Gastronomia Porto

Francesinha

A francesinha é uma das mais típicas iguarias da cidade do Porto e com maior representatividade no norte do país. E quase toda a gente tem um sítio especial onde a degustar. Conta a história deste prato – que surgiu com base no francês croque monsieur (tosta francesa) – que a francesinha foi criada num momento de alta inspiração de um emigrante português. Depois de sair de França, quando chegou ao Porto, decidiu criar algo que fizesse lembrar as mulheres francesas… picantes… E, por muitas histórias que se contem, a criação da francesinha é atribuída ao emigrante Daniel David Silva, que foi empregado de A Regaleira, o primeiro restaurante a servir a francesinha, em 1950.




Tripas à moda do Porto

É um prato tradicional nascido na cidade do Porto, e que, segundo uma lenda, remonta ao período dos Descobrimentos portugueses.

O prato é confecionado com vários tipos de carne, tripas, enchidos e feijão branco.

Este prato foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa.

É um prato tradicional nascido na Cidade do Porto, e que remonta ao período dos Descobrimentos Portugueses. Reza a história que o Infante D. Henrique, também conhecido na História como Infante de Sagres ou Navegador, precisando de abastecer as naus para a tomada de Ceuta na expedição militar comandada pelo Rei D. João I em 1415, pediu aos habitantes da Cidade do Porto todo o género de alimentos. Todas as carnes que a Cidade tinha foram limpas, salgadas e acamadas nas embarcações, ficando a população sacrificada unicamente com as miudezas para confeccionar, incluindo as tripas. Foi com elas que os portuenses tiveram de inventar alternativas alimentares, surgindo assim o prato "Tripas à moda do Porto" que acabaria por se perpetuar até aos nossos dias e tornar-se, ele próprio, num dos elementos gastronómicos mais característicos da Cidade. De tal forma que, com ele, nascia também a alcunha de tripeiros, como ficaram a ser conhecidos os portuenses desde então.


Sobremesas

Biscoito da Teixeira

O Biscoito da Teixeira ou Doce da Teixeira é um doce típico português, de cor escura, confeccionado para que assuma uma forma retangular, em forno a lenha. É preparado de uma forma artesanal, tendo um sabor intenso e característico, derivado do uso de limão. Conserva-se facilmente à temperatura ambiente.

Vende-se um pouco por todo o norte do país, sendo comum nas feiras, festividades e romarias religiosas, especialmente na época de Verão.

A sua origem histórica não se encontra bem definida, tendo a receita sido passada de geração em geração e de romaria em romaria. Sabe-se, no entanto, que é oriundo da localidade portuguesa com o mesmo nome, freguesia da Teixeira, concelho de Baião.

Em de 22 de Novembro de 2008, foi inaugurado no lugar da ordem na freguesia da Teixeira um espaço de promoção e divulgação do mesmo.

Papos de Anjos

Papo de anjo ou papo-de-anjo é uma sobremesa tradicional portuguesa, feita a partir de gemas de ovo batidas, cozidas e depois fervidas em calda de açúcar.

Tal como os fios de ovos, e outra doçaria tradicional portuguesa com base em gemas de ovo, pensa-se que o papo de anjo terá sido criado por freiras portuguesas por volta dos séculos XIV ou XV. As operações de lavandaria, parte do quotidiano conventual, necessitavam de um grande número de claras de ovo para engomar as vestes e hábitos monacais, gerando um grande excedente de gemas.

De acordo com a maioria das receitas, as gemas devem ser batidas até aumentarem para o dobro do seu volume original. Algumas receitas também usam claras de ovo - uma a duas claras para cada dez gemas - batidas em castelo separadamente, e depois cuidadosamente misturadas com as gemas. A mistura é então colocada em formas de muffins untadas, cerca de meia colher de sopa em cada, e cozida até que estejam firmes, mas ainda sem crosta. Em seguida, são levemente cozidas em calda, que pode ser aromatizada com rum, baunilha ou casca de laranja.