Nalbert Farias

Nalbert Farias
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Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

Desde a infância, a biologia me chama. Foi nesse impulso que entrei na universidade ainda aos 16 anos, no Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO). Passei por algumas reviravoltas e comecei tudo de novo, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Durante alguns períodos tive uma forte vontade de trabalhar com vertebrados, e após me interessar bastante pela disciplina de Ecologia Básica, cheguei ao Laboratório de Ecologia de Peixes, na UFRJ.

Como surgiu o interesse por ictiologia?

Um dos meus trabalhos em Ecologia Básica foi buscar evidências de um determinado comportamento alimentar em um peixe. Foi aí que enxerguei que seria uma área interessante para se trabalhar e resgatar um desejo que tinha ficado na infância, pois eu sempre gostei de observar os peixes nos aquários por um longo tempo. Tomada a decisão, ingressei no estágio e na monitoria de Zoologia de Cordados e tive a certeza que era com esse grupo que gostaria de trabalhar.

No que você está trabalhando agora?

Atualmente continuo trabalhando com ecologia de peixes, onde estou desenvolvendo uma pesquisa com tilápias introduzidas em um igarapé amazônico. Também participo de algumas iniciativas populares de educação ambiental.

O que você gostaria que todos soubessem?

Gostaria que todos entendessem que realidade também é percepção, e que se ampliamos a forma como percebemos o mundo, transformamos a nossa realidade. Isso nos permite ser mais sensíveis e empáticos, além de influenciar nas nossas relações com as outras pessoas e com o ambiente ao nosso redor. Ah, e gostaria que educação ambiental fosse levada mais a sério no mundo.

Como seria um dia perfeito para você?

Meu dia perfeito começaria com um bom banho de mar em um dia de sol e um passeio pela orla de uma praia vazia.

À tarde, eu me encontraria com meu namorado em um parque. Observaria o vento balançar a copa das árvores, sentiria a brisa no rosto. Sairia de lá para ver um filme que valesse cada centavo do meu ingresso. Por último, terminaria o dia num barzinho, com muita cerveja, música, na companhia do meu namorado e dos meus amigos.

Acho que seria perfeito; sou feliz com pouco.