Karina Ferreira

Karina Ferreira
(Instagram)


Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

Entrei na faculdade aos 16 anos, já apaixonada pela área, mas ainda sem saber pra onde ir ou como seria essa jornada. Durante a faculdade, muitos amigos procuraram estágio e alguns se direcionaram ao Museu Nacional, um deles em especial me contou sobre o estágio que estava fazendo no Setor de Ictiologia no Museu Nacional e eu, já apaixonada pelos peixes, pedi que ele me ajudasse a conseguir uma vaga. Consegui meu estágio, dois anos após minha formatura fiz a prova para o mestrado e depois doutorado.



Como surgiu o interesse por ictiologia?

Os peixes sempre foram uma paixão. Desde que criança com peixes em aquários, passava horas observando, e depois que ingressei na faculdade e posteriormente no estágio no Setor de Ictiologia do Museu Nacional, o interesse só aumentou.



No que você está trabalhando agora?

Recentemente defendi o doutorado sob o tema "Morfologia Comparada do Sistema Digestório de Gymnotiformes" no Museu Nacional e continuo na linha de pesquisa. Além disso, trabalho auxiliando na curadoria da coleção do Laboratório de Ecologia de Peixes da UFRJ. E em paralelo, trabalho com consultoria ambiental, atuando no levantamento e monitoramento de ictiofauna.



O que você gostaria que todos soubessem?

Apesar do momento que estamos vivendo, apesar do meio ambiente não receber todo o valor que eu, particularmente, estimaria a ele. A nossa região é uma fonte indescritível de vida, informação e diversidade. Cada rio (grande ou pequeno), apresenta uma riqueza impressionante, que nada no mundo se assemelha.



Como seria um dia perfeito para você?

Um dia de sol, trabalhando em um belo rio de água corrente com cachoeiras e remansos, observando e coletando os peixes do local.