. Para uma pequena parte, não era a primeira vez. Para a maioria, sim. O que todos tinham em comum eram os olhares que ansiavam pelo novo. Os estudantes de Catu visitaram o Memorial Municipal de Pojuca | Espaço Cultural Dona Lindú, através do projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, na última quarta-feira (24).

Aluno do 9º ano, Islan Gomes, de 14 anos, ficou impressionado com as peças de louça, que pertenciam ao barão e à baronesa de Pojuca. “É tudo muito legal. Primeiro, porque eu achei que as louças não eram de verdade, mas depois, eu vi no vídeo e acreditei”, confessou. Para Herlen Santos, de 17, o que mais chamou a atenção foram os objetos de montaria. “São muito lindos e interessantes”, elogiou.

Shirlei Costa é psicopedagoga do Projeto, sediado na Escola Municipal Arlindo Ribeiro de Almeida, comunidade de Pau Lavrado. Para ela, a experiência tem impacto além do âmbito escolar, mas pessoal também. “A proposta é de que conheçam a cultura local e a história do povo, porque faz parte da vida deles. Quem sabe, lá na frente, eles se interessem por uma profissão voltada para Artes e História”, estimou. “Para o Projeto, essa ação representa um avanço do aprendizado, em geral e abre portas para perceberem que existem diversas oportunidades para que eles possam crescer”, finalizou.

O projeto Centro de Esporte e Educação - Bahia iniciou as atividades em São Sebastião do Passé, na última quarta-feira (13), com uma aula inaugural, na Escola Municipal Profª Lindaura Monteiro Câmara. A parceria entre a Petrobras e o Serviço Social da Indústria (SESI Bahia), com o apoio da prefeitura local, visa promover o desenvolvimento humano e a melhoria na qualidade da aprendizagem nas comunidades de Taquipe, Boa União e Nossa Senhora do Carmo.

A secretária de Educação, Heide Andrade, pontuou sobre os benefícios do Projeto para a vida das crianças e adolescentes da região. "Eu só consigo enxergar ações positivas, porque vai agregar os conhecimentos pedagógicos, fortalecer e ressignificar ainda mais o que já está sendo trabalhado em nossas unidades escolares, além de trazer um leque de atividades diversificadas que irão contribuir para as competências e habilidades necessárias para que eles cresçam e se desenvolvam", destacou.

A expectativa dos pais e responsáveis é de que o Projeto contribua com o processo de aprendizagem dos alunos, já que a pandemia da COVID-19 trouxe muitos déficits. "Espero que ajude no desenvolvimento da minha filha na escola, porque ela tem dificuldade no aprendizado", relatou Luciana Lima, de 33 anos, mãe de Maria Pâmella. Para Damiana Santana, de 37 anos, mãe de Luide, a chegada do Centro de Esporte e Educação - Bahia traz esperança de um futuro melhor para o filho. "Quando ele sai de casa para vir ao colégio, eu já sei que coisa boa vai sair daqui", contou. "Eu espero que ele saia daqui diferente, melhor e formado, porque se tem criança na escola, crime zero", complementou.

O Centro de Esporte e Educação - Bahia promoveu uma ação social, no Núcleo Educacional Pedro Leal Cardoso, na comunidade de Miranga, em Pojuca, na última quarta-feira (15). O evento contou com profissionais que compartilharam conhecimento com as crianças e adolescentes, pais e responsáveis e moradores da região.

Marcada pela alegria e entusiasmo de todos que estavam presentes, a ação impactou vidas e certamente, ampliou a perspectiva sobre os cuidados com a saúde, a mente e o corpo. A secretária de Educação do município, Olívia Silveira, pontuou a importância dos serviços prestados na ação. "A gente observou que têm ações importantes tratando temas específicos e prioritários, em relação à saúde e às questões sociais. Para a população, as informações precisam chegar e essa é uma estratégia interessante para que o público tenha conhecimento e acesso a todas essas políticas que estão sendo ofertadas".

Para o líder comunitário, Júnior Tuchê, os impactos da atuação do Projeto na comunidade são notórios. "Os meninos falam comigo, hoje, como se fossem adultos, porque eles têm mais conhecimento e isso não acontecia antes. Temos orgulho desse trabalho que vocês estão fazendo, pois é muito importante", enfatizou. "A gente pediu por isso e fomos ouvidos". Essa é a realização de um sonho", destacou.

O Centro de Esporte e Educação – Bahia iniciou as atividades, nessa terça-feira (26), na Escola Municipal Arlindo Ribeiro de Almeida, na comunidade de Pau Lavrado, em Catu. Crianças, adolescentes, profissionais da Educação e representantes da prefeitura se reuniram para a aula inaugural, onde foi realizada a apresentação dos professores e dinâmicas de ambientação para a nova jornada pedagógica.

Na oportunidade, a secretária municipal de Educação e Cultura, Rosangela Sales, destacou o quão benéfico será a atuação do Projeto na cidade. “A Petrobras

 e o SESI trouxe toda uma equipe e um trabalho estruturado para melhor atender a esse grupo que está vindo da zona rural para receber esses atendimentos, que vai ser tão impactante para a vida de cada um deles que está tendo a oportunidade de participar”, disse.

É certo que a pandemia da COVID-19 interferiu no processo educacional. Em entrevista, a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), Olga Campos, falou sobre o impacto que teve na vida dos jovens. “Estamos enfrentando um ano com muitos desafios pós-pandemia, pois temos crianças e adolescentes com defasagem de aprendizagem muito grande. Então, o projeto vem para contribuir para o maior desafio que nós temos.”, reforçou. Na ocasião, Olga elogiou o Projeto e enfatizou a importância para Catu. Para a gente, é algo a mais. Por isso, estamos abraçando o Projeto, que pode servir como experiência para atuarmos nas nossas escolas, em outro momento”.

O Centro de Esporte e Educação – Bahia deu início às atividades na última segunda-feira (4), na comunidade de Miranga, em Pojuca. A aula inaugural contou com a presença de gestores, da secretária de Educação do município, Olívia Costa, professores e Marcus Vinicius, diretor do Núcleo Educacional Pedro Leal Cardoso, onde o projeto é sediado.

O evento foi repleto de muita alegria, emoção e dinâmica com as crianças e adolescentes. Na oportunidade, Olívia falou sobre como a parceria entre a Petrobras, o SESI e a Prefeitura vai contribuir no desenvolvimento desses jovens. “Um dos grandes objetivos dessa parceria é fortalecer o processo de aprendizagem, não apenas de conteúdo, mas em todo o processo de formação mais ampliado”, declarou a secretária.

Para Marcus, diretor do núcleo educacional, o projeto será uma ajuda importante. “Essa atividade pedagógica traz um suporte para a gente, no que diz respeito ao desempenho e ao avanço dos estudantes, nessas questões de aprendizagem. Nós tivemos um prejuízo significativo, não só em Pojuca, mas em todo o território nacional, por causa da pandemia e a chegada do Projeto Centro de Esporte e Educação fortalece o nosso processo de recomposição de aprendizagem.”