Vitor Manuel

Vitor Manuel
(Lattes)



Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

Meu interesse por animais começou desde cedo, na infância. Mesmo assim, até os meus 18 eu não cogitava cursar biologia pelo medo da possível falta de oportunidades. Até que tomei coragem e entrei para a Universidade Veiga de Almeida (UVA). Lá, apesar do incentivo de professoras maravilhosas, eu não queria seguir a área acadêmica até o 6º período (o tal do medo, de novo). No entanto, acabei tomando gosto pela Ecologia e fiz a prova da UFRJ em 2019, em um período conturbado em que estava tendo muitos cortes de bolsa. Acabou que tudo deu certo e, hoje, curso mestrado pelo programa de pós-graduação em Ecologia da UFRJ (PPGE).


Como surgiu o interesse por Ecologia trófica de peixes?

Meu interesse por Ecologia trófica de peixes foi uma questão de praticidade do momento. Na graduação eu trabalhei com insetos aquáticos, que são boa parte do alimento dos peixes. Quando decidi cursar o mestrado, ao mesmo tempo que buscava novos ares, queria ser prático e não fugir muito da minha área de conhecimento. Então procurei o Laboratório de Ecologia de Peixes da UFRJ e, aos poucos, fui me interessando cada vez mais pelo assunto.


No que você está trabalhando agora?

Atualmente curso mestrado em Ecologia. Na minha dissertação em desenvolvimento procuro entender o papel da sazonalidade no consumo e partição de recursos tróficos por peixes de água doce de regiões tropicais.


O que você gostaria que todos soubessem?

Gostaria que as pessoas fossem menos invasivas, que fossem mais compreensivas e julgassem menos. Às vezes não se sabe o que o outro está passando. Não precisa ser a melhor pessoa do mundo, apenas seja gentil.


Como seria um dia perfeito para você?

Um dia em outro país com lugares remotos e praia, ou uma cidade pequena com muita comida e bebida boa. E de preferência que eu fique lá e não volte para o Brasil.