Um importante instrumento analisado nesta unidade foi o orçamento, que contém a definição quantitativa dos objetivos da empresa e os recursos necessários para atingi-los. O orçamento é um importante processo dentro das decisões financeiras da empresa e pode ser dividido em orçamento operacional, orçamento de caixa e orçamento de capital, sendo que cada um desses grupos admite outras subdivisões.
O Orçamento Operacional fornece uma visão geral dos custos e das despesas do dia a dia da empresa, por estar focado nas atividades geradoras de renda, e possibilita a realização de estimativas do volume de negócios de uma determinada empresa. Por sua vez, o orçamento de Caixa apresenta os recursos necessários para a execução do plano geral de operações e também da realização das transações monetárias da empresa. Por fim, o orçamento de capital engloba as despesas necessárias para aquisição, modificação, substituição, construção e transformações que tenham o caráter de melhoria ou reposição da capacidade produtiva ou prestação de serviços.
Na sequência, avaliamos o capital de giro ou circulante da empresa e o fluxo de caixa. O capital de giro pode ser interpretado contabilmente pela ótica de capital de giro líquido e capital de giro próprio. Por sua vez, o fluxo de caixa é avaliado por meio da Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC), conforme o preconizado pela Lei 11.638/07, que engloba os fluxos operacionais, de investimento e de financiamento da empresa. A DFC pode ser evidenciada pelos métodos direto e indireto.
Para uma adequada alocação de recursos da empresa, o gestor, juntamente com a alta administração, deve formular uma política de crédito ou de cobrança e uma adequada gestão de estoques. A política de crédito é importante porque quando a empresa troca um ativo real (bem) por um direito, um recebível (crédito), está assumindo mais um risco em sua operação, o risco de crédito. Por fim, abordamos a importância da gestão de estoque e apresentamos algumas técnicas, como abordagem ABC e modelo de lote.
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