Pedro Nunes

Pedro Nunes

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  • Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

Meu nome é Pedro Henrique, tenho 19 anos de idade e estou no 5° período de Ciências Biológicas. Desde criança eu sempre fui fascinado pela natureza, sempre tive muito interesse em animais e passava horas na internet lendo e assistindo vídeos e documentários, principalmente por serpentes. Quando cresci esse sonho foi se apagando por influência familiar, porém no meu 3° ano do ensino médio meus professores acenderam a luz da ciência dentro de mim, assim que concluí meus estudos ingressei na UFT. Logo de cara já senti que estava no lugar certo, hoje nem imagino possibilidades de trabalhar com outra coisa que não seja a pesquisa dentro do meio acadêmico.


  • Como surgiu o interesse por Anatomia Encefálica Comparada?

No meu segundo período, na última aula da disciplina de histologia sobre Sistema e Tecido Nervoso foi um divisor de águas, fiquei fascinado por um Sistema tão complexo e lindo. Na época eu ainda pensava eu trabalhar com serpentes, então assim que terminou a aula fui conversar com meu professor, perguntei qual seria a possibilidade de desenvolver um projeto com anatomia encefálica comparada com o gênero Boa (Jiboias). Ele viu possibilidades e me apresentou a esse universo vasto que é o Sistema Nervoso Central. Depois de um tempo, conforme fui lendo mais sobre a área, me rendi a Ictiologia, uma área que ainda tem muito a ser estudado, principalmente quando se refere a Encéfalos.


  • No que você está trabalhando agora?

Atualmente estou trabalhando com Anatomia Encefálica comparada de Colomesus. Um gênero de Baiacus de água doce que ocorre na América do Sul.


  • O que você gostaria que todos soubessem?

Meu sonho é que as pessoas saibam da importância da ciência para a Sociedade, infelizmente muitas pessoas ainda não veem a pesquisa como um trabalho digno.


  • Como seria um dia perfeito para você?

Acordar depois de uma boa noite de sono com um bem-te-vi cantando na janela, tomar um café e fumar um cigarro enquanto escuto a apresentadora do jornal falando que o desgoverno Bolsonaro caiu. Depois disso ir para o campo em um lugar bem preservado, e passar o dia lá, observando a natureza igual uma criança. Não vejo possibilidades de um dia melhor.