Mário Esperança Jr

Mário Esperança Jr

(Instagram)


  • Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

A vida acadêmica me despertou encantamento desde o início da graduação em geologia. No curso, tínhamos muito contato com os pesquisadores e os laboratórios, o que, de certa forma, estimula o interesse. Oportunidades que tive, como a iniciação científica, abriram as portas para o mundo das pesquisas. Atualmente estou finalizando o mestrado em geociências pela UFRGS, onde trabalho com paleobotânica, o mesmo tema que comecei a estudar ainda na graduação.


  • Como surgiu o interesse por Paleobotânica?

A natureza, a história da Terra e as ciências exatas foram temas que sempre me chamaram atenção, desde criança, o que me motivou a cursar geologia. No terceiro semestre do curso, surgiu a oportunidade de uma iniciação científica em Paleobotânica, sob orientação do professor Dr. Roberto Iannuzzi. Sabendo do meu interesse, foi me apresentado um problema que envolvia fósseis de planta e números, e a partir disso, comecei a desenvolver a pesquisa.


  • No que você está trabalhando agora?

Trabalho principalmente com a arquitetura de nervação das folhas Glossopteris, do período Permiano, com coorientação da Dra. Gabriela Cybis, do Instituto de Matemática e Estatística da UFRGS. Depois que entramos na vida acadêmica, surgem outros temas interessantes e que desejamos contribuir. Quando ingressei no mestrado, comecei a também trabalhar com lenhos petrificados permianos com a Dra. Domingas Conceição. É importante destacar que no ambiente acadêmico, temos ajuda de vários pesquisadores nas nossas pesquisas.


  • O que você gostaria que todos soubessem?

A paleobotânica, assim como diversas outras áreas de pesquisa, possui uma quantidade relativamente baixa de pesquisadores no Brasil. Ainda assim, os fósseis são um patrimônio da sociedade brasileira, que devem ser protegidos e respeitados. Eles são evidências valiosas de antigas formas de vida.


  • Como seria um dia perfeito para você?

O dia perfeito seria aquele que não houvesse preocupações do cotidiano, em que pudéssemos relaxar e aproveitar a natureza.